Regeneracao E Reparo Flashcards
1
Q
Reparo tecidual
A
2
Q
Regeneração
A
3
Q
Deposição de tecido conjuntivo
A
4
Q
Regeneração das células e tecidos
A
5
Q
Regeneração de células e tecidos 2
A
- Tipos de Lesão e Reparo:
• Lesões leves e superficiais tendem a permitir a regeneração, onde as células remanescentes proliferam para restaurar o tecido.
• Lesões graves ou mais profundas geralmente resultam em formação de cicatriz, onde há deposição de tecido conjuntivo em vez de regeneração do tecido original.- Tipos celulares envolvidos no reparo tecidual:
• Tecido lesado remanescente: Se o tecido original não foi totalmente destruído, as células remanescentes podem proliferar.
• Células endoteliais vasculares: Importantes para a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) durante o processo de reparo.
• Fibroblastos: Células responsáveis pela produção de matriz extracelular e colágeno, fundamentais para a cicatrização. - Capacidade de Proliferação:
• O tipo de reparo depende da capacidade proliferativa das células do tecido afetado, como mostrado na imagem:
• Lábeis/instáveis: Células que proliferam constantemente, como as células hematopoiéticas da medula óssea e epitélios de revestimento.
• Estáveis: Células que não proliferam normalmente, mas que podem ser induzidas a se dividir em resposta a uma lesão, como hepatócitos e fibroblastos.
• Permanentes: Células que não se proliferam após o nascimento, como neurônios e células do músculo cardíaco, o que faz com que o reparo nesses tecidos seja feito principalmente por formação de cicatriz. - Estrutura da Matriz Extracelular:
• A matriz extracelular é essencial para o reparo tecidual e é composta por colágeno, elastina, fibronectina, laminina, entre outros componentes. Esses elementos fornecem suporte estrutural e guiam o crescimento celular durante a regeneração ou cicatrização.
- Tipos celulares envolvidos no reparo tecidual:
6
Q
Regeneração de células e tecidos 3
A
7
Q
Controle da proliferação celular
A
8
Q
Mecanismos da regeneração tecidual
A
9
Q
Mecanismos da regeneração tecidual 2
A
10
Q
Regeneração hepática
A
11
Q
Proliferação de hepatocitos remanescentes
A
- Estágios da Proliferação de Hepatócitos:
• Priming (ativação): Citocinas, como o TNF e a IL-6, são liberadas por células imunes (como as células de Kupffer) e atuam “despertando” os hepatócitos remanescentes, que saem do estado de quiescência e se preparam para a divisão celular.
• Fator de crescimento: Fatores de crescimento como EGF (fator de crescimento epidérmico), TGF-α (fator de crescimento transformador) e HGF (fator de crescimento hepático) estimulam os hepatócitos, promovendo sua entrada no ciclo celular, especificamente na transição da fase G0 para G1.
• Fase terminal: Após a regeneração, os hepatócitos voltam à quiescência, quando o fígado restaura seu tamanho original e funcionalidade.- Proliferação a partir de células progenitoras:
• Em situações onde a capacidade proliferativa dos hepatócitos remanescentes está prejudicada, a regeneração pode ocorrer a partir de células progenitoras localizadas nos canais de Hering. Essas células progenitoras são ativadas para se diferenciar em novos hepatócitos.
- Proliferação a partir de células progenitoras:
12
Q
Reparo por deposição de tecido conjuntivo
A
13
Q
Etapas da cicatrização
A
Etapas da Cicatrização:
1. Lesão Tecidual: O processo de cicatrização começa após a lesão, que pode ser causada por uma infecção ou trauma. 2. Inflamação: Nesta fase, os macrófagos desempenham um papel crucial: • Eliminam agentes agressores e células mortas. • Liberam fatores de crescimento que promovem a reparação. • Secretam citocinas que regulam a resposta inflamatória e o processo de cicatrização. 3. Formação do Tecido de Granulação: O tecido de granulação começa a se formar, com a migração de fibroblastos para o local da lesão. Esse processo tem início dentro de 24 horas após a lesão. 4. Formação de Cicatriz: Entre 3 a 5 dias após a lesão, o tecido cicatricial começa a se consolidar, com deposição de colágeno e remodelação da matriz extracelular.
Formação do Tecido de Granulação:
• Edema: O aumento da permeabilidade vascular leva à formação de edema no local da lesão, que facilita a migração de células inflamatórias. • Células Inflamatórias: Neutrófilos e macrófagos se acumulam no local, promovendo a eliminação de resíduos e secreção de fatores pró-regenerativos. • Colágeno Denso: Ao longo do tempo, o tecido de granulação é substituído por colágeno denso, que confere força mecânica à cicatriz. A coloração azul no tecido cicatrizado indica a presença de colágeno maduro.
14
Q
Angiogenese
A
- Vasodilatação: O primeiro passo envolve a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitada por mediadores como o óxido nítrico (NO). Isso aumenta o fluxo sanguíneo e a permeabilidade vascular.
- Separação de pericitos e quebra da membrana basal: Pericitos, que normalmente envolvem capilares, são separados para permitir a migração das células endoteliais. A membrana basal dos vasos também é degradada para facilitar esse processo.
- Migração de células endoteliais: As células endoteliais migram em direção ao estímulo angiogênico, normalmente guiadas por fatores de crescimento, como o VEGF (fator de crescimento endotelial vascular).
- Proliferação de células endoteliais: Após a migração, as células endoteliais proliferam, formando brotos que se estendem a partir dos vasos já existentes.
- Remodelamento em capilares: Esses brotos endoteliais são remodelados, formando novos capilares que se integram à rede vascular existente.
- Recrutamento de pericitos: Uma vez formado o novo capilar, pericitos e células musculares lisas são recrutados para estabilizar e amadurecer o vaso, formando uma estrutura vascular funcional.
- Supressão da proliferação: Com o vaso maduro, o processo de proliferação celular é suprimido, e os novos vasos se integram ao sistema circulatório.
15
Q
Angiogenese etapas
A