RECONSTRUÇÃO DE MAMA - Câncer de Mama: Técnicas para a Reconstrução Mamária com Próteses ou Expansões Flashcards

1
Q

Qual o principal objetivo da reconstrução mamária nas pacientes com câncer de mama?

A

Diminuir os danos estéticos e psicológicos que uma mastectomia podem ocasionar.

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2
Q

Qual o objetivo de uma reconstrução mamária?

A

Criação de uma nova mama, com volume e forma que seja simétrico possível à mama contralateral.

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3
Q

O que se deseja de uma técnica de reconstrução mamária?

A

Que seja eficaz, relativamente rápida, reproduzível em diferentes realidades socioculturais e que tragam poucas complicações pós operatórias, não interferindo, portanto, no tratamento oncológico adjuvante.

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4
Q

Que fatores determinam o tipo de reconstrução para cada paciente?

A

O tamanho da mama
desejada, presença de outras doenças, viabilidade dos retalhos cutâneos e
principalmente o desejo da paciente para determinado tipo de reconstrução. A reconstrução pode ser imediata (no mesmo tempo da mastectomia) ou tardia
(após a terapia adjuvante), a qualquer momento.

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5
Q

Quais as contra-indicações absolutas para a realização do procedimento?

A

Ausência de quantidade de pele suficiente para o fechamento da ferida sobre a prótese ou expansor e infecção ativa no momento da reconstrução.

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6
Q

Quando pode ocorrer falta de pele para a realização do procedimento?

A

No caso de mastectomias para tumor avançado, no qual é retirada uma grande quantidade de pele ou em caso de radioterapia prévia que tenha danificado o tecido cutâneo, impedindo seu uso.

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7
Q

Nos casos de infecção ativa, o que se deve fazer?

A

Realizar um fechamento primário e conversar sobre a reconstrução em um segundo momento.

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8
Q

Quais as vantagens da reconstrução com prótese ou expansor?

A

Técnica relativamente simples, poucas complicações intraoperatórias, tempo
operatório relativamente baixo, internação hospitalar curta e recuperação
rápida das atividades diárias. Além disso, tem a vantagem de a pele da nova
mama ser semelhante da contralateral, não necessitar de outras cicatrizes e
sem o risco de defeitos da área doadora como ocorre nas reconstruções com
retalhos.

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9
Q

Quais as desvantagens da realização da reconstrução com prótese ou expansor?

A

Assimetria durante a fase de expansão (quando
utilizado expansores), dor e desconforto torácico, maior número de visitas ao
cirurgião para a expansão, forma da mama mais redonda com menos ptose,
requerendo muitas vezes procedimentos de simetrização da mama contralateral, além de a sensação ao toque ser menos natural.

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10
Q

Quando se utiliza a técnica com bolsa parcial?

A

Nos casos de reconstrução imediata com implante definitivo apenas quando o retalho lateral da mastectomia é muito bem vascularizado e de boa espessura.

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11
Q

Qual a forma ideal de reconstrução quando a mastectomia é feita com técnica menos agressiva?

A

A reconstrução em um estágio com prótese definitiva.

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12
Q

Qual a forma ideal de reconstrução quando a mastectomia é feita com técnica mais agressiva?

A

Reconstrução em dois estágios.

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13
Q

Quais as próteses definitivas que geralmente são utilizadas?

A

Próteses em gel de silicone com o invólucro texturizado que propicia menor incidência de contratura capsular. A forma da prótese de preferência é a anatômica, a qual permite escolher a base desejada, altura e projeção.

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14
Q

Quais os dois problemas da reconstrução em um estágio com prótese expansora?

A

O primeiro é que posteriormente será necessário realizar um novo procedimento para retirar a válvula expansora e, segundo, é que existe o risco de ocorrer deflação da parte inflável, sendo necessário então a substituição da prótese.

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15
Q

Por que a reconstrução em dois estágios é a mais utilizada?

A

Pois permite ao cirurgião plástico esperar para ter certeza de que não existirá sofrimento dos retalhos da mastectomia, e a partir daí iniciar a expansão. Além disso, permite a expansão até volumes maiores do que seria possível apenas com a colocação de uma prótese definitiva. Permite, ainda, escolher entre perfis altos ou baixos com projeção maior ou menor da neomama, propiciando um bom espaço para a reconstrução definitiva no segundo tempo.

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16
Q

Quando a reconstrução em dois estágios é principalmente indicada?

A

Principalmente quando falta tecido para a reconstrução com prótese definitiva, quando existe risco de sofrimento
cutâneo, quando a mama contralateral é volumosa.

17
Q

Quando a reconstrução em dois estágios deve ser indicada?

A

Esta forma de reconstrução é muito segura e deve ser proposta principalmente para pacientes que necessitam de radioterapia ou naquelas que não querem ser submetidas à reconstrução com tecido autólogo.

18
Q

Como podem ser definidas as complicações?

A

Imediatas ou tardias.

19
Q

Quais são as complicações imediatas mais frequentes?

A

Hematoma, infecção (representando 1 a 3% dos casos), seroma persistente, necrose cutânea e exposição da prótese (3 a 4%). Nos casos de exposição de prótese e infecção, o implante deve ser removido e uma nova reconstrução indicada após três a seis meses.

20
Q

Quais são as complicações tardias mais frequentes?

A

Deflação da prótese/expansor, “rippling” que significa pequenas dobras do implante que podem ser palpadas pela paciente na mama e, a contratura capsular, que pode chegar a ocorrer em até 50 a 68% dos casos seguidos de radioterapia. O tratamento destas complicações é cirúrgico, podendo ser recidivantes.