PORTUGUÊS - TAREFA 66 Flashcards
A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia, a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram gerações inteiras.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “representa” fosse substituída por representam.
ERRADO.
O sujeito é singular: “tudo isso”, então o verbo não pode ficar no plural. Esta é a regra da concordância com elementos resumitivos, mas que não foge da regra geral de concordância com o núcleo do sujeito.
Na pesquisa, eles constataram que menos de um terço das companhias desenvolveram casos de negócios claros ou proposições de valor apoiadas em sustentabilidade.
A substituição da forma verbal “desenvolveram” por desenvolveu manteria a correção gramatical do texto.
CORRETO.
Se o sujeito for expressão partitiva/percentual, seguida de determinante, a concordância pode ser feita com a parte ou com o determinante (a expressão preposicionada). Ambas são corretas:
um terço das companhias desenvolveu
um terço das companhias desenvolveram
O verbo flexionado no plural e que também pode ser corretamente flexionado no singular, sem
que nenhuma outra modificação seja feita na frase, está em:
a) Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade…
b) Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida…
c) … as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.
d) Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro…
e) … a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o ambiente físico…
e) … a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o ambiente físico…
Questão pede um caso de concordância facultativa. O mais comum é a concordância
com expressões partitivas. O verbo pode concordar com o núcleo do sujeito ou com o determinante:
… a maior parte das pessoas obtiveram/obteve os meios financeiros para controlar o ambiente físico…
Em “Grande parte do avanço em liberdades individuais e nas ciências nasceu do questionamento de paradigmas.”, o verbo em destaque poderia estar no plural, concordando, assim, com o núcleo do sujeito “liberdades”.
ERRADO.
Com expressões partitivas seguidas de determinante, o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito (parte) ou com o núcleo do determinante (avanço).
Como ambos são substantivos no singular, o verbo só poderia estar no singular.
4,2% do grupo de mulheres entrevistadas concordaram
OU
4,2% do grupo de mulheres entrevistadas concordou ?
Qualquer um está CORRETO.
Nos percentuais, a concordância é feita com a porcentagem ou com o determinante. Da mesma
forma, com numerais decimais, com vírgula, a concordância é feita com a parte inteira ou com o
determinante
“Os 80% mais velhos da população viverão ainda mais”
CORRETO.
Se o termo numérico vier precedido por um determinante, o verbo concordará em número e pessoa com esse determinante (geralmente o artigo ou pronome).
“1,5 milhões foram gastos.”
ERRADO.
1,5 Milhões não existe. Sendo menor que dois, é singular.
-> 1,5 milhão foi gasto. (Sem determinante, concorda com o numeral)
“1,5 milhão de dólares foram gastos.”
CORRETO.
Quando tem determinante pode ficar no plural ou no singular.
“As milhares de mulheres jovens que
saíram para ver o que estava acontecendo…”
ERRADO.
A palavra “milhar” é masculina, então teremos:
“OS milhares de mulheres …”
“Um quinto dos bens cabem ao menino.”
ERRADO.
Com numerais fracionários, a concordância é feita com o numerador da fração.
“Um quinto dos bens cabe ao menino.”
Vivem 4,5 bilhões de pessoas que não têm saneamento nem água encanada, desprovidas das condições mínimas de higiene.
No último período do texto, caso a palavra “desprovidas” fosse empregada no masculino —
desprovidos —, em concordância com o termo “4,5 bilhões”, a correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos.
CORRETO.
A lógica aqui é semelhante à das expressões partitivas: pode-se concordar com a parte, o numeral, 4,5 bilhões, no masculino; ou pode-se concordar com o determinante “de pessoas”, no feminino.
” ONGs mantém-se por doações.”
ERRADO.
“ONGs mantêm-se por doações.”
“Faz dois anos que terminei a graduação.”
CORRETO.
“Há dias que faz chuva, dias que faz sol e há dias que tanto faz.”
CORRETO.
“Lerei muito sobre atos de terceiro que seja considerado crime.”
ERRADO.
Não haveria como concordar no singular, pois apenas o ato pode ser considerado crime, não o terceiro.
“Somos nós quem paga a conta pelo desleixo das obras públicas.”
CORRETO.
A concordância deve ser feita diretamente com o pronome “quem”: quem paga.
Alternativamente, também se admite a concordância com o antecedente: Somos nós quem pagamos.
“Trata-se de diversas doenças cardiovasculares aqui.”
ERRADO.
Tratam-se diversas doenças cardiovasculares aqui.
(Voz passiva: doenças são tratadas)
“talvez existam cotas eleitorais”
A única variação estrutural correta para a expressão destacada na oração em evidência é:
a) Haverão cotas eleitorais. c) Ocorrerá cotas eleitorais.
b) Terão cotas eleitorais. d) Haverá cotas eleitorais.
d) Haverá cotas eleitorais.
Se usarmos verbo “haver” impessoal, ele só pode vir no singular: haverá cotas.
“Fazem cinco anos que ela partiu.”
ERRADO.
“Faz” indica tempo decorrido, não se flexiona: faz cinco anos.
“Assim como há linchadores do que é visto como diferente, assim também podem haver turbas
que defendem o oposto, perpetrando o mesmo tipo de violência.”
ERRADO.
“Há linchadores” está correto, porque o “haver” tem sentido de “existir”, logo é impessoal e não vai ao plural. Também por isso, a forma correta deveria ser: “pode haver turbas…”, pois o verbo “haver” impessoal na locução verbal faz com que o auxiliar também não vá ao plural.
“Nos casos de cadáveres de vítimas carbonizadas, podem não mais haver impressões digitais.”
ERRADO.
O verbo haver é impessoal nesse contexto, pois possui sentido de “existir”; então o verbo auxiliar que forma locução verbal com ele também não pode ir para o plural: pode não mais haver impressões digitais.
-> podem não mais existir impressões digitais
Suponha que o trecho a seguir faça parte de uma comunicação escrita enviada por um
embaixador a seus funcionários:
___________ Excelência o Ministro da Saúde XX passará dez dias em Londres para firmar parcerias entre instituições britânicas e brasileiras que atuam na área de Fisioterapia e, nesse período, ficará ___________ nesta embaixada. Ressalto que faremos tudo para tornar _________ visita agradável.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
a) Vossa … hospedado … vossa
b) Vossa … hospedada … sua
c) Sua … hospedado … sua
d) Sua … hospedado … vossa
e) Sua … hospedada … sua
c) Sua … hospedado … sua
Se estivermos falando diretamente com a autoridade, usamos “Vossa Excelência”; se estivermos falando “da
autoridade”, em terceira pessoa, usamos “Sua excelência”.
Saiu a mais nova lista de coisas que devem ou não ser feitas, moda que parece ter contagiado o
planeta.
Seria incorreto o emprego do verbo “ser” no plural — serem.
CORRETO.
“Devem ser” é uma locução verbal, então o verbo principal, no infinitivo, não deve ir ao plural.
“É possível existir redes sociais” deveria ser substituído por “É possível existirem redes sociais”.
CORRETO.
“O presidente, junto com alguns ministros,
compareceu à solenidade de posse do governador.”
CORRETO.
Nesse tipo de expressão, em que o núcleo vem acompanhado de expressão aditiva introduzida pela
preposição “com”, a opinião majoritária dos gramáticos é concordar com o núcleo “presidente” e considerar o termo entre vírgulas como “adjunto adverbial de companhia”. Então, está correto o verbo no singular.
” O Embaixador comprou lindos ternos azul-marinho. “
CORRETO.
“Geralmente não são observadas nas decisões governamentais o embasamento científico necessário no campo da educação.”
ERRADO.
Na voz passiva, o particípio concorda como um adjetivo: não É OBSERVADO nas decisões governamentais o
EMBASAMENTO científico necessário no campo da educação.
“São as comissárias mesmo que servem o café.”
ERRADO.
São as comissárias MESMAS que SERVEM o café.
“Há condições hoje que favorecem”.
Estaria mantida a correção gramatical no trecho acima, se a forma verbal “favorecem” estivesse flexionada na terceira pessoa do singular, dada a possibilidade prevista, na gramática normativa, de concordância do verbo com o pronome relativo “que”.
ERRADO.
O “que”, nesse contexto, é pronome relativo e retoma o termo condições. Por isso, a forma verbal “favorecem” não poderia se flexionar no singular.
“Três quilômetros são suficiente para a prova de corrida”
ERRADO.
A expressão É SUFICIENTE é invariável quando se refere a um numeral que não está determinado (por artigo ou pronome, por exemplo) e deve ser mantida no singular. O correto é: “Três quilômetros é suficiente para a prova de corrida.”
Em janeiro de 2015, o valor de venda dos imóveis havia subido 12,7%, em 12 meses, segundo a Fipe.
Se o sujeito da frase for flexionado no plural, o verbo “haver” flexionará:
a) no singular, pois estará sendo utilizado no sentido equivalente a “ter”.
b) no singular, pois estará sendo utilizado no sentido equivalente a “existir”.
c) no plural, pois estará sendo utilizado no sentido de tempo decorrido.
d) no plural, pois estará concordando com o sujeito da oração.
d) no plural, pois estará concordando com o sujeito da oração.
“Na pesquisa, eles constataram que menos de um terço das companhias desenvolveram casos de negócios claros ou proposições de valor apoiadas em sustentabilidade.”
A substituição da forma verbal “desenvolveram” por desenvolveu manteria a correção gramatical do texto.
CORRETO.
Se o sujeito for expressão partitiva/percentual, seguida de determinante, a concordância pode ser feita com a parte ou com o determinante (a expressão preposicionada). Ambas são corretas.
“e) Nós moramos junto há muito tempo.”
CORRETO.
“junto” é advérbio, fica invariável.
“Infelizmente nem sempre se busca as melhores soluções para o currículo das escolas brasileiras.”
ERRADO.
As melhores soluções não são buscadas… Temos sujeito passivo e plural: nem sempre se BUSCAM.