RAIVA Flashcards

1
Q

Vírus da raiva pertence a qual família e gênero

A

Rhabdoviridae; Lyssavirus

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2
Q

Raiva, características:
Genoma viral?
Forma?
Envelope?
Proteínas estruturais?

A

Genoma viral: RNA Fita simples
Forma: Projétil de revolver (diâmetro:75nm e comprimento: 100 e 300nm)
Envelope: SIM
Proteínas estruturais: N, M e L

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3
Q

Raiva:
-Espécies susceptíveis
- Reservatórios

A

-Espécies susceptíveis: Todos os mamíferos, inclusive os humanos.

  • Reservatórios: Morcegos e mamíferos silvestres terrestres
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4
Q

Temperatura de inativação do vírus da raiva?

A

80°C em 2 minutos
Luz solar:30°C a 14dias

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5
Q

Vírus da raiva é estável a qual faixa de pH?

A

pH>5 e <10

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6
Q

Quais desinfetantes podem destruir o vírus da raiva?

A

Hipoclorito a 2%
Formol 10%
Glutaraldeído 1-2%
Ac. Sulfídrico 2%
Fenol e Ac. clorídrico 2%

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7
Q

Em países onde a raiva canina é controlada e não existem morcegos hematófagos, os principais transmissores são:

A

Os animais silvestres terrestres, como as raposas, os coiotes, os lobos, as raposas-do-ártico, os raccoon-dogs, os guaxinins, os skunks, entre outros.

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8
Q

No Brasil, qual a principal espécie animal transmissora da raiva ao ser humano?

A

Continua sendo o cão, embora os
morcegos estejam cada vez mais aumentando a sua participação, podendo ser os principais responsáveis pela manutenção de vírus no ambiente silvestre.

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9
Q

Em relação ao nível de ocorrência do Vírus da raiva no Brasil é classificada como:

A

Endêmica e em diferentes graus, de
acordo com a região.

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10
Q

Quais são os ciclos da Raiva?

A

Raiva urbana: refere-se à raiva em cães e gatos domésticos.

Ciclo aéreo: refere-se à raiva em morcegos, sendo os demais ciclos denominados ciclos “terrestres”

Ciclo rural (desmondina): refere-se à raiva dos herbívoros, que envolve principalmente os bovinos e equinos, e na qual o principal vetor é o morcego hematófago.

Ciclo silvestre: refere-se à raiva associada a espécies silvestres, e pode englobar o ciclo aéreo.

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11
Q

Qual a via de eliminação do vírus da raiva?

A

SALIVA

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12
Q

O vírus da raiva penetra de que forma no hospedeiro susceptível?

A

Ocorre por lesões da pele provocadas, na maioria das vezes, pela mordedura de um animal infectado que esteja eliminando vírus na saliva.

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13
Q

Qual o período de incubação no ser humano, no cão e em herbívoros?

A

No ser humano, o período médio de incubação é de 20 a 60 dias

Em cães, o período médio de incubação é de 3 a 8 semanas

Em herbívoros a campo, o mais frequente é de até 45 dias.

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14
Q

Quais sinais clínicos da raiva?

A

Geralmente se inicia com o isolamento voluntário do animal, apatia, perda do apetite, podendo haver sensibilidade e prurido na região da mordedura. Evolui com vocalização
constante, tenesmo, hiperexcitabilidade, aumento da libido, salivação abundante, dificuldade para engolir, movimentos desordenados da cabeça, ranger de dentes, midríase com ausência de reflexo pupilar, incoordenação motora, andar cambaleante e contrações musculares involuntárias. Após entrar em decúbito lateral, o animal não consegue mais se levantar e apresenta movimentos de pedalagem, dificuldade respiratória, opistótono, asfixia e morte,
que ocorre geralmente entre 3 e 6 dias após o início dos sinais, podendo em alguns casos, ocorrer em até 15 dias.

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15
Q

Quais os objetivos da vigilância da raiva?

A
  • Descrição da frequência e distribuição da raiva dos herbívoros
  • Detecção, prevenção e controle da raiva dos herbívoros
  • Detecção de encefalopatias espongiformes transmissíveis (EEB e scrapie)
  • População-alvo: bovinos, bubalinos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos e morcegos (reservatório).
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16
Q

Raiva é uma doença de notificação obrigatória?

A

SIM. Notificação imediata ao SVO de qualquer caso suspeito (Categoria 2 da IN nº 50/2013).

17
Q

Diagnóstico diferencial obrigatório

A
  • EEB - suspeitas em bovinos e bubalinos acima de 24 meses, que foram negativos para raiva.
  • Scrapie - suspeitas em ovinos e caprinos acima de 12 meses, que foram negativos para raiva.
18
Q

As provas de diagnóstico utilizadas no Brasil são:

A
  • Identificação do antígeno viral por Imunofluorescência direta (IFD)
  • Identificação do RNA viral pela reação em cadeia dapolimerase em tempo real (RT-PCR)
  • Isolamento viral em cultivo celular ou por inoculação em camundongos (Prova Biológica)
19
Q

Qual laboratório recomendado para envio de amostras da Raiva?

A
  • Laboratórios próprios do SVO
  • Laboratórios de saúde pública (LACEN)
  • Laboratórios de instituições de ensino e pesquisa
20
Q

Quais amostras devem ser coletadas para diagnóstico da Raiva?

A

Amostras do SNC, incluindo cerebelo, medula espinhal e tronco encefálico,

21
Q

Como devem ser enviadas as amostras coletadas para diagnóstico da Raiva?

A

Congeladas ou refrigeradas à temperatura de 2° a 8°Ce enviar para a rede laboratorial o mais rapidamente possível.

22
Q

O que é caso suspeito de Raiva?

A

Animal susceptível com sinais clínicos neurológicos compatíveis.

23
Q

O que é caso Provável de Raiva?

A

caso suspeito com sinais clínicos neurológicos que evoluiram para a morte OU animal susceptível encontrado morto, sem causa conhecida ou com vínculo epidemiológico associado a um caso confirmado de raiva.

24
Q

Caso Confirmado de Raiva: É um caso provável com diagnóstico laboratorial de

A
  • Detecção de antígeno viral por Imunofluorescência direta (IFD); ou
  • Isolamento viral em cultivo celular /inoculação em camundongos ou em células (prova biológica); ou
  • Identificação do RNA viral por RT-PCR.

OBS: um novo caso provável dentro de um foco já confirmado pode ser considerado caso confirmado por critério clínico-epidemiológico, independentemente do resultado laboratorial.

25
Q

O que é Caso Descartado de Raiva?

A

caso suspeito ou caso provável que não atendeu aos critérios definidos para confirmação de caso.

26
Q

O que é foco de Raiva?

A

unidade epidemiológica onde houve pelo menos um caso confirmado por diagnóstico laboratorial, independentemente da espécie, do número de susceptíveis e da aplicação de medidas de controle. Ex: qualquer caso
confirmado em espécie silvestre (quirópteros, mamíferos etc.) é considerado foco.