PREV - EPIDEMIOLOGIA + ESTUDOS EPIDEMIO. Flashcards

1
Q

Descreva a 1ª fase da transição demográfica.

A

Elevada mortalidade + Elevada natalidade.

Principalmente devido a falta de saneamento básico, prevalecia as doenças infecto-parasitárias.

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2
Q

Descreva a 2ª fase da transição demográfica.

A

Queda da mortalidade + Elevada natalidade.

Inicia-se saneamento básico.

Também chamada da fase de divergência de fatores.

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3
Q

Descreva a 3ª fase da transição demográfica.

A

Baixa mortalidade + Queda natalidade.

Ingresso da mulher no mercado de trabalho.

Também chamada da fase de convergência de fatores.

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4
Q

Descreva a 4ª fase da transição demográfica.

A

Baixa mortalidade + Baixa natalidade.

Maior expectativa de vida.
Devido ao aumento dos idosos, existe um leve aumento da taxa de mortalidade.

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5
Q

O que significa a tripla carga de doenças? Onde o Brasil difere do modelo clássico?

A

No clássico: tende a existir uma queda das doenças infecto-parasitárias, aumentando a incidência das doenças crônicas não transmissíveis, como avc, iam, etc.

No brasil temos a tripla carga:
Infecto-contagiosas + DCNT + causas externas.

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6
Q

Quais as principais causas de morte no Brasil, independente de faixa etária?

A

1 - Causas circulatórias;
2- Neoplasias;
3 - Causas respiratórias;
4 - Causas externas.

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7
Q

Como está distribuída a mortalidade por faixa etária no Brasil?

A

0-9 anos: condições e afecções perinatais.
10-49 anos: causas externas.
> 50 anos: doenças circulatórias.

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8
Q

Descreva prevalência.

A

Número total de casos.

É um número estático que leva em consideração casos antigos e novos.

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9
Q

O que é o coeficiente de prevalência?

A

Numero total de casos / população exposta.

Aqui busca-se refinar, por entender que nem toda população é igualmente exposta a uma determinada condição.

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10
Q

Descreva incidência.

A

Número de casos novos.

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11
Q

O que é o coeficiente de incidência?

A

Numero casos novos / população exposta.

Aqui busca-se refinar, por entender que nem toda população é igualmente exposta a uma determinada condição.

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12
Q

Quais os fatores que aumentam a incidência de uma doença?

A
  • Aumento no número de casos;
  • Aumento das campanhas diagnósticas;
  • Tratamento e menor mortalidade;
  • Imigração de doentes.
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13
Q

Quais os fatores que diminuem a incidência de uma doença?

A
  • Pacientes mais curados;
  • Maior mortalidade;
  • Emigração de doentes.
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14
Q

O que é infectividade?

A

Capacidade de um patógeno alojar-se e se multiplicar dentro do hospedeiro.

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15
Q

O que é Poder Invasivo?

A

Capacidade de um patógeno de se difundir pelo corpo através de tecidos e órgãos.

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16
Q

O que é Patogenicidade?

A

Capacidade de um patógeno em causar doença/sintomas nas pessoas infectadas.

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17
Q

O que Imunogenicidade?

A

Capacidade de um patógeno em gerar uma resposta imune específica.

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18
Q

O que é virulência?

A

Capacidade de um patógeno em gerar casos graves e fatais.

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19
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade geral?

A

Número de óbitos em uma área / Número de pessoas daquela área.

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20
Q

Como calcular o coeficiente de letalidade?

A

Número de mortes da doença / Número de pessoas doentes.

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21
Q

Como calcular o coeficiente de mortalidade específica por causa?

A

Número óbitos por causa específica / Número de pessoas daquela área.

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22
Q

O que é o Indice de Swaroop-Uemura?

A

Avalia a situação de um país ao avaliar a idade das pessoas que morrem.

Número de mortes > 50 anos / Número total de óbitos.

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23
Q

Qual a limitação do Indice de Swaroop-Uemura?

A

Ele não leva em consideração as causas da morte.

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24
Q

Como é feita a classificação baseada no de Swaroop-Uemura?

A
  • Nível I: > 75%
  • Nível II: 50-74%
  • Nível III: 25-49%
  • Nível IV: < 25%.

Quanto maior o nível, melhor a qualidade de vida daquele país.

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25
Q

Como é o formato e o que significa a Curva de Nelson Moraes, tipo I?

A

Formato de N.

Nível de saúde muito baixo.

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26
Q

Como é o formato e o que significa a Curva de Nelson Moraes, tipo II?

A

Formato de L.

Nível de saúde baixo.

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27
Q

Como é o formato e o que significa a Curva de Nelson Moraes, tipo III?

A

Formato de U.

Nível de saúde regular.

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28
Q

Como é o formato e o que significa a Curva de Nelson Moraes, tipo IV?

A

Formato de J.

Nível de saúde elevado.

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29
Q

Defina o coeficiente de mortalidade materna.

A

Morte materna / Nº nascidos vivos.

Morte materna = direta + indireta até 42 dias do parto.

Direta&raquo_space; Relacionadas a gestação + parto + puerpério.
Indireta&raquo_space; Condição de base agravada pela gravidez.

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30
Q

O que significa morte materna tardia?

A

Morte de 42 dias até 1 ano pós parto, com condições relacionadas a gestação.

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31
Q

O que significa morte materna não obstétrica?

A

Morte de uma mulher gestante ou puérpera que morreu de causa não relacionada a gestação.

Ex: gestante que levou um tiro.

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32
Q

Quais as principais causas de morte materna?

A

1) Doenças hipertensivas da gestação (eclâmpsia e pre-eclâmpsia);
2) Causas hemorrágicas;
3) Causas infecciosas.

Durante o COVID as causas infecciosas ficaram em primeiro lugar.

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33
Q

Defina o coeficiente de mortalidade infantil.

A

Nº mortes em menores de 1 ano / Nº nascidos vivos.

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34
Q

Defina coeficiente de mortalidade neonatal precoce.

A

Nº mortes de 0-6 dias / Nº nascidos vivos.

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35
Q

Defina coeficiente de mortalidade neonatal tardio.

A

Nº mortes de 7-28 dias / Nº nascidos vivos.

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36
Q

Defina coeficiente de mortalidade pós neonatal.

A

Nº mortes de 28 dias - 1 ano / Nº nascidos vivos.

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37
Q

Defina coeficiente de mortalidade na infância.

A

Nº mortes crianças menores que 5 anos / Nº nascidos vivos.

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38
Q

Defina o coeficiente de natimortalidade.

A

Nº mortes crianças nascidas mortas / (Nº nascidos vivos + Nº nascidos mortos).

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39
Q

Defina o coeficiente de mortalidade perinatal.

A

(Nº mortes crianças nascidas mortas + Nº mortas 0-6 dias) / (Nº nascidos vivos + Nº nascidos mortos).

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40
Q

Quais componentes de mortalidade são influenciados pelas condições do pre natal, assitência ao parto, mal formações fetais?

A
  • Mortalidade perinatal;
  • Natimortalidade;
  • Neonatal precoce;
  • Neonatal tardio.
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41
Q

Quais componentes de mortalidade são influenciados pelo acesso a informação, saneamento básico, amamentação, campanhas de cuidados a criança?

A
  • Pós neonatal.
  • Mortalidade na infância.
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42
Q

O que significa sensibilidade de um teste?

A

Capacidade de encontrar os verdadeiros doentes.

O não tem valor.
É muito importante para o rastreio.

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43
Q

O que significa especificidade de um teste?

A

Capacidade de encontrar os verdadeiros não doentes.

Geralmente usado para confirmação da doença.
Ideal quando o tratamento tem efeitos colaterais, logo, deve ser realmente confirmado.

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44
Q

Como calcular a sensibilidade?

A

a / a+c

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45
Q

Como calcular a especificidade?

A

d / d+b

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46
Q

Como calcular o VPP?

A

a / a+b

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47
Q

Como calcular o VPN?

A

d / d+c

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48
Q

Como calcular a acurácia de um teste?

A

a + d / a+b+c+d

Mede a capacidade de um teste acertar, seja negativo ou positivo.

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49
Q

Qual componente no rastreio das doenças que não varia com a prevalência?

A

Sensibilidade e Especificidade.

São dados do teste, não da doença

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50
Q

O que é VPP?

A

Avalia a capacidade de teste de acertar quando o teste positiva. Ou seja, quão confiável é o seu resultado positivo.

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51
Q

O que é VPN?

A

Avalia a capacidade de teste de acertar quando o teste negativa. Ou seja, quão confiável é o seu resultado negativo.

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52
Q

Em relação a acurácia, como se comportam VPP e VPN?

A

Quanto maior a acurácia, maior o VPP e VPN.

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53
Q

Quanto maior a prevalência, maior o ____.

A

VPP.

Quanto mais doentes, maior a chance de um teste acertar quem realmente está doente.

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54
Q

Quanto maior a prevalência, menor o ____.

A

VPN.

Quanto mais doentes, maior a chance de um teste negativo estar errado.

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55
Q

Um teste com alta sensibilidade, apresente ____ VPN.

A

Alto.

Alta sensibilidade é boa para descartar a doença.

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56
Q

Um teste com alta especificidade, apresenta ___ VPP.

A

Alto.

Alta especificidade é boa para confirmar uma doença.

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57
Q

Na curva de ROC, quais são os parametros usados nos seus eixos?

A

Sensibilidade (coordenadas) x 1-especificidade (abscissas).

Verdadeiros positivos x Falso positivos.

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58
Q

Como calcular a acurácia baseada da curva de ROC?

A

Acurácia = Área abaixo da curva.

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59
Q

Baseado na curva de ROC, quão melhor é um teste?

A

Quanto mais próximo de 1, melhor a acurácia, logo.

Quanto mais deslocado para cima e para a esquerda no gráfico, melhor o teste.

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60
Q

Qual o melhor indicador de saúde pública para monitorar doenças crônicas?

A

A prevalência.

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61
Q

Quais os critérios que devem ser atendidos para se realizar o rastreio de uma doença?

A
  • Alta prevalência;
  • Conhecer a história natural da doença;
  • Teste confiável;
  • Teste disponível;
  • O rastreio deve mudar a história natural da doença (deve gerar intervenções que alterem o desfecho).
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62
Q

Qual é a condição que gera maior custo dentro das internações hospitalares?

A

Doenças do aparelho circulatório.

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63
Q

Qual a principal causa de internamento hospitalar em pessoas com mais de 60 anos?

A

IC congestiva.

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64
Q

Quais as idades em que se recomenda rastreio de:
- Colo útero -
- Mamografia -
- Sangue oculto -

A
  • Colo útero - 25 a 64 anos (vida sexual ativa);
  • Mamografia - 50 a 69 anos;
  • Sangue oculto - Maiores de 50 anos.
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65
Q

O que preconiza a diretriz nacional do MS para rastreio do CA de pulmão?

A

Não existe diretriz nacional governamental.

Nos EUA, existe a recomendação de TC de baixa dosagem para pessoas entre 50-80 anos, de acordo com a carga tabágica.

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66
Q

Quem foi que trouxe o conceito de prevenção quartenária, a prevenção à medicalização?

A

Marc Jamoulle.

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67
Q

A SIM-P, relacionada à infecção do Sars-Cov-2, passou a configurar na lista de agravos de notificação do MS, com notificação imediata.

V ou F?

A

Veradeiro.

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68
Q

Quais os grupos etários considerados nas curvas de Nelson Moraes?

A
  • Menores de 1 ano;
  • 1 a 4 anos;
  • 5 a 19 anos;
  • 20 a 49 anos;
  • > = 50 anos.

São curvas de mortalidade proporcional a idade.

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69
Q

Quais são as 03 formas clínicas causadas pelo coronavírus e que já foram epidemias pelo mundo.

A
  • SARS;
  • MERS;
  • Sarv-Cov-2.
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70
Q

Critério para TB: tosse crônica há 3 semanas.

Caso esse critério fosse reduzido para tosse crônica há 2 semanas, o que se espera que ocorra com especificidade e sensibilidade?

A

Aumenta sensibilidade
Reduz especificidade.

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71
Q

Em que consiste o conceito de medicalização no âmbito da atenção quartenária?

A

Processo pelo qual problemas não médicos são definidos ou tratados como problemas médicos.

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72
Q

O que significa o conceito de “portadores de doença”?

A

Possui o agente infeccioso, mas ainda não desenvolveu a doença.

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73
Q

O que significa taxa de ataque?

A

É a medida de incidência específica dentro de epidemias ou surtos.

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74
Q

O que avalia o Índice de Vulnerabilidade Social?

A
  • Infraestrutura urbana;
  • Capital humano;
  • Renda e trabalho.

São 16 indicadores estruturados dentro desses 03 pilares.

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75
Q

O conhecimento da distribuição dos agravos de saúde na população de origem dos pacientes de um consultório é desnecessário para conhecer a probabilidade de acerto diagnóstico.

V ou F?

A

Falso.

A prevalência impacta sim no VPP.

Por isso também a prevalência é conhecida como probabilidade pré-teste.

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76
Q

Como também é chamada a prevalência?

A

Probabilidade pré teste.

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77
Q

Desconsiderando-se qualquer outra informação, podemos afirmar que a chance de um indivíduo ter determinada doença é igual a sua prevalência dentro da área de vive.

V ou F?

A

Verdadeiro.

Por isso também é chamada de probabilidade pré-teste.

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78
Q

O que significa a prevalência ponto?

A

O número total de casos em momento instantâneo do tempo.

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79
Q

O que significa a prevalência período?

A

É o número total de casos relatados ao longo de um período de tempo.

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80
Q

D-dímero possui alta sensibilidade e alta especificidade.

Verdadeiro ou falso?

A

Falso.

Não apresenta elevada especificidade, ele não confirma diagnóstico de TEP/TVP.

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81
Q

PCR é pouco específica e muito sensível.

Verdadeiro ou falso.

A

Falso.

Ela pode estar elevada em diversas ocasiões.
A sua não elevação não significa não doença.

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82
Q

Percussão no exame físico do tórax tem baixa sensibilidade.

V ou F?

A

Verdade.

A ausência de macicez não descarta derrame.

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83
Q

A translucência nucal apresenta alta especificidade para anomalias cromossômicas.

V ou F?

A

Falso.

Não confirma, apenas aumenta o risco.

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84
Q

Como calcular a razão de verossimilhança positiva?

A

Sensibilidade / falso positivos

Sensibilidade / (1-especificidade)

É a chance do resultado positivo em quem tem a doença, dividido pela chance de resultado positivo em quem não tem a doença.

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85
Q

Como calcular a razão de verossimilhança negativa?

A

Falso negativos / especificidade

(1 - sensibilidade) / especificidade

É a chance de um resultado negativo, em quem tem a doença, dividido pela chance de um resultado negativo em quem não tem a doença.

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86
Q

Qual é a atual expectativa de vida ao nascer do brasil?

A

70 anos (2014).
75 anos (2018).

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87
Q

Quais as orientações em relação ao rastreio do CA de colo uterino?

A

Mulheres de 25-64 anos de idade, após vida sexualmente ativa.

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88
Q

Quais as orientações em relação ao rastreio do CA de mama?

A

Mamografia a cada 02 anos, entre 50-69 anos.

O autoexame não conta no rastreio.

89
Q

Quais as orientações em relação ao rastreio do CA de cólon?

A

Pesquisa de sangue oculto; OU
retossigmoidosopia; OU
colonoscopia.

Adultos a partir dos 50 anos.

90
Q

Em que consiste o crescimento vegetativo?

A

É a superposição da natalidade e mortalidade de uma população.

91
Q

O que significa a likehood ratio positiva?

A

Likehood ratio é a chace de predição positiva ou negativa.

Quando positiva serve para confirmar um diagnóstico.

92
Q

O que significa a likehood ratio negativa?

A

Likehood ratio é a chace de predição positiva ou negativa.

Quando negativa serve para afastar um diagnóstico.

93
Q

A violência é a principal causa de morte na faixa etária de ______.

A

15 a 39 anos.

94
Q

______ é a principal causa de mortalidade entre 18 e 49 anos.

A

As causas externas.

95
Q

O _____ foi a segunda maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos de idade.

A

Suicídio.

96
Q

Quais são os pacientes que devem ser testados para COVID-19?

A

Apenas os que apresentarem sintomas.

97
Q

O coeficiente de mortalidade geral não é considerado um indicador de qualidade de vida da população humana.

V ou F?

A

Verdadeiro.

É um valor bruto, não levando em consideração faixas etárias e causas.

Também não é um bom coeficiente para comparar regiões.

98
Q

Qual é o conceito de nascido vido de acordo com a OMS?

A

Nascido vivo é todo aquele RN que após desprendimento do corpo da mãe, INDEPENDENTE DE IDADE GESTACIONAL, apresente:
- Batimentos cardíacos;
- Pulsação de cordão umbilical;
- Movimentos efetivos.

Lembrar que o desprendimento ou não da placenta não tem nenhuma relação.

99
Q

Qual o melhor gráfico para se representar uma serie história de prevalência da HAS?

A

Linear.

100
Q

Qual a quantidade de leitos/habitantes preconizado pela OMS?

A

3 a 5 leitos / 1000 habitantes.

101
Q

Quais as especialidades médicas presentes no movimento “Racionalidades Médicas”?

A
  • Homeopatia;
  • Medicina ayurvédica;
  • Medicina chinesa;
  • Medicina antroposófica (espirituais).
102
Q

Como está descrito o ciclo de resposta sexual proposto por William Master e Virgina Johnson?

A

1) Excitação;
2) Platô;
3) Orgasmo;
4) Resolução.

103
Q

A pirâmide demográfica de uma população é melhor representada pelo ____.

A

Histograma.

É um gráfico de distribuição de frequência em que se analisa apenas um corte temporal.

104
Q

Qual é a melhor utilização para o gráfico de barras?

A

O gráfico de barras ou colunas é bom para analises comparativas dentro de um corte temporal.

105
Q

Na puericultura, podemos dizer que a primeira consulta deve ser feita por um médico, mas as proximas, se o paciente de baixo risco, pode ser feito exclusivamente por enfermeiros.

V ou F?

A

Falso.

106
Q

As mulheres apresentam valores mais elevados de esperança de vida ao nascer, quando comparadas com homens.

V ou F?

A

Verdadeiro.

107
Q

Qual o percentual de esgotos tratados no Brasil?

A

42-43%.

108
Q

O que significa casos autoctones?

A

São casos gerados dentro do próprio território.

109
Q

O que significa casos alóctones?

A

São casos importados pelo território, gerados fora dele.

110
Q

O que significa a mortalidade proporcional?

A

(Número de mortes pela causa) / (Número de mortes total).

111
Q

O que significa a taxa de mortalidade?

A

Número de mortes pela causa / Número total de habitantes.

112
Q

Como deve ser calculado o “Índice de envelhecimento populacional”?

A

Razão entre:
- Número de habitantes >= 60 anos;
- Número de habitantes 0 a 14 anos.

113
Q

O que significa o valor-p?

A

É a probabilidade que algum resultado observado no grupo amostral tenha ocorrido ao acaso.

114
Q

Qual é o valor-p esperado para que se tenha significância estatística?

A

p < 0,05.

115
Q

Como se da o delinhamento do estulo “Caso-Controle”?

A
  • Longitudinal;
  • Retrospectivo;
  • Observacional.

Parta da doença para os fatores de risco.

116
Q

Qual o tipo de estudo mais adequado para doenças raras?

A

Caso controle.

117
Q

Qual o delinenhamento do estudo “Coorte”?

A
  • Longitudinal;
  • Retrospectivo / Prospectivo;
  • Observacional.

Parta dos fatores de risco, para a doença.

118
Q

O que significa o hazard ratio > 1?

A

Hazard ratio = risco relativo.

RR > 1 = Fator de risco.

119
Q

O que significa o hazard ratio < 1?

A

Hazard ratio = risco relativo.

RR < 1 = Fator de proteção.

120
Q

O que significa um estudo:
- Simples cego?
- Duplo cego?
- Triplo cego?

A
  • Simples cego: quando os participantes não sabem.
  • Duplo cego: tanto os participantes, quantos os que estão coletando os dados, não sabem.
  • Triplo cego: os pacientes, quem coleta e quem analisa os dados não sabem.
121
Q

Que conduta minimiza os vieses de observação?

A

O mascaramento/cegamento do estudo.

Simples-cego, duplo-cego, triplo-cego…

122
Q

Qual estudo é indicado para avaliar a prevalência de uma doença?

A

O transversal ou seccional.

123
Q

O que é efetividade?

A

Efetividade é avaliar o comportamento daquele determinado medicamento na vida real.

Lembrar de “atividade”, vida real.

124
Q

O que é eficácia?

A

É avaliar o comportamento da intervenção em condições ótimas. Geralmente em ensaios controlados.

125
Q

O que é eficiência?

A

É levar em consideração o custo benefício daquela intervenção.

126
Q

Em que consiste a fase I da avaliação de segurança de uma medicação?

A

Avaliar a segurança da medicação, principalmente relacionada com efeitos colaterais (farmacocinética e farmacodinâmica).

Utiliza um pequeno grupo de pessoas saudáveis (NÃO DOENTES).

127
Q

Em que consiste a fase II da avaliação de segurança de uma medicação?

A

Avaliar a segurança da medicação, principalmente relacionada eficácia (se a droga funciona) e doses terapêuticas, vias de administração, posologia.

É feita em quantidade reduzida de indivíduos doentes.

128
Q

Em que consiste a fase III da avaliação de segurança de uma medicação?

A

A fase III se faz vários ensaios clínicos randomizados com grupos diversos.

A comercialização está autorizada ao final da fase III.

129
Q

Em que consiste a fase IV da avaliação de segurança de uma medicação?

A

Aqui é a farmacovigilância.

O medicamento já está no mercado.

130
Q

Qual é um gráfico indicado para representar variáveis contínuas?

A

Variáveis contínuas são aquelas que permitem o uso de casas decimais.

O gráfico mais indicado é o histograma, que é um gráfico de distribuição de frequências em que os dados são distribuídos em intervalos.

Exemplo: pessoas entre 50-100 Kg.

131
Q

Qual é o tipo de estudo que busca avaliar duas variáveis qualitativas?

A

Qui-quadraro.

132
Q

Qual é o tipo de estudo que busca avaliar uma variável numérica e uma qualitativa?

A

T-student.

133
Q

O que são variáveis categóricas?

A

Aquelas que podem ter apenas 2 respostas.

Ex: sim e não.

134
Q

O que são variáveis qualitativas?

A

São aquelas que atribuem qualidade.

Podem ser de 02 tipos:
- Ordinais: tem ordem nas variáveis;
- Nominais: sem ordem nas variáveis.

135
Q

O que são variáveis quantitativas?

A

São aquelas que tem números.

Poder ser 02 tipos:
- Contínuas: admitem frações;
- Discretas: números inteiros.

136
Q

Onde estão localizados o 1ºDP e 2ºDP na curva de Gauss?

A
  • 1º DP: 68,7% (+/- 1 DP)
  • 2º DP: 95,5% (+/- 2 DP)
  • 3º DP: 99,7% (+/- 3 DP)
137
Q

Nas fases de estudo de uma intervenção, em que fases podem ser obtidos o NNT e NNH?

A

NNT - Na fase IIb / III;
NNH - Na fase I (que incluam grupo controle).

138
Q

O que é uma amostragem em conglomerados?

A

Amostragem probabilística, onde existem diversos grupos de pessoas e esses grupos são escolhidos ao acaso.

Os grupos são as amostras, não o participante individualmente.

Conglomerados = Cluster.

139
Q

O que é uma amostragem em bola de neve?

A

Amostragem aleatória em que 1 pessoa selecionada, seleciona mais 1 pessoa aleatoriamente.

140
Q

O que é uma amostragem por conveniência?

A

É um tipo de amostra em que se escolhe todo um grupo, sem se preocupar em aplicar filtros.

Suceptível a viés de seleção.

141
Q

Quando podemos aplicar a censura nos estudos?

A
  • Perda devido a óbito;
  • Perda de seguimento;
  • Perda de disponibilidade.

Alterações anteriores ou posteriores ao estudo, processos contra pesquisadores e instituições ou mal comportamento não são considerados censura, desde que sigam no estudo.

142
Q

O que significa populações fechadas?

A

São populações onde não podem ser incluídas novas pessoas dentro do estudo.

As populações fechadas só modificam quando as pessoas dentro do estudo morrem.

143
Q

Qual é o único tipo de estudo onde a randomização faz sentido?

A

No estudo de intervenção.

Nesses estudos temos que deixar as amostras o mais homogêneas possível, para evitar vieses nos resultados da intervenção proposta.

A randomização evita ou reduz o viés da seleção.

144
Q

Qual a relação que é utilizada para calcular o custo-efetividade dos estudos?

A

Numerador: diferença em custo entre os grupos;

Denominador: diferença em desfechos entre os grupos.

145
Q

Como se dá a pirâmide de evidências dos estudos epidemiológicos?

A

1A - Metanálise de ensaios clínicos;
1B - Ensaios clínicos;
1C - Testes do tipo tudo ou nada;

2A - Revisões sistemáticas de coorte ou ensaio clínicos de baixa qualidade;
2B - Estudos de coorte;
2C - Estudos ecológicos;

3A - Revisões sistemáticas de estudos caso-controle;
3B - Caso controle;

4 - Relato de casos;

5 - Opinião especialista.

146
Q

Quanto maior a população, mais (estreito/largo) é o intervalo de confiança.

A

Estreito.

É mais confiável.

147
Q

O que é o intervalo de confiança?

A

Determina a precisão do resultado e se o mesmo tem significância estatística (não passa pelo 1) nas medidas de associação (OR e RR).

Idealmente > 95%. Ou seja, qualquer resultado obtido vai estar em 95% das vezes dentro daquela faixa.

148
Q

Qual a diferença entre precisão e acurácia?

A
  • Precisão é a propriedade de impedir a ocorrência de erros aleatórios.
  • Acurácia é a propriedade de impedir a ocorrência de erros sistemáticos.
149
Q

Qual é a grande vantagem de se realizar levantamento por amostragem, quando comparável com o levantamento total?

A

Apresenta menor custo.

Contudo, é um tipo de levantamento menos confiável e menos útil para testar hipóteses mais complexas.

150
Q

Qual tipo de estudo em que incide o viés da duração da doença?

A

Estudos transversais.

O viés da duração diz respeito a evolução clinica da doença. Algumas doenças mudam suas apresentacoes ao longo do tempo, logo, estudos que acompanham o paciente por algum tempo, tendem a ser menos impactados.

Estudos transversais que olham o paciente isoladamente uma vez, são mais susceptíveis.

151
Q

Os estudos de caso controle não são bons em avaliar ____.

A

Incidência.

Avaliação de incidência precisa de estudos prospectivos.

152
Q

O que significa análise de sensibilidade?

A

A análise de sensibilidade é se buscar o número ideal, o número ótimo, para uma determinada intervenção, levando em consideração o custo-efetividade.

Qual é o ponto em que mais impactos positivos são gerados.

153
Q

Quais são as medidas de tendência central?

A
  • Média;
  • Mediana;
  • Moda.
154
Q

Quais são as medidas de dispersão?

A
  • Amplitude;
  • Variância;
  • Desvio padrão.
155
Q

A fase pré-clínica dos estudos, considera estudar a segurança em _______.

A

Animais.

Se a segurança for confirmada, autoriza-se iniciar as 4 fases clínicas.

156
Q

O _____ cita a intensidade de correlação entre as variáveis analisadas em um estudo de regressão linear.

A

Coeficiente de correlação de Person.

157
Q

Em um estudo, qual é o viés em que os grupos a serem comparados são diferentes em relação a todas as variáveis que determinam resultado da associação, exceto aquela em estudo?

A

Viés da seleção.

158
Q

Qual a forma mais recomendada para se controlar o viés da seleção?

A

Através da randomização.

159
Q

Lista de indivíduos.

Seleciona-se o primeiro de forma aleatória e os demais são escolhidos em um intervalo de seleção pré estabelecido.

Qual o tipo de amostragem?

A

Amostragem probabilística sistemática.

160
Q

Qual o delineamento do estudo ecológico?

A
  • Observacional;
  • Transversal;
  • Agregado.
161
Q

O que é o estudo seccional ou transversal de prevalência?

A
  • Observacional;
  • Transversal;
  • Individuado.

É como se fosse um estudo ecológico, sendo que não analisa populações inteiras, mas sim individuos.

É bom para a análise de prevalência.

162
Q

O que é avaliado pelo Odds Ratio?

A

Também chamado de “Razão de chances”.

Ele avalia quantas vezes mais chace os expostos têm (em relação aos não expostos) de desenvolver o desfecho.

OR = a.d/b.c

163
Q

Como deve ser calculada a verdadeira média de um estudo?

A

Para calculá-la devemos conhecer o “erro padrão” e o “T-crítico”.

Média Verdadeira = Média +/- EPxT-critico.

Exemplo:
Media = 21
EP = 0,5
T-critico = 1,96.

Média = 21 +/- 0,5x1,96 = 20,02 - 21,98.

164
Q

Em que consiste o NNT? Como calculá-lo?

A

Número necessário para tratar.

Ou seja, quantos pacientes precisam ser tratados para se evitar um desfecho desfavorável.

Quanto maior, pior.

NNT = 1/RAR.

165
Q

Qual sistemática proceder na análise de um determinado estudo de intervenção que compara com o placebo?

A

1) Analisar o OR.
Se > 1: a chance/risco da exposição está aumentada;
Se < 1: a chance/risco da exposição está diminuida;
Se = 1, não houve impacto.

2) Analisar intervalo de confiança:
Se não incluir o 1, significa que está todo acima, ou todo abaixo. Logo, dentro daquele intervalo de confiança, todo os resultados mostraram benefício ou malefício.
Quando inclui o 1, significa que hora foi positivo, hora foi negativo, retirando a relevância estatística.

Também podemos avaliar o valor p, se < 0,05.

166
Q

O que consiste uma variável:
Discreta -
Contínua -

A

Discreta - Números inteiros
Contínua - Números fracionados

167
Q

Em que consiste o efeito Hawthorne?

A

É um fenômeno no qual os indivíduos mudam ativamente sua postura e comportamento, ao saberem que estão sendo observados.

168
Q

Qual é a diferença entre:
Amostra x Amostragem x População?

A

Amostragem - corresponde a seleção dos indivíduos.

Amostra - corresponde a todos os participantes da pesquisa.

População - é o conjunto de todas as unidades experimentais (observacionais) que apresenta uma ou mais características em comum.

169
Q

Baseado nos graus de recomendação da USPSTF, defina os graus de evidência para uma intervenção.

Grau A -
Grau B -
Grau C -
Grau D -

A

Grau A - Recomenda-se. Extrema certeza do benefício.

Grau B - Recomenda-se. Moderada certeza do benefício.

Grau C - Contra recomendação de oferta rotineira. Pode-se ofertar pontualmente e em casos individuais.

Grau D - Contra recomendação. Existe moderada a grande certeza de não haver benefício.

170
Q

A fase I são feitos ensaios de farmacologia clínica e toxidade em animais não humanos.

V ou F?

A

Falso.

Animais são usados na fase pre-clinica.

171
Q

Cite um exemplo de estudo em que não se pode identificar fatores prognósticos.

A

Prevalência.

Estudos de prevalência são transversais, ou seja, não longitudinais.

Logo, não existe acompanhamento, nem seguimento com o paciente ao longo do tempo.

172
Q

Qual é a medida de tendência central mais apropriada para distribuições assimétricas?

A

Mediana.

173
Q

O que significa aceitar a hipótese nula?

A

Hipótese nula é a hipótese contrária à que está sendo investigada.

Aceitar hipótese nula é ir contra a hipótese do estudo.

É aceitar que não existe associação naquele estudo, ou seja, quando o valor p > 0,05.

Para valores p < 0,05 aceita-se a hipótese alternativa.

174
Q

Como calcular o RR?

A

Inc. exp / Inc. ñexp

RR = risco relativo

Mais usado em coortes e ensaios clínicos.

Avalia a relação da incidência do desfecho entre expostos e não expostos.

175
Q

Como calcular o RAR?

A

Inc. exp - Inc. ñexp

RAR = redução absoluta do risco.

Também chamado de “Risco atribuível”.

Lembrar que deve-se analisá-la em números absolutos. Por isso, pode-se calcular da seguinte forma: Inc. maior - Inc. menor.

176
Q

Como calcular o RRR?

A

1 - RR

RRR = redução risco relativo.

Usado em ensaios clínicos.

Avalia o quanto o risco foi reduzido com a intervenção proposta.

177
Q

Como calcular o RP?
O que significa?

A

Prev. exp / Prev. ñexp

RP = razão de prevalência.

Mais utilizado em estudos tranversais.

Busca trazer um retrato da relação de ocorrência de um desfecho, relacionado com o fator de risco analisado.

Atenção: não confirmam a relação causal. Não se pode afirmar que algo é fator de risco, apenas que a prevalência é maior ou menor.

178
Q

Qual é a medida de tendência no estudo de caso controle?

A

Odds Ratio = Razão de chances.

179
Q

Qual é a medida de tendência no estudo de coorte?

A

Risco relativo.

Risco atribuível também é uma medida dos estudos de coorte.

180
Q

Qual é a medida de tendência no estudo ecológico?

A

Correlação.

181
Q

Qual é a medida de tendência no estudo ensaio clínico?

A

Risco relativo.

Nos ensaios clínicos também se tem as demais variáveis como.

  • RRR;
  • RAR;
  • NNT.
182
Q

Em que consiste a Correlação de Person?

A

Cita a intensidade de correlação entre as variáveis analisadas em um estudo de regressão linear.

183
Q

O que é uma variável dependente?

A

É uma variável que depende de algum fator para estar acontecendo.

Exemplo: Doença (o desfecho). Depende do fator de risco.

184
Q

O que é uma variável independente?

A

Não depende de algo, pelo contrário, é a causa. Pode inclusive o fator dependente.

185
Q

Qual a medida de tendência central que é mais influenciada por fatores extremos?

A

A média.

186
Q

Em uma amostragem par, como calcular a mediana?

A

A média aritmétrica dos dois valores centrais.

187
Q

Como é a relação entre as variáveis de medida central em uma distribuição normal simétrica?

A

Elas coincidem.

188
Q

Qual o critério de causalidade de Bradford-Hill que é mais importante?

A

A temporalidade.

Leva em consideração o momento em que houve exposição ao fator de risco.

189
Q

Qual é o erro tipo alfa?

A

Também conhecido como erro tipo I.

É o falso-positivo.

Rejeita-se a hipótese nula, ela sendo verdadeira.

190
Q

Qual o erro tipo beta?

A

Também conhecido como erro tipo II.

É o falso-negativo.

Aceita-se a hipótese nula, ela sendo falsa.

191
Q

Em que consiste o viés da seleção?

A

Quando grupos comparados são heterogêneos.

Resolve-se fazendo randomização.

192
Q

Em que consiste o viés da memória?

A

Acontece nos casos-controle, quando os indivíduos não lembrar se foram expostos a determinado fator de risco.

193
Q

Em que consiste o viés da aferição?

A

Quando os métodos de coleta dos dados diferem entre os grupos.

194
Q

Em que consiste o viés da publicação?

A

Estudos com resultados discordantes tendem a não serem publicados, logo, existe uma tendência de se publicar apenas estudos com resultados que confirmem o que os pesquisadores queriam.

195
Q

Em que consiste o viés da confusão?

A

Quando há um fator de confusão entre os grupos, o que acaba por impossibilitar a comparação.

Ex: IAM - Tabagismo - Café.

196
Q

Em que consiste o efeito placebo?

A

É a sensação de bem-estar ou melhora, sem uma razão fisiologicamente clara, apenas por achar que está sendo submetido a determinado tratamento.

197
Q

Quais as principais desvantagens do estudo Caso-Controle?

A
  • Viés de seleção;
  • Viés de memória;
  • Avalia apenas 1 doença;
  • Não confirmam a relação causal.
198
Q

Quais as principais vantagens do estudo Caso-Controle?

A
  • Rápido e barato;
  • Avalia vários fatores de risco.
  • Bom para doenças raras.
199
Q

Quais as principais vantagens do estudo de Coorte?

A
  • Avalia exposições raras;
  • Avalia vários desfechos;
  • Descreve incidência e história natural;
  • Permite estabelecer causalidade.
200
Q

Quais as principais desvantagens do estudo de Coorte?

A
  • Caro e longo;
  • Perda de seguimento.
201
Q

O que é a falácia ecológica?

A

É um viés em que os estudos ecológicos estão expostos.

Basicamente se generaliza a conclusão para a população inteira.

202
Q

O que é o viés da causalidade reversa? Onde está presente?

A

É um viés presente nos estudos transversais.

Ao analisar riscos e desfechos não se sabe quem veio primeiro, pois a análise é feita apenas uma vez, um corte.

Ex: tabagismo e depressão.
Não se sabe se o paciente deprimido começou a fumar, ou se o paciente fumante ficou em depressão.

203
Q

O que devemos esperar com ocorra com a propriedade dos testes quando o solicitamos várias vezes em paralelo (pressupondo a independência dos testes)?

A
  • Aumento da sensibilidade;
  • Aumento do VPN;
  • Diminuição da especificidade;
  • Diminuição do VPP.

Testar em paralelo, é testar todos os testes ao mesmo tempo.

204
Q

Qual dos testes abaixo seria o mais indicado para indicar uma biópsia?

A

O ponto 4.

Pois seria o teste de maior sensibilidade e de maior área sob a curva de ROC, denotando o de maior acurácia.

205
Q

O que devemos esperar com ocorra com a propriedade dos testes quando os testes são feitos em série?

A
  • Aumento da especificidade;
  • Aumento do VPP;
  • Diminuição da sensibilidade;
  • Diminuição do VPN.

Testar em série, é testar um após a positivação do outro.

206
Q

Qual o estudo em que se tem maior probabilidade de apresentar vieses de seleção?

A

Caso-controle.

Questão:
Coorte x Caso-controle.
Na coorte, como partimos dos fatores de risco para o desfecho, conseguimos escolher grupos mais homogêneos. No caso-controle partimos do desfecho, logo, a chance de ter grupos mais heterogêneos é maior.

207
Q

O que é uma amostragem probabilística?

A

É aquela amostragem em que a chance de um indivíduo fazer parte dela é a mesma para todos.

04 grandes grupos:
- Aleatória simples: sorteio;
- Estratificada: divide em grandes grupos e pega uma parte de cada um deles;
- Conglomerado ou agrupamento: divide em grupos, mas escolhe um grupo completo.
- Sistemática: Sorteia o primeiro e o restante segue uma sequência pré definida.

208
Q

O que é uma amostragem não probabilística?

A

É uma amostragem escolhida diretamente pelo examinador. Nesses casos, existe maior propensão a vieses.

Exemplo:
- Amostragem por cotas
- Amostragem por conveniência

209
Q

Em que consiste o viés de Berkson?

A

É uma predileção do pesquisador em escolher pacientes hospitalizados, com maiores problemas de saúde.

Isso gera um viés, pois acaba não sendo representativo.

210
Q

Baseado no diagrama abaixo, qual é o grupo que mais deve se beneficiar da aplicação da prevenção quartenária?

A

O grupo C.

211
Q

Duas localidades A e B vão realizar testes diagnósticos. A localidade “A” realiza mais testagem do que na localidade “B”. Em comparação com a localidade B (se é maior ou menor), como deve se comportar os seguintes dados da localidade A:

  • Coeficiente de mortalidade;
  • Prevalência;
  • Taxa de letalidade.
A
  • Maior;
  • Maior;
  • Menor.

Questão SES-PE.

212
Q

Segundo MS, de 1980 a 2009 foram registradas 544.000 mortes por AIDS no período.

Pode-se afirmar que a taxa de mortalidade foi de 544.000.

V ou F?

A

Falso.

Esse dado é a MORTALIDADE.

Cuidado que questões gostam de confundir “mortalidade” e “taxa de mortalidade”.

A taxa é que depende da população exposta, assim como a taxa de prevalência, por exemplo.

213
Q

Quais os parâmetros avaliados na formulação/pontuação do IDH?

A
  • Saúde;
  • Educação;
  • Renda.

Esses são os 03 pilares. Pontua de 0 a 1, sendo melhor quanto mais próximo de 1.

Dentro deles se pode fazer outras análises, como renda per capita, em renda, alfabetização, em educação, e longevidade, em saúde.

214
Q

Em um cenário de baixa prevalência, o número de falso-positivo ___.

A

Aumenta.

Baixa prevalência = Baixo valor preditivo positivo. Logo, a chance de um resultado positivo ser falso, é maior.

215
Q

Como calcular o Risco Atribuível?

A

Inc exp - Inc não exp.

Também chamado de RAR = Redução absoluta do risco.

216
Q

Em que consiste o Risco Absoluto?

A

É a incidência.

217
Q

Defina Taxa de Natalidade.

A

Numero de nascidos vivos / População Geral.

218
Q

Defina Taxa de Fecundidade.

A

Número de nascidos vivos / Mulheres em idade fértil.

Idade fértil é considerado mulheres de 15 a 49 anos.