P2 Flashcards

1
Q

Mulher, 39 anos, deu entrada ao pronto atendimento relatando prostração e falta de ar que vem piorando há 3 dias. Ao exame físico, sua temperatura foi de 38,9°C. Realizou-se toracocentese, a qual rendeu 800 mL de um fluido turvo e amarelado proveniente da cavidade pleural esquerda. A análise do fluido revelou uma contagem de leucócitos de 5.700 células/mm3, das quais 98% eram neutrófilos e 2% eram linfócitos. Uma coloração Gram desses líquidos mostrou a presença de agrupamentos de cocos gram-positivos.Analisando o caso clínico, podemos afirmar que o fenômeno desencadeado na cavidade pleural esquerda é:

Transudato crônico

Exsudato purulento

Edema

Inflamação fibrinosa

A

Exsudato purulento

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2
Q

Vegetações consistem em trombos que foram colonizados por bactérias

Vegetações consiste em lesões no miocárdio associadas a infeções bacterianas

Vegetações consistem em inflamação generalizada

Vegetações consiste em trombos que foram colonizados por vírus

A

Vegetações consistem em trombos que foram colonizados por bactérias

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3
Q

Edema e hiperemia

Granuloma não imunogênico

Tecido de granulação

Inflamação aguda

A

Tecido de granulação

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4
Q

Lesão celular reversível do tipo hiperplasia

Lesão celular reversível do tipo metaplasia

Lesão celular irreversível do tipo anaplasia

Lesão celular irreversível do tipo displasia nível severa

A

Lesão celular reversível do tipo metaplasia

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5
Q

Homem, 73 anos, tabagista crônico, vem apresentando tosse crônica há cerca de 2 anos e notou perda de peso significante. Realizou-se radiografia de tórax, a qual revelou massa tumoral com cerca de 7,5cm em pulmão esquerdo. O paciente foi submetido a pneumonectomia e esvaziamento ganglionar. Sobre os linfonodos hilares, observou-se que não estavam aumentados, superfície lisa, textura macia, porém apresentavam pigmentação escurecida (acastanhada a enegrecida). Sobre as características encontradas nos linfonodos, podemos afirmar que são decorrentes de:

Distúrbio hemorrágico

Metástase

Acúmulo de lipofuscina

Tabagismo

A

Tabagismo

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6
Q

Um indivíduo, diabético, 73 anos, procura o médico devido a edema nos membros inferiores, que piora quando permanece em sedestação. Sabe-se que os efeitos opostos da pressão hidrostática vascular e pressão coloidosmótica são os principais fatores que governam o movimento de líquido entre os espaços vascular e intersticial. Assinale a alternativa que corresponde à patogênese do edema.

Aumento da pressão coloidosmótica

Diminuição da pressão hidrostática

Diminuição da drenagem linfática

Excreção excessiva de sódio

A

Diminuição da drenagem linfática

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7
Q

São calcificações patológicas causadas pela presença de focos de necrose

São calcificações distróficas causadas pelas metástases pulmonares

São metástases ósseas no interior dos alvéolos pulmonares

São calcificações metastáticas causadas pelo excesso de cálcio no sangue

A

São calcificações metastáticas causadas pelo excesso de cálcio no sangue

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8
Q

Homem, 55 anos de idade apresenta uma história de três anos de angina pectoris que se manifesta durante a prática de exercícios. No exame clínico, sua pressão arterial é de 135/75 mmHg e sua frequência cardíaca é levemente irregular e de 79/min. A angiografia coronariana revela estreitamento fixo de 75% do ramo descendente anterior da artéria coronária esquerda. Quais dos seguintes tipos de células é o alvo inicial na patogenia dessa lesão arterial?

Células adiposas

Células musculares lisas

Células endoteliais

Plaquetas

A

Células endoteliais

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9
Q

Paciente, sexo masculino, 18 anos, vítima de acidente automobilístico, foi admitido na emergência do Hospital de Base de Bauru por trauma abdominal. Após a realização de exames, os médicos notaram ausência de turgência jugular e cianose nos pés do paciente, e o encaminharam para um procedimento de laparotomia exploratória de emergência, a fim de identificar um possível foco de hemorragia. Com relação ao quadro clínico deste paciente, ele provavelmente apresenta um quadro de:

Choque hipovolêmico

Choque cardiogênico

Choque cardiovolêmico

Choque anafilático

A

Choque hipovolêmico

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10
Q

Mulher, 58 anos de idade, com histórico de esôfago de Barrett e de abandono dos hábitos de tabagismo e etilismo há dois anos, procurou atendimento médico três meses após a última consulta em que realizou os exames de rotina, incluindo os de imagem, com queixa principal de desconforto e dor no tórax e ao deglutir. A palpação da região cervical notou-se a presença de gânglios linfáticos endurecidos. Os exames de imagens revelaram a presença de um nódulo de 1,3 cm em seu maior diâmetro de contornos irregulares na porção média do esôfago. A biópsia incisional foi realizada e a análise histopatológica foi conclusiva para carcinoma de células escamosas. O paciente pergunta ao médico as características de comportamento da doença e os riscos. Sobre as características clínico-patológicas do tumor e a resposta do médico a pergunta da paciente, pode-se afirmar que:

A delimitação das bordas da lesão e o tempo de desenvolvimento lento fizeram o médico suspeitar de neoplasia benigna; este tipo de neoplasia é de origem epitelial glandular; resposta do médico: lesão de comportamento invasivo localmente (in situ) sem risco de metástase.

A história médica, os aspectos da lesão aos exames de imagens e o tempo de desenvolvimento rápido, fizeram o médico suspeitar de neoplasia maligna; este tipo de câncer é de origem epitelial; resposta do médico: lesão de comportamento agressivo com risco de metástase.

Com os aspectos da lesão aos exames de imagens, curto intervalo de tempo e as alterações prévias na mucosa esofágica, fizeram o médico suspeitar de neoplasia maligna; este tipo de câncer é de origem epitelial; resposta do médico: lesão de comportamento brando sem risco de metástase.

A demarcação das bordas da lesão aos exames de imagens, o tempo de desenvolvimento e o histórico da paciente, fez o médico suspeitar de neoplasia maligna; este tipo de câncer é de origem mesodérmica; resposta do médico: lesão de comportamento invasivo com elevado risco de metástase.

A

A história médica, os aspectos da lesão aos exames de imagens e o tempo de desenvolvimento rápido, fizeram o médico suspeitar de neoplasia maligna; este tipo de câncer é de origem epitelial; resposta do médico: lesão de comportamento agressivo com risco de metástase.

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11
Q

Homem, 51 anos, ao subir 4 andares de escadas do prédio onde trabalha, sentiu falta de ar progressiva, dor no peito e em seguida sofreu desmaio. O SAMU foi chamado e fez o primeiro atendimento. O paciente voltou a consciência e conseguiu relatar que era cardiopata, e sabia que seu coração estava muito grande. Sabendo-se que a dilatação excessiva dos ventrículos pode levar ao déficit do volume de sangue ejetado, causando estase e turbulência dentro da câmara cardíaca, pode-se afirmar que:

A insuficiência cardíaca congestiva direita predispõe à ocorrência de tromboembolismo cerebral.

A insuficiência cardíaca congestiva esquerda predispõe à ocorrência de tromboembolismo venoso profundo.

A taquicardia predispõe à ocorrência de tromboembolismo pulmonar.

A insuficiência cardíaca congestiva esquerda pode levar à ocorrência da insuficiência cardíaca direita que predispõe o indivíduo ao tromboembolismo pulmonar.

A

A insuficiência cardíaca congestiva esquerda pode levar à ocorrência da insuficiência cardíaca direita que predispõe o indivíduo ao tromboembolismo pulmonar.

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12
Q

O quadro clínico do paciente é típico de uma embolia pulmonar, quadro tromboembólico mais comum em obesos hipertensos, gerado pela formação de placas ateroscleróticas intramurais cardíacas

As varizes dos membros inferiores do paciente geraram um estado de turbulência na circulação sanguínea com consequente lesão das células endoteliais, formando placas de gordura, as quais obstruíram a circulação local

O aspecto clínico do membro inferior do paciente é característico de trombose venosa profunda. O paciente apresenta estado de hipercoagulabilidade pela obesidade, estase venosa pelas varizes e lesões endoteliais pela hipertensão, clássica tríade de Virchow

É um quadro clínico de ruptura de um aneurisma de membros inferiores. Estas dilatações anormais de vasos sanguíneos tendem a se romper e causar hemorragia principalmente em hipertensos não controlados.

A

O aspecto clínico do membro inferior do paciente é característico de trombose venosa profunda. O paciente apresenta estado de hipercoagulabilidade pela obesidade, estase venosa pelas varizes e lesões endoteliais pela hipertensão, clássica tríade de Virchow

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13
Q

Em A observa-se displasia leve afetando pequena porção do epitélio escamoso do colo uterino, e em B observa-se displasia severa

Em A observa-se metaplasia do epitélio escamoso do colo uterino, e em B observa-se neoplasia in situ

Em A observa-se displasia moderada afetando 2/3 do epitélio escamoso do colo uterino, e em B observa-se neoplasia invadindo tecido subjacente

Em A observa-se metaplasia do epitélio escamoso do colo uterino, e em B observa-se neoplasia invadindo tecido subjacente

A

Em A observa-se displasia moderada afetando 2/3 do epitélio escamoso do colo uterino, e em B observa-se neoplasia invadindo tecido subjacente

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14
Q

Durante o dia de atendimento de um médico num Hospital particular de Bauru, foram realizadas cirurgias para obtenção de peças para análise histológicas e fechamento de diagnóstico. Foram realizadas 3 biópsias de neoplasias malignas de origem mesodérmica, de acordo com este dado, qual das alternativas abaixo condiz com os resultados?

Leucemia, Linfoma, Adenoma

Carcinoma espinocelular, Melanoma, adenossarcoma

Lipossarcoma, Condromassarcoma, Fibrossarcoma

Osteoma, Leiomioma, Linfoma

A

Lipossarcoma, Condromassarcoma, Fibrossarcoma

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15
Q

Homem, 70 anos de idade, procurou atendimento odontológico queixando-se de lesão em borda lateral de língua. O profissional realizou uma biópsia incisional e o diagnóstico final de carcinoma espinocelular de língua foi estabelecido. O paciente foi submetido a remoção total da lesão e dos linfonodos regionais. Ao exame anatomopatológico, o tumor mediu 3,5 cm x 2,5 cm x 2,5 cm. Dos 15 linfonodos removidos do mesmo lado da lesão, apenas um linfonodo medindo menos de 2,5 cm foi invadido por células tumorais. Este paciente tinha metástase pulmonar. Use a tabela para realizar o estadiamento, se necessário.

Com base na doença, quais são os processos fisiopatológicos básico e específico.

A

Processo fisiopatológico básico: neoplasia.
Processo fisiopatológico específico: neoplasia maligna de origem epitelial primária.

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16
Q
A

A

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17
Q
A
  • Invasão de células epiteliais malignas no tecido conjuntivo;
  • Ilhas, lençóis e cordões de células tumorais malignas;

Observar características das células neoplásicas malignas:
- Células com características anaplásicas;
- Pleomorfismo celular e nuclear;
- Relação núcleo/citoplasma das células alterado;
- Hipercromatismo nuclear;
- Nucléolos evidentes;
- Mitoses atípicas;
- Pérolas de ceratina;
- disceratose.

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18
Q

Recém-nascido (RN) prematuro, sexo feminino, idade gestacional de 34 semanas e 2 dias, Apgar 9 e 10, peso ao nascer 1.760 gramas. Na primeira hora de vida, apresentou desconforto respiratório leve, sendo colocada em halo de oxigênio. No 3º dia de vida, retirou-se o halo de oxigênio e a RN apresentou desconforto respiratório leve novamente. No 10º dia de vida, evoluiu com taquidispneia leve e cianose. Resultado detectável da RT-PCR para COVID-19. Após 2 dias do diagnóstico do novo coronavírus, evidenciou-se sopro cardíaco (2+/6+) ao exame físico. No ecocardiograma constatou espessamento do folheto externo que reveste o coração lateralmente ao ventrículo esquerdo (setas em A), associado a derrame difuso seroso e leve (setas em B), conforme indicados nas figuras abaixo.

Com base na evolução clínica da paciente, explique a etiologia da doença.

Considerando as alterações observadas nas figuras A e B, quais os processos patológicos básico e específico?

A

A pericardite serosa aguda é secundária à infecção pelo vírus da COVID19 no trato respiratório.

Básico: inflamação
Específico: inflamação aguda serosa
A descrição de “derrame difuso seroso e leve” caracteriza a pericardite seros

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19
Q

Uma mulher de 73 anos foi levada à Unidade de Pronto Atendimento de sua cidade devido à sensação de desmaio (sem perda da consciência) e dor no hemitórax esquerdo com início súbito há cerca de 20 minutos. Durante exame clínico notou-se dispneia, dor torácica com piora durante respiração profunda, febre de 38.0 °C, frequência cardíaca de 117 batimentos por minuto, pressão arterial de 100/67 mmHg e saturação de O₂ de 89%. Possui histórico de Hipertensão Arterial Sistêmica há 15 anos, mal controlada. Há 2 semanas foi submetida à uma artroplastia total de joelho com implante de prótese total. Recebeu alta e nos últimos 4 dias ficou em repouso no leito devido à dor intensa. Notou-se inchaço na região posterior da perna direita, sensível à palpação. Após realização de exames complementares foi dado o diagnóstico de Tromboembolia pulmonar seguida de Infarto pulmonar no segmento apicoposterior do lobo superior do pulmão esquerdo.

Cite duas características morfológicas macroscópicas e duas microscópicas do processo fisiopatológico presente no pulmão esquerdo da referida paciente.

Com base na doença, quais são os processos fisiopatológicos básico e específico.

A

Macroscopia - possíveis respostas: Área elevada e vermelho-azulada nos estágios iniciais; coloração mais escura; consistência firme; superfície pleural pode estar coberta por um exsudato fibrinoso; se tardio a área do infarto vai se tornando pálida à medida que a hemossiderina é produzida.
Microscopia - possíveis respostas: em estágio inicial nota-se presença de necrose isquêmica da substância pulmonar; área do infarto apresenta hemorragia (hemácias fora dos vasos), afetando a luz dos alveolos, as paredes alveolares, os bronquíolos e os vasos; presença d einflamação na área da necrose; hemacias hemolisadas; se tardio, a área do infarto pode mostrar tecido de granulação, reparo por substituição fibrosa que começa nas margens como uma zona periférica cinza-esbranquiçada

Processo fisiopatológico básico: distúrbio circulatório ou distúrbio hemodinâmico ou alteração circulatória.
Processo fisiopatológico específico: infarto vermelho ou hemorrágico

20
Q

Paciente, sexo masculino, 36 anos, 25/25 compareceu à consulta médica com uma mancha nas costas, de
crescimento gradual, irregular. O paciente relata ardência no local há cerca de 2 meses. Ele conta ao médico que costuma jogar futebol todo sábado à tarde, sem camisa, e sem uso de protetor solar. Durante o exame físico, o médico avaliou a lesão conforme ilustrada na imagem abaixo (A), e solicitou uma biópsia. O resultado do anatomopatológico
aparece em B. Ao analisar as imagens macro e microscópica, podemos
afirmar que:

Trata-se de um melanoma de crescimento
vertical (observado em B), cuja macroscopia revela lesão assimétrica, com bordas irregulares e variações de coloração (observada em A).

Trata-se de um nevo melanocítico displásico (observado em B), cuja
macroscopia revela lesão simétrica, com bordas irregulares e coloração variável (observada em A).

Trata-se de um nevo melanocítico composto (observado em B), cuja
macroscopia revela lesão simétrica, com bordas regulares e pigmentação escura (observada em A).

Trata-se de um nevo melanocítico
intradérmico (observado em B), cuja
macroscopia revela lesão assimétrica,
com bordas irregulares e pigmentação
escura (observada em A).

A

Trata-se de um melanoma de crescimento
vertical (observado em B), cuja
macroscopia revela lesão assimétrica,
com bordas irregulares e variações de
coloração (observada em A).

21
Q

Uma mulher acompanha o marido de
68 anos em uma consulta médica, e
está preocupada por ter encontrado
em um dos exames (ecodoppler
carotídeo) um laudo onde estava
escrito placas de ateroma
(aterosclerose) em vaso carotídeo,
com obstrução leve do fluxo
sanguíneo. Deseja saber quais as
manifestações que podem ocorrer
por causa deste problema, o médico
assistente de seu esposo havia se
mudado da cidade, e não foram
relatados problemas em sua
disposição física, e não faz
tratamento medicamentoso para
problemas de saúde. Nas alternativas
citadas abaixo qual a melhor
explicação fisiopatológica para
orientação da paciente:

Trombose e formação de êmbolos
resultantes da lesão dos danos da parede
do vaso podem ocorrer.

Placas ateroscleróticas não se rompem e
não são uma consequência de
hemorragia súbita por rompimento do
vaso.

Não há perigo de formação de
aneurismas porque há endurecimento da
parede do vaso.

Não deve haver preocupação, porque
placas ateroscleróticas Qcam fortemente
aderidas ao vaso, não produzindo
estreitamento (isquemia).

A

Trombose e formação de êmbolos
resultantes da lesão dos danos da parede
do vaso podem ocorrer

22
Q

Mulher, de 74 anos, é examinada
devido a início de dispneia intensa
nas últimas semanas. Nega
ocorrência prévia de dor torácica,
tosse, escarro ou febre, porém refere
presença de inchaço em ambas
pernas de maior intensidade no final
do dia, não fazendo tratamento
medicamentoso para nenhuma
doença. Ao exame físico a pressão
arterial é de 168/78 mmHg e a
frequência cardíaca é de 105
batimentos por minuto de forma
regular, havia estertores inspiratório
bilaterais ocupando cerca de 20% da
metade inferior dos pulmões e
terceira bulha na ausculta do tórax,
além de distensão das veias cervicais
e edema dos membros inferiores.
Com estes dados, foi feito os
diagnósticos de hipertensão arterial e
insuficiência cardíaca. Nas
alternativas citadas abaixo qual a
melhor explicação fisiopatológica
que relaciona os diagnósticos
apresentados:

As diferenças patológicas observadas
entre as artérias centrais com menos
elastina e as periféricas com mais
elastina é que ocasionaram a hipertensão
com diferencial elevado entre sistólica e
diastólica, ocasionando a insuQciência
cardíaca desta paciente.

A perda de Qbras elásticas da aorta (no
idoso) e sua incapacidade de estiramento
durante a sístole gera hipertensão
sistólica que não tratada eleva o risco de
insuQciência cardíaca apresentada pela
paciente.

A hipertensão arterial não tem relação
Qsiopatológica direta com o quadro de
insuQciência cardíaca apresentada pela
paciente.

O tratamento da hipertensão desta
paciente não trará efeitos benéQcos para
insuQciência cardíaca desta paciente, já
que ambas patologias têm
desenvolvimento independente.

A

A perda de Qbras elásticas da aorta (no
idoso) e sua incapacidade de estiramento
durante a sístole gera hipertensão
sistólica que não tratada eleva o risco de
insuQciência cardíaca apresentada pela
paciente.

23
Q

Mulher, 69 anos, levada ao serviço de emergência, com quadro de síndrome
gripal aguda, febre (39°C), dispneia, sem dor torácica. Sem histórico de diabetes. No exame físico, a saturação de oxigênio é de 91% a pouco mais de 24 horas, sem sopros cardíacos à ausculta ou atritos
pericárdicos. A RT-PCR foi positiva para SARS-CoV-2 em amostra obtida por swab nasal. O diagnóstico clínico, tomográfico e laboratorial foi de infecção por síndrome respiratória aguda grave. A paciente evoluiu com
disfunção cardíaca aguda durante a internação. Considerando os dados
do exame clínico e a evolução da
doença apresentada, qual a
alternativa assertiva correspondente a este quadro:

A paciente desenvolveu pericardite
constritiva pelo vírus SARS-CoV-2,
relacionada com o espessamento dos
folhetos pericárdicos por deposição de
Qbrina e inQltrado in_amatório crônico,
comprometendo a função cardíaca.

A paciente desenvolveu miocardite pelo
vírus SARS-CoV-2, que potencialmente
causa lesão no tecido muscular por
vasculite e necrose isquêmica.

A paciente desenvolveu pericardite pelo
vírus SARS-CoV-2 que causou in_amação
no folheto de revestimento interno do
coração, comprometendo a função
diastólica.

A paciente desenvolveu miocardite pelo
vírus SARS-CoV-2, que pode causar lesão
de cardiomiócitos por efeito citotóxico de
linfócitos T, produzindo uma resposta
imune destrutiva.

A

A paciente desenvolveu miocardite pelo
vírus SARS-CoV-2, que pode causar lesão
de cardiomiócitos por efeito citotóxico de
linfócitos T, produzindo uma resposta
imune destrutiva

24
Q

Paciente de 30 anos, masculino,
procurou o Serviço de Dermatologia,
pois há um ano tem apresentado
aumento e diminuição das lesões
exibidas na imagem a seguir.
Realizou-se o exame clínico, e em
seguida, o paciente foi encaminhado
para biópsia. A biópsia revelou
fragmento de pele com hiperplasia
epidérmica e alongamento das
papilas dérmicas, acantose,
paraceratose e epiderme
suprapapilar adelgaçada. Esse tipo de
lesão descrita é compatível com qual
processo patológico?

Infecção por poxvírus
Psoríase
Líquen Plano
Dermatite atópica

A

Psoríase

25
Q

Menino, 6 anos de idade, procurou a 25/25
clínica de Estomatologia do curso de
Odontologia da Faculdade de
Imperatriz, apresentando como
queixa principal um aumento de
volume repentino da face do lado
direito, conforme visto na foto a
seguir. Foram solicitados exames de
imagem, verificando-se na tomografia
computadorizada, presença de lesão
hipodensa de forma irregular e limites
imprecisos a qual invadia o seio
maxilar direito e as células etmoidais
adjacentes, região de espaço
parotídeo como também erodia o
assoalho e a parede medial da
cavidade orbitária direita. A presente
lesão estendia-se até a região de asa
maior do osso esfenoide. Foi
submetido à biópsia incisional e o
material enviado para exame
anatomopatológico. Consistia de dois
fragmentos de tecido mole, medindo
o maior 20mm x 12mm x 08mm e o
menor 18mm x 10mm x 08mm, de
formato elíptico, superfície irregular,
coloração esbranquiçada eenegrecida de consistência fibrosa.
Os cortes histológicos revelaram
fragmentos neoplásicos de origem
linfoide. As células neoplásicas
exibiam tamanho médio, citoplasma
escasso, núcleo redondo e nucléolos
evidentes. Numerosas mitoses
estavam presentes. Células
histiocíticas com citoplasma claro e
abundante, contendo restos celulares,
foram observadas dentro do tecido
tumoral, caracterizando o aspecto em
“céu estrelado”. Na reação de imunohistoquímica, as células neoplásicas
apresentaram positividade para CD20 e ki-67. Sobre este caso, pode-se
afirmar que:

Trata-se de linfoma MALT, indolente,
pouco relacionadoa infecção por H. pylori.

Trata-se de linfoma MALT, agressivo,
frequentemente relacionado a infecção
por H. pylori.

Trata-se de linfoma de Burkitt, agressivo,
frequentemente relacionado a infecção
pelo vírus Epstein Barr.

Trata-se de linfoma de Burkitt, linfoma
indolente, pouco relacionado a infecção
pelo vírus Epstein Barr.

A

Trata-se de linfoma de Burkitt, agressivo,
frequentemente relacionado a infecção
pelo vírus Epstein Barr.

26
Q

Paciente feminino, 4 anos,
encaminhada ao Hospital
Universitário devido a uma anemia de
causa indeterminada. A criança
apresentava-se ativa e reativa,
hipocorada, hidratada, ictérica,
acianótica e afebril. Apresentava
tosse seca há duas semanas,
portanto fora solicitado exame para
triagem de COVID-19, resultando em
teste não reagente. Resultados de
exames laboratoriais: Hemograma:
Hb: 4,3; E: 1,62 milhões/mm3; Ht:
11,9%; VCM: 73,5 μg/l; HCM: 26,50
pg; CHCM: 36,10 g/dl; RDW: 12,4%.
Leucócitos: 5.392 (Bastões: 1%;
Segmentados: 11%; Monócitos: 1%;
Eosinófilos: 3%; Basófilos: 1% e
Linfócitos: 83%). Plaquetas: 77.000
mm3. Presença de alterações
eritrocitárias: poiquilocitose e eliptocitose. Outros exames como
LDH, contagem de reticulócitos,
coombs direto e bilirrubina total e
frações não apresentaram alterações.
Devido a suspeita de Leucemia foi
realizado mielograma, o que
demonstrou linfoblastos com
cromatina nuclear condensada,
pequenos nucléolos e escasso
citoplasma agranular. A análise por
citometria de fluxo mostrou
linfoblastos expressando terminal
deoxynucleotidyl-transferase (TdT) e
o marcador de célula B CD22. Essas
mesmas células são positivas para
dois outros marcadores, CD10 e
CD19, geralmente expressos em
linfoblastos pré-B. A pesquisa para o
cromossomo Philadelphia BCR-ABL
foi negativa. Avalie as imagens
abaixo. Com base nesses achados,
identifique o tipo de leucemia:

Leucemia Mielóide Crônica
Leucemia Mielóide Aguda
Leucemia Linfoblástica Crônica
Leucemia Linfoblástica Aguda

A

Leucemia Linfoblástica Aguda

27
Q

Criança com 8 anos de idade,
apresentava linfonodomegalia
inguinal esquerda desde 2018,
confirmado por exame de imagem
(ultrassonografia). Posteriormente
reencaminhado a novos exames
ultrassonográficos percebeu-se o aumento da linfonodomegalia
inguinal esquerda, quando então, o paciente foi submetido à cirurgia e o material direcionado à biópsia. A
imagem a seguir ilustra o resultado da biópsia. Assinale a alternativa que melhor caracteriza o processo
patológico.

Linfoma não Hodgkin (LNH) pois pode ser vista célula de Reed-Sternberg no resultado da biópsia.

Linfoma difuso de grandes células B, pois são observadas grandes células B com
nucléolos proeminentes no resultado da biópsia.

Linfoma de Burkitt (LB), pois pode ser vista célula em “olho de coruja” no resultado da biópsia.

Linfoma de Hodgkin (LH) pois pode ser vista célula de Reed-Sternberg no resultado da biópsia.

A

Linfoma de Hodgkin (LH) pois pode ser
vista célula de Reed-Sternberg no
resultado da biópsia

28
Q

Um homem de 52 anos de idade
procurou atendimento médico com queixas de fraqueza e falta de ar há cinco meses. Durante a anamnese médica, relatou perda de apetite e emagrecimento de 10 kg nos últimos quatro meses, e negou ocorrência de
sangramentos e vícios como
tabagismo e etilismo. No exame
físico, foi detectada
hepatoesplenomegalia e, a partir dos sinais e sintomas clínicos, foi
necessária a realização de exames laboratoriais, entre eles o
hemograma, que apresentou
leucometria de 120 000
leucócitos/mm³ de sangue, presença de células da linhagem mieloide em vários estágios de diferenciação, basofilia, anemia normocítica e normocrômica e trombocitose. Com suspeita de quadro leucêmico, foi
solicitada urgência na internação
hospitalar do paciente e requerido mielograma, que evidenciou hiperplasia mieloide acentuada, com
relação mieloide: eritroide de 17:1. Exames genéticos e moleculares evidenciaram presença do cromossomo Philadelphia e do gene
BCR-ABL1. Com base nas
informações apresentadas e nos
achados clínicos e laboratoriais,
assinale a opção que apresenta
corretamente a patologia
correspondente.

Mieloma múltiplo.
Leucemia mieloide crônica.
Leucemia mieloide aguda.
Leucemia linfoide crônica.

A

Leucemia mieloide crônica

29
Q

Criança de 7 anos de idade, há 4
meses apresenta tosse que vem
piorando gradualmente, além do
histórico de rinite alérgica e eczema. À ausculta pulmonar verificou-se a presença de sibilos expiratórios. Ao exame clínico notou-se dispneia, que
piora no período da noite nas
primeiras horas da manhã. Verificouse também que as vias aéreas do menino estavam inflamadas e com diminuição da luz. Dentre as opções listadas a seguir, escolha aquela que melhor condiz com o processo fisiopatológico vigente

Asma brônquica
Câncer de pulmão
Pneumonia aspirativa
EnQsema pulmonar

A

Asma brônquica

30
Q

Mulher, 40 anos, moradora da zona 25/25
rural do interior de SP há 30 anos,
compareceu ao atendimento médico
queixando-se de úlceras indolores na
região cervical direita e no lábio
inferior com aproximadamente 10
meses de duração. Na anamnese,
afirmou ter vícios de fumar cigarro e
ingestão crônica de álcool. Também
afirmou que apresenta uma tosse
seca frequente há aproximadamente
um ano. Durante a ausculta pulmonar,
alterações bilaterais difusas foram
observadas. Foram realizadas biópsia
incisional do lábio inferior e análise
do lavado broncoalveolar. Analisando
as imagens abaixo é possível dizer
que se trata de:

in_amação crônica granulomatosa não
imunogênica causada pelo
Paracoccidioides brasiliensis

in_amação crônica granulomatosa não
imunogênica causada por inalação de
partículas de sílica

in_amação crônica granulomatosa
imunogênica causada pelo
Paracoccidioides brasiliensis

in_amação crônica granulomatosa
imunogênica causada pelo bacilo de Koch

A

in_amação crônica granulomatosa
imunogênica causada pelo
Paracoccidioides brasiliensis

31
Q

O hemograma é um exame 25/25
laboratorial de rotina que permite
identificar anemias, por meio da
avaliação dos índices hematimétricos
e das possíveis alterações na
morfologia eritrocitária. A seguir, é
apresentado um esfregaço
hematológico, corado pelo Giemsa e
observado em microscópio óptico, de
um paciente com suspeita clínica de
anemia. Considerando as
informações descritas e a respeito do
esfregaço apresentado, assinale a
opção correta.
(Fonte: questão ENADE 2019)

O esfregaço apresenta drepanócitos e os
índices VCM e CHCM diminuídos,
indicando anemia do tipo falciforme.

O esfregaço apresenta acantócitos e os
índices VCM e CHCM aumentados,
indicando síndrome talassêmica.

O esfregaço apresenta drepanócitos e os
índices VCM e CHCM aumentados,
indicando anemia por deQciência de
glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD)

O esfregaço apresenta drepanócitos e os
índices VCM e CHCM aumentados,
indicando síndrome talassêmica.

A

O esfregaço apresenta drepanócitos e os
índices VCM e CHCM diminuídos,
indicando anemia do tipo falciforme.

32
Q

Homem, 64 anos, fumante há vários
anos, com DPOC, tem sintomas
relacionados e distúrbios musculares
há 3 dias. Fez dosagem de cálcio
sérico sendo obtido um valor de 9,9
(normal de 8,5 a 11) e albumina de
1,9 (normal de 3,5 a 4,5). O RX de
tórax revelou uma massa pulmonar
com características sugestivas de
neoplasias centrais. O exame
citológico do escarro tem mais
probabilidade de relacionar este
quadro clínico a qual tipo de câncer
pulmonar:

Adenocarcinoma de pulmão
Carcinoma espinocelular
Câncer pulmonar de pequenas células
Carcinoma pulmonar de grandes células

A

Carcinoma espinocelular

33
Q

Homem (30 anos), foi atropelado por
um carro. Admitido na sala de
emergência, descorado, sonolento,
130 bpm, pulso fino e rápido, tempo
de enchimento capilar >5s
(retardado), PA de 90/60 mmHg.
Supondo que é evidente o estado de
choque, em que classe poderia ser
enquadrado e qual a fisiopatologia
relacionada?

choque hipovolêmico; perda de líquido a
partir do compartimento vascular

choque obstrutivo; obstrução do fluxo
através do compartimento vascular

choque distribuitivo; aumento do tamanho
do compartimento vascular.

choque cardiogênico; falha do coração
como bomba

A

choque hipovolêmico; perda de líquido a
partir do compartimento vascular

34
Q

Homem, 59 anos, foi atendido no
pronto atendimento, com febre alta
(40 °C), ritmo cardíaco acelerado e
fadiga, de início há 4 dias Foram
realizados exames de sangue e
ecocardiograma transesofágico.
Notou-se, danos extensos na valva
mitral, e mesmo com tratamento
antimicrobiano o paciente veio a óbito
após 16h da internação. No exame de
necropsia, foi observada valva mitral
espessada com tecido fibroso denso,
prolapsada e com vegetações. O
diagnóstico necroscópico do óbito foi
de tamponamento cardíaco. Assinale
a alternativa mais assertiva que
descreve o diagnóstico
fisiopatológico e seu agente
etiológico:

endocardite aguda por Staphylococcus
aureus

endocardite subaguda por Streptococcus

miocardite pelo vírus Coxsackie

miocardite por Trypanosoma cruzi

A

endocardite aguda por Staphylococcus
aureus

35
Q

Mulher de 26 anos, é encaminhada
para o médico neurologista em virtude
de uma parestesia simétrica dos pés e
dedos, perda da sensação vibratória e
da propriocepção, bem como eventual
ataxia espástica. Tem como
antecedente cirurgia de gastrectomia
com reconstrução em Y (técnica de
Capella). Apresenta-se acompanhada
pela mãe que relata sua filha
apresentando-se muito depressiva e
com confusão mental, fazendo uso de
várias medicações antidepressivas.
Considerando este quadro clínico em
exame hematimétrico quantitativo e
qualitativo, respectivamente,
deveríamos esperar:

Número de hemácias aumentado, com
volume corpuscular médio elevado (VCM)
e concentração de hemoglobina
corpuscular média elevada (CHCM).

Número de hemácias diminuído, com
volume corpuscular médio elevado (VCM)
e concentração de hemoglobina
corpuscular média normal (CHCM).

Número de hemácias diminuído, com
volume corpuscular médio diminuído
(VCM) e concentração de hemoglobina
corpuscular média diminuído (CHCM).

Número de hemácias diminuído, com
volume corpuscular médio elevado (VCM)
e concentração de hemoglobina
corpuscular média diminuída (CHCM).

A

Número de hemácias diminuído, com
volume corpuscular médio elevado
(VCM) e concentração de hemoglobina
corpuscular média normal (CHCM).

36
Q

Homem, 65 anos, tabagista 40 0/25
maços/ano, queixa-se de falta de ar
aos pequenos esforços e escarro com
tosse crônica piorando atualmente,
mas com início há oito anos. Na última
semana, observou aumento da falta de
ar e da tosse com escarro amarelado,
não teve febre, nem dor torácica. Ao
exame físico a frequência respiratória
é de 24 rpm, lábios semicerrados,
ancoragem de membros superiores
(Sinal de Hoover), tórax em “barril”,
hipersonoridade à percussão,
murmúrio vesicular diminuído e alguns
sibilos expiratórios em ambos os
campos pulmonares nas bases.
Realizou uma espirometria sendo
evidenciado um volume expiratório
forçado no primeiro segundo (VEF1)
de 1,0 L (2L=normal), com uma relação
VEF1/CVF (capacidade vital forçada)
de 0,55 após o uso de broncodilatador.
Foi realizado o diagnóstico de doença
pulmonar obstrutiva crônica. Sobre o
diagnóstico responda qual a situação
que mais se enquadra para
caracterizar a fisiopatologia?

Alargamento dos espaços aéreos e destruição do tecido pulmonar é a principal característica Qsiopatológica
para o desfecho deste quadro clínico.

Aumento da produção de muco,
obstruindo as vias respiratórias menores
e a tosse crônica é a principal
característica Qsiopatológica para o
desfecho deste quadro clínico.

Sobreposição da destruição do tecido
pulmonar e obstrução das vias aéreas é a
principal característica Qsiopatológica
para o desfecho diagnóstico deste quadro
clínico.

In_amação das vias respiratórias,
manifestada principalmente por
eosinóQlos, mastócitos e plasmócitos,
com danos ao epitélio brônquico é a
principal característica Qsiopatológica
para o desfecho deste quadro clínico.

A

Sobreposição da destruição do tecido
pulmonar e obstrução das vias aéreas é a
principal característica Qsiopatológica
para o desfecho diagnóstico deste
quadro clínico.

37
Q

Carcinoma epidermóide, sem invasão
dérmica profunda

Carcinoma basocelular, com formação
basalóide em paliçada

Queratose actínica, com formação de
pérolas córneas

Ulceração escariforme, sem invasão da
camada dérmica

A

Carcinoma basocelular, com formação
basalóide em paliçada

38
Q

Paciente, sexo feminino, 33 anos,
admitida na enfermaria de clínica
médica da Santa Casa de
Misericórdia, com queixa de fraqueza
progressiva em membros inferiores
há 6 meses. Apresenta astenia, perda
ponderal e palidez cutâneo-mucosa.
Os exames complementares
apresentavam: Hemoglobina (Hb)
11,5 g/dl (11,7-15g/dL); Hematócrito
(Ht) 32,4% (35-45%); VCM 106 fl (83-
98fl); CHCM 32,1% (32-35,2%); RDW
16,9% (11,8-14,2%); Leucócitos
4.410/mm3 (3.47-8.3/mm3);
Plaquetas 81.900/mm3 (163.000-
643.000/mm3). Anticorpo Anti
Células Parietais Reagente, e Fator
Intrínseco Auto Anticorpos Reagente.
Na endoscopia digestiva alta
observou-se gastrite atrófica, e o
anatomopatológico revelou atrofia
leve, e infiltrado inflamatório
plasmocitário. Qual a alternativa que
melhor descreve a patogênese do
diagnóstico da paciente?

A anemia perniciosa é uma anemia
megaloblástica, causada por gastrite
autoimune que compromete a produção
de fator intrínseco, necessário para a
captação de vitamina B12 pelo intestino.

A anemia perniciosa é uma anemia
megaloblástica, causada por
gastrectomia que compromete a
absorção de folato mediada pelo fator
intrínseco, produzido pelas células
parietais do estômago.

A anemia megaloblástica é causada por
deQciência da absorção da vitamina B12
em decorrência da ausência de fator
intrínseco, produzido pelas células
intestinais.

A anemia ferropriva é causada pela
gastrectomia que compromete a
absorção de ferro mediada pelo fator
intrínseco, produzido pelas células
parietais

A

A anemia perniciosa é uma anemia
megaloblástica, causada por gastrite
autoimune que compromete a produção
de fator intrínseco, necessário para a
captação de vitamina B12 pelo intestino

39
Q

O paciente apresenta mieloma múltiplo,
portanto espera-se observar na punção de
medula óssea mais de 30% de
plasmócitos clonais

O paciente apresenta mieloma múltiplo,
portanto espera-se observar na punção de
medula óssea predomínio de células
precursoras mielóides

O paciente apresenta metástases ósseas,
portanto espera-se observar na punção de
medula óssea células neoplásicas de
Câncer de Pulmão

O paciente apresenta metástases ósseas,
portanto espera-se observar na punção de
medula óssea células neoplásicas da
Leucemia Mieloide Crônica

A

O paciente apresenta mieloma múltiplo,
portanto espera-se observar na punção de
medula óssea mais de 30% de
plasmócitos clonais

40
Q

Homem, 70 anos, procura
atendimento médico com queixa de
dispneia de agravamento gradual e
uma perda ponderal de 8kg nos
últimos 2 anos. Ele relata que fumava
50 maços/ano, mas afirma que parou
de fumar a 18 meses. O exame físico
revela um aumento do diâmetro
anteroposterior do tórax (“tórax em
barril”). A ausculta do tórax aponta
redução dos sons pulmonares. A
radiografia de tórax exibe pulmões
hipertransparentes bilaterais.
Hipótese diagnóstica: DPOC.
Realçando que este diagnóstico devese a combinação de patologias
respiratórias específicas, dentre as
opções seguintes, qual o processo
patológico específico
PREDOMINANTE neste caso clínico, e
sua respectiva patogênese?

EnQsema caracterizado pelo aumento da
elastase produzida por células do
inQltrado in_amatório

Bronquite crônica caracterizada pelo
aumento da elastase produzida por
células do inQltrado in_amatório

EnQsema caracterizado pelo aumento da
produção de muco em decorrência da
hiperplasia de células caliciformes e
hipertroQa das glândulas mucosas

Bronquite caracterizada pelo aumento da
produção de muco em decorrência da
hiperplasia de células caliciformes e
hipertroQa das glândulas mucosas

A

EnQsema caracterizado pelo aumento da
elastase produzida por células do
inQltrado in_amatório

41
Q

Caso clinico: Um homem de 58
anos vai à UPA queixando-se de
dor excruciante – tipo dor em
aperto- torácico. Refere que a dor
era no centro do peito e o acordou
às 3 horas da manhã. Relata ser
tabagista de 40 maços de
cigarros/ano e que tem colesterol
elevado há vários anos. Ao exame
clínico encontra-se sudorético,
FC=130 bpm, PA=110/60 mmHg.
Um ensaio bioquímico com
troponina apresentou-se
significativamente elevado. Ao
apreciar o eletrocardiograma, o
médico identificou uma lesão
miocárdica “trans mural” causada
pela obstrução da artéria
coronariana descendente anterior
esquerda.

T
Feedback
“Alterações ao eletrocardiograma. As
alterações clássicas ao ECG que ocorrem
com a SCA envolvem inversão da onda T,
elevação do segmento ST e desenvolvimento
de uma onda Q anormal.”
Porth Fisiopatologia. Capitulo 27.
Em relação ao ECG do caso, assinale
o que mais provavelmente o médico
observou nas derivações precordiais
II, III ou aVF, em se tratando das
ondas P; QRS e T:

Preservação da onda P; do complexo QRS
com inversão da onda T

Preservação da onda P; aumento da onda Q; manutenção RS com inversão da onda T

Preservação da onda P; aumento da onda Q; elevação do segmento ST com inversão
da onda T

Preservação da onda P; aumento da onda Q; manutenção RS com manutenção da onda T

A

Preservação da onda P; aumento da onda
Q; elevação do segmento ST com inversão
da onda T

42
Q

Em relação ao caso onde se cita
“obstrução da artéria coronariana
descendente anterior esquerda” a patogênese fundamental de maior prevalência citada neste quadro é:

Excesso de tabagismo provocando uma
diminuição do _uxo sanguíneo miocárdico

Placas ateroscleróticas (dislipidemia)
estáveis com obstrução Qxa trombótica
do _uxo coronariano

Elevação da troponina, causando
agregação de plaquetas e formação de
trombos.

Processo contrátil actino miosina
diminuindo o _uxo da artéria coronária
descendente anterior

A

Placas ateroscleróticas (dislipidemia)
estáveis com obstrução Qxa trombótica
do _uxo coronariano

43
Q

Considerando o processo patológico
(onde se cita “obstrução da artéria
coronariana descendente anterior
esquerda”), quais as características
microscópicas observadas?

necrose isquêmica caracterizando infarto
branco

necrose hemorrágica caracterizando
infarto vermelho

necrose isquêmica caracterizando infarto
vermelho

necrose hemorrágica caracterizando
infarto branco

A

necrose isquêmica caracterizando infarto
branco

44
Q

Caso clinico 1: Paciente, sexo
feminino, 58 anos, procura
atendimento medico com queixa
de tosse seca há 1 mês. Relata
que emagreceu 12kg em 2 meses,
nunca fumou, porém informou que
o marido fuma há mais de 30
anos. A tomografia
computadorizada revelou uma
massa tumoral de 3,7 cm de
diâmetro no lobo inferior
esquerdo, com efusão pleural. O
anatomopatológico revelou uma
neoplasia produtora de mucina.
Trata-se de uma neoplasia no
estádio IV.

A. Com base nos dados apresentados
no caso clínico, qual o provável
diagnóstico? Justifique o
estadiamento do tumor

B. Quais as PRINCIPAIS alterações
moleculares (mutações) envolvidas na
patogênese desta neoplasia?

A

Resposta esperada: Adenocarcinoma de
pulmão. A presença de efusão pleural justiYca
o estádio IV

Resposta esperada: Mutação em EGFR
(receptor do fator de crescimento epidermal)
e KRAS, ambos envolvidos em vias de fatores
de crescimento.

45
Q

Caso clinico 2: Mulher de 45 anos,
deu entrada no hospital com crise
grave de falta de ar, tinha histórico
de há 8 dias de resfriado com
tosse, febre e dores na garganta,
sendo feito o diagnóstico por
exame de PCR de SAR-COV 19,
não tem histórico de doença
cardíaca e seus últimos exames
periódicos estavam normais. No
presente, sua saturação de
oxigenação encontra-se em 79%,
distensão das veias jugulares, os
resultados da aferição da pressão
cardíaca direita mostram-se
elevados, com comprometimento
da função do ventrículo direito ao
ecocardiograma. A gasometria
arterial revela uma hipoxemia
profunda. A tomografia do tórax
revela várias áreas de atelectasias
e setores esparsos de embolia
pulmonar severa. Apesar do
fornecimento de oxigênio,
utilizando suporte ventilatório
mecânico de alta pressão com
pressão expiratória final positiva
para corrigir a hipoxemia, a
paciente veio a falecer.

A. Considerando as quatro principais causas fisiopatológicas de estado de choque circulatório, qual é a provável causa nesta paciente?

B. Qual o mecanismo fisiopatogênico responsável pelo estado clínico desta paciente que ocasionou o desfecho letal? (Obs: referente a sua resposta do ítem A)

A

Resposta: CHOQUE OBSTRUTIVO

Resposta: OBSTRUÇÃO MECANICA DO FLUXO
SANGUÍNEO (VENTRÍCULO DIREITO)
ATRAVÉS DA CIRCULAÇÃO CENTRAL
(PULMONAR

46
Q

Caso clinico 3: Mulher, 32 anos,
procurou um médico
ginecologista, com queixa de
alterações vulvares que vem
aumentando de tamanho há
aproximadamente 8 meses.
Durante o exame ginecológico,
observou-se na inspeção
múltiplas lesões exofíticas,
conforme ilustradas na imagem
abaixo (figura 1), e no exame
especular nota-se colo uterino
róseo. A paciente foi submetida a
cauterização química das lesões
exofiticas, após biópsia,
apresentando melhora acentuada.
Apesar do tratamento clinico
efetuado, a paciente retorna ao
medico após 1 ano e meio
apresentando as mesmas queixas
referidas anteriormente.

A. Observe a imagem da lesão vulvar
(Figura 1) e responda: qual o
diagnóstico patológico e o agente
etiológico responsável por essa
lesão?

A

Resposta: Diagnóstico: Condiloma acuminado ou verruga anogenital. Etiologia: HPV.

47
Q

Caso clinico 4: Mulher, 48 anos,
obesa, sedentária deu entrada no
Hospital das Clínicas,
apresentando na perna esquerda
área de vermelhidão, dolorosa e
edemaciada, desenvolvendo
pouco tempo depois intensa
dispneia, seguida de óbito. O
laudo de necropsia informa que a
paciente desenvolveu trombose
venosa profunda e um
tromboembolismo pulmonar,
conforme visto na imagem
histopatológica abaixo.

A. De acordo com o caso clínico
exposto e a imagem apresentada, qual a patogenia, segundo a Tríade de Virchow, para o desenvolvimento da TVP nesta paciente? E quais os
fatores que contribuíram para o
surgimento desta doença?

A

Resposta esperada: Alteração de Zuxo e lesão
endotelial. Obesidade e sedentarismo.