Pericardite Aguda Flashcards

1
Q

Clínica pericardite aguda

A

Dor torácica súbita que piora com inspiração profunda, irradia para dorso e melhora ao sentar com flexão anterior do tronco.
Atrito pericárdico (pequeno derrame).
Dispnéia.

Pode haver febre, calafrios e mialgia na pericardite infecciosa.

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2
Q

Sinal de Ewart

A

Macicez à percussão sob o ângulo da escápula esquerda. Indica atelectasia causada por compressão em caso de pericardite.

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3
Q

Pulso paradoxal

A

Redução maior que 10 mmHg da PAS durante inspiração profunda.
Pode indicar tamponamento pericárdico ou DPOC, embolia pulmonar, choque hipovolêmico, broncoespasmo grave;

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4
Q

Etiologia pericardite infecciosa

A

Principalmente viral (coxsackie A e B mais frequentes, caxumba, adenovírus, ecovírus, influenza, hepatites e HIV)
BK
Bacteriana (Pneumococo, Streptococcus, Staphylococcus, Legionella, Neisseria)
Fungos (blastomicose, histoplasmose, coccidioiomicosis, candidíase, aspergilose)
Protozoários (amebíase, toxoplasmose)
Sífilis

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5
Q

Causas de pericardite não infecciosas

A

Mais comum: idiopática.
Também irradiação, traumática, dissecção aórtica, neoplasia primária do pericárdio, colagenoses, insuficiência renal, medicamentos, pós pericardiotomia, neoplasia metastática, IAM e hipotireoidismo, sarcoidose, doença de Whipple.

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6
Q

Medicamentos que podem causar pericardite

A

Hidralazina, procainamida, anticoagulantes, penicilina, isoniazida, fenitoína

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7
Q

Pericardites pós-IAM

A

Epistenocárdica (precoce) e Dressler

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8
Q

Pericardite epistenocárdica

A

Ocorre os primeiros 10 dias após infarto
Relacionada ao IAM transmural
Maior frequência no IAM parede anterior
Geralmente não altera o ECG

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9
Q

Síndrome de Dressler

A

Pericardite auto-imune pós IAM
Febre, pericardite, pleurite
Apresenta alterações específicas no ECG

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10
Q

Alterações do ECG na pericardite

A

Supra de ST com concavidade para cima difusamente, geralmente de V2 a V6, poupando V1 e AVR.
Infra de PR.
Obs: achados invertidos em AVR.

Após normalização destes, ocorre inversão de onda T difusa, que também pode regredir ao longo do tempo.

Na pericardite epistenocárdica e na pericardite urêmica pode não haver alterações.

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11
Q

Pericardites que frequentemente não apresentam alterações no ECG

A

Epistenocárdica e urêmica

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12
Q

Características da pericardite urêmica

A

Comum em pacientes dialíticos
Atrito pericárdico comum
Dor precordial rara

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12
Q

Exame complementar mais indicado em suspeita de pericardite

A

Ecocardiograma

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13
Q

Tratamento de pericardite aguda

A
Internação hospitalar
Repouso no leito
AINE (AAS 3 a 6 g/dia)
Prednisona caso a dor não melhore em 48h (desde que seja descartado processo infeccioso de base)
Suspender anticoagulantes
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14
Q

AINEs utilizados no tratamento de pericardite

A

AAS 1000 mg VO 6/6h

Ibuprofeno 600 mg VO 6/6h

Naproxeno 250 a 500 mg VO 12/12h

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15
Q

Alternativa a AINEs no tratamento de pericardite

A

Colchicina 0,5 mg 2-4 vezes ao dia

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16
Q

Pericardite refratária a AINEs

A

Prednisona 1 mg/kg/dia por 1 a 2 meses (desde que seja descartado processo infeccioso de base)

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17
Q

Precaução ao utilizar prednisona para tratar pericadite

A

Descartar processo infeccioso de base (ex: infecção bacteriana ativa ou tuberculose)

18
Q

Indicações de pericardiocentese

A

Tamponamento pericárdico

Derrame pericárdico > 20 mm na diástole

Suspeita de pericardite purulenta ou tuberculosa

19
Q

Pressões das câmaras cardíacas no tamponamento pericárdico

A

Durante a diástole, todas as pressões são iguais à pressão intrapericárdica

20
Q

Contraindicações absolutas para pericardiocentese

A

Suspeita de dissecção da aorta

Derrame moderado diminuindo com antiinflamatórios

21
Q

Contraindicações relativas para pericardiocentese

A

Coagulopatia não corrigida

Plaquetopenia (< 50.000/mm³)

22
Q

Clínica de tamponamento cardíaco

A
Dispnéia
Ortopnéia
Turgência jugular patológica
Taquicardia sinusal com hipotensão arterial
Abafamento de bulhar
Pulso paradoxal
23
Q

Tríade de Beck

A

Sinais de tamponamento cardíaco:

Hipotensão
Turgência jugular patológica
Hipofonese de bulhas

24
Q

Padrão ouro para diagnóstico de tamponamento cardíaco

A

Ecocardiograma

25
Q

Sinais de tamponamento cardíaco no ECG

A

Alternância elétrica, baixa voltagem

26
Q

Sexo mais acometido por pericardite viral

A

Masculino (3:1)

28
Q

Faixa etária de maior incidência de pericardite viral (e idiopática)

A

Adultos jovens

29
Q

Pródromo de pericardite viral

A

Infecção respiratória 10 a 12 dias antes do início dos sintomas

30
Q

Característica da febre na pericardite aguda que a diferencia da febre no IAM

A

Febre começa junto com a dor precordial

31
Q

Agente etiológico mais comum de pericardite viral

A

Coxsackie A e B

32
Q

Fator de risco para pericardite bacteriana

A

Alcoolismo

33
Q

Etiologias de pericardite que mais causam tamponamento

A

Bacteriana e tuberculosa

34
Q

Etiologia de pericardite que geralmente tem remissão espontânea

A

Viral

35
Q

Celularidade de líquido pericárdico na pericardite viral

A

> 5.000/ml

Predomínio de linfócitos e macrófagos

36
Q

Celularidade de líquido pericárdico na pericardite bacteriana

A

> 10.000/ml

Predomínio de PMN

37
Q

Celularidade de líquido pericárdico na pericardite tuberculosa

A

> 8.000/ml

Predomínio de linfócitos e PMN

38
Q

Celularidade de líquido pericárdico na pericardite autoimune

A

< 5.000/ml

Predomínio de linfócitos

39
Q

Exames do líquido pericárdico para diagnosticar pericardite tuberculosa

A

ADA
Interferon gama
PCR ( polymerase chain reaction)

40
Q

Exames do líquido pericárdico para diagnosticar pericardite bacteriana

A

Gram e culturas

41
Q

Duração de pericardite aguda

A

Até seis semanas

42
Q

Duração de pericardite subaguda

A

Seis semanas a seis meses

43
Q

Duração de pericardite crônica

A

Mais de seis meses

44
Q

Tamanho do derrame pericárdico para que haja indicação de pericardiocentese

A

> 20 mm na diástole