Infecto Flashcards

1
Q

De todas as espécies de amebas que podem ser encontradas no intestino, quais são as com potencial patogênico?

A

Apenas Entamoeba histolytica

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2
Q

Forma infectante de ameba

A

Cisto

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3
Q

Forma hospedeira da ameba

A

Trofozoíto

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4
Q

Prevalência de parasitismo por ameba

Incidência de sintomas nos portadores

A

10% e 10%

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5
Q

Incubação da E histolytica

A

2-6 semanas

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6
Q

Formas clínicas da amebíase

A

Intestinal (aguda, cronica, ameboma)

Extraintestinal (abscesso amebiano)

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7
Q

Formas clínicas da amebíase intestinal

A

1 - Aguda (disenteria amebiana)
2 - Crônica
3 - Ameboma

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8
Q

Forma aguda da amebíase intestinal
1 - Clínica
2 - Quadro grave
3 - Complicação

A

1 - Diarreia mucossanguinolenta, tenesmo, náusea, vômitos, cefaleia, febre, cólicas
2 - Casos graves podem cursar com febre alta, leucocitose e perfuração colônica
3 - Pode haver megacólon tóxico

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9
Q

Forma crônica da amebíase intestinal

A

Incomum, desconforto abdominal e hábito intestinal alterado, de caráter intermitente

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10
Q

Ameboma

A

Raro

Granuloma da parede intestinal com estenose e semiobstrução do cólon

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11
Q

Abscesso amebiano hepático
1 - Clínica
2 - Laboratório
3 - Características da lesão

A

1 - Dor em HCD, hepatomegalia, febre, sudorese noturna e sinal de Torres-Homem (dor à percussão do gradil costal D)
2 - Leucocitose neutrofílica importante e elevação das enzimas hepáticas
3 - Aspecto achocolatado da coleção, geralmente única, porção superior do lobo direito

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12
Q

Diagnóstico de Amebíase intestinal

A

1 - EPF com pesquisa de trofozoítos ou cistos (3 amostras)
2 - Antígeno fecal para ameba
3 - Colonoscopia com escovado ou biópsia

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13
Q

Diagnóstico do abscesso amebiano

A

TC ou USG

Sorologia para ameba

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14
Q

Tratamento da Amebíase

A

Secnidazol (metronidazol ou tinidazol) +

Teclozan

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15
Q

Quando drenar abscesso amebiano

A

1 - Necessidade de descartar abscesso piogenico
2 - Ausência de resposta clínica após 4 dias
3 - Ameaça de ruptura iminente

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16
Q

Formas da Giardia

A

1 - Cisto (infectante)

2 - Trofozoita (parasita)

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17
Q

Prevalência de giardíase em países subdesenvolvidos

A

20-30%

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18
Q

Formas clínicas da Giardíase intestinal

A

1 - Enterite aguda
2 - Enterite crônica
3 - Assintomática

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19
Q

Clínica da giardíase intestinal

A

Diarreia, dor abdominal.
Pode ocorrer de forma crônica, recidivante, com fezes amolecidas, gordurosas, fadiga, anorexia, flatulência e distensão abdominal.
Pode haver perda de peso e anemia pela síndrome disabsortiva

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20
Q

Pacientes com risco de giardiase grave

A

Fibrose cística
AIDS
Hipogamaglobulinemia IgA

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21
Q

Diagnóstico de Giardíase

A

EPF com visualização de cistos ou trofozoitas (3 amostras)
Identificação de cistos e trofozoitas em aspirado duodenal
Antigenos fecais

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22
Q

Tratamento da Giardíase

A

Tinidazol (metronidazol, secnidazol)

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23
Q

Clínica da Ascaridíase

A

Sintomas abdominais
Déficit nutricional
Bolo de ascaris
Obstrução dos ductos biliares ou pancreáticos

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24
Q

Diagnóstico de ascaridíase

A

EPF

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25
Tratamento da Ascaridíase
1 - Não complicada = Albendazol | 2 - Complicada com obstrução = Piperazina + óleo mineral
26
Forma de infecção na Ancilostomíase
Penetração pela pele pela larva filarioide
27
Clínica da Ancilostomíase
``` 1 - Enterite catarral (pela fixação do verme) 2 - Anemia ferropriva 3 - Sintomas abdominais 4 - Eosinofilia 5 - Sd de Loeffler ```
28
Vermes que fazem ciclo de Loss
``` Stronguloides stercoralis Ancylostoma duodenale Necatur americanus Toxocara canis Ascaris lumbricoides ```
29
Tratamento da Ancilostomíase
Mebendazol (albendazol, pirantel)
30
Forma de infecção na Estrongiolidíase
Penetração pela pele pela larva filarioide | Autoinfecção
31
Mecanismo de autoinfecção na Estrongiloidiase
Interna - larvas rabditoides se transformam em filarioides dentro do intestino, penetram a mucosa e completam o ciclo pulmonar Externa - larvas rabditoides se transformam em filarioides na região anal e perianal, penetrando a pele e completando o ciclo pulmonar
32
Síndrome de hiperinfecção
Redução da imunidade - ciclo de autoinfecção exacerbado. Acometimento de diversos órgãos e corrente sanguínea. Sepse e infecções disseminadas.
33
Clínica da estrongiloidíase
``` Assintomático Sintomas abdominais altos Dor epigástrica Eosinofilia Síndrome disabsortiva ```
34
Endoscopia alta na estrongiloidíase
Duodeno edemaciado, com erosões e espessamento ou apagamento das pregas. Em casos graves pode haver rigidez difusa da parede com estreitamento e aperistalse
35
Larva Currens 1 - agente 2 - clínica
1 - Estrongiloides 2 - Lesão cutânea serpentiforme, pruriginosa com progressão de até 15cm por hora, geralmente única, geralmente em tronco inferior e MMII proximais
36
Dx de estrongiloidíase
EPF com visualização da larva rabditoide ao método de Baermann-Moraes EDA Sorologias (usadas em pacientes que iniciarão corticoterapia ou imunossupressão)
37
Tto da estrongiloidíase
Ivermectina 200mg dose única (por 5 dias na forma grave) | Alternativas - Albendazol, cambendazol e tiabendazol
38
Modo de infecção na Enterobíase
fecal - oral | autoinfecção (fecal oral)
39
Clínica da enterobíase
Prurido e desconforto anal Irritabilidade Sintomas abdominais baixos Risco de invasão do trato genital feminino
40
Dx de enterobíase
Método de Graham (fita gomada)
41
Tto da enterobíase
Pirantel Mebendazol Albendazol
42
Local de parasitismo do Trichiuris
Ceco
43
Forma do ovo de Trichuris
Barril
44
Forma de contaminação por Trichuris
Ingestão do ovo embrionado
45
Tempo de vida de um Trichuris
até 20 anos
46
Forma de lesão pelo Trichuris
Lesão pela fixação no ceco, através da inserção da porção afilada na mucosa
47
Mecanismos de patogênese do trichuris
Fixação na mucosa (trauma e perda de sangue) | Hematofagia
48
Quadro clínico da tricuríase
``` Diarreia cronica Tenesmo Enterorragia Anemia ferropriva PROLAPSO RETAL ```
49
Tratamento da tricuríase
Pirantel ou Oxipirantel Mebendazol Albendazol
50
Forma de contração de Teníase
Ingestão da carne contaminada pelo cisticerco
51
Forma de contração da Cisticercose
1 - Heteroinfestação 2 - Autoinfestação externa (ingestão dos ovos da sua própria tênia) 3 - Autoinfestação interna (ovos são regurgitados ao estômago, convertendo-se em oncosferas, que novamente descem ao intestino e são absorvidas)
52
Clínica da teníase
``` Geralmente assintomática Inflamação da mucosa (fixação do escólex) Alterações na secreção de muco Alterações na motilidade Expoliação pelo verme ```
53
Principal forma de apresentação clínica da cisticercose
Neurocisticercose
54
Quando suspeitar de neurocisticercose
Pacientes adultos que iniciam com crises epilépticas
55
Achados em TC ou RM que sugerem neurocisticercose
1 - Lesões císticas com ou sem reforço anelar 2 - Calcificações nodulares 3 - Lesões com reforço focal 4 - Lesões geralmente múltiplas
56
Diagnóstico da Teníase
Visualização das proglotes | Tamização
57
Tratamento da teníase
Praziquantel Niclosamida Mebendazol Albendazol
58
Tratamento da neurocisticercose
Praziquantel + Dexametasona por 21 dias | Com ou sem anticonvulsivante
59
Infecção mais comum por cestódeo
Himenolepíase
60
Tratamento da Himenolepíase
Praziquantel
61
Agentes da Toxocaríase
Toxocara canis Toxocara catis Ascaris suum
62
Mecanismo de aquisição da larva migrans visceral
Ingestão de terra contaminada com ovos embrionados
63
Quadro clínico da larva migrans visceral
Baixa carga parasitária - Assintomático | Alta carga - Febre, queda do estado geral, irritabilidade, hepatomegalia, rash cutâneo, convulsões
64
Hospedeiro definitivo na esquistossomose
Homem
65
Onde habita o esquistossoma no homem
No sistema venoso mesentérico
66
Hospedeiro intermediário da esquistossomose
Caramujo Biomphalaria