Quadril infantil Flashcards

1
Q

Como é a fisiopatologia da displasia do desenvolvimento do quadril?

A

A DDQ é uma doença postural desenvolvida intraútero. Pode variar desde uma pequena instabilidade até estar totalmente fora do acetábulo.
Como a cabeça do fêmur e o acetábulo são codependentes para suas formações, ambos estão alterados na DDQ.
A DDQ é mais comum no lado esquerdo.

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2
Q

Doença de Legg-Calve-Phertes

A

Necrose avascular da cabeça do fêmur
Doença autolimitada
Sequência: Isquemia, necrose, reabsorção do osso morto, formação de osso novo e reossificação.

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3
Q

Quadro clínico

A

Dor (pode ser perto do joelho pelo nervo obturatório).
Claudicação, não consegue fazer abdução, trendeleburg
Crianças entre 4 e 9 anos.

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4
Q

Quais os fatores de risco para DDQ?

A
Sexo feminino: fatores hormonais
Primogênito
Apresentação pélvica
História familiar
Caucasiano
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5
Q

Quais os sinais de DDQ após dos 3 meses?

A

Sinal de Hart: limitação da abdução “uma perna encosta no trocador e a outra não”.
Sinal de Peter-Bade: Assimetria de pregas cutâneas do bumbum, da virilha.
Nelaton-Galeazzi: encurtamento aparente de uma perna em relação a outra.
Marcha na ponta dos dedos: um pé fica mais longe do chão do que o outro.
Sinal de Trendelenburg: Faz uma hiperlordose, marcha bamboleante.

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6
Q

Quais os sinais de DDQ antes dos 3 meses?

A

Sinal de Ortolani: abre e luxa

Sinal de Barlow: fecha e reduz - relacionado com melhor prognóstico

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7
Q

Quais os sinais de DDQ após dos 3 meses?

A

Sinal de Hart: limitação da abdução “uma perna encosta no trocador e a outra não”.
Sinal de Peter-Bade: Assimetria de pregas cutâneas do bumbum, da virilha.
Nelaton-Galeazzi: encurtamento aparente de uma perna em relação a outra.
Marcha na ponta dos dedos: um pé fica mais longe do chão do que o outro.
Sinal de Trendelenburg: Faz uma hiperlordose, marcha bamboleante.

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8
Q

Quais as complicações no uso de suspensório de Pavlik?

A

Necrose da cabeça do fêmur
Luxação para baixo
Parestesia

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9
Q

O que é a doença de Legg-Calvé-Perthes?

A

Necrose avascular da cabeça do fêmur que ocorre por uma isquemia que eventualmente se resolve.
A isquemia leva a necrose, seguida de absorção do osso morto e formação de osso novo imaturo. O novo osso pode ou não ter deformidades.
Mais comum no lado esquerdo, pode ser bilateral.
Afeta mais meninos.

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10
Q

Quais as complicações no uso de suspensório de Pavlik?

A

Necrose da cabeça do fêmur
Luxação para baixo
Parestesia

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11
Q

O que é a doença de Legg-Calvé-Perthes?

A

Necrose avascular da cabeça do fêmur que ocorre por uma isquemia que eventualmente se resolve.
A isquemia leva a necrose, seguida de absorção do osso morto e formação de osso novo imaturo. O novo osso pode ou não ter deformidades.

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12
Q

Como é o RX na doença de Legg-Calvé-Perthes?

A

O que é branco está morto, o que é escuro está vascularizado. Existem áreas em diferentes estágios.

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13
Q

Quais os diagnósticos diferenciais da doença de Legg-Calvé-Perthes?

A
Sinovite transitória do quadril
Pioartrite
Artrite reumatoide
Tumores ósseos
Febre reumática
Tuberculose
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14
Q

Como trata a doença de Legg-Calvé-Perthes?

A

Repouso do membro com uso de muleta ou gesso

Se o repouso não bastar, fazer cirurgia para rodar a cabeça do fêmur para deixar a parte afetada com menos carga.

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15
Q

Quais os diagnósticos diferenciais da doença de Legg-Calvé-Perthes?

A
Sinovite transitória do quadril
Pioartrite
Artrite reumatoide
Tumores ósseos
Febre reumática
Tuberculose
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16
Q

O que é a epifisiólise proximal do fêmur?

A

O escorregamento progressivo da camada hipertrófica da epífise que ocorre por incapacidade da epífise de lidar com forças que cruzam a cabeça do fêmur.

17
Q

O que é visto no exame físico do paciente com epifisiólise proximal do fêmur?

A

Rotação externa da coxa

Sinal de Drehman: paciente deitado com flexão do quadril e a coxa faz rotação externa

18
Q

Como é o quadro clínico da epifisiólise proximal do fêmur?

A

Dor que piora gradativamente na face antero-medial da coxa e joelho
Claudicação
Pode ter dor de início abrupto quando relacionado a “trauma” (prática de esporte)

19
Q

O que é visto no exame físico do paciente com epifisiólise proximal do fêmur?

A

Rotação externa da coxa

Sinal de Drehman: paciente deitado com flexão do quadril e a coxa faz rotação externa

20
Q

Como conduzir um caso de epifisiólise proximal do fêmur?

A

De preferência não abordar cirurgicamente, porque o procedimento pode causar lesão de vasos, um risco que a própria doença também aumenta.

Conduta: reduz fechado o máximo, fixa. Pinagem in situ. Fixação profilática do quadril contralateral se, por exemplo, tem dificuldade em acompanhar o paciente, alguma doença endócrina e o biótipo. Não precisa fixar se puder acompanha-lo mais de perto.

Quando fica alguma deformidade, corrigir através de osteotomia.

21
Q

Qual exame de imagem usar e o que é visto no RX?

A

É visto escorregamento na cabeça do fêmur, quanto mais escorregado, pior o prognóstico.

22
Q

Como conduzir um caso de epifisiólise proximal do fêmur?

A

De preferência não abordar cirurgicamente, porque o procedimento pode causar lesão de vasos, um risco que a própria doença também aumenta.

Conduta: reduz fechado o máximo, fixa. Pinagem in situ. Fixação profilática do quadril contralateral se, por exemplo, tem dificuldade em acompanhar o paciente, alguma doença endócrina e o biótipo. Não precisa fixar se puder acompanha-lo mais de perto.

23
Q

Qual a complicação da epifisiólise proximal do fêmur?

A

Condrólise: necrose da cartilagem porque a cabeça ficou muito tempo fora do lugar.