portuguÊs Flashcards

1
Q
“O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos e particípios,...”
É um exemplo desse primeiro projeto (texto 2) o uso de:
Alternativas
A tá por está;
B BB por Banco do Brasil;
C fim por final;
D bike por bicicleta;
E tom por tonalidade.
A

GABARITO: LETRA E

? ?O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos e particípios,…?

? Ou seja, reduzir as palavras polissílabas (4 ou mais sílabas) a um monossílabo (uma única sílaba), deixando de lado os verbos e particípios (=não refere-se aos verbos):

A) tá por está ? verbo.

B) BB por Banco do Brasil ? não marca uma palavra polissílaba.

C) fim por final ? final (=fi-nal ? dissílaba).

D) bike por bicicleta ? redução (=bi-ke ? dissílaba).

E) tom por tonalidade ? correto, polissílaba (=to-na-li-da-de, 4 ou mais sílabas) para monossílabo (=tom).

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2
Q

Texto 3

Numa das crônicas de Luis Fernando Veríssimo, o cronista aborda um problema de comunicação por meio da língua:

Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos”.
O termo “danação de Babel” (texto 3) se refere:
Alternativas
A à diversidade de línguas no mundo;
B ao desconhecimento de outros idiomas;
C ao fato de cada um só conhecer bem a própria língua;
D à falta de uma língua universal, como o esperanto;
E à ausência de sons comuns nos vários idiomas.

A

GABARITO A - à diversidade de línguas no mundo;

A palavra “Babel” tem uma origem hebraica, vem de balal, que significa confundir. A história da Torre de Babel é uma passagem bíblica, e diz respeito à comunicação entre os povos. Está relatada no capítulo onze de Gênesis, primeiro livro da bíblia, autoria atribuída pela tradição ao profeta Moisés.

De acordo com as escrituras, toda a terra possuía uma mesma língua, um único idioma. E os homens não tinham dificuldade em se comunicarem. E aconteceu que, um grupo partiu do oriente, e acharam uma planície na terra de Sinar; e passaram a morar ali. Passado um tempo, se organizaram a fim de fazer tijolos e queimá-los, fazendo o tijolo por pedra, e o por cal.

Posteriormente, entraram em consenso de edificar uma cidade e uma torre cujo topo tocasse os céus, e dar a esta torre um nome, para que o povo que ao redor dela habitasse não fosse espalhado sobre a face de toda a terra. Após esta decisão, há o relato de que o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens estavam construindo.

Consta que o próprio Senhor disse “Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma linguagem. Isto é apenas o começo e agora, não há restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para um que não entenda a língua do outro” (Gn 11,6:7). De sorte que o Senhor os dispersou e pararam de edificar a cidade.

O nome de Babel foi dado por Deus ao lugar onde a torre não foi edificada, por significar que “ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra” e por ter sido dessa forma que os fez se espalharem sobre a face de toda a terra.

Danação

Derivação: sentido figurado.

ação ou tarefa difícil de executar; dificuldade, sacrifício

Ex.: foi uma d. aquela monografia

5 sentimento de irritação; aborrecimento, ira, zanga

6 estado de excitação; ânsia, impetuosidade

7 Regionalismo: Nordeste do Brasil.

grande agitação; balbúrdia, confusão, desordem

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3
Q

Texto 3

Numa das crônicas de Luis Fernando Veríssimo, o cronista aborda um problema de comunicação por meio da língua:

Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos”.
Ao dizer que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto”, o cronista (texto 3) quer dizer que o inglês:
Alternativas
A é o idioma de maior alcance universal;
B não é igualmente conhecido em todos os países;
C limita sua área de atuação às Américas;
D sofre limitações nos países não democráticos;
E restringe suas palavras às realidades ocidentais.

A

GABARITO: LETRA B

? Visita a Praga. Todo turista viaja acompanhado pela danação de Babel. Falar português bem alto e bem explicado não funciona, e o inglês é uma língua universal só até certo ponto. Nunca sentimos tanto a falta de uma língua comum como numa visita que fizemos a Praga, há alguns anos?.

? Ou seja, o inglês abrange uma enorme quantidade de países, mas tem suas limitações, isto é, há países que não o falam e que ele não é conhecido; até certo ponto (=limitação).

Quando analisamos o enunciado da questão: Ao dizer que “o inglês é uma língua universal só até certo ponto”, o cronista (texto 3) quer dizer que o inglês:

Temos como alternativa mais coerente a letra B - “não é igualmente conhecido em todos os países”

Durante meu estudo e na sequência de questões que estou respondendo da FGV, percebi várias questões que exigem interpretação, leitura atenta e a necessidade de relacionar uma “palavra chave” do enunciado da questão, que se relacione com outra das respostas propostas pelas alternativas.

Notem que o colega Arthur Carvalho fez a mesma associação no comentário dele ao relacionar até certo ponto com limitação, ou seja, o fato do idioma inglês não ser conhecido em todos os países.

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4
Q

Millôr Fernandes reescreveu uma série de ditados populares em linguagem culta, como o exemplo a seguir:
De grão em grão a galinha enche o papo / De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas da família das galináceas abarrota a bolsa que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem antes de passarem à moela.
Comparando as duas formas, pode-se inferir que a única característica que está ausente da língua culta é:
Alternativas
A a presença de retomadas e sequenciações de elementos textuais;
B a preocupação com a organização e precisão de significados;
C a predominância de vocábulos de significação específica em lugar de vocábulos de conteúdo geral;
D as repetições de mesmas estruturas a fim de reafirmar a mensagem veiculada;
E o emprego de pontuação com base em critérios gramaticais.

A

GABARITO: LETRA D as repetições de mesmas estruturas a fim de reafirmar a mensagem veiculada;

? De unidade de cereal em unidade de cereal, a ave de crista carnuda e asas curtas e largas da família das galináceas abarrota a bolsa que existe nessa espécie por uma dilatação do esôfago e na qual os alimentos permanecem antes de passarem à moela.

? as repetições de mesmas estruturas a fim de reafirmar a mensagem veiculada (=não temos repetições, tanto que essa é uma característica não usada em um linguagem culta, de cunho objetivo).

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5
Q

Max Jacob escreveu certa vez que “O bom gosto de um escritor se conhece pela importância de suas correções”.
Nesse caso, escrever bem corresponde à seguinte definição:
Alternativas
A escrever de forma adequada à gramática;
B escrever de forma culta e elaborada;
C escrever como forma visual de bem pensar;
D escrever de forma adequada à situação;
E escrever de forma simples e clara.

A

gab. A escrever de forma adequada à gramática;

Atentei-me a palavra, no caso, CORREÇÕES, e tentei achar a palavra que tenha algo a ver com ela. A única que tem relação com correções é a palavra GRAMÁTICA.

A FGV faz muito isso: procura uma relação entre as palavras; às vezes, apenas uma palavra como referencial. Ou seja, não se precisa ler e reler o texto, só achar a palavra relacionada.

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6
Q

Uma das marcas de um texto é a sua coerência, que tanto pode ser a do mundo lógico como a do mundo textual: a frase abaixo que é marcada pela coerência é:
Alternativas
A O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado;
B O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área;
C O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão;
D Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo;
E Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

A

GABARITO: LETRA E

A) O turista se afogou na praia de Copacabana e foi retirado da água desacordado ? não consegui achar qual a incoerência nessa frase, talvez o fato de estar afogando e desacordado, algo ilógico, não tenho certeza.

B) O estudante estrangeiro fez o curso de Direito no Rio até se tornar conhecido na área ? frase incoerente, visto que a pessoa ainda era um estudante, não tem como ser conhecido na área.

C) O ministro explicou ontem, um mês após seu afastamento, as razões de sua demissão ? incorreto, visto que ele já está afastado, é um ex-ministro.

D) Nenhum morador morreu em função do desabamento, exceto o morador do andar térreo ? incorreto, frase incoerente, pois apresenta dados de nenhum morto e depois anula o que foi dito e apresenta um morto.

E) Ao contrário do que disse a imprensa, o candidato não foi reprovado, mas sim aprovado em lugar de destaque.

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7
Q

Observe o seguinte diálogo em um texto de Millôr Fernandes. — Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. — Junto com as outras? — Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e fazer qualquer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia. — Sim, senhora.
Esse texto é intencionalmente impreciso e pouco claro. A estratégia de produção de imprecisão só NÃO está corretamente identificada em:
Alternativas
A emprego de pronomes sem indicação da situação: ponha isso lá fora em qualquer parte;
B emprego de termos sem identificação anterior: ponha isso lá fora em qualquer parte;
C ausência de coesão com termos já expressos: Junto com as outras?;
D emprego de pronomes indefinidos substantivos: Senão pode vir alguém…;
E emprego de palavras gerais, sem esclarecimentos: fazer qualquer coisa com elas.

A

gab. B emprego de termos sem identificação anterior: ponha isso lá fora em qualquer parte;

Depois de um longo tempo tentando descobrir o motivo de a alternativa “B” está certa, cheguei a seguinte conclusão:

A questão afirma que não há identificação anterior, contudo “qualquer parte” é identificada por “lá fora”. Se não houvesse identificação, a questão traria apenas: “coloque em qualquer parte”.

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8
Q

O segmento textual abaixo que deve ser classificado predominantemente como dissertativo-argumentativo é:
Alternativas
A “A cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o outro, é a antítese da cozinha feita para impressionar”;
B “Restaurante sofisticado: aquele que serve comida fria de propósito”;
C “Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais e, por isso, eu as esparramei”;
D “Eu cozinho com vinho, às vezes até mesmo acrescento comida a ele”;
E “A comida era belíssima: folhas verdes com cenouras amarelas, cercadas de carne vermelha e pimentão verde”.

A

Gabarito: a “A cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o outro, é a antítese da cozinha feita para impressionar”;

A) cozinha feliz, que consiste no casamento de produtos naturais, um com o outro, é a antítese da cozinha feita para impressionar. (linguagem culta, sem figuras de linguagens, objetiva e sem 1a pessoa; texto dissertativo-argumentativo)

B) Restaurante sofisticado: aquele que serve comida fria de propósito. (gênero definição, salvo engano)

C) (eu) Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a impressão de que você comeu mais e, por isso, eu as esparramei. (Sujeito oculto em 1a pessoa “eu”; inadmissível em textos dissertativos-argumentativos)

D) Eu cozinho com vinho, às vezes até mesmo acrescento comida a ele. (Sujeito em 1a pessoa; inadmissível em textos dissertativos-argumentativos)

E) A comida era belíssima: folhas verdes com cenouras amarelas, cercadas de carne vermelha e pimentão verde. (texto descritivo)

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9
Q

Texto 4

Observe o trecho retirado do livro A vida íntima das frases, de Deonísio da Silva.

A ocasião faz o ladrão. Frase com certa sutileza malvada embutida. Dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão. Diversos códigos penais basearam-se em tão triste concepção do gênero humano para vazar seus artigos. Segundo tal hipótese, o que garante não haver ladrões é um eficiente sistema de punição.
Sobre a estruturação do texto 4, a única afirmação inadequada é:
Alternativas
A A ocasião faz o ladrão – indicação da frase que gera os comentários realizados na continuidade da frase;
B Frase com certa sutileza malvada embutida – segmento opinativo, de responsabilidade do autor do livro;
C Dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão – inferência retirada dos segmentos anteriores;
D Diversos códigos penais basearam-se em tão triste concepção do gênero humano – ampliação da informação do texto por meio da análise da frase motivadora;
E Segundo tal hipótese – a hipótese referida é a de haver diversos códigos apoiados na concepção aludida.

A

GABARITO: LETRA E Segundo tal hipótese – a hipótese referida é a de haver diversos códigos apoiados na concepção aludida.

? Segundo tal hipótese ? a hipótese referida é a de haver diversos códigos apoiados na concepção aludida.

? Incorreto, a hipótese marcada é esta “dá conta implicitamente de que, havendo ocasião, surge inevitavelmente o ladrão”.

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10
Q

“Frequentemente, entre nossos motivos de ação há um mais forte que os demais: é aquele que não é declarado nunca”.
Nessa frase, o termo sublinhado é repetido por um conjunto de outros termos, que são:
Alternativas
A os demais / aquele / que [não é declarado];
B aquele / que [os demais] / que [não é declarado];
C um / os demais / aquele / que [não é declarado];
D um / que [os demais] / aquele / que [não é declarado];
E um / que [os demais] / os demais / aquele / que [não é declarado].

A

Gabarito: C um / os demais / aquele / que [não é declarado];

Creio que o examinador (com a FGV não existe certeza de nada em Língua Portuguesa) quis que o candidato apontasse quais eram os termos utilizados para evitar a repetição do termo “motivo(s)”. Sem essa ferramenta de substituição, o texto ficaria mais ou menos assim:

“Frequentemente, entre nossos motivos de ação há um motivo mais forte que os demais motivos: é aquele motivo que não é declarado nunca”.

Desse trecho alterado tiramos a ideia de que “um”, “os demais” e “aquele” repetem o termo “motivo” sem a necessidade de que ele esteja expresso no texto. Assim, marco a alternativa que contém esses três termos, qual seja: letra C!

Sobre que [os demais]

Acredito que o termo ‘’ que [os demais], ‘’ presente no trecho ‘‘…entre nossos motivos de ação há um mais forte que os demais…’’ não esteja retomando motivos, mas sim realizando uma comparação com o conectivo mais…que. Por isso, não há uma retomada de motivos, mas sim uma relação de comparação, dizendo que um é mais forte que os demais.

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11
Q

A frase em que NÃO há nenhum termo elidido é:
Alternativas
A Ela trabalha muito, mas eu, não;
B Nem todos sabem o valor que têm;
C Um amigo é a pessoa que ama as mesmas coisas que você;
D O importante não é o dinheiro, mas como gastá-lo;
E Os impostos trazem despesas excessivas para o povo.

A

GABARITO: LETRA E Os impostos trazem despesas excessivas para o povo.

? o termo “elidido” refere-se a uma ocultação, algum termo oculto.

A) Ela trabalha muito, mas eu, não ? a vírgula marca a zeugma do verbo “trabalho” (=mas eu trabalho não).

B) Nem todos sabem o valor que têm ? temos a omissão do sujeito “eles” (=eles têm).

C) Um amigo é a pessoa que ama as mesmas coisas que você ? omissão do verbo “ama” (=as mesmas coisas que você ama).

D) O importante não é o dinheiro, mas como gastá-lo ? o uso do pronome oblíquo átono -lo marca a omissão do substantivo “dinheiro” (=gastá-lo ? gastar o dinheiro).

E) Os impostos trazem despesas excessivas para o povo

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12
Q

“No programa ‘O Brasil visto do alto’ só se observam as belezas do país”. Nesse pequeno texto há uma referência a uma marca dos textos descritivos que é:
Alternativas
A a impossibilidade de descrever todos os dados do real;
B a necessidade de só se descreverem alguns dos dados do que é observado;
C o desejo de se descreverem somente os dados esteticamente positivos;
D a limitação da posição do observador que o torna incapaz de descrever todos os dados do que observa;
E a dificuldade de o observador descrever dados que ele desconhece.

A

Gabarito letra D) a limitação da posição do observador que o torna incapaz de descrever todos os dados do que observa;

“O que é descrição? É a ação que você toma de descrever sobre algo ou alguém.

Então, o que é descrever? Vejamos: de acordo com o dicionário, é o ato de narrar, contar minuciosamente.

Então, sempre que você expõe com detalhes um objeto, uma pessoa ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição. Essa última é como se fosse um retrato distinto e pessoal de algo que se vê ou se viu!

Assim, para se fazer uma boa descrição, não é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa forma, o que será importante ser analisado para um, não será para outro. Portanto, a vivência de quem descreve também influencia na hora de transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto, pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento.”

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13
Q

Observe o seguinte texto descritivo a seguir.
“A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente”.
Nesse caso, a estratégia discursiva parte:
Alternativas
A de longe para perto;
B de cima para baixo;
C das partes para o todo;
D de baixo para cima;
E do todo para as partes.

A

Gabarito E do todo para as partes.

“A casa estava situada em centro de terreno; era bastante grande, com duas salas, quatro quartos, dois banheiros e um pequeno quintal. O piso de todos os cômodos era de cerâmica cinzenta e cada um deles possuía uma iluminação diferente”.

⇢ Casa&raquo_space; Cômodos da casa&raquo_space; piso dos cômodos da casa (=do todo para as partes.)

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14
Q

“No meio do terreno, as abelhas zumbiam debaixo de uma árvore”.
Nessa frase há uma relação direta entre o verbo zumbir e o som produzido pelas abelhas; o exemplo abaixo em que o som representado pelo verbo NÃO está adequado ao substantivo indicado é:

A tilintar / moedas;

B farfalhar / folhas pisadas;

C estalar / as juntas do corpo;

D zurrar / os burros;

E crepitar / os galhos quebrados.

A

GABARITO: LETRA E crepitar / os galhos quebrados.

? Queremos a alternativa incorreta:

? crepitar / os galhos quebrados.

? O verbo “crepitar” refere-se a estalar por ação da madeira a arder ou do sal que se deita ao fogo; estalar, estralar.

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15
Q

Observe o raciocínio a seguir.
O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.
Sempre que passamos de uma premissa diretamente a uma conclusão, assumimos como verdadeira uma ideia intermediária.
A ideia intermediária desse raciocínio é:
Alternativas
A o médico é bastante competente;
B o xarope é um medicamento tradicional;
C o xarope vai ser tomado na dosagem certa;
D o exame foi demorado e meticuloso;
E o remédio é de criação recente.

A

GABARITO: LETRA A o médico é bastante competente;

? O médico recomendou-me este xarope. Vou ficar bom logo.

? Observa-se uma ideia apresentada de conclusão, a questão pede o quê pode estar no meio dessa ideia para que faça chegar a essa conclusão. O médico foi competente, passou um bom xarope e em conclusão irei ficar bom logo.

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16
Q

Todas as frases abaixo mostram a presença da conjunção OU; aquela frase em que ela tem valor de adição é:
Alternativas
A Aquele senhor falava inglês ou francês com facilidade;
B Comprarei um carro novo: um Fusca ou um BMW;
C Ou você se conserta ou desaparece daqui!;
D Rui Barbosa, ou a Águia de Haia, foi famoso jurista;
E Vamos estudar ou seremos reprovados.

A

Gabarito: A) “Aquele senhor falava inglês ou francês com facilidade;”

A única que ao se trocar o OU por E o sentido de adição fica bom ( isso e isso).

Ex: Sou médico ou professor de medicina.

Sou médico E professor de medicina.

B) Comprarei um carro novo: um Fusca ou um BMW;

C)Ou você se conserta ou desaparece daqui!;

Sentido: exclusão - ou uma coisa ou outra.

D) Rui Barbosa, ou a Águia de Haia, foi famoso jurista;

Sentido: Esclarecimento, especificação. Tem valor apositivo no contexto.

Garrincha, ou o “anjo das pernas tortas”, como era conhecido, casou-se com a eterna Elza Soares, falecida recentemente.

E)Vamos estudar ou seremos reprovados.

Sentido: Condição/Oposição ou contradição

Estudemos, caso contrário (senão, do contrário), seremos reprovados.

Seremos reprovados, se não estudarmos (caso não estudemos).

17
Q

“Certos gêneros de filmes (os filmes de terror ou de ficção científica, por exemplo) criam um grande estresse no espectador.”

Na frase acima, a preocupação com a objetividade e a clareza da mensagem faz com que o enunciador apele para a seguinte estratégia:

Alternativas
A enumerar diversos aspectos ou componentes da realidade;
B utilizar quantificações precisas;
C empregar vocábulos adequados;
D exemplificar para ilustrar ou esclarecer uma noção;
E explicar um conceito essencial para a frase.

A

Letra D) exemplificar para ilustrar ou esclarecer uma noção;

“Certos gêneros de filmes (os filmes de terror ou de ficção científica, por exemplo) criam um grande estresse no espectador.”

Na frase acima, a preocupação com a objetividade e a clareza da mensagem faz com que o enunciador apele para a seguinte estratégia…

Obs: Veja que é de acordo com a frase acima e essa traz entre os parênteses os exemplos de certos gêneros, tornando a alternativa correta e de acordo com o que foi pedido.

18
Q

“O envelhecimento da população brasileira e a falta de dinamismo econômico deixam cada vez mais municípios dependentes da renda de aposentadorias, pensões e demais benefícios do INSS, como o auxílio a idosos de baixa renda. Em 693 cidades do país, os pagamentos do INSS já superam 25% do PIB local. O número de municípios nessa situação quase dobrou nos últimos 15 anos.”
Nesse texto há um problema de ambiguidade no seguinte segmento:
Alternativas
A “O envelhecimento da população brasileira e a falta de dinamismo econômico”;
B “deixam cada vez mais municípios dependentes da renda de aposentadorias, pensões e demais benefícios do INSS”;
C “como o auxílio a idosos de baixa renda”;
D “Em 693 cidades do país, os pagamentos do INSS já superam 25% do PIB local”;
E “O número de municípios nessa situação quase dobrou nos últimos 15 anos.”

A

gab. B “deixam cada vez mais municípios dependentes da renda de aposentadorias, pensões e demais benefícios do INSS”;

“Cada vez mais “ deveria estar entre vírgulas para evitar ambiguidade . Da forma que está não dá para saber se é “ cada vez mais “ = a cada dia mais ou se é “ cada vez mais municípios de + municípios ( quantidade ).

19
Q

“O envelhecimento da população brasileira e a falta de dinamismo econômico deixam cada vez mais municípios dependentes da renda de aposentadorias, pensões e demais benefícios do INSS, como o auxílio a idosos de baixa renda. Em 693 cidades do país, os pagamentos do INSS já superam 25% do PIB local. O número de municípios nessa situação quase dobrou nos últimos 15 anos.”
A preposição DE é empregada textualmente como introdutora de termo independente dos segmentos anteriores ou como termo solicitado por um desses termos.
O segmento abaixo que exemplifica esse último caso é:
Alternativas
A da população brasileira;
B de aposentadorias;
C de baixa renda;
D do INSS;
E de municípios.

A

gab. A da população brasileira;

Um macete é tentar transformar os termos destacados em sujeito, perguntando ao termo anterior:

A) O envelhecimento da população (CN)&raquo_space;> A população é envelhecida. (Quem envelhece? A população)

B) … dependentes da renda de aposentadorias (AA)… (Depende de que???)

C) como o auxílio a idosos de baixa renda (AA)… (Auxílio a quem???)

D) os pagamentos do INSS (AA) já superam 25% do PIB local. (O que superam 25% do PIB local???)

E) O número de municípios (AA) nessa situação quase dobrou nos últimos 15 anos. (O que dobrou nos últimos 15 anos???)

20
Q

Abaixo aparecem cinco manchetes jornalísticas de um jornal carioca; a única delas que mostra influência da visão do redator é:
Alternativas
A Infecções pelo coronavírus disparam na Itália;
B Aumenta número de cidades que dependem do INSS;
C Temporal deixa 4 mortos no Rio;
D Relatos de abuso sexual crescem no Brasil;
E Congresso pode reduzir prazo de tramitação de MPs.

A

A) Infecções pelo coronavírus disparam na Itália;

Claramente o uso de uma linguagem FIGURADA( Infecções não disparam, elas não usam armas rs. O ‘‘disparar’’ está no sentido de CRESCER DE FORMA ASCENDENTE), ficando evidente que o redator influenciou a manchete.

Pessoal, nessas perguntas da FGV, deve-se buscar uma linguagem figurada, uma primeira pessoa do plural, um coloquialismo(…) São marcas da influência exterior, como é a do redator.

GAB LETRA A

21
Q

Uma coluna jornalística, sobre o tema do orçamento impositivo, começa do seguinte modo:
“Há 160 anos, o então reino da Prússia, que veio a se tornar o principal Estado-membro do Império Alemão, se via às voltas com a necessidade de aumentar os gastos bélicos para fazer frente às guerras que enfrentava.”
Nesse caso, o tipo de introdução adotada é a:
Alternativas
A definição de termos importantes para o texto;
B divisão do tema em partes para análise futura;
C alusão a fatos históricos relacionados com o presente;
D apresentação objetiva de uma tese sobre o assunto;
E defesa antecipada diante de argumentos contrários.

A

Gabarito: Letra C alusão a fatos históricos relacionados com o presente;

Uma dica que às vezes ajuda, principalmente em se tratando dos textos da FGV, é triplicar a atenção ao enunciado. Dito isto, vejamos…

Uma coluna jornalística, sobre o tema do orçamento impositivo.

Penso que entender o que seria o orçamento impositivo seria a chave para se chegar ao gabarito. Assim, esse orçamento, de modo bem informal, se refere à grana (definida pelos nossos parlamentares) do orçamento geral da União que o Executivo não pode alterar. (Ps: especialistas de plantão me corrijam se estiver equivocada a definição)

O trecho foi extraído de um artigo de opinião publicado no Jornal O Globo, e o autor introduz o assunto apresentando situação histórica que tem pontos semelhantes com o que ocorre no cenário brasileiro atual, com relação às questões orçamentárias. Em suma, é como se dissesse: olha, esse lance aí do orçamento impositivo é parecido com aquela treta que teve lá no reino da Prússia, tempos atrás. Melhor a gente começar entendendo por lá para debater por aqui.

Portanto, é possível dizer que o tipo de introdução adotada é a alusão a fatos históricos relacionados com o presente.