Pneumo Flashcards

1
Q

Nódulo de Ghon

A

Granuloma inicial da TB
Geralmente único
Geralmente no terço médio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Complexo primário da TB

A

Nódulo de Ghon + Adenopatia satélite

complexo de Ranke

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Síndromes da TB

A

Primária típica
Primária progressiva
Miliar
Pós-primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Forma de TB mais comum nas crianças de 2-12a e a mais comum nos adultos

A

Primária típica

Pós-primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Formas graves de TB

A

Primária progressiva

Miliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

TB primária progressiva

A

Grande inóculo ou imunodepressão

Foco primário evolui para grande área de inflamação granulomatosa e exsudativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Forma mais comum de TB em <2a

A

Miliar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

População mais sujeita a TB miliar

A

Crianças <2 anos não vacinadas com BCG

Imunodeprimidos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Foco de Weigart

A

Foco de liberação de BK situado na parede de uma veia pulmonar (disseminação hematogênica - TB miliar)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Segmentos pulmonares mais acometidos pela TB pós primária

A

Posterior dos lobos superiores

Superior dos lobos inferiores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Padrão da TB na AIDS

1) CD4<500
2) CD4<350
3) Imunodepressão extrema

A

1) Cavitária
2) Exsudativa
3) Não reativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Locais mais comuns de acometimento da TB extrapulmonar

A
Serosas
Meninges e cérebro
Rins e genitais internos
Intestino
Ossos e articulações
Linfonodos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quadro clínico da tuberculose primária

A
1 - Semelhante a pneumonia atípica
2- Febre baixa
3 - Tosse seca
4 - Sindrome gripal prolongada (3 sem a 3 meses)
5 - Estado geral preservado
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Reações a distância da Infecção pela TB (3)

A

1 - Eritema nodoso
2 - Conjuntivite flictenular
3 - Síndrome poliarticular (artrite-artralgia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Rx sugestivo de TB primária

A

Adenopatia hilar ou mediastinal ipsilateral ao foco primário

Foco primário= mais frequente no lobo médio, pequeno infiltrado ou nódulo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Complicações da TB Primária

A

Atelectasia
Pneumonia tuberculosa
Disseminação linfo-hematogenica (miliar)
Primária progressiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Faixa de idade da TB pós primária

A

15-40 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Forma responsável pela transmissão da TB

A

Pós-primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Locais dos focos de reativação da TB pós primária

A

Posterior dos lobos superires ou superiores dos lobos inferiores (segmento 6)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Complicações da TB pós-primária

A
Fibrose parenquimatosa
Atelectasias
Bronquiectasias
Cavidades
TB endobrônquica
TB laríngea
Fístula broncopleural
Empiema tuberculoso
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Fístula broncopleural na TB

A

Extensão de uma caverna para o espaço pleural, gerando pneumotórax e empiema tuberculoso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Aneurisma de Rasmussen

A

Erosão da adventícia e média de uma artéria bronquica que passa próximo a uma caverna, gerando dilatação para o interior da mesma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Achados ao RX na TB pós primária (4 fases)

A

1 - Infiltrado misto com imagens lineares convergindo ao hilo
2 - Infiltrado pulmonar com cavitações
3 - Cavitações com disseminação broncogênica
4 - Fibrose pulmonar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Métodos diagnósticos na TB pulmonar

A

TR M.TB
Baciloscopia
Cultura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Classificação do RX em pacientes com baciloscopia positiva

A

1 - Normal
2 - Sequela
3 - Suspeita
4 - Outras doenças

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Adenosina deaminase
1 - Valores de referencia
2 - Materiais analisados
3 - Utilidade

A

1 - >40 (sugestivo de TB), >60 (alto VPP)
2 - Realizado no líquidos pleural, pericárdico, peritoneal, sinovial, líquor
3 - Altos VPP e VPN, podem confirmar o diagnóstico mesmo sem BK demonstravel

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quando solicitar anti-HIV nos casos de TB

A

Sempre realizar o TR no momento do diagnóstico de TB

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

TTO da TB em <10 anos

A

2RHZ+4RH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

TTO da TB em >10 anos

A

2RHZE+4RH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

TTO da Meningoencefalite TB em <10 anos

A

2RHZ+7RH+Corticoterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

TTO da Meningoencefalite TB em >10 anos

A

2RHZE+7RH+Corticoterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Corticoterapia na meningoencefalite por TB

A

1 - Prednisona oral 1-2mg/kg/dia por 4 semanas

2 - Dexametasona IV 0,3-0,4 mg/kg/dia por 4-8 semanas com desmame por mais 4 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Medicação anti-TB que não pode ser feita em <10 anos

A

Etambutol - Neurite óptica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Tratamento da TB em grávidas

A

Esquema básico + Piridoxina (B6) 50mg/dia, devido à toxicidade da isoniazida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Indicação de internação hospitalar para tto da TB

A

1 - Meningoencefalite tuberculosa (fase inicial do tto)
2 - Intolerância aos medicamentos
3 - Mau estado geral
4 - Intercorrências clínicas ou cirúrgicas
5 - Vulnerabilidade social

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Efeitos adversos MENORES da isoniazida (6)

A
1 - Irritação gástrica
2 - Artralgia ou artrite
3 - Neuropatia periférica
4 - Cefaleia a alterações de comportamento
5 - Prurido ou exantema
6 - Febre
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Efeitos adversos MENORES da Rifampicina (2)

A

1 - Suor e urina laranjas

2 - Irritação gástrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Efeitos adversos MENORES da Pirazinamida (3)

A

1 - Hiperuricemia
2 - Artralgia ou artrite
3 - Irritação gástrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Efeitos adversos MENORES do Etambutol (3)

A

1 - Hiperuricemia
2 - Neuropatia periférica
3 - Irritação gástrica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Conduta quanto ao surgimento de reações menores à medicação tuberculostática

A

Manter tratamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Efeitos adversos MAIORES da Isoniazida (3)

A

1 - Exantema grave
2 - Encefalopatia
3 - Hepatotoxicidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Efeitos adversos MAIORES da Rifampicina (4)

A

1 - Exantema grave
2 - Hepatotoxicidade
3 - Trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica, eosinofilia, agranulocitose, vasculite
4 - Nefrite intersticial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Efeitos adversos MAIORES da Pirazinamida (3)

A

1 - Exantema grave
2 - Hepatotoxicidade
3 - Rabdomiólise grave com mioglobinúria e IRA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Efeitos adversos MAIORES do Etambutol (2)

A

1 - Exantema grave

2 - Neurite óptica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Conduta em casos de hepatotoxicidade pelo esquema tuberculostático

A

Suspender
Aguardar melhora clínica e laboratorial
Reintroduzir 1 a 1
Caso recidiva da toxicidade, retirar a droga implicada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Conduta em casos de reações de hipersensibilidade aos tuberculostáticos

A

Suspender
Reintroduzir 1 a 1
Retirar a droga implicada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Efeitos adversos MAIORES da Estreptomicina (2)

A

1 - Ototoxicidade

2 - Exantema grave

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Pacientes sob maior risco de reações adversas aos tuberculostáticos (5)

A
1 - >40 anos
2 - Alcoólatras
3 - Desnutridos
4 - Hepatopatas
5 - HIV+
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Esquema tuberculostático alternativo para intolerância à Rifampicina (R)

A

2HZES-10HE

Substitui Rifampicina por estreptomicina (inicial) e etambutol (manutenção), prolonga em 6 meses a manutenção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Esquema tuberculostático alternativo para intolerância à Isoniazida (H)

A

2RZES-7RE

Substitui Isoniazida por estreptomicina (inicial) e etambutol (manutenção), prolonga em 3 meses a manutenção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Esquema tuberculostático alternativo para intolerância ao Etambutol (E)

A

2RHZ-4RH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Esquema tuberculostático alternativo para intolerância à Pirazinamida (Z)

A

2RHE-4RH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Acompanhamento da terapia tuberculostática

A

Baciloscopia a cada 2 meses no mínimo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Casos em que a terapia tuberculostática pode ser prolongada

A

1 - Persistência de bacilos após 5º mês
2 - Resposta clinicorradiológica insatisfatória
3 - TB cavitária com baciloscopia positiva após 2º mês
4 - Monorresistência à R ou H quando o paciente nao apresenta melhora satisfatória
5 - HIV-AIDS
6 - Diabetes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Critérios de falência de tratamento para tuberculose (3)

A

1 - Persistência de baciloscopia positiva ao final do tratamento
2 - Baciloscopia intensa no início do tratamento que se mantém dessa forma até o 4º mês
3 - Baciloscopia inicialmente positiva, que negativa e volta a positivar após o 4º mês, durante dois meses consecutivos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

O aleitamento é contraindicado em que casos de tuberculose?

A

Mastite tuberculosa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Hepatopatia pelos tuberculostáticos

A

1 - Elevação das transaminases >5x LSN sem sintomas
2 - Elevação das transaminases >3x LSN com sintomas
3 - Icterícia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Se as enzimas hepáticas não normalizarem após suspensão dos tuberculostáticos, usar o esquema:

A

3 SEO - 9 EO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Ordem de reintrodução dos tuberculostáticos após suspensão por hepatotoxicidade

A

RE - H - Z

Com intervalos de 1 semana

60
Q

Conduta no diagnóstico simultâneo de TB e HIV

A

Não iniciar anti-TB e TARV ao mesmo tempo
Iniciar anti-TB primeiro
Iniciar TARV 2-8 semanas após

61
Q

Risco de iniciar TARV em paciente portador de TB não tratada

A

Síndrome da reconstituição imune

62
Q

Critérios de alto risco na co-infecção TB-HIV

A

1 - CD4<100
2 - Outra doença oportunista
3 - Doença grava ou com necessidade de internação
4 - TB disseminada

63
Q

Medicações que não podem combinadas na TB + HIV

A

Rifampicina + Inibidores de protease (redução dos niveis séricos de R)

64
Q

TARV no paciente com TB baixo risco

A

TDF+3TC+EFZ (Teno, Lami, Efavirenz)

65
Q

TARV no paciente com TB alto risco

A

TDF+3TC+RAL (Teno, Lami, Raltegravir)

66
Q

Transativação heteróloga do HIV na TB

A

A TB aumenta a CV e reduz o CD4 devido a ativação do sistema imune

67
Q

Criança que entrou em contato com TB

A

Solicitar RX de tórax e PPD
1 - RX suspeito = investigação
2 - RX normal = avaliar critérios de tto de ILTB de acordo com PPD

68
Q

Criança que entrou em contato com TB, com RX normal e PPD >= 5mm

A
Tratar ILTB se:
1 - Não vacinada com BCG
2 - Vacinada com BCG há >2 anos
3 - Imunossuprimida
4 - Indígena
69
Q

Criança que entrou em contato com TB, com RX normal e PPD >= 10mm

A

Tratar ILTB se vacinada com BCG <2 anos

70
Q

Criança que entrou em contato com TB, com RX normal e PPD <5mm

A

Repetir PPD em 8 semanas

71
Q

Adolescente ou adulto que entrou em contato com TB

A

Realizar PPD

72
Q

Adolescente ou adulto que entrou em contato com TB e tem PPD <5mm

A

Repetir em 8 semanas

73
Q

Adolescente ou adulto que entrou em contato com TB e tem PPD >=5

A

Se RX normal - Tratar ILTB

Se RX suspeito - Investigar

74
Q

Tratamento da ILTB

A

Isoniazida 5-10 mg/kg/dia (máximo de 300mg)

270 doses ao longo de 9 a 12 meses

75
Q

Prevenção da primoinfecção em RN coabitante de caso índice

A
1 - Não fazer BCG
2 - Isoniazida por 3 meses
3 - Realizar PPD
-PPD>=5mm - manter H por mais 3-6 meses
-PPD<5mm - suspender H e vacinar com BCG
76
Q

Formas de TB primária

A

Pulmonar
Miliar
Meníngea
Pleural

77
Q

Formas mais comuns de TB extrapulmonar

A

1 - Pleural (64% dos casos)
2 - Linfonodal (20%)
3 - Renal

78
Q

Quadro clínicorradiológico da TB pleural

A

Febre, dor pleurítica, tosse seca

Derrame pulmonar unilateral exsudativo

79
Q

Características do liquido pleural da TB

A
Proteinas elevadas
Celularidade elevada (mononucleares)
Glicose baixa
pH normal
Ausência de eosinófilos e de células mesoteliais
ADA >40 (>60)
80
Q

Padrão ouro no diagnóstico da TB pleural

A

Biópsia de pleura com cultura e histopatológico

81
Q

Individuos mais propensos a ter TB miliar

A

Crianças<2 anos
Desnutridos
Idosos debilitados
Imunodeprimidos

82
Q

Formas de TB miliar (3)

A

Aguda clássica
Críptica
Não reativa disseminada

83
Q

Como se desenvolve a TB miliar

A

Os focos de disseminação linfo-hematogênica da primoinfecção não são contidos precocemente, evoluindo para formação de múltiplas pequenas lesões granulomatosas com bacilos em proliferação

84
Q

Clínica da TB miliar aguda clássica

A

Início agudo ou subagudo de febre alta, adinamia, prostração e envolvimento multissistêmico

85
Q

Clínica da TB miliar críptica

A

Febre e perda ponderal de evolução arrastada

86
Q

Fisiopatologia da TB miliar não reativa disseminada

A

Em pacientes imunodeprimidos, ao invés de formar um granuloma, os tecidos infectados formam uma grande quantidade de microabscessos neutrofílicos, ricos em bacilos.

87
Q

Fases clínicas da TB meníngea

A

1 - Pródromo (2-3 semanas): Febre, mal estar, irritabilidade ou apatia, inapetência, sintomas respiratórios.
2 - Meníngea: Febre, cefaleia persistente, sinais meníngeos, alterações dos pares cranianos, paresias, desorientação
3 - Fase avançada: torpor, coma, convulsões, plegias, coreoatetose

88
Q

Principais complicações da TB meníngea

A
1 - Compressão de pares cranianos (VI > III > IV)
2 - Hidrocefalia com HIC
3 - Vasculite cerebral com infartos
4 - Hiponatremia por SIADH
5 - Tuberculomas
89
Q

Como é o líquor na TB meníngea?

A
Proteinas muito elevadas
Pleocitose mononuclear (mesmo em HIV)
Hipoglicorraquia
ADA >10
Baciloscopia geralmente negativa
90
Q

Qual é a forma mais comum de TB extrapulmonar no HIV?

A

Linfonodal (escrófula)

91
Q

Quais os linfonodos mais acometidos na TB linfonodal?

A

Cervicais, submandibulares e supraclaviculares

92
Q

Quando suspeitar de TB renal

A

Piúria e Hematúria microscópica não dismórfica

93
Q

Como investigar TB renal

A

Urinocultura para BK
Urografia excretora
Cistoscopia

94
Q

PBmicose
1 - Incidência
2 - Faixa etária
3 - Sexo

A

1 - 1/100.000
2 - 40 a 60 anos
3 - Masculino (14:1)

95
Q

Formas clínicas da PBmicose

A

1 - Aguda-Subaguda (Juvenil)

2 - Crônica (adulto)

96
Q

PB micose juvenil
1 - Órgãos acometidos
2 - Clínica

A

1 - Linfonodos, fígado, adrenais

2 - Hepatoesplenomegalia, adenomegalia, febre, adinamia, perda de peso, fistulização de linfonodo, insuficiência adrenal

97
Q

PB micose adulto
1 - Órgao acometido
2 - Clínica

A

1 - Pulmão, pele e mucosas, SNC

2 - Tosse, dispneia e expectoração, lesões orais, faríngeas e laringeas, lesões cutâneas, acometimento do SNC

98
Q

RX da PB micose
1 - Crônica
2 - Aguda

A

1 - Infiltrado pulmonar perihilar bilateral simétrico dos terços médios (asa de morcego)
2 - Geralmente normal

99
Q

Diagnóstico da PB micose

A

Micológico direto ou cultura de escarro, aspirado de lnn ou raspado de lesão cutânea
Sorologia

100
Q

Fases e drogas no tto da PB micose

A

1 - Ataque - Itraconazol 100-200mg por dia (ou cetoconazol) (anfoB para casos graves) (SMX-TMP)
2 - Manutenção - mesmas drogas com dose reduzida

101
Q

Formas da Histoplasmose

A

Pulmonar aguda
Pulmonar crônica
Disseminada

102
Q

Clínica da Histoplasmose Aguda

A

Incubação de 2-3 semanas
Quadro gripal
Adenomegalia, hepatoesplenomegalia
Eritema nodoso ou multiforme, artralgia, exantemas
Regride espontaneamente (formação de granulomas cicatriciais - complexo de Ghon)

103
Q

Clínica da Histoplasmose Crônica

A

Exclusivamente pulmonar
Pacientes com pneumopatia prévia
Semelhante à TB

104
Q

Clínica da Histoplasmose Disseminada

A
Pacientes imunossuprimidos (aguda e subaguda)
1 - Forma aguda - Sintomas constitucionais, hepatoesplenomegalia, adenomegalias, lesões cutâneas, citopenias, encefalite
2 - Forma subaguda - Semelhante a forma aguda porém mais insidioso, presença de lesões sólidas destrutivas
3 - Forma crônica - menos relacionada a imunodepressão. Sintomas mais brandos, lesões menos disseminadas. Lesões cutaneomucosas.
105
Q

RX da Histoplasmose

A

Simula a TB

106
Q

Laboratoriais da Histoplasmose

A

Citopenias
Elevação da ECA
Elevação da FA e das Bilirrubinas

107
Q

Diagnóstico da Histoplasmose

A

Cultura de fluidos
Biópsia Pulmonar
Sorologia

108
Q

Tratamento da Histoplasmose aguda

A

Leve - Não necessita tratamento
Moderada - Ciclo curto (6 sem) de itraconazol
Grave - anfoB + manutenção com itraconazol

109
Q

Tratamento da Histoplasmose crônica

A

Itraconazol ou anfoB

110
Q

Tratamento da Histoplasmose disseminada

A

anfoB inicialmente seguido de itraconazol por tempo indeterminado

111
Q

Formas clínicas da Aspergilose

A

Broncopulmonar alérgica
Pneumonite por hiperssensibilidade
Bola fúngica
Aspergilose pulmonar invasiva

112
Q
Aspergilose broncopulmonar alérgica
1 - Clínica
2 - RX
3 - Laboratorio
4 - Diagnóstico
5 - Tratamento
A

1 - Asma brônquica persistente moderada ou grave, febre esporádica, tosse com expectoração de tampões mucosos de hifas
2 - Infiltrados pulmonares migratórios, atelectasias, bronquiectasias, predominando nos lobos superiores
3 - Eosinofilia e aumento da IgE
4 - Critérios específicos
5 - Prednisona com ou sem itraconazol

113
Q

Bola fúngica
1 - Decorrente de:
2 - Clínica
3 - Tratamento

A

1 - Sequelas de tuberculose cavitária ou bronquiectasias
2 - Assintomático ou tosse com ou sem hemoptise
3 - Ressecção do aspergiloma, itraconazol

114
Q

Aspergilose pulmonar invasiva

A

Paciente neutropênico ou imunossuprimido

Febre prolongada, tosse, dispneia

115
Q

Imagem da Aspergilose pulmonar invasiva

A

Infiltrados pulmonares com múltiplos nódulos com halo perilesional. Evolui para extensas áreas de necrose

116
Q

Diagnóstico da Aspergilose pulmonar invasiva

A

Micológico do escarro
Histopatológico
Sorologia

117
Q

Tratamento da Aspergilose pulmonar invasiva

A

anfoB
Voriconazol
Itraconazol

118
Q

Agentes etiológicos da criptococose

A

1 - Criptococcus neoformans var neoformans (imunodeprimidos)

2 - Criptococcus neoformans var gatti (imunocompetentes)

119
Q

Diagnóstico da Criptococose

A

Exame direto (nanquim)
Cultura
Sorologia

120
Q

RX da criptococose pulmonar

A

Infiltrado pulmonar intersticial ou alveolar uni/bilateral ou imagens nodulares
Adenopatia hilar e mediastinal
Derrame pleural

121
Q

Tratamento da criptococose pulmonar

A
Fluconazol
anfo B (grave ou meningeo)
122
Q

Fatores de risco para candidíiase

A

ATB de amplo espectro
Imunodepressão
Quebra de barreira

123
Q

Formas de candidíase sistêmica

A

1 - Invasiva focal
2 - Invasiva disseminada
3 - disseminada crônica (hepatoesplênica)

124
Q

Candidiase invasiva focal

A

Invasão de algum tecido isolado a partir de um foco específico
Sinais e sintomas semelhantes aos de infecção bacteriana

125
Q

Candidíase invasiva disseminada

A

Candidemia e disseminação para diversos órgãos
Hemoculturas positivas
SIRS geralmente presente
Cérebro, meninges, glândulas endócrinas, rins, articulações, ossos e coração

126
Q

Candidíase disseminada crônica

A
Forma hepatoesplênica
Pacientes leucêmicos em recuperação de neutropenia
Febre e hepatoesplenomegalia
Imagem com lesão focal hepática
Microabscessos por candida
127
Q

Definição gasométrica de insuficiência respiratória

A

PaO2<60 ou

PaCO2>50

128
Q

Tipos de Insuficiência respiratória

A

Tipo 1 - Hipoxêmica

Tipo 2 - Hipercápnica

129
Q

Causas de insuficiência ventilatória

A

1 - Alterações no drive
2 - Lesão do N. frênico (origem ou periférica)
3 - Doença muscular ou da placa motora
4 - Obstrução das VAS
5 - Fadiga da musculatura respiratória
6 - Comprometimento da expansibilidade da caixa torácica
7 - Colapso cardiorrespiratório

130
Q

Distúrbio mais comum da troca gasosa e doenças que a causam

A

Distúrbio V/Q

Crise de asma
DPOC
Atelectasia
Pneumonia
DPI
Embolia
Congestão
SDRA
131
Q

Tipos de Shunt AV Pulmonar

A

Parenquimatoso e Vascular

132
Q

Fisiopatologia do Shunt pulmonar parenquimatoso

A

Preenchimento dos alvéolos por líquido ou pelo seu colabamento

133
Q

Causas de shunt pulmonar vascular

A

Malformações AV

Síndrome Hepatopulmonar

134
Q

Definição de SDRA

A

Injúria inflamatória com edema não cardiogênico, membrana hialina e colapso alveolar.
Hipoxemia refratária.
Infiltrado pulmonar difuso e agudo

135
Q

Histopatológico da SDRA

A

Dano Alveolar Difuso

136
Q

Causas diretas e indiretas de SDRA

A
Diretas
1 - Aspiração
2 - Pneumonia
3 - Trauma torácico
4 - Inalação de tóxicos
5 - Afogamento
6 - Embolia
Indiretos
1 - Choque
2 - Sepse
3 - Politrauma
4 - Grande queimado
5 - Pancreatite
6 - Hemotransfusão
137
Q

Fases da SDRA

A

1 - Exsudativa
2 - Proliferativa
3 - Fibrótica

138
Q

Clínica na SDRA

A
Taquidispneia
Taquicardia
Cianose
Agitação
Esforço respiratório (batimento de asa do nariz, tiragem)
139
Q

Radiografia da SDRA

A

Inicialmente normal

Infiltrado bilateral total ou poupando algumas áreas

140
Q

Principal diagnóstico diferencial da SDRA

A

Edema agudo de pulmão cardiogênico

diferenciar com BNP, Ecocardio, Pressão capilar pulmonar ou história clínica

141
Q

Critérios de Berlin para SDRA

A

1 - Início dos sintomas em 1 semana após injúria conhecida ou piora ao longo de 1 semana
2 - Opacidades bilaterais
3 - Sintomas não decorrentes de edema de pulmão cardiogênico
4 - Relação P/F < 300

142
Q

Estratificação de gravidade na SDRA

A

De acordo com relação P/F
LEVE - 300 a 200
MODERADA - 200 a 100
GRAVE - <100

143
Q

Ventilação mecânica para SDRA

A
Modo Assisto controlado (PCV)
<6 ml por quilo
Platô <30
PEEP 10-25
Decúbito VENTRAL (em pacientes graves)
144
Q

Tratamento da SDRA

A

Ventilação mecânica

Tratar doença de base

145
Q

Tipos de ASMA segundo etiologia

A

1 - Extrínseca alérgica
2 - Extrínseca não alérgica
3 - Criptogênica
4 - Induzida por aspirina

146
Q

Asma ocupacional
1 - Definição
2 - Etiologia
3 - Característica evolutiva

A

1 - Devido ao contato com agentes presentes apenas no ambiente de trabalho
2 - Alérgico e não alérgico (irritativo)
3 - Melhora nos finais de semana

147
Q

Asma induzida por aspirina (clínica)

A

Asma + Rinite + Pólipos nasais

Asma desencadeada ou agravada ao uso de Aspirina ou AINEs