PRA Flashcards
Mulher, 18 anos de idade, procurou assistência médica por estar manifestando palidez e fadiga ao menor esforço. Foi identificado anemia no exame clínico com os seguintes resultados nos exames laboratoriais: Hemoglobina 8,7 g/dL (normal 11,9 – 15,0), HCM 20,2 pg (normal 28-34), VCM 64,5 fL (normal 81-97), leucócitos totais 7,0 x 109/L (normal 4,0-11,0), Plaquetas 300 x 109/L (normal 150-400), Ferritina 10 mg/L (normal 12-200), Ferro sérico 6,0 mmol/L (normal 11-32), Vitamina B12 220 mg/L (normal > 150) e Folato 8,0 mg/L (normal > 2,0). Analise o caso acima e classifique a anemia com base na morfologia dos eritrócitos.
Anemia normocítica e normocrômica
Anemia macrocítica e hipocrômica
Anemia microcítica e hipocrômica
Anemia microcítica e normocrômica
Anemia microcítica e hipocrômica
Paciente do sexo masculino, 40 anos de idade, apresentou ao longo da última década e meia de vida 3 episódios de tromboembolismo pulmonar, tendo sido o último deles há 6 meses. Cumprindo-se a rotina para esses casos, foi coletada uma amostra de sangue do paciente para avaliação hematológica, a qual inclui as provas de coagulação- a saber, tempo de protrombina e tromboplastina- e avaliação da função e contagem das plaquetas. Baseando-se no conteúdo exposto, bem como nos seus conhecimentos sobre a cascata de coagulação e a fisiopatogenia do tromboembolismo pulmonar, selecione abaixo o fator de risco que pode ter contribuído para a condição do paciente:
Mutação do fator V
Mutação da proteína
Deficiência de antitrombina III
Tabagismo
Mutação do fator V
Corpos de Mallory, visíveis como grumos citoplasmáticos eosinofílicos nos hepatócitos
Hemossiderina, acumulada nos hepatócitos durante o processo de colestase, comum na doença hepática alcoólica
Neutrófilos, que permeiam o lóbulo hepático e sofrem acúmulo ao redor dos hepatócitos em degeneração
Fibrose, devido à ativação de células estreladas dos sinusoides e fibroblastos do trato portal hepático
Corpos de Mallory, visíveis como grumos citoplasmáticos eosinofílicos nos hepatócitos
Nos últimos 2 anos, uma mulher de 49 anos de idade tem apresentado uma tosse crônica que produz uma pequena quantidade de muco esbranquiçado. O muco ocasionalmente continha traços de sangue. No exame físico, sua temperatura era de 37,9°C, sua pulsação era de 71/min, as respirações de eram 17/min e a pressão arterial era de 125/80 mmHg. Foram ouvidas crepitações na auscultação ao longo dos campos superiores dos pulmões. Os sons cardíacos eram fracos e havia um declínio inspiratório de 15 mmHg na pressão arterial sistólica. A radiografia torácica mostra as bordas cardíacas proeminentes com uma configuração de “garrafa de água”. A pericardiocentese rendeu 200 mL de fluido sanguíneo. A infecção com qual dos seguintes organismos mais provavelmente produz tais achados?
Mycobacterium tuberculosis
Coxsackievírus B
Estreptococos do grupo A
Candida albicans
Mycobacterium tuberculosis
i) Inibe a produção de triglicerídeos; ii) inibe a formação do complexo apoproteína+triglicerídeos; iii) estimula a liberação de lipoproteínas na circulação;
i) Estimula a produção de triglicerídeos; ii) estimula a formação do complexo apoproteína+triglicerídeos; iii) estimula a liberação de lipoproteínas na circulação;
i) Inibe a produção de triglicerídeos; ii) Inibe a formação do complexo apoproteína+triglicerídeos; iii) inibe a liberação de lipoproteínas na circulação;
i) Estimula a produção de triglicerídeos; ii) Inibe a formação do complexo apoproteína+triglicerídeos; iii) inibe a liberação de lipoproteínas na circulação;
i) Estimula a produção de triglicerídeos; ii) Inibe a formação do complexo apoproteína+triglicerídeos; iii) inibe a liberação de lipoproteínas na circulação;
Há uma hiperemia ativa devido a vasodilatação causada principalmente por mediadores inflamatórios.
Há uma hiperemia passiva (congestão) em consequência de bloqueio obstrutivo e localizado.
Há hemorragia com extravasamento de hemácias e células de defesa, principalmente polimorfonucleares.
Há uma formação de inicial de trombos nos vasos analisados em consequência de alteração do fluxo sanguíne
Há uma hiperemia ativa devido a vasodilatação causada principalmente por mediadores inflamatórios
Uma mulher de 27 anos de idade está com febre há 5 dias. No exame físico, sua temperatura era de 38,2°C, sua pulsação era de 100/min, as respirações eram de 19/min e a pressão arterial era de 90/60 mmHg. Um murmúrio cardíaco foi ouvido na auscultação. O sensório está confuso, mas não há déficits neurológicos focais. Os achados laboratoriais incluem 13,1 g/dL de hemoglobina; contagem plaquetária de 233.300/mm3 e de células sanguíneas brancas (CSB) de 19.200/mm3. O resultado das culturas sanguíneas é positivo para Staphylococcus aureus, e o exame de urina aponta hematúria. O ecocardiograma revelou uma vegetação de 1,5 cm na valva mitral. Qual das seguintes condições o paciente está mais suscetível a desenvolver?
Infarto hemorrágico
Miocardite
Endocardite infecciosa
Pericardite
Endocardite infecciosa
Mulher, 85 anos, deu entrada ao pronto atendimento do ambulatório de gastroenterologia com queixa de desconforto epigástrico e distensão abdominal especialmente após as refeições há aproximadamente 2 semanas. A paciente relata ter utilizado inibidores da bomba de prótons (IBPs) para tratamento de dispepsia, mas devido a persistência dos sintomas o mesmo foi interrompido. Não apresenta história de tabagismo ou consumo de álcool. Foi realizada endoscopia digestiva alta (EDA) com pesquisa de Helicobacter pylori. O estudo anatomopatológico revelou extenso processo inflamatório crônico com áreas de adaptações celulares.
Com base no quadro apresentado, analise a imagem histológica a seguir, selecione a alternativa que melhor representa os achados histológicos abaixo:
B - Epitélio intestinal normal
A - Epitélio intestinal com degeneração vacuolar
A - Células caliciformes | Processo inflamatório crônico | Metaplasia
B - Células caliciformes | Processo inflamatório agudo | Metaplasia
A - Células caliciformes | Processo inflamatório crônico | Metaplasia
Adolescente, sexo masculino, 13 anos de idade, procurou atendimento médico hospitalar acompanhado dos pais queixando-se de tosse e febre que duravam cinco dias. Durante a anamnese, a mãe, relatou ao médico que o menino apresentou inicialmente um quadro de gripal e que fez uso de vários medicamentos anti-inflamatórios, porém sem sucesso. Durante a tosse havia a liberação de exsudato amarelado de odor desagradável. No momento da consulta a temperatura corporal axilar de 39,5 graus Celsius, além de constatar taquipneia e aumento da frequência cardíaca. O médico solicitou exame radiográfico de tórax, o qual revelou padrão de consolidação irregular conforme imagem a seguir. O hemograma revelou leucócitos, neutrófilos e bastonetes acima dos valores de referência. A investigação complementar para Staphylococcus aureus foi confirmada e o médico alertou que este tipo de microrganismo poderia causar complicações. O paciente foi internado e submetido a antibioticoterapia com evolução clínica favorável. De acordo com estes achados, pode-se afirmar que
Esse adolescente apresentava um quadro de pneumonia lobar de acordo com o padrão de consolidação revelado, uma inflamação com evolução crônica e risco de disseminação para valvas cardíacas e órgãos abdominais.
Esse adolescente apresentava um quadro de pneumonia intersticial devido ao infiltrado intersticial difuso observado na radiografia, processo fisiopatológico específico de inflamação aguda e estágio de hepatização cinza.
Esse adolescente apresentava um quadro pneumonia em processo de resolução com inflamação mista, processo fisiopatológico específico de inflamação aguda fibrinosa e granulomatosa, com discreto risco de evolução.
Esse adolescente apresentava um quadro de broncopneumonia de acordo com as áreas de consolidação da inflamação supurativa aguda que estava instalada, e apresentava risco de evolução, como, por exemplo, a formação de um abscesso.
Esse adolescente apresentava um quadro de broncopneumonia de acordo com as áreas de consolidação da inflamação supurativa aguda que estava instalada, e apresentava risco de evolução, como, por exemplo, a formação de um abscesso.
Uma mulher de 67 anos de idade procurou o médico pois queixava-se de forte dor torácica subesternal sempre que realizada exercícios de moderada intensidade. Esse sintoma iniciou-se há 1 ano, piorando progressivamente até a data atual. No exame físico a paciente apresentou temperatura de 36,7˚C e frequência cardíaca (FC) de 82 bpm. A ausculta cardíaca mostrou-se com ausência de ruídos anormais e/ou ritmo de galope. Os exames laboratoriais evidenciaram 1,1 mg/dL de creatinina (valores normais = 0,6 a 1,3 mg/dL); 138 mg/dL glicose (valor desejável inferior a 99 mg/dL), e colesterol sérico total de 257 mg/dL (valor desejável abaixo de 190 mg/dL). Nenhum outro quesito de seu hemograma foi digno de nota. Nesse caso, do ponto de vista fisiopatológico, escolha a lesão cardíaca que provavelmente estará presente.
Aterosclerose coronária
Miocardite viral
Pericardite serosa
Miocardiopatia restritiva
Aterosclerose coronária
Homem, 70 anos, relata que há 2 meses apresenta tosse seca persistente e perda de peso não intencional de 6 kg. O paciente nega febre, dispneia, faringite, dor torácica e sangramento nasal. Possui história médica de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e hipertensão. É fumante crônico (1 maço de cigarros por dia) há cerca de 40 anos. No exame físico, não foi detectado sibilos focais nem estertores. Realizou-se biópsia do pulmão esquerdo, em área detectada na radiografia. A hipótese diagnóstica foi de carcinoma espinocelular. Sobre esta alteração podemos afirmar que:
É uma hiperplasia adenomatosa benigna que acomete mais homens leucodermas. Normalmente progride gradualmente para o adenocarcinoma in situ, seguido do adenocarcinoma minimamente invasivo até que se torne um carcinoma espinocelular.
É um câncer que acomete principalmente mulheres. São compostos de células tumorais relativamente pequenas, com formato redondo a fusiforme, citoplasma escasso e cromatina finamente granular, com aparência de “sal e pimenta” apresenta comportamento extremamente agressivo e metastático.
É uma neoplasia maligna, mais comuns em homens do que em mulheres, e está fortemente relacionada com um histórico de tabagismo. Tendem a formar Ilhas e cordões de células neoplásicas com disceratoses e formações de pérolas de ceratina.
É uma neoplasia benigna, típica de mulheres adultas jovens. Está relacionado a fatores hormonais e histórico familiar. Tendem a ter um aspecto brando e crescimento lento.
É uma neoplasia maligna, mais comuns em homens do que em mulheres, e está fortemente relacionada com um histórico de tabagismo. Tendem a formar Ilhas e cordões de células neoplásicas com disceratoses e formações de pérolas de ceratina.
Um homem de 57 anos, obeso, encontra-se no 10˚ dia de pós-operatório para redução de fratura completa na diáfise da tibial esquerda. O membro inferior esquerdo (MIE) desse paciente encontra-se dolorido, sensível e edemaciado ha 4 dias. Após exame clínico e de imagem verificou-se a presença de trombose venosa profunda (TVP). Sobre a TVP, nesse caso, é correto afimar que:
É idiopática, pois não apresenta fatores precipitantes importantes
Estudos recentes têm evidenciado que a profilaxia farmacológica tem se mostrado ineficaz em pacientes obesos.
Se desenvolveu pois a hospitalização é considerada um dos principais fatores de risco em sua fisiopatogenia
Provavelmente se desenvolveu em algum pequeno vaso superficial da perna esquerda.
Se desenvolveu pois a hospitalização é considerada um dos principais fatores de risco em sua fisiopatogenia
Homem, 69 anos, aposentado, sedentário, obeso, diabético, foi conduzido à emergência, pelo seu filho, apresentando confusão mental, dispnéia, náuseas, fadiga, síncope e sudorese profusa há cerca de 24hrs. Dentre os exames solicitados, eletrocardiografia e laboratoriais, como a fração creatina quinase – MB, os quais favoreceram ao diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Porém o paciente veio a óbito. Ao analisar os achados do caso clínico, aponte a alternativa correspondente aos principais aspectos microscópicos revelados, do coração, durante a necropsia deste paciente:
Infiltrado inflamatório crônico com predomínio de células mononucleares e necrose de liquefação em miocárdio
Infiltrado inflamatório agudo com predomínio de células polimorfonucleares e necrose coagulativa em miocárdio
Infiltrado inflamatório crônico com predomínio de células mononucleares, tecido de granulação e fibrose em miocárdio
Infiltrado inflamatório agudo com predomínio de células polimorfonucleares, tecido de granulação e fibrose em miocárdio
Infiltrado inflamatório agudo com predomínio de células polimorfonucleares e necrose coagulativa em miocárdio
Mulher, 42 anos de idade, foi atendida no Pronto Atendimento de um Hospital do centro-oeste paulista com temperatura corporal de 39.1oC e tosse com secreção purulenta. Levando-se em conta o padrão de consolidação lobar e o quadro clínico, o diagnóstico de pneumonia aguda adquirida em comunidade em estágio inicial foi estabelecido. O médico do plantão recomendou aos residentes que investigassem a possível causa da febre e a administração de antitérmico. Um dos residentes é questionado pelo médico preceptor (1) sobre o mecanismo básico (resumido) da febre e (2) a célula de defesa presente nos alvéolos nessa fase. Uma resposta correta é:
(1) A febre depende da produção de prostraglandinas (PGE2), sendo as ciclo-oxigenases as enzimas-chave na síntese dessas moléculas; PGE2 atua como o mediador terminal da desregulação da sensibilidade térmica de neurônios termorreguladores. (2) Neutrófilos.
(1) A febre depende da produção de IL-17, IL-12 e TNF, os quais são os mediadores terminais da desregulação da sensibilidade térmica de neurônios termorreguladores. (2) Eosinófilos.
(1) A febre depende da produção de proteínas do complemento, principalmente C3a e C5a, as quais atuam como mediadoras terminais da desregulação da sensibilidade térmica de neurônios termorreguladores. (2) Neutrófilos.
(1) Pirógenos endógenos e exógenos estimulam a produção de leucotrienos, sendo as lipo-oxigenases as enzimas-chave na síntese dessas moléculas; leucotrienos, principalmente B4, são os mediadores terminais da desregulação da sensibilidade térmica de neurônios termorreguladores. (2) Macrófagos.
(1) A febre depende da produção de prostraglandinas (PGE2), sendo as ciclo-oxigenases as enzimas-chave na síntese dessas moléculas; PGE2 atua como o mediador terminal da desregulação da sensibilidade térmica de neurônios termorreguladores. (2) Neutrófilos.
Homem, 25 anos, foi encaminhado ao hematologista devido a achado de anemia em seu hemograma, o qual foi realizado para check up. Tem história genética de que sua mãe também é portadora de Talassemia e conforme demonstra a literatura a transmissão se dá através da herança genética dos pais, pois a criança tem a chance de herdar os dois genes doentes em 25% dos casos. A herança não é relacionada ao sexo, a doença não é de natureza infecciosa e não aparece com a idade. Considerando o quadro clínico acima, assinale qual a classificação clínica mais provável.
β-Talassemia intermédia
β-Talassemia homozigótica
β-Talassemia major
β-Talassemia minor
β-Talassemia minor