✩ primeira unidade HIP ✩ Flashcards
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Na antiga Cidade-Estado, a estrutura social era dividida em três classes principais: —, — (residentes estrangeiros) e —, com apenas os cidadãos tendo —. A cidadania era um privilégio —, implicando não apenas a posse de direitos, mas a participação ativa na —, refletindo uma concepção de cidadania como parte de um todo comunitário. Essa exclusão de metecos e escravos da política moldava a dinâmica de — e a noção de —, enfatizando a importância da participação cívica entre os cidadãos.
cidadãos
metecos
escravos
direitos políticos
herdado
vida política
poder
pertencimento
Na antiga Cidade-Estado grega, a cidadania era entendida como uma participação ativa e íntima na vida política e comunitária, onde os cidadãos eram vistos como —, com direitos e responsabilidades —. Em contraste, a noção moderna de cidadania é mais centrada na posse de — e —, com foco na proteção e garantia desses direitos por parte do —. Enquanto a cidadania grega enfatizava a — e a — à comunidade, a cidadania moderna tende a ser mais — e —, refletindo mudanças nas estruturas sociais e políticas ao longo do tempo.
parte de um todo
compartilhados
direitos legais
individuais
Estado
participação
filiação
jurídica
individualista
Aristóteles via o trabalho manual como uma atividade —, desejando que fosse realizado apenas por —, para que os — pudessem dedicar mais tempo à — e à —. Essa perspectiva reflete as — da época, onde a cidadania e a participação política eram reservadas a —, enquanto os escravos e metecos eram excluídos, reforçando uma hierarquia que valorizava a atividade — sobre a —. Assim, a — aristotélica evidencia como a política estava entrelaçada com as —, onde a liberdade e a participação política eram acessíveis apenas a uma — que não se envolvia em trabalho físico.
inferior
escravos
cidadãos
política
vida cívica
divisões sociais
homens livres
intelectual
manual
visão
estruturas sociais
elite
O sorteio como método de seleção de — na democracia ateniense era fundamental para garantir que todos os — tivessem a oportunidade de participar da —, refletindo a visão grega de igualdade e justiça. Essa prática minimizava a influência de — e —, promovendo a ideia de que qualquer cidadão, independentemente de sua posição, poderia contribuir para o governo. Assim, o sorteio não apenas — o acesso aos cargos, mas também reforçava a noção de que a participação política era um —, essencial para a saúde da polis.
cargos públicos
cidadãos
vida política
riqueza
status social
democratizava
dever cívico
O Conselho dos 500 — e as — em Atenas eram instituições que garantiam o —sobre a política, pois representavam — os cidadãos na tomada de decisões e na supervisão dos magistrados. O — organizava as assembleias e formulava normas, enquanto as —, compostas por grandes júris populares, tinham o poder de auditar e revisar as ações dos funcionários públicos, assegurando que estes respondessem à vontade do povo. Essa estrutura permitia que os cidadãos mantivessem um —sobre as instituições, promovendo a accountability e a participação ativa na governança.
(Bulé)
cortes
controle popular
diretamente
Conselho
cortes
controle efetivo
Os — eram fundamentais na estrutura política de Atenas, servindo como a base para a — e a —, uma vez que a filiação a um demo era — e determinava a inclusão do indivíduo na vida cívica. Cada demo tinha a responsabilidade de — seus membros e — candidatos para cargos públicos, o que reforçava a ideia de que a cidadania não era apenas um conjunto de direitos, mas uma — em um todo comunitário. Assim, os demos não apenas facilitavam a representação política, mas também promoviam um senso de pertencimento e responsabilidade entre os cidadãos, essencial para a democracia ateniense.
demos
cidadania
participação política
hereditária
registrar
apresentar
participação ativa
A Oração Fúnebre de Péricles reflete os valores — e — da Atenas clássica ao exaltar a importância da — como um espaço de vida comum e a — dos cidadãos. O discurso enfatiza a —, a — e o — de servir à polis, destacando a crença de que a — e a — da cidade eram superiores aos interesses individuais. Além disso, a oração celebra os —, reforçando a ideia de que a honra e a coletividade eram fundamentais para a identidade ateniense.
políticos
sociais
cidade-estado
participação cívica
liberdade
igualdade
dever
vida pública
defesa
sacrifícios dos soldados
O ideal ateniense de “vida em comum” enfatizava a— dos cidadãos e a importância da—ativa na política, moldando as—da cidade-estado para refletir essa filosofia. Esse conceito influenciava a criação de mecanismos como o— para cargos públicos e a —, onde todos os cidadãos podiam expressar suas opiniões e decisões coletivas. Assim, a “vida em comum” não apenas promovia um senso de comunidade e responsabilidade compartilhada, mas também garantiu que a política fosse vista como um espaço de realização pessoal e coletiva, essencial para a identidade ateniense.
interdependência
participação
instituições
sorteio
assembleia
— (Otanes): Defende que a — é ruim, pois um único governante sem oposição pode se tornar —. Ele argumenta que a sua ideia de governo promove a —(igualdade de todos perante a lei), evitando excessos e —, já que os cidadãos se submetem à —, não a outros homens.
Democracia
monarquia
tirano
isonomia
arbitrariedades
lei
— (Megabizo): Concorda com — sobre os perigos da monarquia, mas critica a —, alegando que o povo é — e —. Propõe um governo de —, escolhidos por serem os—, para garantir uma administração mais sábia e responsável.
Aristocracia
Otanes
democracia
ignorante
impulsivo
poucos
melhores
— (Dario): Forma ideal de governo, argumentando que a rivalidade na — leva à — e que a — permite a — pelos maus. Dario sugere que, em última análise, essas duas formas tendem a se transformar em —, que ele considera o— mais estável.
Monarquia
aristocracia
violência
democracia
opressão
monarquia
“regime fatal”
Platão distingue “tirania” de “política” com base nos —: a tirania utiliza a — e a —, enquanto a política se fundamenta na — e no — dos governados. Essa distinção reflete a visão platônica de que a — do poder reside na capacidade do governante de — e — a sociedade de forma sábia, respeitando a vontade do povo. Assim, Platão valoriza a política como uma — que deve ser exercida com o — dos cidadãos, ao contrário da tirania, que é vista como uma forma — de governo.
métodos de governo
coerção
violência
persuasão
consentimento
legitimidade
educar
conduzir
arte
consentimento
corrompida
Platão concebe a política como um — que está acima das outras ciências, técnicas e artes, pois acredita que todas essas disciplinas devem servir ao — e à — da sociedade. Essa hierarquização reflete a visão de Platão de que o —, como mestre dessa arte, tem a responsabilidade de guiar a sociedade em direção à — e à —, utilizando seu conhecimento para tomar decisões que beneficiem o todo. Assim, o papel do político é visto como essencial e elevado, pois ele deve dominar a — da vida social e agir em prol do —, emancipado das leis e normas convencionais.
conhecimento supremo
bem comum
organização
político
justiça
harmonia
complexidade
bem coletivo
A concepção de poder totalitário em Platão se refere à ideia de que a política deve exercer um — sobre todos os aspectos da vida social, visando o —. Platão argumenta que o governante deve ter a — de tomar decisões —, emancipando-se das leis gerais, para regular a sociedade de maneira eficaz e evitar a corrupção. Essa visão totalitária é justificada pela — de que apenas um — e — pode guiar a sociedade em direção à verdade e à justiça, contrastando com a desordem e a ineficácia da —, que ele considera um regime — e —.
controle absoluto
bem comum
liberdade
individuais
crença
líder sábio
filósofo
democracia
caótico
perigoso
A — proposta por Platão se diferencia das outras formas de governo, como a timocracia, oligarquia, democracia e tirania, ao enfatizar que o poder deve ser exercido por aqueles que possuem — e —, em vez de ser baseado em riqueza, força ou popularidade. Platão acredita que todas as formas históricas de governo são — e —-, enquanto a sofocracia, como governo dos —, representa a única forma ideal, capaz de promover a justiça e o bem comum. Essa visão reflete a crença de Platão de que apenas os sábios, ao governar, podem entender e aplicar as — de maneira justa, garantindo uma sociedade harmoniosa e ordenada, em contraste com a desordem e a ineficácia das formas de governo convencionais.
sofocracia
sabedoria
conhecimento
corrompidas
imperfeitas
sábios
leis
Os requisitos sofocráticos do poder, segundo Platão, incluem a necessidade de que os governantes possuam — e —, além de um — adequado para liderar, o que significa que devem ser capazes de tomar decisões justas e racionais. Platão condena a — porque líderes muito pacíficos podem ser ineficazes e relutantes em agir em situações que exigem firmeza, enquanto a — é desaprovada porque pode levar a um estado de guerra constante e desordem. Assim, Platão defende que os líderes devem encontrar um equilíbrio, sendo — e —, mas não violentos ou excessivamente passivos, para garantir uma governança eficaz e estável.
conhecimento
sabedoria
temperamento
moderação excessiva
violência
sábios
decididos
A concepção platônica de que “os filósofos devem se tornar reis ou os reis devem se tornar filósofos” reflete a ideia de que o verdadeiro — e — são essenciais para uma governança justa e eficaz, e que apenas aqueles que compreendem a essência do —podem liderar adequadamente. Platão mostra preferência pela — como um caminho possível para alcançar a — porque acredita que um — e — pode ser educado e transformado em um filósofo, permitindo que ele utilize seu poder para o bem da sociedade. Essa perspectiva sugere que, mesmo em um regime tirânico, existe a possibilidade de regeneração, desde que o governante esteja disposto a aprender e a se tornar um líder sábio.
conhecimento
sabedoria
bem
tirania
sofocracia
tirano jovem
maleável
regeneração
Na sofocracia, Platão defende que a transmissão e distribuição do — não devem ser baseadas em critérios hereditários, mas sim na — e — dos indivíduos, enfatizando que as — são adquiridas por meio da educação e do desenvolvimento pessoal. Essa visão reflete a crença de Platão de que a verdadeira liderança deve ser resultado de um processo de seleção —, onde os governantes são escolhidos com base em seu conhecimento e virtude, em vez de sua origem familiar. Assim, Platão coloca a educação como um pilar fundamental para a formação de líderes sábios, garantindo que o poder seja exercido por aqueles que realmente compreendem as — da sociedade e podem agir em seu benefício.
poder
capacidade
sabedoria
qualidades da alma
rigoroso
necessidades
Platão conceitua a decadência das formas de governo como um processo —, onde cada forma de governo idealizada se deteriora em uma versão — devido à — e à perda de — dos governantes e da sociedade. Ele descreve um ciclo de degradação que começa com a monarquia sofocrática, que se transforma em —, seguida pela timocracia, oligarquia e, finalmente, democracia, que Platão considera a — forma de governo. Essa ordem de decadência reflete a ideia de que cada forma subsequente (se segue, próxima) é uma — da anterior, resultando em um aumento da — e da — à medida que a sabedoria e a virtude se perdem na governança.
inevitável
inferior
corrupção
virtude
tirania
pior
distorção
desordem
injustiça
Platão critica a democracia por considerar que ela é governada pela —, que é incapaz de adquirir — e, portanto, de governar de forma —. A liberdade absoluta e a falta de organização social na democracia são vistas como — porque permitem que cada indivíduo aja conforme —, levando ao caos e à desordem, o que pode resultar na — política. Para Platão, essa situação pode culminar na tirania, a pior forma de governo, onde a falta de controle e sabedoria resulta em opressão e desagregação social.
multidão
saber
eficaz
perigosas
sua vontade
instabilidade
A mobilidade das formas de governo em Platão refere-se à ideia de que as formas de governo podem se transformar umas nas outras, com a sofocracia sendo a forma ideal. A classe dos — é crucial para a — do estado sofocrático, pois os magistrados são recrutados entre eles (alguns magistrados foram guerreiros), e sua virtude determina a — do governo. A eliminação da — e da — visa preservar a virtude dos guerreiros, evitando que interesses egoístas e laços familiares comprometam sua — ao bem comum e à — do estado.
guerreiros
manutenção
estabilidade
propriedade
família
dedicação
defesa
Aristóteles vê a sociedade como uma — que se forma em busca de um bem comum, começando pela —, que é a unidade básica composta por homem, mulher, filhos e escravos. Ele acredita que a natureza humana é —, e que a política e a moral são —, com a política visando o — e a moral o —. A estrutura social proposta reflete sua visão de que a realização do bem viver em comunidade é um desenvolvimento natural e necessário, onde cada parte (indivíduos e famílias) contribui para o todo (cidade).
associação
família
social
interdependentes
bem coletivo
bem individual
Aristóteles argumenta que política e moral são interdependentes e inseparáveis, com a política sendo a realização do bem coletivo e a moral focando no bem individual. Ele acredita que a política deve ser orientada por princípios morais, promovendo a excelência moral na sociedade, enquanto a moralidade dos indivíduos deve guiar as ações políticas. Assim, para Aristóteles, a colaboração entre política e moral é essencial para alcançar o bem comum e garantir uma sociedade justa e virtuosa.
(esse fica sem ocultar, é só pra acrescentar)
A decomposição da sociedade em seus elementos constitutivos, proposta por Aristóteles, permite uma análise detalhada das partes que compõem o todo social, facilitando a compreensão das interações e funções de cada elemento. Sua metodologia envolve primeiro a análise das —, identificando suas diferenças e origens, e depois a síntese dessas partes para observar como elas se — para formar um todo coeso. Essa abordagem analítica e historicista ajuda a revelar a complexidade da sociedade e a importância de cada elemento na busca pelo bem comum e na realização da natureza humana.
partes
reúnem
Aristóteles vê a cidade completa como o — da organização social, pois ela representa a — do desenvolvimento humano em busca do bem viver em comunidade. Essa ideia se alinha com sua crença na —, onde cada estágio da organização social (família, aldeia, cidade) é um — necessário para alcançar um propósito intrínseco, que é a realização do potencial humano e a promoção do bem comum. Assim, a cidade completa não é apenas um arranjo social, mas a — da natureza social do ser humano, refletindo a harmonia e a finalidade que Aristóteles atribui à vida em sociedade.
fim natural
culminação (ponto mais intenso)
ordem natural
passo
expressão máxima
Aristóteles justifica a escravidão como uma — ao argumentar que existem pessoas que, por sua natureza, são — e, portanto, destinadas a obedecer, enquanto outras são naturalmente superiores e destinadas a governar. Ele distingue entre escravos “por —, que têm uma razão — e são úteis para trabalhos físicos, e aqueles que se tornam escravos devido a —, como a guerra. Essa visão reflete o preconceito da época sobre hierarquias sociais e a aceitação da escravidão como parte da ordem natural, evidenciando uma perspectiva que desconsidera a — e a — dos indivíduos.
condição natural
inferiores
natureza”
defasada (atrasada)
circunstâncias
dignidade
igualdade
Aristóteles concebe a autoridade dentro da família como uma —, onde o homem é visto como o —, justificando sua — em relação à mulher e aos escravos com a ideia de que o homem nasceu para mandar e a mulher e os escravos para obedecer. Ele argumenta que a obediência é uma — e necessária para a — familiar, sustentando que a igualdade na governança seria —. Essa visão se relaciona com sua perspectiva mais ampla sobre poder e obediência, onde a hierarquia é vista como uma ordem natural que deve ser mantida para garantir a estabilidade e o funcionamento adequado da sociedade.
monarquia
governante natural
superioridade
condição natural
harmonia
prejudicial
Aristóteles classifica as formas de governo em seis categorias, divididas entre boas e más, com base em dois critérios principais: — (quantidade de governantes) e — (se é para o bem comum ou para o benefício próprio). As formas boas incluem a —(governo de um só para o bem comum), a — (governo de poucos para o bem comum) e a — (governo de muitos para o bem comum). As formas más são a — (governo de um só para o benefício próprio), a — (governo de poucos para o benefício próprio) e a — (governo de muitos para o benefício próprio).
“Como governa?”
“Para quem governa?”
monarquia
aristocracia
politeia
tirania
oligarquia
democracia
Aristóteles argumenta que a qualidade do governo é determinada pela sua capacidade de atender ao —, em contraste com o —. Essa classificação ajuda a distinguir entre regimes que promovem a — e a — e aqueles que favorecem a — e a —. A análise de Aristóteles, portanto, fornece um critério normativo para avaliar a eficácia e a moralidade das diferentes formas de governo.
bem comum
interesse particular
justiça
estabilidade social
corrupção
desigualdade
A hierarquia das formas de governo segundo Aristóteles é organizada da seguinte maneira: a — é a melhor forma, seguida pela — e pela —, enquanto a — é a pior, seguida pela — e pela —. Essa hierarquia reflete a ideia de degeneração das formas políticas, onde cada forma boa pode se — em sua — má, resultando em um afastamento do bem comum e um aumento do interesse particular.
monarquia
aristocracia
politeia
tirania
oligarquia
democracia
corromper
contraparte
A semelhança da hierarquia de Aristóteles com a de Platão reside na valorização das formas de governo que promovem a — e o —, com Platão também defendendo uma estrutura de governo ideal que prioriza a sabedoria e a virtude. Ambos os filósofos acreditam que a degeneração das formas políticas ocorre quando os governantes perdem de vista o —, mas Aristóteles se concentra mais na análise — e na observação das constituições existentes, enquanto Platão enfatiza uma visão — e filosófica do governo.
justiça
bem comum
bem coletivo
empírica
idealista
Aristóteles utiliza o conceito de — para promover uma constituição estável que combina — das melhores formas de governo, buscando um equilíbrio entre as classes sociais. Ele defende que uma constituição ideal deve incorporar aspectos da —, criando um sistema que represente tanto os — dos poucos quanto dos muitos, evitando assim a — entre as classes.
Esse princípio é aplicado ao garantir que as diferentes classes sociais tenham voz e participação no governo, o que ajuda a mitigar conflitos e promover a coesão social. Ao equilibrar os interesses das classes, Aristóteles acredita que se pode alcançar um estado de harmonia e justiça, onde as tensões sociais são minimizadas e o bem comum é priorizado, resultando em uma governança mais estável e eficaz.
“justa medida”
elementos
monarquia, aristocracia e politeia
interesses
polarização
Aristóteles justifica a existência da politeia como uma forma de governo boa ao argumentar que, embora tenha origem na combinação de formas — (como a democracia e a oligarquia), ela pode ser estruturada de maneira a promover o — e a —-. A politeia é vista como um sistema que permite a participação de —, equilibrando os interesses das diferentes — e evitando a tirania da — ou a opressão da —.
No entanto, essa classificação levanta contradições e problemas, como a dificuldade em garantir que a politeia realmente funcione em prol do bem comum, dado que a diversidade de interesses pode levar a — e à — por grupos mais poderosos. Além disso, a dependência da politeia em relação à virtude cívica dos cidadãos e à sua capacidade de agir em benefício da coletividade pode ser questionada, especialmente em sociedades onde a corrupção e a desinformação são prevalentes, o que pode comprometer a eficácia desse sistema.
más
bem comum
justiça
muitos
classes sociais
maioria
minoria
conflitos
manipulação
Aristóteles critica a ideia de que a oligarquia e a democracia podem ser definidas apenas pelo número de governantes, argumentando que essa abordagem ignora a — e os —. Para ele, a oligarquia é caracterizada pelo governo de poucos que atuam em —, enquanto a democracia é o governo de muitos que buscam o —, independentemente do número de governantes.
Essa distinção implica que a qualidade do governo não se resume à quantidade de governantes, mas também à sua — e ao seu — com o bem coletivo. Ao ajustar essa definição, Aristóteles enfatiza a importância da ética e da virtude na política, sugerindo que a análise das formas de governo deve considerar não apenas quem governa, mas também para quem e com quais objetivos, o que enriquece a compreensão das dinâmicas políticas e sociais em diferentes regimes.
condição social
interesses dos governantes
benefício próprio
bem comum
motivação
compromisso
Políbio apresenta três teses fundamentais em sua teoria política sobre as formas de governo:
- Existem três formas boas (—) e três formas más (—), sendo a distinção baseada na governança pelo — ou pelo —.
- As formas de governo se sucedem em um —, alternando entre momentos bons e maus, com a decadência sendo um processo natural.
- A proposta de Políbio para superar a decadência das constituições simples é a criação de um —, que combina as três formas —, permitindo um equilíbrio de poderes e controle recíproco, como exemplificado na constituição de Esparta.
Monarquia, Aristocracia e Democracia
Tirania, Oligarquia e Oclocracia (multidão)
bem comum
bem particular
ciclo
“governo misto”
boas
A monarquia degenera em —- quando o governante abusa de seu poder em benefício —. A tirania é derrubada e dá lugar a um governo de —, os — e mais virtuosos cidadãos. A aristocracia degenera em — quando o poder se concentra em um grupo restrito, que governa em benefício —. A oligarquia é substituída pela —, um governo do povo. A democracia degenera em — (ou demagogia) quando a massa popular, influenciada por —, busca apenas seus —, sem considerar o bem comum. Então esse líder populista vira um monarca. E assim se sucede, saindo do interesse comum para o individual, sempre.
tirania
próprio
poucos
melhores
oligarquia
próprio
democracia
oclocracia
líderes populistas
interesses imediatos
A visão de Políbio sobre a decadência das formas de governo é fragmentada e alterna entre momentos — e —, enquanto a de Platão é — e —, levando a uma decadência constante. Políbio acredita que cada forma de governo se sucede em um ciclo, onde a forma boa que segue é inferior à anterior, e a má é pior que a que a precede. Em contraste, Platão vê a decadência como um processo inexorável que culmina em uma deterioração contínua das instituições.
bons
maus
linear
contínua
Aristocracia: A forma de governo —, governada pelos filósofos-reis, indivíduos justos e sábios.
Timocracia: A primeira degeneração, caracterizada pela valorização da — e da — em detrimento da justiça. Os governantes são motivados pela ambição e pela busca por glória.
Oligarquia: A segunda degeneração, marcada pela dominação dos —, que privilegiam seus próprios interesses em detrimento do bem comum.
Democracia: A terceira degeneração, caracterizada pela busca desenfreada pela —, que leva ao caos e à anarquia. O povo, movido por seus desejos, elege líderes populistas e incompetentes.
Tirania: A forma — de governo, na qual um único indivíduo detém o poder absoluto e o exerce de forma arbitrária e cruel.
ideal
honra
riqueza
ricos
liberdade individual
mais degenerada
Políbio define o governo misto como uma combinação das três formas boas de governo: Monarquia, Aristocracia e Democracia, onde cada uma é — pelas outras, promovendo um — de poderes. A justificativa para sua superioridade em relação às formas simples é que o governo misto previne a —, pois a — e o — recíproco entre os poderes garantem estabilidade e proteção contra abusos. Assim, essa forma de governo é vista como a mais eficaz para assegurar a justiça e o bem comum, evitando a corrupção e a tirania que podem surgir nas constituições simples.
controlada
equilíbrio
decadência
interação
controle
Cícero conceitua a organização da cidade como uma — à existência de um povo, afirmando que essa organização requer um — para ser efetivada. A autoridade, segundo ele, é um — do povo, que se manifesta na res publica, ou seja, na —. Assim, a relação entre autoridade, povo e res publica é fundamental, pois a legitimidade do poder político deriva da — e do — coletivo da população ao longo das gerações.
necessidade intrínseca
poder
atributo
coisa pública
vontade
esforço
Cícero e Políbio compartilham a ideia de decadência das formas de governo, mas a principal diferença está na abordagem de Cícero, que não vê isso como um ciclo contínuo. Enquanto Políbio apresenta um ciclo de transformação entre monarquia, tirania, aristocracia, oligarquia, democracia e oclocracia, Cícero enfatiza a importância do — e a necessidade de um —, defendendo que a combinação de diferentes formas de governo pode levar à estabilidade e à perfeição política. Assim, Cícero valoriza a harmonia entre as diversas formas, ao invés de um ciclo inevitável de decadência. Ele se preocupa mais com a solução levantada por Políbio, do que pela causa.
governo misto
poder único
O conceito de justiça natural em Cícero refere-se a princípios — e — que devem ser respeitados, baseados na — e na — (busca pela verdade base da lei natural - expressão da razão divina). Ele argumenta que as ordens da recta razão não podem ser — pelo direito positivo, e que os poderes públicos são impotentes diante dessas normas superiores. Assim, a — serve como um padrão moral que orienta a criação e a aplicação do direito positivo (criado pelo homem), garantindo que as leis humanas estejam em conformidade com os princípios éticos fundamentais.
universais
eternos
natureza humana
recta razão
alteradas
justiça natural
O conceito de governo misto de Cícero reflete sua crença na importância da —, ao mesmo tempo em que valoriza a presença de uma — que confere estabilidade e respeito ao estado. Ele defende que a influência das massas deve ser — a uma parcela, permitindo que certas decisões sejam tomadas por uma —, garantindo assim um equilíbrio entre a — e a —. Cícero harmoniza esses elementos ao argumentar que um governo misto, que combina aspectos da monarquia, aristocracia e democracia, é a — para alcançar a justiça e a eficácia política, promovendo tanto a participação cidadã quanto a autoridade necessária para a governança.
participação do povo
autoridade majestosa
limitada
elite qualificada
vontade popular
ordem
forma ideal
O cristianismo transforma a noção de — ao afirmar que todos os homens são —filhos de Deus, eliminando as — entre eles, como a exclusão de bárbaros e escravos presente em Aristóteles. Essa nova perspectiva introduz um princípio de — entre os homens, que passa a ser definido pela figura de —, resultando em uma compreensão mais inclusiva da humanidade. O impacto dessa transformação é profundo, pois a palavra “humanidade” agora designa uma entidade única, promovendo a ideia de unidade humana em um contexto mais amplo e igualitário.
humanidade
igualmente
distinções de natureza
união
Deus
A dualidade político-eclesiástica introduzida pelo cristianismo refere-se à separação entre o poder —, que governa os interesses da vida humana, e o poder —, que se ocupa das questões eternas da alma. Essa distinção é estabelecida com base na passagem bíblica do Evangelho Segundo S. Mateus, onde Cristo afirma: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, delineando claramente as — de cada autoridade. Assim, o cristianismo fundamenta a — entre as duas ordens de vida, promovendo uma — para a Igreja em relação ao Estado.
temporal
espiritual
competências
divisão
autonomia
Na teoria cristã, as instituições política e eclesiástica são vistas como ordens distintas, mas —, cada uma com suas competências e domínios específicos. A política é responsável pelo governo dos interesses — e —, enquanto a eclesiástica se ocupa do — e do —, criando uma relação de coexistência onde cada uma deve — a autonomia da outra. A interação entre essas ordens pode gerar tensões, mas também oportunidades de colaboração, especialmente na busca por um bem comum que respeite tanto as necessidades terrenas quanto as espirituais da humanidade.
interdependentes
temporais
materiais
espiritual
eterno
respeitar
A diferença entre a Cidade da Terra e a Cidade de Deus, segundo Agostinho, reside nos — que as sustentam: a Cidade da Terra é construída sobre o amor de —, que despreza a Deus, enquanto a Cidade de Deus é edificada no amor —, que despreza a si mesmo. A Cidade da Terra glorifica-se em si mesma, refletindo — e —, enquanto a Cidade de Deus busca a glória no Senhor, promovendo virtude e comunhão. A base filosófica para essas características está na visão agostiniana de que a verdadeira felicidade e ordem social só podem ser alcançadas através da — com Deus, que orienta a moralidade e a justiça.
si
a Deus
egoísmo
corrupção
relação correta
A noção de harmonia entre as sociedades política e eclesiástica, segundo a teoria cristã, influencia a organização e a vida do indivíduo ao promover um equilíbrio entre as obrigações civis e espirituais, permitindo que o indivíduo — em ambas as esferas sem conflito. Essa harmonia é crucial para a convivência entre os poderes temporal e espiritual, pois assegura que cada um respeite suas funções e limites, evitando abusos de poder e promovendo um ambiente de cooperação. A importância dessa harmonia reside na criação de uma sociedade mais justa e integrada, onde as necessidades materiais e espirituais dos indivíduos são atendidas de —.
atue
forma complementar.
Agostinho define a autoridade como um serviço que deve ser — e —, sendo essencial para a ordem social e a justiça. Sua origem, segundo a teoria agostiniana, é —, pois Deus delega a autoridade aos governantes, que devem agir em conformidade com a moral e a justiça. A relação entre a autoridade familiar e a autoridade política é que a primeira serve como— para a segunda; a autoridade política deriva da autoridade familiar, onde o pai é visto como o —, refletindo a — das qualidades que legitimam o poder dos governantes.
aceito
amado
divina
base
melhor elemento
avaliação
A teoria do direito divino prudencial proposta por Agostinho afirma que a autoridade política é uma —, que estabelece a necessidade de um — para a manutenção da —. Essa teoria explica que Deus criou o homem de tal forma que a sociedade civil e a autoridade são indispensáveis para a convivência, sendo a autoridade um — da vontade divina. Assim, a relação entre Deus e o poder político é de interdependência, onde a — do governo se fundamenta na sua — com os princípios morais e a justiça, que são oriundos da ordem divina.
delegação (tarefa representativa) de Deus
poder
ordem social
reflexo
legitimidade
conformidade
Agostinho vê a justiça como fundamental para a —, afirmando que um governo sem justiça é, na verdade, uma —. Ele relaciona a justiça à autoridade ao afirmar que a verdadeira legitimidade do governante se baseia na sua —r a justiça e o bem comum, dando a cada um o que lhe é devido. O papel da justiça na manutenção do poder político é crucial, pois a ausência dela desencaminha o —, levando à sua perda; assim, a justiça é o alicerce que sustenta a ordem e a estabilidade da sociedade.
legitimidade do poder
tirania
capacidade de promove
poder
Os três ofícios da autoridade segundo Agostinho são: officium consulendi, officium imperandi e officium providendi.
- Officium consulendi: O chefe atua como conselheiro, devendo usar sua autoridade para — ao povo e — o bem comum, garantindo que suas decisões sejam para o — dos súbditos.
- Officium imperandi: Este ofício refere-se ao serviço de —, onde o governante deve impor sua — de forma justa e firme, reconhecendo que o poder é tanto uma — quanto um —, exigindo responsabilidade.
- Officium providendi: O papel deste ofício é assegurar a — e a — da sociedade, onde o líder deve prever e cuidar das necessidades dos subordinados, promovendo um ambiente de paz e bem-estar.
Esses ofícios, juntos, garantem que a autoridade seja exercida de maneira justa e eficaz, promovendo a harmonia social.
conselheiro
servir
promover
benefício
mando
vontade
honra
fardo
tranquilidade
felicidade
Agostinho vê a relação entre as diferentes formas de governo e a justiça como essencial, afirmando que a legitimidade de qualquer regime político depende da sua —-. Ele argumenta que, independentemente da forma de governo — seja monarquia, aristocracia ou democracia —, a — deve ser o critério primordial para sua avaliação; um governo injusto, mesmo que legítimo em termos de estrutura, é considerado uma tirania. A importância da justiça, portanto, reside em sua função como medida da—e —do governo, sendo a base para a estabilidade e a paz social.
capacidade de promover a justiça
justiça
eficácia
moralidade
Agostinho vê a relação entre a Igreja e o Império como uma — de dois poderes independentes, onde cada um possui sua —. Ele define a independência ao afirmar que qualquer ingerência de um poder no domínio do outro é culpável e perigosa, devendo a Igreja focar em questões espirituais e o Império em questões temporais. No entanto, ele também reconhece a necessidade de —, onde a Igreja deve oferecer — e — ao Estado, enquanto o Império deve — a Igreja contra ameaças externas, estabelecendo um equilíbrio que favorece o bem comum.
coexistência
própria esfera de atuação
interação
virtude
moralidade
proteger
Agostinho entende a evolução dos regimes políticos como um processo guiado pela —-, onde Deus tem um — que rege a marcha dos reinos, mesmo que os homens não o compreendam. Ele critica a extensão do Império Romano, argumentando que sua vastidão contribuiu para a —, trazendo corrupção nos costumes e na administração devido à falta de controle e à concussão. Essa crítica sugere que a grandeza do Império ultrapassou sua solidez, resultando em um aparato governamental frágil e ineficaz, comparável ao vidro em sua beleza e vulnerabilidade.
providência divina
plano
decadência