Pessoa/sujeito moral Flashcards

1
Q

como são adquiridas as atitudes morais?

A

as atitudes morais são adquiridas no processo de socialização ou aculturação, mas também advém da vida moral, da individualidade

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2
Q

consciência moral

A

é a consciência moral que faz do homem um sujeito ou agente moral
enfermeiro-> obrigações e deveres próprios-> deontologia profissional

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3
Q

obrigações do sujeito/agente moral/pessoa

A

ser consciente de si e dos outros, ser dotado de vontade, ser responsável, ser livre
interação cliente-enfermeiro

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4
Q

regulamentação própria

A

REPE e regulamento que define o ato de enfermagem

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5
Q

o enfermeiro no seu exercício profissional…

A

adota uma conduta responsável, ética e deontológica—> dignidade e autonomia
-deve ser responsável pelas decisões que toma e pela tarefas que delega

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6
Q

características da ação moral

A

é marcada por uma interação correta, orienta por normas que regem o bem comum e pelos valores que definem o bem e o justo
deve ser uma ação consciente, responsável, intencional e orientada por valores.
1.autonomia da consciência
2.agir em harmonia com deveres
3.ter intenção de agir conforme age
4.orientar-se por valores, normas ou padrões morais
5. abrir-se ao diálogo para avaliar as consequências da ação
6.a sua qualidade moral depende da competência ética

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7
Q

compreender a ação humana

A

não pode haver outro começo para a reflexão que pretende aproximar-se da ética que não seja este partir da ação, concretamente da ação humana.
é um facto irredutível na vida dos homens
-realidade irreprimível e permanente
-o homem age e não pode deixar de agir- a eventual recusa em agir é uma forma de ação
-parece obrigação porque algo dentro ou fora de nós nos leva a agir
-necessidade de empenho e compromisso
-É inerente ao Homem
-não se pode conter, é permanente e é dinâmico
-O Homem que o é pensa o seu agir
- Cada um de nós , em qualquer situação de vida, e no exercício profissional, jamais se demite do seu agir, de ser princípio da ação, sob pena de deixar
de ser.
-Prescindir de agir é abdicar de Ser porque recusar a dimensão ética é negar o seu estatuto de Pessoa
ATO DO HOMEM- respirar, digerir, pensar
AÇÃO HUMANA- sujeito, intenção, motivo, consciência, vontade

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8
Q

o que é a ação?

A

o que humaniza a ação/o que nos humaniza

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9
Q

que evolução teve a ação humana?

A

Processo de hominização
¤ A complexificação do sistema nervoso central, que fez surgir o homo sapiens, permitiu:
-A libertação de grande parte do sistema instintivo humano;
-O desenvolvimento da capacidade de pensar com lógica;
-A capacidade de criar símbolos, com que organiza a linguagem.

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10
Q

Desenvolvimento individual -desenvolvimento sociomoral

A

A ação humana perde o caráter instintivo ou imediatista – é determinada por fatores exteriores ao ser que ao agirem sobre ele provocam a sua reação
-Torna-se mais refletida e estruturada a partir do sujeito que age
-A necessidade converte-se em liberdade

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11
Q

o que é a moral?

A

a moral emergiu contra a rigidez dos comportamentos instintivos humanos
-> construção da moralidade- questão fundamental - qual a finalidade da vida humana?
- Partilha do mesmo significado das palavras;
- Acordo sobre o desejável;
- Consenso sobre a forma de ver o mundo e conviver;
- Dever de respeitar normas, princípios, valores.

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12
Q

sujeito moral

A

As atitudes morais são adquiridas no processo de socialização ou aculturação, mas também advém da vida moral, da individualidade.
- É a consciência moral que faz do homem um sujeito ou agente moral.
-O homem é capaz de dizer: “não vou por aí…”
- Faz a si mesmo as seguintes perguntas: “O que devo
fazer?” “Qual é o meu dever em relação aos outros?”

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13
Q

obrigações do sujeito moral

A

Ser consciente de si e dos outros;
Ser dotado de vontade;
Ser responsável;
Ser livre

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14
Q

Formação da consciência moral ou desenvolvimento moral- L.Kholberg

A

-A ação vai deixando de ser ditada pelo exterior tornando-se mais pessoal
-Estruturada singularmente pelo agente
-É conduzido a refletir sobre a sua ação
-Obediência converte-se em autonomia (liberdade)
-Cada um de nós (microunidade, pertencente a uma macrounidade) reproduz num plano singular
a universalidade da humanidade, ou seja, dos atos humanos
natureza: psico-física-biológica: condição essencial para o desenvolvimento da consciência moral —–> teorização: doutrina evolucionista de Darwin: neurobiologia- a moral é produto da evolução humana.
natureza: sociocultural: inter-relação no grupo e fora dele- normas de ação—–> teorização: desenvolvimento das ciências sociais e humanas- 2º metade do séc XX- aproximação entre regras sociais e morais.
natureza: espiritual: descoberta de um transcendente- projeção em dimensões não objetiváveis da realidade, quer interior, quer exterior a si —–> teorização: Tradicionalmente - evocação a um Deus , como autor da consciência moral humana .
Relação consigo, com os outro e com o Outro- Dimensão Horizontal e Vertical
ESTES PRESSUPOSTOS EXPLICATIVOS NÃO SE EXCLUEM ENTRE SI-COMPLEMENTAM-SE (complexidade de ser humano)

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15
Q
A
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16
Q

humanização

A

o carácter (Aristóteles)
-> ética aristotélica
o dever (kant)
->ética kantiana-formal

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17
Q

Aristóteles - o caráter- a “virtude”

A

VIRTUDE - é uma disposição para agir bem
-VIRTUDE INTELETUAL - surge da aprendizagem- aprendizagem cognitiva
- VIRTUDE MORAL - surge do hábito- aprendizagem social
- Produzida pelo exercício habitual das ações virtuosas
-A virtude visa o justo meio.
- A virtude, no ser humano é a característica que faz dele:
- um bom ser humano
- faz desempenhar bem a sua função.
competência ética, deontológica e legal

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18
Q

Condições da ação virtuosa do enfermeiro

A

a) que o agente tenha plena consciência do que está a fazer
-Interpretação de valores e princípios envolvidos na ação
b) que escolha deliberadamente a sua ação e por si próprio
-Autonomia de decisão/responsabilidade individual- competência ética
c) que o ato provenha de disposição moral enraizada em si
-INTENÇÃO - CUIDAR BEM- atendimento integral humanizado
VIRTUDES EM ENFERMAGEM (justo meio)
ENFRENTAR
DESAFIOS/CONTEXTOS
ADVERSOS -> Coragem
PRESTAR CUIDADOS ( DE
QUALIDADE) -> Competência/Profissionalismo/Solidariedade
LIDAR COM SOFRIMENTO –> Empatia/Compaixão
TRANSMITIR A VERDADE-> Sinceridade/Autenticidade

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19
Q

Kant - o dever

A

Dever - Imperativo categórico que se impõe a si próprio -lei da moralidade, dos costumes
¨ Tu deves -> fruto da liberdade do ser humano
-Dotado de razão / vontade
-Age por puro dever
Imperativo categórico: “Age apenas segundo as máximas que
possas ao mesmo tempo querer que se
tornem leis universais”

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20
Q

componentes do imperativo categórico

A

a) todas as pessoas (ser humano) devem ser respeitadas como
pessoas

Interpretação de do conceito de Pessoa (ou potencialidade de pessoa) e
de Dignidade Humana, em qualquer circunstância da vida humana)

b) cada pessoa deve respeitar a sua própria humanidade

Integridade pessoal-SABER SER/ESTAR

c) as pessoas nunca devem ser tratadas somente como um meio
para um fim

O primado da vida e da dignidade de pessoa

-Ênfase na responsabilidade da ação praticada e na dignidade do ser
humano

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21
Q

características da ação enfermagem

A

.A função é bem executada quando é
executada com a excelência da virtude que a caracteriza.
-A função do enfermeiro é
CUIDAR.
Para ser BOM enfermeiro deve
CUIDAR BEM.
cuidar com qualidade/excelência

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22
Q

ética para quê?

A

Ser; realizar-se; tornar-se humano/desenvolver; tornar-se bom enfermeiro; cuidar bem- de forma holística
Realização pessoal/felicidade/bemestar (dos utentes e dos enfermeiros)

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23
Q

Felicidade

A

Aristóteles , em “Ética a Nicómaco”, refere que
“todos aspiramos a felicidade”
“….de realizar o máximo de possibilidades que estejam
no nosso alcance…”
tornar-se bom enfermeiro- cuidar bem humanamente

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24
Q

acerca de valores…

A

-valor é a qualidade que confere às coisas, aos feitos ou às pessoas uma estimativa (importância), seja ela positiva ou negativa.
-O valor representa um bem que necessita do mundo concreto
material e humano para ser real;
-Os valores fundam a consciência moral e o ser humano
integra os valores na orientação do processo reflexivo sobre a
ação.
-Os valores humanos são os fundamentos éticos e espirituais
que constituem a consciência humana
-A axiologia (ramo da filosofia) estuda a natureza e a essência do
valor.

25
Q

valores

A

O conceito de valor inclui:
-A dimensão interpessoal
-O caráter intersubjetivo do valor tem a sua expressão
mais significativa na vontade de ser alguém para os
outros.
-O aspeto transcendente do Homem
o valor impõe-se.

26
Q

classificações dos valores

A

valores vitais ou corporais:
primários (alimentação)
secundários (habitação)
valores da pessoa ou valores éticos: dirigem-se à pessoa e
expressam o reconhecimento
do homem no mundo
*Relativos à vida e à morte
*Relativos à verdade
*Relativos à promoção das
Pessoas (amor;
benevolência; respeito)
valores de espírito:
ligam-nos de modo mais
profundo aos outros e ao
transcendente

27
Q

consciência moral (sistema de valores)

A

-Organizados e com significado para o indivíduo
-Estrutura concetual sobre o que se considera certo
( Rokeach, 1968)
-Hierarquia de valores /tábua de valores:
.Biológicos
. Morais
. Espirituais
. Religiosos

28
Q

responsabilidade

A
  • Responder pelos seus atos
  • Comprometer-se perante alguém
  • Capacidade/obrigação que o sujeito tem de dar conta/responder pelos atos livremente realizados e
    suportar as consequências dele(s) derivadas:
    . Não apenas “pelo feito” mas pelo que “ há a fazer”
    . Responde pelas ações que realizou mas também por
    aquelas que tinha o dever e o poder de realizar e o não
    fez.
29
Q

responsabilidade ética

A

responder perante a consciência aos compromissos assumidos

30
Q

responsabilidade moral/disciplinar

A
  • Perante a disciplina- ordem profissional
  • Resulta do incumprimento de regras/deveres ( ação ou omissão que viole
    deveres consignados) - código deontológico
    -infração disciplinar
31
Q

responsabilidade jurídica

A

-Perante a ordem jurídica- as obrigações de vida social
- Imputabilidade ao agente pelo ato praticado (facto jurídico) que pode
resultar em obrigações (medidas sancionatórias) para o imputado
(transgressão de dever)
- Omissão (“nada ter feito”), a responsabilidade é inerente a uma missão que é
atribuída a alguém, uma tarefa que deveria ter sido cumprida.
- Negligência
- Dolo

32
Q

falta (ação ou omissão)

A

Exige que se esteja perante
uma ação voluntária e
deliberada

33
Q

dano

A

Para que alguém possa exigir
responsabilidade ao enfermeiro não é necessário que o dano sofrido apresente elevado nível de gravidade. A gravidade
apenas modifica o montante da reparação.
Integra as consequências da ação.

34
Q

violação do dever

A

Quando o comportamento
identificado não se adequa aos
deveres a que o enfermeiro está
obrigado:
“exercer a profissão com os adequados
conhecimentos científicos e técnicos, com o
respeito pela vida, pela liberdade e
dignidade humanas, no respeito pela
legislação referente à profissão”

35
Q

nexo de causalidade

A

Estabelecer sem dúvida o nexo de
causalidade, ou seja, comprovar que
o dano sofrido se deveu diretamente
à ação ou omissão do enfermeiro

36
Q

direito civil e administrativo

A

A responsabilidade define-se pela obrigação de reparar o
dano que se causou, por um erro ou falta cometida, nos casos
definidos pela lei

37
Q

direito penal e disciplinar

A

A responsabilidade é definida pela obrigação de suportar
o castigo

38
Q

dignidade humana

A

-Qualidade ou atributo, espiritual e moral, intrínseca ao ser humano, à sua condição humana.
-É inscrita como princípio geral ou fundamental nos diplomas internacionais e nacionais.
- Implica Respeito
- Protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa, o assegurando condições
materiais mínimas de sobrevivência.

39
Q

Real/percebido

A

estranho: atração/repulsão

40
Q

afetivo

A

sentimento/emoção

41
Q

o tempo/ o lugar

A

marcas no corpo

42
Q

a cultura

A

interpretação e valorização do corpo

43
Q

vulnerabilidade humana

A

Qualidade de vulnerável/condição de fragilidade da pessoas ou grupo
- Maior Suscetibilidade de exposição de danos
físicos ou morais
. Idosos
. Crianças
. Vítimas de violência
. Portadores de incapacidades físicas ou mentais ou sociais
. Condições de alteração de estados de saúde

44
Q

vulnerabilidade

A

-o que corre riscos
-o que pode ter a sua integridade ameaçada
-o que pode ser magoado / injuriado
FUNDAMENTO PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM
aquele que é vulnerável apela aos cuidados –> solicitude

45
Q

o que significa ser vulnerável?

A

tipos: estrutural; circunstancial; ciclo de vida
Diferentes sentidos…
. Social – grupos específicos ( pobreza;
exclusão…
. Cultural – tradições e costumes
. Clínica – fragilidade da saúde/vida do
cliente
. Natural – fragilidade da natureza humana
. Ontológica – finitude vida humana
. Fenomenológica – recetividade pessoal ao existente ao percebido

46
Q

solicitude

A

A sua etimologia:
“mexer”, “agitar fortemente”,
“inquietar”, “perturbar”…
(Pre)ocupar-se com o Outro
Dirigir a atenção ao Outro
- Ex: Relação familiar (mãe-filho) – amor/amizade, altruísmo,
solidariedade- cuidado humano inerente a um papel natural e social
- Relação de cuidado profissional (relação enfermeiroutente-amor/amizade, altruísmo, solidariedade- cuidado humano
inerente a um papel natural e social/profissional) - regulamentado.
.base moral da ética de enfermagem destinada a proteger e promover a dignidade humana de quem recebe cuidados de saúde
.dirigida à proteção da saúde e bem estar da pessoa
. os comportamentos solícitos são influenciados por múltiplos fatores externos e internos (a cultura, o ambiente físico, apoio administrativo, o doente, convicções individuais, a satisfação pessoal,…)

47
Q

o que esperam as pessoas do(a)s enfermeiro(a)s?

A

“…de forma que mantenham, melhorem e
recuperem a saúde, ajudando-os a atingir a sua
máxima capacidade funcional tão rapidamente
quanto possível.”…e promover uma morte digna

BONS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

48
Q

que características deve possuir o enfermeiro?

A

“Enfermeiro é o profissional habilitado com um curso de
enfermagem legalmente reconhecido, a quem foi atribuído
um título profissional que lhe reconhece competência
científica, técnica e humana para a prestação de cuidados
de enfermagem gerais ao indivíduo, família, grupos e
comunidade, aos níveis da prevenção primária, secundária e
terciária.”

49
Q

valores essenciais para a prática de enfermagem?

A

— As intervenções de enfermagem são realizadas com a preocupação da defesa
da liberdade e da dignidade da pessoa humana e do enfermeiro.
2 — São valores universais a observar na relação profissional:
a) A igualdade;
b) A liberdade responsável, com a capacidade de escolha, tendo em atenção o
bem comum;
c) A verdade e a justiça;
d) O altruísmo e a solidariedade;
e) A competência e o aperfeiçoamento profissional.

50
Q

importância da ética

A

1 — Os membros efetivos da Ordem estão obrigados a:
a) Exercer a profissão com os adequados conhecimentos científicos e técnicos,
com o respeito pela vida, pela dignidade humana e pela saúde e bem -estar
da população, adotando todas as medidas que visem melhorar a qualidade
dos cuidados e serviços de enfermagem;
i) Cumprir as obrigações emergentes do presente Estatuto, do código
deontológico e demais legislação aplicável;

51
Q

responsabilidade profissional

A

3 — São princípios orientadores da atividade dos enfermeiros:
a) A responsabilidade inerente ao papel assumido perante a sociedade;
b) O respeito pelos direitos humanos na relação com os destinatários dos
cuidados;
c) A excelência do exercício na profissão em geral e na relação com outros
profissionais
O enfermeiro assume o dever de:
a) Cumprir as normas deontológicas e as leis que regem a profissão;
b) Responsabilizar -se pelas decisões que toma e pelos atos que pratica ou
delega;
c) Proteger e defender a pessoa humana das práticas que contrariem a lei, a
ética ou o bem comum, sobretudo quando carecidas de indispensável
competência profissional;
d) Ser solidário com a comunidade, de modo especial, em caso de crise ou
catástrofe, atuando sempre de acordo com a sua área de competência;
e) Assegurar a atualização permanente dos seus conhecimentos,
designadamente através da frequência de ações de qualificação profissional.

52
Q

outros conceitos que orientam a ação

A

¤ PRINCÍPIO
¤ NORMA
¤ DIREITO
¤ LEI
¤ ATO JURÍDICO
¤ ATO LÍCITO E ILÍCITO…/…

53
Q

princípio

A

Enunciados gerais de ordem inteligível, em que o
critério da moralidade é o princípio que determina o
agir, válido independentemente do resultado da ação
Exemplos:
….Universalidade
…Beneficência; Não Maleficência….
…PRIMADO DA VIDA HUMANA/ DIREITO À VIDA
…DIGNIDADE
….Respeito pelos Direitos Humanos
… Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na
vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e
solidária.

54
Q

norma

A

Regra socialmente estabelecida que serve de
padrão para a ação
«Variam segundo as circunstâncias históricas, o desenvolvimento dos
conhecimentos científicos, a modificação dos usos e o desgaste
das tradições, …»
Artº12 CRP-Princípio da universalidade
1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos
deveres consignados na Constituição.
Artº24 CRP-Direito à vida
1. A vida humana é inviolável.
2. Em caso algum haverá pena de morte.

55
Q

direito

A

¤Conjunto de normas que regulam as
relações entre os cidadãos, estabelecendo
também as formas de punição para a
violação dessas normas.
- Exterior ao agente - elaborado por outrem e
convencionalmente aceite;
Reveste-se de força coercitiva;
Dispõe de meios adequados para fazer cumprir as
determinações das leis – acervo legislativo.

56
Q

direito

A

Indispensável à convivência pacífica entre as pessoas
Apenas se deve pronunciar sobre as diversas modalidades
da ação humana depois da ética, após a reflexão e
deliberação éticas, depois de haver consensualização ética
suficientemente ampla.
Empresta a força da lei à razão moral.

57
Q

lei

A

¨ Modalidade de regra escrita
¨ A Lei é o mais comum processo da criação e elaboração do
Direito.
¤ Está consagrada na legislação portuguesa como fonte
imediata de Direito, de acordo com o n.º 1 do art. 1.º do
Código Civil.

58
Q

atos jurídicos

A
  • Derivam de um comportamento humano, nos quais os efeitos
    jurídicos (criação, conservação, modificação ou extinção de
    direitos ) estão fundamentalmente previsto na lei;
  • A manifestação de vontade não se subordina ao campo da
    autonomia privada do agente (sujeito de ação).
    Clementina Morna 2023-2024
  • Os atos lícitos são conformes à Ordem Jurídica e por ela
    consentidos
  • Os atos ilícitos são contrários à Ordem Jurídica, por ela
    reprovados, importam uma sanção para o seu autor
    (infrator)