✩ primeira unidade HIP ✩ Flashcards

✩ você só precisa de 4,0, relaxe ✩

1
Q

Na antiga Cidade-Estado, a estrutura social era dividida em três classes principais: —, — (residentes estrangeiros) e —, com apenas os cidadãos tendo —. A cidadania era um privilégio —, implicando não apenas a posse de direitos, mas a participação ativa na —, refletindo uma concepção de cidadania como parte de um todo comunitário. Essa exclusão de metecos e escravos da política moldava a dinâmica de — e a noção de —, enfatizando a importância da participação cívica entre os cidadãos.

A

cidadãos
metecos
escravos
direitos políticos
herdado
vida política
poder
pertencimento

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2
Q

Na antiga Cidade-Estado grega, a cidadania era entendida como uma participação ativa e íntima na vida política e comunitária, onde os cidadãos eram vistos como —, com direitos e responsabilidades —. Em contraste, a noção moderna de cidadania é mais centrada na posse de — e —, com foco na proteção e garantia desses direitos por parte do —. Enquanto a cidadania grega enfatizava a — e a — à comunidade, a cidadania moderna tende a ser mais — e —, refletindo mudanças nas estruturas sociais e políticas ao longo do tempo.

A

parte de um todo
compartilhados
direitos legais
individuais
Estado
participação
filiação
jurídica
individualista

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3
Q

Aristóteles via o trabalho manual como uma atividade —, desejando que fosse realizado apenas por —, para que os — pudessem dedicar mais tempo à — e à —. Essa perspectiva reflete as — da época, onde a cidadania e a participação política eram reservadas a —, enquanto os escravos e metecos eram excluídos, reforçando uma hierarquia que valorizava a atividade — sobre a —. Assim, a — aristotélica evidencia como a política estava entrelaçada com as —, onde a liberdade e a participação política eram acessíveis apenas a uma — que não se envolvia em trabalho físico.

A

inferior
escravos
cidadãos
política
vida cívica
divisões sociais
homens livres
intelectual
manual
visão
estruturas sociais
elite

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4
Q

O sorteio como método de seleção de — na democracia ateniense era fundamental para garantir que todos os — tivessem a oportunidade de participar da —, refletindo a visão grega de igualdade e justiça. Essa prática minimizava a influência de — e —, promovendo a ideia de que qualquer cidadão, independentemente de sua posição, poderia contribuir para o governo. Assim, o sorteio não apenas — o acesso aos cargos, mas também reforçava a noção de que a participação política era um —, essencial para a saúde da polis.

A

cargos públicos
cidadãos
vida política
riqueza
status social
democratizava
dever cívico

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5
Q

O Conselho dos 500 — e as — em Atenas eram instituições que garantiam o —sobre a política, pois representavam — os cidadãos na tomada de decisões e na supervisão dos magistrados. O — organizava as assembleias e formulava normas, enquanto as —, compostas por grandes júris populares, tinham o poder de auditar e revisar as ações dos funcionários públicos, assegurando que estes respondessem à vontade do povo. Essa estrutura permitia que os cidadãos mantivessem um —sobre as instituições, promovendo a accountability e a participação ativa na governança.

A

(Bulé)
cortes
controle popular
diretamente
Conselho
cortes
controle efetivo

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6
Q

Os — eram fundamentais na estrutura política de Atenas, servindo como a base para a — e a —, uma vez que a filiação a um demo era — e determinava a inclusão do indivíduo na vida cívica. Cada demo tinha a responsabilidade de — seus membros e — candidatos para cargos públicos, o que reforçava a ideia de que a cidadania não era apenas um conjunto de direitos, mas uma — em um todo comunitário. Assim, os demos não apenas facilitavam a representação política, mas também promoviam um senso de pertencimento e responsabilidade entre os cidadãos, essencial para a democracia ateniense.

A

demos
cidadania
participação política
hereditária
registrar
apresentar
participação ativa

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7
Q

A Oração Fúnebre de Péricles reflete os valores — e — da Atenas clássica ao exaltar a importância da — como um espaço de vida comum e a — dos cidadãos. O discurso enfatiza a —, a — e o — de servir à polis, destacando a crença de que a — e a — da cidade eram superiores aos interesses individuais. Além disso, a oração celebra os —, reforçando a ideia de que a honra e a coletividade eram fundamentais para a identidade ateniense.

A

políticos
sociais
cidade-estado
participação cívica
liberdade
igualdade
dever
vida pública
defesa
sacrifícios dos soldados

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8
Q

O ideal ateniense de “vida em comum” enfatizava a— dos cidadãos e a importância da—ativa na política, moldando as—da cidade-estado para refletir essa filosofia. Esse conceito influenciava a criação de mecanismos como o— para cargos públicos e a —, onde todos os cidadãos podiam expressar suas opiniões e decisões coletivas. Assim, a “vida em comum” não apenas promovia um senso de comunidade e responsabilidade compartilhada, mas também garantiu que a política fosse vista como um espaço de realização pessoal e coletiva, essencial para a identidade ateniense.

A

interdependência
participação
instituições
sorteio
assembleia

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9
Q

— (Otanes): Defende que a — é ruim, pois um único governante sem oposição pode se tornar —. Ele argumenta que a sua ideia de governo promove a —(igualdade de todos perante a lei), evitando excessos e —, já que os cidadãos se submetem à —, não a outros homens.

A

Democracia
monarquia
tirano
isonomia
arbitrariedades
lei

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10
Q

— (Megabizo): Concorda com — sobre os perigos da monarquia, mas critica a —, alegando que o povo é — e —. Propõe um governo de —, escolhidos por serem os—, para garantir uma administração mais sábia e responsável.

A

Aristocracia
Otanes
democracia
ignorante
impulsivo
poucos
melhores

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11
Q

— (Dario): Forma ideal de governo, argumentando que a rivalidade na — leva à — e que a — permite a — pelos maus. Dario sugere que, em última análise, essas duas formas tendem a se transformar em —, que ele considera o— mais estável.

A

Monarquia
aristocracia
violência
democracia
opressão
monarquia
“regime fatal”

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12
Q

Platão distingue “tirania” de “política” com base nos —: a tirania utiliza a — e a —, enquanto a política se fundamenta na — e no — dos governados. Essa distinção reflete a visão platônica de que a — do poder reside na capacidade do governante de — e — a sociedade de forma sábia, respeitando a vontade do povo. Assim, Platão valoriza a política como uma — que deve ser exercida com o — dos cidadãos, ao contrário da tirania, que é vista como uma forma — de governo.

A

métodos de governo
coerção
violência
persuasão
consentimento
legitimidade
educar
conduzir
arte
consentimento
corrompida

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13
Q

Platão concebe a política como um — que está acima das outras ciências, técnicas e artes, pois acredita que todas essas disciplinas devem servir ao — e à — da sociedade. Essa hierarquização reflete a visão de Platão de que o —, como mestre dessa arte, tem a responsabilidade de guiar a sociedade em direção à — e à —, utilizando seu conhecimento para tomar decisões que beneficiem o todo. Assim, o papel do político é visto como essencial e elevado, pois ele deve dominar a — da vida social e agir em prol do —, emancipado das leis e normas convencionais.

A

conhecimento supremo
bem comum
organização
político
justiça
harmonia
complexidade
bem coletivo

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14
Q

A concepção de poder totalitário em Platão se refere à ideia de que a política deve exercer um — sobre todos os aspectos da vida social, visando o —. Platão argumenta que o governante deve ter a — de tomar decisões —, emancipando-se das leis gerais, para regular a sociedade de maneira eficaz e evitar a corrupção. Essa visão totalitária é justificada pela — de que apenas um — e — pode guiar a sociedade em direção à verdade e à justiça, contrastando com a desordem e a ineficácia da —, que ele considera um regime — e —.

A

controle absoluto
bem comum
liberdade
individuais
crença
líder sábio
filósofo
democracia
caótico
perigoso

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15
Q

A — proposta por Platão se diferencia das outras formas de governo, como a timocracia, oligarquia, democracia e tirania, ao enfatizar que o poder deve ser exercido por aqueles que possuem — e —, em vez de ser baseado em riqueza, força ou popularidade. Platão acredita que todas as formas históricas de governo são — e —-, enquanto a sofocracia, como governo dos —, representa a única forma ideal, capaz de promover a justiça e o bem comum. Essa visão reflete a crença de Platão de que apenas os sábios, ao governar, podem entender e aplicar as — de maneira justa, garantindo uma sociedade harmoniosa e ordenada, em contraste com a desordem e a ineficácia das formas de governo convencionais.

A

sofocracia
sabedoria
conhecimento
corrompidas
imperfeitas
sábios
leis

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16
Q

Os requisitos sofocráticos do poder, segundo Platão, incluem a necessidade de que os governantes possuam — e —, além de um — adequado para liderar, o que significa que devem ser capazes de tomar decisões justas e racionais. Platão condena a — porque líderes muito pacíficos podem ser ineficazes e relutantes em agir em situações que exigem firmeza, enquanto a — é desaprovada porque pode levar a um estado de guerra constante e desordem. Assim, Platão defende que os líderes devem encontrar um equilíbrio, sendo — e —, mas não violentos ou excessivamente passivos, para garantir uma governança eficaz e estável.

A

conhecimento
sabedoria
temperamento
moderação excessiva
violência
sábios
decididos

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17
Q

A concepção platônica de que “os filósofos devem se tornar reis ou os reis devem se tornar filósofos” reflete a ideia de que o verdadeiro — e — são essenciais para uma governança justa e eficaz, e que apenas aqueles que compreendem a essência do —podem liderar adequadamente. Platão mostra preferência pela — como um caminho possível para alcançar a — porque acredita que um — e — pode ser educado e transformado em um filósofo, permitindo que ele utilize seu poder para o bem da sociedade. Essa perspectiva sugere que, mesmo em um regime tirânico, existe a possibilidade de regeneração, desde que o governante esteja disposto a aprender e a se tornar um líder sábio.

A

conhecimento
sabedoria
bem
tirania
sofocracia
tirano jovem
maleável
regeneração

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18
Q

Na sofocracia, Platão defende que a transmissão e distribuição do — não devem ser baseadas em critérios hereditários, mas sim na — e — dos indivíduos, enfatizando que as — são adquiridas por meio da educação e do desenvolvimento pessoal. Essa visão reflete a crença de Platão de que a verdadeira liderança deve ser resultado de um processo de seleção —, onde os governantes são escolhidos com base em seu conhecimento e virtude, em vez de sua origem familiar. Assim, Platão coloca a educação como um pilar fundamental para a formação de líderes sábios, garantindo que o poder seja exercido por aqueles que realmente compreendem as — da sociedade e podem agir em seu benefício.

A

poder
capacidade
sabedoria
qualidades da alma
rigoroso
necessidades

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19
Q

Platão conceitua a decadência das formas de governo como um processo —, onde cada forma de governo idealizada se deteriora em uma versão — devido à — e à perda de — dos governantes e da sociedade. Ele descreve um ciclo de degradação que começa com a monarquia sofocrática, que se transforma em —, seguida pela timocracia, oligarquia e, finalmente, democracia, que Platão considera a — forma de governo. Essa ordem de decadência reflete a ideia de que cada forma subsequente (se segue, próxima) é uma — da anterior, resultando em um aumento da — e da — à medida que a sabedoria e a virtude se perdem na governança.

A

inevitável
inferior
corrupção
virtude
tirania
pior
distorção
desordem
injustiça

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20
Q

Platão critica a democracia por considerar que ela é governada pela —, que é incapaz de adquirir — e, portanto, de governar de forma —. A liberdade absoluta e a falta de organização social na democracia são vistas como — porque permitem que cada indivíduo aja conforme —, levando ao caos e à desordem, o que pode resultar na — política. Para Platão, essa situação pode culminar na tirania, a pior forma de governo, onde a falta de controle e sabedoria resulta em opressão e desagregação social.

A

multidão
saber
eficaz
perigosas
sua vontade
instabilidade

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21
Q

A mobilidade das formas de governo em Platão refere-se à ideia de que as formas de governo podem se transformar umas nas outras, com a sofocracia sendo a forma ideal. A classe dos — é crucial para a — do estado sofocrático, pois os magistrados são recrutados entre eles (alguns magistrados foram guerreiros), e sua virtude determina a — do governo. A eliminação da — e da — visa preservar a virtude dos guerreiros, evitando que interesses egoístas e laços familiares comprometam sua — ao bem comum e à — do estado.

A

guerreiros
manutenção
estabilidade
propriedade
família
dedicação
defesa

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22
Q

Aristóteles vê a sociedade como uma — que se forma em busca de um bem comum, começando pela —, que é a unidade básica composta por homem, mulher, filhos e escravos. Ele acredita que a natureza humana é —, e que a política e a moral são —, com a política visando o — e a moral o —. A estrutura social proposta reflete sua visão de que a realização do bem viver em comunidade é um desenvolvimento natural e necessário, onde cada parte (indivíduos e famílias) contribui para o todo (cidade).

A

associação
família
social
interdependentes
bem coletivo
bem individual

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23
Q

Aristóteles argumenta que política e moral são interdependentes e inseparáveis, com a política sendo a realização do bem coletivo e a moral focando no bem individual. Ele acredita que a política deve ser orientada por princípios morais, promovendo a excelência moral na sociedade, enquanto a moralidade dos indivíduos deve guiar as ações políticas. Assim, para Aristóteles, a colaboração entre política e moral é essencial para alcançar o bem comum e garantir uma sociedade justa e virtuosa.

A

(esse fica sem ocultar, é só pra acrescentar)

24
Q

A decomposição da sociedade em seus elementos constitutivos, proposta por Aristóteles, permite uma análise detalhada das partes que compõem o todo social, facilitando a compreensão das interações e funções de cada elemento. Sua metodologia envolve primeiro a análise das —, identificando suas diferenças e origens, e depois a síntese dessas partes para observar como elas se — para formar um todo coeso. Essa abordagem analítica e historicista ajuda a revelar a complexidade da sociedade e a importância de cada elemento na busca pelo bem comum e na realização da natureza humana.

A

partes
reúnem

25
Q

Aristóteles vê a cidade completa como o — da organização social, pois ela representa a — do desenvolvimento humano em busca do bem viver em comunidade. Essa ideia se alinha com sua crença na —, onde cada estágio da organização social (família, aldeia, cidade) é um — necessário para alcançar um propósito intrínseco, que é a realização do potencial humano e a promoção do bem comum. Assim, a cidade completa não é apenas um arranjo social, mas a — da natureza social do ser humano, refletindo a harmonia e a finalidade que Aristóteles atribui à vida em sociedade.

A

fim natural
culminação (ponto mais intenso)
ordem natural
passo
expressão máxima

26
Q

Aristóteles justifica a escravidão como uma — ao argumentar que existem pessoas que, por sua natureza, são — e, portanto, destinadas a obedecer, enquanto outras são naturalmente superiores e destinadas a governar. Ele distingue entre escravos “por —, que têm uma razão — e são úteis para trabalhos físicos, e aqueles que se tornam escravos devido a —, como a guerra. Essa visão reflete o preconceito da época sobre hierarquias sociais e a aceitação da escravidão como parte da ordem natural, evidenciando uma perspectiva que desconsidera a — e a — dos indivíduos.

A

condição natural
inferiores
natureza”
defasada (atrasada)
circunstâncias
dignidade
igualdade

27
Q

Aristóteles concebe a autoridade dentro da família como uma —, onde o homem é visto como o —, justificando sua — em relação à mulher e aos escravos com a ideia de que o homem nasceu para mandar e a mulher e os escravos para obedecer. Ele argumenta que a obediência é uma — e necessária para a — familiar, sustentando que a igualdade na governança seria —. Essa visão se relaciona com sua perspectiva mais ampla sobre poder e obediência, onde a hierarquia é vista como uma ordem natural que deve ser mantida para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado da sociedade.

A

monarquia
governante natural
superioridade
condição natural
harmonia
prejudicial

28
Q

Aristóteles classifica as formas de governo em seis categorias, divididas entre boas e más, com base em dois critérios principais: — (quantidade de governantes) e — (se é para o bem comum ou para o benefício próprio). As formas boas incluem a —(governo de um só para o bem comum), a — (governo de poucos para o bem comum) e a — (governo de muitos para o bem comum). As formas más são a — (governo de um só para o benefício próprio), a — (governo de poucos para o benefício próprio) e a — (governo de muitos para o benefício próprio).

A

“Como governa?”
“Para quem governa?”
monarquia
aristocracia
politeia
tirania
oligarquia
democracia

29
Q

Aristóteles argumenta que a qualidade do governo é determinada pela sua capacidade de atender ao —, em contraste com o —. Essa classificação ajuda a distinguir entre regimes que promovem a — e a — e aqueles que favorecem a — e a —. A análise de Aristóteles, portanto, fornece um critério normativo para avaliar a eficácia e a moralidade das diferentes formas de governo.

A

bem comum
interesse particular
justiça
estabilidade social
corrupção
desigualdade

30
Q

A hierarquia das formas de governo segundo Aristóteles é organizada da seguinte maneira: a — é a melhor forma, seguida pela — e pela —, enquanto a — é a pior, seguida pela — e pela —. Essa hierarquia reflete a ideia de degeneração das formas políticas, onde cada forma boa pode se — em sua — má, resultando em um afastamento do bem comum e um aumento do interesse particular.

A

monarquia
aristocracia
politeia

tirania
oligarquia
democracia

corromper
contraparte

31
Q

A semelhança da hierarquia de Aristóteles com a de Platão reside na valorização das formas de governo que promovem a — e o —, com Platão também defendendo uma estrutura de governo ideal que prioriza a sabedoria e a virtude. Ambos os filósofos acreditam que a degeneração das formas políticas ocorre quando os governantes perdem de vista o —, mas Aristóteles se concentra mais na análise — e na observação das constituições existentes, enquanto Platão enfatiza uma visão — e filosófica do governo.

A

justiça
bem comum
bem coletivo
empírica
idealista

32
Q

Aristóteles utiliza o conceito de — para promover uma constituição estável que combina — das melhores formas de governo, buscando um equilíbrio entre as classes sociais. Ele defende que uma constituição ideal deve incorporar aspectos da —, criando um sistema que represente tanto os — dos poucos quanto dos muitos, evitando assim a — entre as classes.
Esse princípio é aplicado ao garantir que as diferentes classes sociais tenham voz e participação no governo, o que ajuda a mitigar conflitos e promover a coesão social. Ao equilibrar os interesses das classes, Aristóteles acredita que se pode alcançar um estado de harmonia e justiça, onde as tensões sociais são minimizadas e o bem comum é priorizado, resultando em uma governança mais estável e eficaz.

A

“justa medida”
elementos
monarquia, aristocracia e politeia
interesses
polarização

33
Q

Aristóteles justifica a existência da politeia como uma forma de governo boa ao argumentar que, embora tenha origem na combinação de formas — (como a democracia e a oligarquia), ela pode ser estruturada de maneira a promover o — e a —-. A politeia é vista como um sistema que permite a participação de —, equilibrando os interesses das diferentes — e evitando a tirania da — ou a opressão da —.
No entanto, essa classificação levanta contradições e problemas, como a dificuldade em garantir que a politeia realmente funcione em prol do bem comum, dado que a diversidade de interesses pode levar a — e à — por grupos mais poderosos. Além disso, a dependência da politeia em relação à virtude cívica dos cidadãos e à sua capacidade de agir em benefício da coletividade pode ser questionada, especialmente em sociedades onde a corrupção e a desinformação são prevalentes, o que pode comprometer a eficácia desse sistema.

A

más
bem comum
justiça
muitos
classes sociais
maioria
minoria
conflitos
manipulação

34
Q

Aristóteles critica a ideia de que a oligarquia e a democracia podem ser definidas apenas pelo número de governantes, argumentando que essa abordagem ignora a — e os —. Para ele, a oligarquia é caracterizada pelo governo de poucos que atuam em —, enquanto a democracia é o governo de muitos que buscam o —, independentemente do número de governantes.
Essa distinção implica que a qualidade do governo não se resume à quantidade de governantes, mas também à sua — e ao seu — com o bem coletivo. Ao ajustar essa definição, Aristóteles enfatiza a importância da ética e da virtude na política, sugerindo que a análise das formas de governo deve considerar não apenas quem governa, mas também para quem e com quais objetivos, o que enriquece a compreensão das dinâmicas políticas e sociais em diferentes regimes.

A

condição social
interesses dos governantes
benefício próprio
bem comum
motivação
compromisso

35
Q

Políbio apresenta três teses fundamentais em sua teoria política sobre as formas de governo:

  1. Existem três formas boas (—) e três formas más (—), sendo a distinção baseada na governança pelo — ou pelo —.
  2. As formas de governo se sucedem em um —, alternando entre momentos bons e maus, com a decadência sendo um processo natural.
  3. A proposta de Políbio para superar a decadência das constituições simples é a criação de um —, que combina as três formas —, permitindo um equilíbrio de poderes e controle recíproco, como exemplificado na constituição de Esparta.
A

Monarquia, Aristocracia e Democracia
Tirania, Oligarquia e Oclocracia (multidão)
bem comum
bem particular
ciclo
“governo misto”
boas

36
Q

A monarquia degenera em —- quando o governante abusa de seu poder em benefício —. A tirania é derrubada e dá lugar a um governo de —, os — e mais virtuosos cidadãos. A aristocracia degenera em — quando o poder se concentra em um grupo restrito, que governa em benefício —. A oligarquia é substituída pela —, um governo do povo. A democracia degenera em — (ou demagogia) quando a massa popular, influenciada por —, busca apenas seus —, sem considerar o bem comum. Então esse líder populista vira um monarca. E assim se sucede, saindo do interesse comum para o individual, sempre.

A

tirania
próprio
poucos
melhores
oligarquia
próprio
democracia
oclocracia
líderes populistas
interesses imediatos

37
Q

A visão de Políbio sobre a decadência das formas de governo é fragmentada e alterna entre momentos — e —, enquanto a de Platão é — e —, levando a uma decadência constante. Políbio acredita que cada forma de governo se sucede em um ciclo, onde a forma boa que segue é inferior à anterior, e a má é pior que a que a precede. Em contraste, Platão vê a decadência como um processo inexorável que culmina em uma deterioração contínua das instituições.

A

bons
maus
linear
contínua

38
Q

Aristocracia: A forma de governo —, governada pelos filósofos-reis, indivíduos justos e sábios.
Timocracia: A primeira degeneração, caracterizada pela valorização da — e da — em detrimento da justiça. Os governantes são motivados pela ambição e pela busca por glória.
Oligarquia: A segunda degeneração, marcada pela dominação dos —, que privilegiam seus próprios interesses em detrimento do bem comum.
Democracia: A terceira degeneração, caracterizada pela busca desenfreada pela —, que leva ao caos e à anarquia. O povo, movido por seus desejos, elege líderes populistas e incompetentes.
Tirania: A forma — de governo, na qual um único indivíduo detém o poder absoluto e o exerce de forma arbitrária e cruel.

A

ideal
honra
riqueza
ricos
liberdade individual
mais degenerada

39
Q

Políbio define o governo misto como uma combinação das três formas boas de governo: Monarquia, Aristocracia e Democracia, onde cada uma é — pelas outras, promovendo um — de poderes. A justificativa para sua superioridade em relação às formas simples é que o governo misto previne a —, pois a — e o — recíproco entre os poderes garantem estabilidade e proteção contra abusos. Assim, essa forma de governo é vista como a mais eficaz para assegurar a justiça e o bem comum, evitando a corrupção e a tirania que podem surgir nas constituições simples.

A

controlada
equilíbrio
decadência
interação
controle

40
Q

Cícero conceitua a organização da cidade como uma — à existência de um povo, afirmando que essa organização requer um — para ser efetivada. A autoridade, segundo ele, é um — do povo, que se manifesta na res publica, ou seja, na —. Assim, a relação entre autoridade, povo e res publica é fundamental, pois a legitimidade do poder político deriva da — e do — coletivo da população ao longo das gerações.

A

necessidade intrínseca
poder
atributo
coisa pública
vontade
esforço

41
Q

Cícero e Políbio compartilham a ideia de decadência das formas de governo, mas a principal diferença está na abordagem de Cícero, que não vê isso como um ciclo contínuo. Enquanto Políbio apresenta um ciclo de transformação entre monarquia, tirania, aristocracia, oligarquia, democracia e oclocracia, Cícero enfatiza a importância do — e a necessidade de um —, defendendo que a combinação de diferentes formas de governo pode levar à estabilidade e à perfeição política. Assim, Cícero valoriza a harmonia entre as diversas formas, ao invés de um ciclo inevitável de decadência. Ele se preocupa mais com a solução levantada por Políbio, do que pela causa.

A

governo misto
poder único

42
Q

O conceito de justiça natural em Cícero refere-se a princípios — e — que devem ser respeitados, baseados na — e na — (busca pela verdade base da lei natural - expressão da razão divina). Ele argumenta que as ordens da recta razão não podem ser — pelo direito positivo, e que os poderes públicos são impotentes diante dessas normas superiores. Assim, a — serve como um padrão moral que orienta a criação e a aplicação do direito positivo (criado pelo homem), garantindo que as leis humanas estejam em conformidade com os princípios éticos fundamentais.

A

universais
eternos
natureza humana
recta razão
alteradas
justiça natural

43
Q

O conceito de governo misto de Cícero reflete sua crença na importância da —, ao mesmo tempo em que valoriza a presença de uma — que confere estabilidade e respeito ao estado. Ele defende que a influência das massas deve ser — a uma parcela, permitindo que certas decisões sejam tomadas por uma —, garantindo assim um equilíbrio entre a — e a —. Cícero harmoniza esses elementos ao argumentar que um governo misto, que combina aspectos da monarquia, aristocracia e democracia, é a — para alcançar a justiça e a eficácia política, promovendo tanto a participação cidadã quanto a autoridade necessária para a governança.

A

participação do povo
autoridade majestosa
limitada
elite qualificada
vontade popular
ordem
forma ideal

44
Q

O cristianismo transforma a noção de — ao afirmar que todos os homens são —filhos de Deus, eliminando as — entre eles, como a exclusão de bárbaros e escravos presente em Aristóteles. Essa nova perspectiva introduz um princípio de — entre os homens, que passa a ser definido pela figura de —, resultando em uma compreensão mais inclusiva da humanidade. O impacto dessa transformação é profundo, pois a palavra “humanidade” agora designa uma entidade única, promovendo a ideia de unidade humana em um contexto mais amplo e igualitário.

A

humanidade
igualmente
distinções de natureza
união
Deus

45
Q

A dualidade político-eclesiástica introduzida pelo cristianismo refere-se à separação entre o poder —, que governa os interesses da vida humana, e o poder —, que se ocupa das questões eternas da alma. Essa distinção é estabelecida com base na passagem bíblica do Evangelho Segundo S. Mateus, onde Cristo afirma: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, delineando claramente as — de cada autoridade. Assim, o cristianismo fundamenta a — entre as duas ordens de vida, promovendo uma — para a Igreja em relação ao Estado.

A

temporal
espiritual
competências
divisão
autonomia

46
Q

Na teoria cristã, as instituições política e eclesiástica são vistas como ordens distintas, mas —, cada uma com suas competências e domínios específicos. A política é responsável pelo governo dos interesses — e —, enquanto a eclesiástica se ocupa do — e do —, criando uma relação de coexistência onde cada uma deve — a autonomia da outra. A interação entre essas ordens pode gerar tensões, mas também oportunidades de colaboração, especialmente na busca por um bem comum que respeite tanto as necessidades terrenas quanto as espirituais da humanidade.

A

interdependentes
temporais
materiais
espiritual
eterno
respeitar

47
Q

A diferença entre a Cidade da Terra e a Cidade de Deus, segundo Agostinho, reside nos — que as sustentam: a Cidade da Terra é construída sobre o amor de —, que despreza a Deus, enquanto a Cidade de Deus é edificada no amor —, que despreza a si mesmo. A Cidade da Terra glorifica-se em si mesma, refletindo — e —, enquanto a Cidade de Deus busca a glória no Senhor, promovendo virtude e comunhão. A base filosófica para essas características está na visão agostiniana de que a verdadeira felicidade e ordem social só podem ser alcançadas através da — com Deus, que orienta a moralidade e a justiça.

A

si
a Deus
egoísmo
corrupção
relação correta

48
Q

A noção de harmonia entre as sociedades política e eclesiástica, segundo a teoria cristã, influencia a organização e a vida do indivíduo ao promover um equilíbrio entre as obrigações civis e espirituais, permitindo que o indivíduo — em ambas as esferas sem conflito. Essa harmonia é crucial para a convivência entre os poderes temporal e espiritual, pois assegura que cada um respeite suas funções e limites, evitando abusos de poder e promovendo um ambiente de cooperação. A importância dessa harmonia reside na criação de uma sociedade mais justa e integrada, onde as necessidades materiais e espirituais dos indivíduos são atendidas de —.

A

atue
forma complementar.

49
Q

Agostinho define a autoridade como um serviço que deve ser — e —, sendo essencial para a ordem social e a justiça. Sua origem, segundo a teoria agostiniana, é —, pois Deus delega a autoridade aos governantes, que devem agir em conformidade com a moral e a justiça. A relação entre a autoridade familiar e a autoridade política é que a primeira serve como— para a segunda; a autoridade política deriva da autoridade familiar, onde o pai é visto como o —, refletindo a — das qualidades que legitimam o poder dos governantes.

A

aceito
amado
divina
base
melhor elemento
avaliação

50
Q

A teoria do direito divino prudencial proposta por Agostinho afirma que a autoridade política é uma —, que estabelece a necessidade de um — para a manutenção da —. Essa teoria explica que Deus criou o homem de tal forma que a sociedade civil e a autoridade são indispensáveis para a convivência, sendo a autoridade um — da vontade divina. Assim, a relação entre Deus e o poder político é de interdependência, onde a — do governo se fundamenta na sua — com os princípios morais e a justiça, que são oriundos da ordem divina.

A

delegação (tarefa representativa) de Deus
poder
ordem social
reflexo
legitimidade
conformidade

51
Q

Agostinho vê a justiça como fundamental para a —, afirmando que um governo sem justiça é, na verdade, uma —. Ele relaciona a justiça à autoridade ao afirmar que a verdadeira legitimidade do governante se baseia na sua —r a justiça e o bem comum, dando a cada um o que lhe é devido. O papel da justiça na manutenção do poder político é crucial, pois a ausência dela desencaminha o —, levando à sua perda; assim, a justiça é o alicerce que sustenta a ordem e a estabilidade da sociedade.

A

legitimidade do poder
tirania
capacidade de promove
poder

52
Q

Os três ofícios da autoridade segundo Agostinho são: officium consulendi, officium imperandi e officium providendi.

  1. Officium consulendi: O chefe atua como conselheiro, devendo usar sua autoridade para — ao povo e — o bem comum, garantindo que suas decisões sejam para o — dos súbditos.
  2. Officium imperandi: Este ofício refere-se ao serviço de —, onde o governante deve impor sua — de forma justa e firme, reconhecendo que o poder é tanto uma — quanto um —, exigindo responsabilidade.
  3. Officium providendi: O papel deste ofício é assegurar a — e a — da sociedade, onde o líder deve prever e cuidar das necessidades dos subordinados, promovendo um ambiente de paz e bem-estar.

Esses ofícios, juntos, garantem que a autoridade seja exercida de maneira justa e eficaz, promovendo a harmonia social.

A

conselheiro
servir
promover
benefício

mando
vontade
honra
fardo

tranquilidade
felicidade

53
Q

Agostinho vê a relação entre as diferentes formas de governo e a justiça como essencial, afirmando que a legitimidade de qualquer regime político depende da sua —-. Ele argumenta que, independentemente da forma de governo — seja monarquia, aristocracia ou democracia —, a — deve ser o critério primordial para sua avaliação; um governo injusto, mesmo que legítimo em termos de estrutura, é considerado uma tirania. A importância da justiça, portanto, reside em sua função como medida da—e —do governo, sendo a base para a estabilidade e a paz social.

A

capacidade de promover a justiça
justiça
eficácia
moralidade

54
Q

Agostinho vê a relação entre a Igreja e o Império como uma — de dois poderes independentes, onde cada um possui sua —. Ele define a independência ao afirmar que qualquer ingerência de um poder no domínio do outro é culpável e perigosa, devendo a Igreja focar em questões espirituais e o Império em questões temporais. No entanto, ele também reconhece a necessidade de —, onde a Igreja deve oferecer — e — ao Estado, enquanto o Império deve — a Igreja contra ameaças externas, estabelecendo um equilíbrio que favorece o bem comum.

A

coexistência
própria esfera de atuação
interação
virtude
moralidade
proteger

55
Q

Agostinho entende a evolução dos regimes políticos como um processo guiado pela —-, onde Deus tem um — que rege a marcha dos reinos, mesmo que os homens não o compreendam. Ele critica a extensão do Império Romano, argumentando que sua vastidão contribuiu para a —, trazendo corrupção nos costumes e na administração devido à falta de controle e à concussão. Essa crítica sugere que a grandeza do Império ultrapassou sua solidez, resultando em um aparato governamental frágil e ineficaz, comparável ao vidro em sua beleza e vulnerabilidade.

A

providência divina
plano
decadência