Polícia Judiciária Militar Flashcards

1
Q

Por quais autoridades o poder de polícia judiciária militar é exercida?

A

a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro;

b) pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas, em relação a entidades que, por disposição legal, estejam sob sua jurisdição;

c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos órgãos, fôrças e unidades que lhes são subordinados;

d) pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos, fôrças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando;

e) pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios;

f) pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério da Aeronáutica, nos órgãos e serviços que lhes são subordinados;

g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios;

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2
Q

Delegação do exercício. Oficiais da ativa ou Oficiais da reserva que poderão ser delegados?

A

Oficiais da ativa

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3
Q

Delegação do exercício. Como deve ser realizada a delegação para a instauração de IPM?

A

Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.

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4
Q

Delegação do exercício. Como proceder quando não é possível a designação de oficial superior ao do indiciado?

A

Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo.

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5
Q

Delegação do exercício. Como proceder quando o indiciado é oficial da reserva ou reformado?

A

Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de pôsto.

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6
Q

Quais são as competências da polícia judiciária militar?

A

a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

    b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por êles lhe forem requisitadas;

    c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;

    d) representar a autoridades judiciárias militares acêrca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado;

    e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua guarda e responsabilidade, bem como as demais prescrições dêste Código, nesse sentido;

    f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações penais, que esteja a seu cargo;

    g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar;

    h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o pedido.
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7
Q

Quem exerce em todo o território nacional e fora dele a função de polícia judiciária militar?

A

É exercida pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica,

em todo o território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro;

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8
Q

Quem exerce a função de polícia judiciária militar em relação a entidades que estejam sob sua jurisdição?

A

É exercido pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas,

em relação a entidades que, por disposição legal, estejam sob sua jurisdição;

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9
Q

Quem exerce a função de polícia judiciária nos orgão, forças e unidades que lhes são subordinados?

A

É exercido pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha,

nos órgãos, fôrças e unidades que lhes são subordinados;

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10
Q

Quem exerce a função de polícia judiciária nos orgão, forças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando?

A

É exercido pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra,

nos órgãos, fôrças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando;

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11
Q

Quem exerce a função de polícia judiciária nos orgão e unidades de respectivos territórios?

A

É exercido pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea,

nos órgãos e unidades dos respectivos territórios;

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12
Q

Quem exerce a função de polícia judiciária nos orgão e serviços que lhes são subordinados?

A

É exercida pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério da Aeronáutica,

nos órgãos e serviços que lhes são subordinados;

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13
Q

Quem exerce a função de polícia judiciária nos orgão órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica?

A

É exercida pelos diretores e chefes

de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

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14
Q

Quem exerce a função de polícia judiciária nas forças, unidades ou navios?

A

É exercida pelos comandantes

de fôrças, unidades ou navios;

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15
Q

Compete à Polícia Judiciária Militar apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Nos termos do art. 8º do CPPM: Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar: a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

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16
Q

Aos militares das Forças Armadas investigados em inquéritos policiais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal, praticados no exercício profissional em missões de garantia da lei e da ordem, não se aplica a obrigatoriedade da citação a respeito da instauração do procedimento investigatório.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Nos termos do art. 16-A do CPPM: Art. 16-A. § 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação.

§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º com ausência de nomeação de defensor pelo investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a instituição a que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que esta, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representação do investigado.

§ 6º As disposições constantes deste artigo aplicam-se aos servidores militares vinculados às instituições dispostas no art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem.

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17
Q

O inquérito policial militar tem o caráter de instrução provisória, inclusive exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas no Código de Processo Penal Militar.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Nos termos do art. 9º do CPPM: Art. 9º O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação penal.

Parágrafo único. São, porém, efetivamente instrutórios da ação penal os exames, perícias e avaliações realizados regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com obediência às formalidades previstas neste Código.

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18
Q

Os autos do inquérito serão remetidos pelo encarregado ao Ministério Público Militar, órgão ao qual compete oferecer a denúncia ou ordenar o seu arquivamento, caso em que encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Nos termos do art. 25, § 2º, do CPPM: § 2º O Ministério Público poderá requerer o arquivamento dos autos, se entender inadequada a instauração do inquérito.

19
Q

Quando o indiciado em inquérito policial militar for oficial da reserva ou reformado, prevalece, para a delegação do exercício da Polícia Judiciária Militar, que a designação recaia obrigatoriamente sobre oficial do mesmo posto, desde que mais antigo.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Nos termos do art. 7º, § 4º, do CPPM: Art. 7º § 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de posto.

20
Q

Compete à polícia judiciária militar apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

O CPPM dispõe a respeito da competência da polícia judiciária militar em seu art. 8°:

Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:

a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

21
Q

O inquérito é iniciado mediante portaria por decisão do Superior Tribunal de Justiça.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

O CPPM dispõe a respeito dos modos de início do IPM em seu art. 10:

Modos por que pode ser iniciado

Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria:

a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator;

b) por determinação ou delegação da autoridade militar superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por ofício;

c) em virtude de requisição do Ministério Público;

d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos têrmos do art. 25;

e) a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar;

f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal militar.

Logo, a alternativa está INCORRETA em razão de um dos modos de início do IPM se dar por decisão do SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR.

22
Q

Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que ela atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

O encarregado não poderá atentar contra a hierarquia ou disciplina militar e não contrariar a moralidade ou a ordem pública na reprodução simulada dos fatos conforme disposição expressa do parágrafo único do art. 13 do CPPM:

Art. 13. O encarregado do inquérito deverá, para a formação dêste:

(…)

Reconstituição dos fatos

Parágrafo único. Para verificar a possibilidade de haver sido a infração praticada de determinado modo, o encarregado do inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.

23
Q

O inquérito é sigiloso, e seu encarregado não pode permitir que dele tome conhecimento o advogado do indiciado.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Em que pese o IPM ser sigiloso, o advogado ou defensor do indiciado pode ter acesso a ele:

Sigilo do inquérito

Art. 16. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que dêle tome conhecimento o advogado do indiciado.

Logo, a alternativa se apresenta ERRADA

Ademais, cabe lembrar da Súmula Vinculante n° 14:

Súmula Vinculante 14

É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

A presente Súmula garante ao defensor acesso amplo aos elementos de prova JÁ DOCUMENTADOS em procedimento investigatório e digam ao respeito ao direito de defesa.

24
Q

A autoridade militar poderá mandar arquivar autos de inquérito qualquer que seja sua conclusão.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Compete exclusivamente ao Ministério Público a requisição para ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR:

Arquivamento de inquérito. Proibição

Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de crime ou de inimputabilidade do indiciado.

Art 25. O arquivamento de inquérito não obsta a instauração de outro, se novas provas aparecerem em relação ao fato, ao indiciado ou a terceira pessoa, ressalvados o caso julgado e os casos de extinção da punibilidade.

(…)

§ 2º O Ministério Público poderá requerer o arquivamento dos autos, se entender inadequada a instauração do inquérito.

25
Q

A polícia judiciária militar é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

CPPM - Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

26
Q

A polícia judiciária militar é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

Pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que esteja, transitória ou permanentemente, em país estrangeiro desempenhando missão oficial.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

27
Q

A polícia judiciária militar é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

Pelos comandantes de Exército.

A

ERRADO!

28
Q

A polícia judiciária militar é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

Pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.

A

ERRADO!

29
Q

A polícia judiciária militar é exercida pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

Pelo Procurador Geral e Colégio de Procuradores, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios.

A

ERRADO!

30
Q

No caso da parte requerer exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

CPPM:

“Art. 315. (…) Parágrafo único. Salvo no caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade”.

ou seja, no caso da parte requerer exame de corpo de delito, o juiz não poderá negá-la.”

31
Q

A menagem poderá ser concedida pelo juiz, nos crimes cujo máximo da pena privativa da liberdade não exceda a quatro anos, tendo-se, porém, em atenção a natureza do crime e os antecedentes do acusado.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Art. 263. A menagem poderá ser concedida pelo juiz, nos crimes cujo máximo da pena privativa da liberdade não exceda a quatro anos, tendo-se, porém, em atenção a natureza do crime e os antecedentes do acusado.

32
Q

Consumada a deserção de praça especial ou praça sem estabilidade, será ela imediatamente excluída do serviço ativo. Se praça estável, será agregada.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Art. 456, § 4º Consumada a deserção de praça especial ou praça sem estabilidade, será ela imediatamente excluída do serviço ativo. Se praça estável, será agregada, fazendo-se, em ambos os casos, publicação, em boletim ou documento equivalente, do termo de deserção e remetendo-se, em seguida, os autos à auditoria competente.

33
Q

O insubmisso que se apresentar ou for capturado terá o direito ao quartel por menagem e será submetido à inspeção de saúde. Se incapaz, ficará isento do processo e da inclusão.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Art. 464. O insubmisso que se apresentar ou for capturado terá o direito ao quartel por menagem e será submetido à inspeção de saúde. Se incapaz, ficará isento do processo e da inclusão.

34
Q

O juiz não ficará adstrito ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Art. 326. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

35
Q

Requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar é uma competência da Polícia Judiciária Militar.

VERDADEIRO OU FALSO?

A

VERDADEIRO!

36
Q

A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado for oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.

VERDADEIRO OU FALSO?

A

VERDADEIRO!

37
Q

O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos legais.

VERDADEIRO E FALSO?

A

VERDADEIRO!

38
Q

A lei não permite o início do inquérito mediante portaria quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal.

VERDADEIRO OU FALSO?

A
39
Q

Em determinada organização militar, um major cometeu crime militar e o comandante da unidade, dada a indisponibilidade de oficial de posto superior ao do indiciado, designou outro major, o mais antigo da unidade, para apurar os fatos por meio de IPM. Nessa situação, o ato de designação deverá ser considerado nulo: o IPM só poderá ser conduzido por oficial de posto superior ao do indiciado.

A

Errado. Não há nulidade ou irregularidade. A nomeação de oficial mais antigo está de acordo com o disposto no § 3º do art. 7º do CPPM.

40
Q

O exercício da polícia judiciária militar:

a. Compete aos Comandantes de forças, unidades ou navios, exclusiva e pessoalmente, quando o agente for oficial superior, ao mesmo subordinado.

b. Poderá ser delegado a oficial de qualquer posto, quando o agente for soldado, cabo ou sargento ou civil.

c. Não admite delegação a oficial da reserva, quando o indiciado for oficial da ativa.

d. Não exige que o oficial delegado seja de igual ou superior posto ou mais antigo, quando o agente é oficial da reserva.

A

Letra b.
b. Certa, de acordo com interpretação do art. 7º, § 1º, do CPPM.

a. Errada, porque o exercício de polícia judiciária militar admite delegação (art. 7º, § 1º, CPPM).

c. Errada, porque o exercício de polícia judiciária militar admite delegação para oficial da reserva, que deve ser designado para esse fim (art. 7º, § 5º, CPPM).

d. Errada, porque a delegação deve recair sobre oficial de posto superior ou de mesmo posto, se o indiciado for inativo (reserva ou reformado), marcando-se que a antiguidade não prevalece entre oficial inativo e da ativa, podendo este investigar fato praticado por aquele (art. 7º, § 4º, CPPM).

41
Q

Quando o indiciado em inquérito policial militar for oficial da reserva ou reformado, prevalece, para a delegação do exercício da Polícia Judiciária Militar, que a designação recaia obrigatoriamente sobre oficial do mesmo posto, desde que mais antigo.

A

Errado. Assertiva incorreta. O § 4º do art. 7º do CPPM dispõe que se o indiciado for oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de posto.

42
Q

A Polícia Judiciária Militar:

a. É exercida pelo Ministro da Defesa e pelos Comandantes das Forças, em todo território nacional;

b. Não será exercida por Comandantes ou Diretores de estabelecimento de ensino militar, institutos, academias ou cursos de aperfeiçoamento, Estado-Maior e altos estudos;

c. Deverá solicitar, através da autoridade judiciária militar, das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações penais militares que esteja a seu cargo;

d. Compete prestar aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem requisitadas.

A

Letra d.
d. Certa, de acordo com o art. 8º, “b”, do CPPM.

a. Errada, pois o Ministro da Defesa, como civil, não é autoridade de polícia judiciária militar.

b. Errada, pois essas autoridades são comandantes ou chefes de Unidades, com atribuição fixada na alínea “h” do art. 8º do CPPM.

c. Errada, porque a solicitação é direta, sem passar por autoridade intermediária, nos termos da alínea “f” do art. 8º do CPPM.

43
Q

Compete à Polícia Judiciária Militar apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria.

A

Certo. Assertiva correta, pois de acordo com o art. 8º, “a”, do CPPM.

44
Q
A