Morte Celular Flashcards

1
Q

Morte celular

A
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Q

Processos de morte celular
2

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3
Q

Causas de dano celular

A
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4
Q

Dano irreversível -> morte celular

A
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Q

Necrose

A
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6
Q

Alterações citoplasmaticas
4

A

A imagem contém informações sobre alterações citoplasmáticas associadas à morte celular, particularmente durante o processo de necrose. Vou detalhar cada um dos pontos mencionados na imagem:

  1. Eosinofilia:
    • O aumento da afinidade da célula por corantes ácidos como a eosina, o que torna o citoplasma mais rosado. Isso é comum em células necrosadas devido à desnaturação de proteínas e perda de ribossomos basofílicos.
  2. Degradação proteica:
    • Na necrose, ocorre a degradação das proteínas citoplasmáticas por proteases liberadas de lisossomos danificados ou de células imunes que chegam ao local.
  3. Perda de glicogênio:
    • O glicogênio intracelular é depletado em processos de lesão celular, já que as vias metabólicas normais, como a glicólise, são interrompidas.
  4. Figuras de mielina:
    - São estruturas lamelares formadas pela agregação de membranas celulares danificadas. Representam a tentativa de fagocitose de restos celulares durante a necrose.
  5. Calcificação:
    • Ocorre deposição de sais de cálcio em tecidos necrosados, chamada de calcificação distrófica. Isso é comum em áreas de necrose coagulativa ou caseosa.
  6. Microscopia eletrônica:
    • A microscopia eletrônica revela alterações ultraestruturais nas células necrosadas, como:
      • Ruptura nas membranas celulares: A membrana plasmática se rompe, levando à perda da integridade celular.
      • Dilatação mitocondrial: As mitocôndrias ficam inchadas devido à falha nas suas membranas, e isso prejudica a produção de energia.
      • Densidades mitocondriais: Depósitos eletrondensos aparecem nas mitocôndrias, indicativos de disfunção severa.
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7
Q

Alterações nucleares

Morte celular

A
  1. Picnose: é a condensação da cromatina dentro do núcleo, resultando em um núcleo menor e mais denso. Este é um sinal inicial de morte celular.
  2. Cariorrexe: é a fragmentação do núcleo que ocorre após a picnose. O núcleo se fragmenta em pedaços menores, e essa etapa é um indicativo da degradação avançada do núcleo.
  3. Cariólise: é a dissolução completa do núcleo, devido à ação de enzimas nucleases. Nesta etapa, o núcleo perde sua integridade e desaparece completamente, sendo o estágio final do processo de morte celular.

Essas alterações estão geralmente associadas à necrose, que é um tipo de morte celular patológica, mas também podem ocorrer em certos contextos de apoptose (morte celular programada).

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8
Q

Padrões morfológicos

A
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9
Q

Necrose coagulativa

A
  1. Necrose Coagulativa:
    • É o tipo mais comum, ocorrendo frequentemente após isquemia (redução ou bloqueio do fluxo sanguíneo), como no infarto do miocárdio.
    • Caracteriza-se pela preservação da arquitetura celular por algum tempo após a morte celular. O tecido necrosado adquire uma aparência firme e pálida.
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10
Q

Necrose liquefativa

A
  1. Necrose Liquefativa:
    • Ocorre geralmente em infecções bacterianas ou fúngicas, onde enzimas proteolíticas digerem rapidamente o tecido, transformando-o em um líquido viscoso.
    • É comum no cérebro, como em casos de acidente vascular cerebral (AVC).
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11
Q

Necrose gangrenosa

A

Necrose Gangrenosa:
• Uma combinação de necrose coagulativa e liquefativa, muitas vezes associada à infecção bacteriana secundária.
• Pode ser classificada em gangrena seca (sem infecção bacteriana significativa) ou gangrena úmida (com infecção bacteriana).

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12
Q

Necrose caseosa

A

Necrose Caseosa:
• Associada à tuberculose.
• O tecido morto adquire uma aparência granulosa e branca, semelhante a queijo, devido à destruição celular incompleta.

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13
Q

Necrose adiposa

A

Necrose Gordurosa:
• Ocorre em tecidos adiposos, muitas vezes após traumatismos ou pancreatite aguda.
• Envolve a digestão de células adiposas pelas enzimas lipolíticas, resultando em depósitos de gordura e cálcio, formando áreas brancas de consistência endurecida.

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14
Q

Necrose fibrinoide

A

Necrose Fibrinoide:
• Ocorre em paredes de vasos sanguíneos, geralmente associada a doenças autoimunes ou inflamação grave.
• A parede do vaso se torna fibrótica e ganha uma aparência rosada e brilhante devido ao depósito de proteínas plasmáticas.

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15
Q

Destino das células necróticas

A
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16
Q

Apoptose

A
17
Q

Situações de apoptose

A
18
Q

Alterações bioquímicas

Apoptose

A
  1. Degradação proteica → caspases:• As caspases são proteases (enzimas que quebram proteínas) fundamentais no processo de apoptose. Elas são ativadas em cascata, primeiro as caspases iniciadoras, que ativam as caspases efetoras. As caspases efetoras, por sua vez, degradam diversas proteínas celulares, levando à desintegração controlada da célula.
  2. Degradação do DNA → DNAases:• Durante a apoptose, o DNA celular é fragmentado por enzimas chamadas DNAases, especificamente a endonuclease caspase-ativada (CAD). Essas enzimas cortam o DNA em fragmentos característicos, que podem ser observados em padrões de “degraus” durante uma eletroforese em gel.
  3. Fagocitose:• As células apoptóticas são rapidamente fagocitadas (ingeridas) por células fagocíticas, como macrófagos, sem causar uma resposta inflamatória. Durante a apoptose, as células moribundas exibem sinais na superfície, como:
    • Expressão de fosfatidilserina: Normalmente localizada na face interna da membrana plasmática, a fosfatidilserina é externalizada para o lado externo, sinalizando para os fagócitos que a célula deve ser removida.
    • Expressão de trombospondina: É uma proteína que facilita a ligação das células apoptóticas aos fagócitos.
19
Q

Mecanismos de apoptose

A
  1. Via Intrínseca (ou mitocondrial):• A apoptose por essa via é desencadeada por sinais de dano intracelular, como a falta de fatores de sobrevivência (como fatores de crescimento) ou lesão direta ao DNA (por radiação ou toxinas).
    • Na célula saudável, proteínas da família BCL-2, como a própria BCL-2 ou BCL-XL, impedem a liberação do citocromo c das mitocôndrias.
    • Quando a célula sofre danos irreparáveis, sensores como proteínas BH3 são ativados. Esses sensores antagonizam (inibem) as proteínas antiapoptóticas (BCL-2), e ativam proteínas pró-apoptóticas, como BAX e BAK, que formam poros na membrana mitocondrial.
    • O citocromo c e outros fatores pró-apoptóticos são liberados da mitocôndria no citoplasma, ativando a caspase-9, que é uma caspase iniciadora.
    • A caspase-9 ativa uma cascata de caspases executoras, que levam à degradação do DNA, do citoesqueleto e outras proteínas celulares, resultando na morte celular.
  2. Via Extrínseca (mediada por receptores de morte):• Essa via é ativada por sinais extracelulares, como o ligante FasL (Fas Ligand), que se liga ao receptor Fas (CD95) na membrana da célula-alvo. Outros receptores de morte incluem os da família do receptor de TNF (Fator de Necrose Tumoral).
    • A ligação de FasL ao Fas recruta proteínas adaptadoras, como FADD (Fas-associated death domain), que se ligam a procaspase-8.
    • A procaspase-8 é autocataliticamente ativada, gerando a caspase-8 ativa, que é uma caspase iniciadora.
    • A caspase-8, por sua vez, ativa caspases executoras (como a caspase-3), que levam à morte celular através da fragmentação do DNA e degradação das proteínas estruturais da célula.
  3. Fase de Execução:• Independentemente de a via ser intrínseca ou extrínseca, ambas convergem na ativação das caspases executoras (como caspase-3, caspase-6 e caspase-7), que são responsáveis pela degradação das proteínas celulares, DNA e componentes da membrana.
    • Esses eventos resultam em alterações morfológicas típicas da apoptose, como a condensação da cromatina, fragmentação do núcleo, blebs na membrana celular e formação de corpos apoptóticos.
  4. Fagocitose:• As células apoptóticas expressam sinais (“comer-me”), como a fosfatidilserina externalizada, que atrai macrófagos e outras células fagocíticas para engolfar e remover os restos celulares sem desencadear uma resposta inflamatória.
20
Q

Fase de execução

A
21
Q

Morfologia apoptose

A
22
Q

Outras formas de morte celular

A