Perguntas Flashcards

1
Q

Qual destes parâmetros não é pedido por rotina no estudo analítico do 1ºtrimestre no seguimento de uma gravidez de baixo risco?
a) Teste Coombs indireto
b) Hemograma completo
c) Antigénio Hbs
d) Anticorpo anti Hbs

A

d) Anticorpo anti Hbs

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2
Q

Qual a suplementação indicada na grávida?
a) Iodeto de potássio a partir das 12 semanas
b) Vitamina D desde o início da vigilância
c) Ácido fólico, o mais precocemente possível, na dose 500ug/dia
d) Ferro na dose de 30-60mg e na ausência de contraindicação

A

d) Ferro na dose de 30-60mg e na ausência de contraindicação

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3
Q

A propósito do rastreio ecográfico durante a gravidez, qual a afirmação correta?
a) A data corrigida na ecografia do 1ºtrimestre pode ser alterada
b) A ecografia do 1ºtrimestre deve realizar-se o mais precocemente possível
c) A ecografia do 2ºtrimestre tem como objetivo avaliar a viabilidade fetal
d) A ecografia do 3ºtrimestre avalia o desenvolvimento fetal e malformações tardias

A

d) A ecografia do 3ºtrimestre avalia o desenvolvimento fetal e malformações tardias

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4
Q

Na consulta de vigilância de saúde materna, a partir de que idade gestacional está recomendado questionar as utentes sobre a presença de movimentos fetais?
a) Entre as 14 e as 16 semanas e 6 dias
b) Entre as 17 e as 24 semanas e 6 dias
c) Entre as 27 e as 30 semanas e 6 dias
d) Entre as 34 e as 35 semanas e 6 dias

A

b) Entre as 17 e as 24 semanas e 6 dias

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5
Q

Na vigilância da gravidez de baixo risco, o rastreio de aneuploidias, como por exemplo a presença de trissomia 21, é realizado com a combinação dos seguintes parâmetros?
a) Apenas parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre
b) Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre com os valores da PAPP-A
c) Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre com os valores da ß-hCG e PAPP-A
d) Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 2º trimestre com os valores da ß-hCG e PAPP-A

A

c) Associação dos parâmetros ecográficos da ecografia do 1º trimestre com os valores da ß-hCG e PAPP-A

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6
Q

A profilaxia da isoimunização Rh nas mulheres Rh- faz-se às?
a) 24 semanas de gestação
b) 28 semanas de gestação
c) 30 semanas de gestação
d) 38 semanas de gestação

A

b) 28 semanas de gestação

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7
Q

A propósito da prevenção das hemoglobinopatias, qual a afirmação correta:
a) Caso a família do casal seja oriunda de Portugal, nunca se deve pedir o rastreio das hemoglobinas
b) Apenas a presença de hemoglobina diminuída deve fazer suspeitar de
hemoglobinopatia
c) Quando estamos perante uma grávida e suspeitamos de hemoglobinopatia, devemos sempre pedir a cinética do ferro em primeiro lugar
d) Quando detetamos um casal em risco na consulta de preconceção, devemos orientar para consulta de Genética Médica

A

d) Quando detetamos um casal em risco na consulta de preconceção, devemos orientar para consulta de Genética Médica

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8
Q

A Sr.ª Ana, 33 anos, grávida de 15 semanas, vem à consulta de saúde materna e mostra as análises realizadas no 1º trimestre. Apresenta uma glicemia em jejum de 88 mg/dL. Qual o próximo passo no rastreio de diabetes gestacional a esta grávida?
a) Determinar de imediato a HbA1c
b) Não necessita de realizar mais nenhum doseamento de glicemia durante a gravidez
c) Realiza PTGO com 75 g de glicose às 24-28 semanas
d) Repete doseamento de glicemia em jejum às 24-28 semanas

A

c) Realiza PTGO com 75 g de glicose às 24-28 semanas

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9
Q

Mulher 40 anos, obesa, HTA e DM controlada, com cataménios de 6 dias, abundantes. 2G 2P. Pretende contraceção o mais independente possível da sua intervenção, qual a melhor opção?
a) Anel vaginal
b) DIU – Levonorgestrel
c) DIU – Cobre
d) Progestativo injetável

A

b) DIU – Levonorgestrel

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10
Q

Uma utente vem à consulta de revisão puerpério 37 dias após o parto. Não está a amamentar. Deseja retomar contraceção uma vez que não pretende ter mais filhos. Anteriormente tomava a pílula combinada sem esquecimentos. Refere que manter a regularidade do ciclo menstrual é algo importante. Não tem antecedentes patológicos de relevo. Qual das seguintes é a melhor opção para esta utente?
a) Pílula progestativa
b) DIU - Levonorgestrel
c) Pílula combinada
d) Implante subcutâneo

A

c) Pílula combinada

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11
Q

Uma utente sua de 40 anos, 3G 3P vem à consulta aberta porque 2 dias antes, durante as relações sexuais, o preservativo rompeu-se. Fez nessa manhã TIG que estava negativo. Pede contraceção de emergência. Não pretende ter mais filhos. Costumava tomar a pílula, mas desistiu porque se esquecia frequentemente.
Não tem antecedentes de relevo, exceto ser fumadora (21 UMA). Que opção propunha à utente?
a) DIU – Cobre
b) Levonorgestrel 1500 microgramas, 1 comprimido, toma única
c) Implante subcutâneo
d) Já passaram 2 dias, logo já não pode fazer contraceção de emergência

A

a) DIU – Cobre

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12
Q

Qual o risco inaceitável para prescrição de contraceção hormonal combinada?
a) HTA não controlada
b) IMC >35
c) Dislipidemia
d) Toma crónica de carbamazepina

A

a) HTA não controlada

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13
Q

Uma utente sua agendou consulta de PF para retirar o implante subcutâneo que colocou há 5 anos atrás. Pretende agora iniciar contraceção hormonal combinada oral. Quando irá iniciar a toma da pílula?
a) No dia da consulta
b) Pode iniciar em qualquer dia
c) No 1º dia da próxima menstruação
d) No 7º dia da próxima menstruação

A

a) No dia da consulta

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14
Q

Uma utente sua envia um email porque está muito preocupada por se ter esquecido durante três dias de tomar a pílula combinada que faz habitualmente. Que recomendação dar?
a) Se foi na primeira semana deve retomar apenas a toma normal
b) Se foi na segunda semana e teve relações sexuais não protegidas nesses dias deve fazer contraceção de emergência
c) Se foi na segunda semana deve tomar logo que possível o comprimido seguinte e não precisa de utilizar outro método complementar
d) Se foi na terceira semana faz já a pausa de 7 dias

A

b) Se foi na segunda semana e teve relações sexuais não protegidas nesses dias deve fazer contraceção de emergência

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15
Q

Qual destes não é um direito dos utentes?
a) Direito de acompanhamento
b) Direito de associação
c) Direito a consentimento ou recusa
d) Direito a serviços gratuitos

A

d) Direito a serviços gratuitos

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16
Q

Uma farmaceutica oferece-lhe uma viagem para ir a França visitar um laboratório e assistir à apresentação de um novo fármaco. Oferecem viagem, estadia em hotel e um passeio turístico. Qual a afirmação correta?
a) A oferta configura uma situação não ética e deve ser recusada
b) São necessárias mais informações para considerar se é eticamente aceitável
c) É eticamente questionável
d) Deve-se negar o convite porque há dúvidas sobre a sua natureza ética

A

a) A oferta configura uma situação não ética e deve ser recusada

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17
Q

Em qual das seguintes situações, o médico se encontra isento da obrigatoriedade de sigilo médico?
a) Quando a prestação de serviços não é remunerada
b) Quando o conhecimento dos factos é obtido através de um familiar do doente
c) Quando o conhecimento dos factos é obtido através de outro profissional
d) Quando se procede à certificação do óbito

A

d) Quando se procede à certificação do óbito

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18
Q

A D. Adelina de 55 anos, vem à sua consulta por “rotina”. Nessa consulta propôs-lhe fazer o rastreio do cancro da mama, sem o aconselhamento pré-teste. O resultado desse exame conduziu à realização de outras duas mamografias e ecografias mamárias terminando com uma biópsia mamária para esclarecimento definitivo das alterações verificadas nos exames imagiológicos. O resultado da biópsia não mostrou qualquer alteração suspeita. No final de tudo a paciente desabafou consigo “tanta preocupação para nada, eu até nem tinha queixas”. Nesta situação qual foi o princípio ético que não foi respeitado?
a) Princípio da beneficência;
b) Princípio da confidencialidade;
c) Princípio da justiça;
d) Princípio da não maleficência.

A

a) Princípio da beneficência;

d) Princípio da não maleficência.

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19
Q

Considere que iniciou uma consulta de telemedicina, em que situação se pode continuar com a consulta até à sua conclusão?
a) Na presença de informação insuficiente para emissão de parecer clínico
b) Quando existem limitações técnicas que impedem de ouvir o utente
c) Se se tatar de um jovem de 16 anos, não acompanhado pelos pais
d) Sempre que um utente manifeste desconforto ao partilhar informação íntima online

A

c) Se se tatar de um jovem de 16 anos, não acompanhado pelos pais

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20
Q

A Sara vai à sua consulta e pergunta pelas análises da D. Fernanda, sua sogra. Porque razão deve recusar dar esta informação?
a) Por não ter tempo de consultar o processo da sogra
b) Por necessitar de consentimento do médico que solicitou as análises
c) Porque as análises contêm resultados de serologias
d) Por motivo de sigilo profissional

A

d) Por motivo de sigilo profissional

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21
Q

Assinale como verdadeiras ou falsas cada uma das seguintes afirmações:
a) A exérese de fibroma pêndulo com anestesia local é um procedimento que exige consentimento informado escrito;
b) O consentimento presumido ocorre em situações de urgência, quando não for possível obter o consentimento do doente;
c) A opinião dos menores sobre as intervenções que lhe são propostas não tem utilidade, dado que o consentimento terá que ser dado pelo seu representante legal;
d) A colocação de um dispositivo intra-uterino obriga a consentimento informado escrito.

A

a) A exérese de fibroma pêndulo com anestesia local é um procedimento que exige consentimento informado escrito; Falso
b) O consentimento presumido ocorre em situações de urgência, quando não for possível obter o consentimento do doente; Verdadeiro
c) A opinião dos menores sobre as intervenções que lhe são propostas não tem utilidade, dado que o consentimento terá que ser dado pelo seu representante legal; Falso
d) A colocação de um dispositivo intra-uterino obriga a consentimento informado escrito. Verdadeiro

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22
Q

O Sr. Martins recorre à consulta para mostrar análises solicitadas por colega que demonstram diagnóstico de Hepatite B. Qual dos seguintes motivos constitui escusa do dever de sigilo médico?
a) É imperativo iniciar tratamento imediato;
b) O doente nega qualquer sintomatologia;
c) É uma doença de declaração obrigatória;
d) Os exames foram solicitados por outro médico.

A

c) É uma doença de declaração obrigatória;

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23
Q

O Sr. Henrique de 73 anos, com diagnóstico de cancro da próstata com metastização óssea, recorre à sua consulta e no decorrer da mesma verbaliza o seguinte: “Sr. Dr. já disse aos meus filhos que quando chegar a minha hora me deixem ir, não quero injeções, nem tubos …”. Face a esta situação, o que acha mais adequado:
a) Informar o Sr. Henrique da possibilidade de efetuar uma diretiva antecipada de vontade;
b) Medicar o Sr. Henrique com antidepressivo;
c) Referenciar o Sr. Henrique ao Serviço de Urgência de Psiquiatria;
d) Se o Sr. Henrique pretender nomear um procurador de cuidados de saúde, este pode ser o gestor do centro de reabilitação que ele frequenta.

A

a) Informar o Sr. Henrique da possibilidade de efetuar uma diretiva antecipada de vontade;

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24
Q

De acordo com o Código Deontológico da Ordem dos Médicos, em qual das situações o médico pode fazer constar num atestado de doença o diagnóstico de que o doente sofre?
a) Quando há solicitação por parte de outro médico
b) Quando há solicitação expressa por parte do utente
c) Quando é uma doença de declaração obrigatória
d) Quando o médico entende que é uma informação útil para o utente

A

b) Quando há solicitação expressa por parte do utente

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25
Q

A Escala de Coma de Glasgow valoriza:
A. Abertura da boca
B. Hipóxia
C. Resposta motora
D. Resposta sensitiva

A

C. Resposta motora

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26
Q

Qual dos seguintes compõem a Tríade de Charcot?
A. Febre, dor no QSD, icterícia
B. Febre, icterícia, vómitos
C. Febre, icterícia, obstipação
D. Febre, dor no QSD, vómitos

A

A. Febre, dor no QSD, icterícia

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27
Q

Homem 65 anos. Entra no SU com queixas de dor abdominal generalizada, náuseas, vómitos com cheiro fétido. Sem transito GI há 2 dias. No EO: deteta hérnia abdominal volumosa. Qual o MCDT que permite confirmar a sua suspeita diagnóstica?
A. Ecografia abdominal
B. Rx abdominal simples de pé
C. TC abdominal
D. Estudo analítico

A

B. Rx abdominal simples de pé

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28
Q

Mulher, 62 anos, obesa e hipertensa. Recorre a consulta Aberta por dor abdominal intensa desde ontem. Costuma ter dor nos QS’s do abdómen após as refeições mais pesadas, que alivia depois de algumas horas. Mas desta vez a dor piorou (agora é constante), localizando-se na região epigástrica e com irradiação para o dorso de ambos os lados. A dor piora
quando se deita e alivia se se sentar inclinada para a frente. Também vomitou, está nauseada e com alguma distensão abdominal. Palpação: dor nos QS’s, com defesa. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Colecistite Aguda
B. Pancreatite Aguda
C. Cólica renal
D. Aneurisma da Aorta abdominal

A

B. Pancreatite Aguda

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29
Q

Enquanto se deslocava para a USF, presencia um acidente automóvel grave: um atropelamento de um jovem adulto numa passadeira. Decide tentar ajudar. Qual o primeiro passo a avaliar?
A. Condições de segurança
B. Movimentos respiratórios
C. Pulso central
D. Via aérea

A

A. Condições de segurança

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30
Q

Mulher, 67 anos. Obstipação crónica. Recorre à consulta por dor intensa na fossa ilíaca esquerda com 3 horas de evolução. Apresenta dor à pressão da FIE, com defesa e agravamento à descompressão.
Tax – 37,8ºC. Qual é o diagnóstico mais provável perante a história clínica?
A. Apendicite aguda
B. Diverticulite aguda
C. Oclusão intestinal
D. Síndrome do intestino irritável

A

B. Diverticulite aguda

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31
Q

Perante um quadro sugestivo de cólica biliar, qual é o exame de imagem de 1ª linha para o diagnóstico de colelitíase?
A. Ecografia abdominal
B. Rx simples do abdómen
C. RMN abdominal
D. TC abdominal

A

A. Ecografia abdominal

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32
Q

Sr. Vasco, 50 anos. Refere vómitos e dor epigástrica violenta, em barra, com irradiação para as costas, com 8 horas de evolução e agravamento progressivo. Diz que comeu francesinha e bebeu 6 cervejas no jantar do dia anterior. Teve vómito alimentar, mas vómito não aliviou a dor. Sem outras queixas, A dor alivia ligeiramente com a flexão anterior do torax. Sem outros antecedentes de relevo, exceto consumo delevado de bebidas alcoólicas ao fim-de-semana. Qual o dx mais provável?
A. Apendicite aguda
B. Pancreatite aguda
C. Pielonefrite
D. Pseudoquisto da cabeça do pâncreas

A

B. Pancreatite aguda

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33
Q

Nas suturas da pele, qual a característica que determina a seleção do fio de sutura a usar?
A. Espessura do fio
B. O preço
C. Ser ou não absorvível
D. Ser mono ou multifilamento

A

A. Espessura do fio

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34
Q

Nas suturas na urgência de cirurgia, a anestesia mais frequentemente usada é a lidocaína a 1%, não devendo ser usada em associação com a adrenalina em que local?
A. Couro cabeludo
B. Face interna da coxa
C. Nariz
D. Sobrancelha

A

C. Nariz

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35
Q

Sr. Costa vem a consulta Aberta. Tem 62 anos, fumador 20UMA, perturbação do uso do álcool, obesidade, DM 2 e hipertrigliceridemia. Não cumpre medicação habitual. Refere dor abdominal difusa, com início há cerca de 48 horas, que foi progressivamente aumentando de intensidade, referindo que, neste momento, a intensidade da dor é de 9/10. Tem hipersudorese, refere náuseas e teve dois episódios de vómitos. No EO, tem Tax 36,9ºC, FC 120/min, PA 110/80mmHg, pele fria e pálida, sudorética. Adota posição antálgica com o tronco fletido. Abdómen timpânico, sem organomegalias, doloroso a palpação profunda do epigastro e mesogastro. Sinal de Jobert e Murphy ausentes.
Qual o diagnóstico provável?
A. Disseção da aorta
B. Oclusão intestinal
C. Pancreatite aguda
D. Trombose mesentérica

A

C. Pancreatite aguda

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36
Q

Homem, 75 anos, recorre ao SU por dor abdominal de inicio súbito, difusa e com cerca de 2h de evolução. Ao EO: apirético, com abdómen mole e depressível, sem defesa. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Apendicite aguda
B. Colecistite
C. Diverticulite
D. Isquemia mesentérica aguda

A

D. Isquemia mesentérica aguda

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37
Q

Numa vítima de trauma, o atendimento inicial obedece à sequência ABCDE.
O que significam as siglas?
A. “A” corresponde a via áerea; “B” a batimentos cardíacos e C a circulação
B. B corresponde a batimento cardíaco; C a circulação e D a disfunção neurológica
C. C corresponde a circulação e D a aparelho digestivo e E a exposição
D. D corresponde a disfunção neurológica, E a exposição e A a via aérea

A

D. D corresponde a disfunção neurológica, E a exposição e A a via aérea

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38
Q

Raul, 53 anos; trabalha na construção civil. Recorre a consulta não programada. Relata tumefação na virilha direita, de tamanho variável (max. 3cm quando faz esforço) com desconforto intermitente desde há vários meses. Desde o dia anterior, com dor muito intensa e obstipação, que não é habitual.
Qual a abordagem adequada?
A. Analgesia e referenciar a Consulta de Cirurgia Geral
B. Analgesia e referenciar ao SU
C. Analgesia e vigilância de sintomas em ambulatório
D. Analgesia e vigilância na sala de tratamento da USF

A

B. Analgesia e referenciar ao SU

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39
Q

O Sr. Matos tem 45 anos e apresenta fissura anal, muito dolorosa. Foi aconselhado com medidas gerais, analgesia local e foi medicado com nitroglicerina pomada retal.
Qual dos seguintes efeitos secundários é o mais provável?
A. Ardor local
B. Cefaleias
C. Diarreia
D. Nauseas

A

B. Cefaleias

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40
Q

A D. Gertrudes veio hoje à consulta aberta da sua USF por queixas de ardor ao urinar. Faça corresponder cada informação ao componente do RMOP que melhor lhe corresponde.
A.Dor na palpação profunda do hipogastro
B.Escolaridade: mestrado
C.Diabetes mellitus tipo 2
D.“Sinto um forte ardiume quando a urina sai”

1.Dados base
2.Lista de problemas
3.Notas de seguimento: S
4.Notas de seguimento: O

A

A - 4
B - 1
C - 2
D -3

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41
Q

Na ICPC-2 o que significa a informação no item “exclui” de cada rúbrica?

A.Uma lista de sinónimos e de descrições alternativas incluídas na rubrica
B.Uma lista de condições semelhantes que deverão ser codificadas sob outra rubrica, com o respetivo código
C.Uma lista de rubricas com os respetivos códigos, geralmente menos específicos, que poderão ser consideradas se a condição do doente não satisfizer os critérios de inclusão.
D.Outros problemas a considerar

A

B

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42
Q

Quais os três (ou quatro) componentes do RMOP?
A.Dados base, notas de seguimento, lista de problemas, (folhas de resumo e fluxogramas)
B.Dados base, notas de seguimento, lista de problemas, (lista de medicação crónica)
C.Dados base, episódio de cuidados, lista de problemas, (folhas de resumo e fluxogramas)
D.Dados base, episódio de cuidados, lista de problemas, (lista de medicação crónica)

A

A

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43
Q

O Sr. Anacleto teve um AVC isquémico há 8 semanas e veio hoje à consulta de vigilância de HTA. Faz-se acompanhar da nota de alta deste evento, para lhe dar conhecimento do sucedido. Tem feito tratamento de MFR com bons resultados na sua hemiparesia esquerda. Relativamente à atualização da sua lista de problemas, qual a forma correta de codificação?

A. K91 – Doença vascular cerebral, nos problemas ativos + K90 – Trombose/Acidente vascular cerebral, nos problemas passivos
B. Apenas K91 – Doença vascular cerebral, nos problemas ativos
C. Apenas K90 – Trombose/Acidente vascular cerebral, nos problemas ativos
D. K91 – Doença vascular cerebral, nos problemas ativos + K 90 – Trombose/Acidente vascular cerebral, nos problemas ativos

A

A

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44
Q

Qual das seguintes é a plataforma de notificação de uma doença de declaração obrigatória?
A.Notifi@
B.Trace COVID
C.SICO
D.SINAVE

A

D

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45
Q

É considerada, isoladamente, como o componente mais importante do RMOP:
A.Base de dados
B.Notas de seguimento
C.Lista de problemas
D.Folhas de resumo e fluxogramas

A

C

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46
Q

De uma forma geral, o caso que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos é designado por:
A.Caso de doença
B.Caso confirmado
C.Caso possível
D.Caso provável

A

D

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47
Q

Qual das seguintes tem 5 dias de evicção escolar obrigatória após o aparecimento do exantema?
A.Sarampo
B.Rubéola
C.Doença pé-mão-boca
D.Varicela

A

D

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48
Q

Mulher de 57 anos, regressada de São Tomé e Príncipe há cerca de 1 mês. Arrepios, picos de febre com temperatura axilar de 38,4-39,0ºC e cefaleias. Nunca teve diarreia nem vómitos. Qual das seguintes é mais provável?
A.Malária
B.Hepatite A
C.Cólera
D.Varíola

A

A

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49
Q

O António, 59 anos, é pastor de ovelhas e cabras numa aldeia do interior de Portugal. Está de momento em casa da sua filha em Matosinhos e recorre à consulta do atendimento complementar. Recorre por: lesão escura no maléolo direito que notou há 5 dias + febre desde há 2 dias + pequenas “manchinhas” por todo o corpo (objetivadas petéquias). Qual das seguintes é mais provável?
A.Brucelose
B.Febre escaro nodular
C.Difteria cutânea
D.Sarampo

A

B

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50
Q

O Joaquim tem 23 anos e desconhece antecedentes pessoais de relevo. Hoje vem à consulta aberta porque desde ontem, subitamente, iniciou disúria, sensação de mal-estar geral e escorrência mucopurulenta uretral. Nega febre ou outras queixas. Quando questionado admite que nos últimos 3 meses teve, “pelo menos umas 6 parceiras sexuais”(sic). Nunca utilizou preservativo. Qual a etiologia mais provável para a situação?
A.Trychomonas vaginalis
B.Neisseria gonorrhea
C.Herpes simplex
D.Chlamydia trachomatis

A

B

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51
Q

Das doenças de declaração obrigatória abaixo, qual delas pode ser transmitida pela ingestão de água e alimentos contaminados?
A.Hepatite B
B.Hepatite C
C.Brucelose
D.VIH/SIDA

A

C

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52
Q

A Sara tem 8 anos de idade e veio à consulta aberta, diagnosticou-lhe escarlatina. Tendo em conta a legislação sobre evicção escolar:
A.Pode regressar à escola logo que possível, porque não há evicção escolar associada
B.Pode regressar à escola quando estiver apirética
C.Pode regressar à escola quando estiver curada
D.Pode regressar à escola 24 horas após iniciar antibioterapia

A

D

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53
Q

O que entende por problema passivo?
A.Problema autolimitado, sem decisões clínicas associadas
B.Problema resolvido com potencial de impacto futuro na pessoa
C.Problema que não deve ser codificado na lista de problemas
D.Problema que afeta a pessoa no momento presente

A

B

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54
Q

Qual o prognóstico vital estimado para uma pessoa que se encontra em contexto de doença avançada e em fim de vida?
A. 1 a 3 meses
B. 3 a 6 meses
C. 6 a 12 meses
D. 12 a 15 meses

A

C. 6 a 12 meses

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55
Q

O Sr. Luís de 89 anos é seu utente, está acamado e encontra-se em fase terminal de neoplasia pancreática. Foi-lhe fazer uma visita domiciliária e verifica que se encontra medicado com sedativos e analgésicos, tem uma via parental subcutânea para hidratação e uma sonda nasogástrica para alimentação enteral. Qual destas intervenções pode ser considerada distanásia?
A. Administração de analgesia
B. Administração de medicação sedativa
C. Colocação de SNG para alimentação enteral
D. Colocação de via parenteral subcutânea para hidratação

A

C. Colocação de SNG para alimentação enteral

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56
Q

O Sr. Fernando de 75 anos tem uma neoplasia pulmonar metastizada a nível ósseo e cerebral. Encontra-se dispneico com SpO2 de 95% em ar ambiente. Qual a categoria farmacológica mais adequada para alívio da dispneia?
A. Broncodilatadores
B. Corticosteróides
C. Opióides
D. Oxigénio

A

C. Opióides

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57
Q

O Sr. Francisco de 68 anos, tem um carcinoma da próstata com metastização óssea. Refere pela primeira vez lombalgia, que classifica 3/10 na escala de dor. Tem feito diclofenac 20 mg/g tópico quatro vezes ao dia, com pouco alívio. Das seguintes, qual a melhor opção terapêutica?
A. Buprenorfina 52.5 mcg/h transdérmica
B. Naproxeno 500mg po bid
C. Pregabalina 50 mg po bid
D. Tramadol 150 mg po bid

A

B. Naproxeno 500mg po bid

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58
Q

Qual é o objetivo principal dos Cuidados Paliativos?
A. Apressar o momento da morte
B. Atrasar o momento da morte
C. Evitar o internamento hospitalar em fim de vida
D. Proporcionar o alívio da dor e do sofrimento

A

D. Proporcionar o alívio da dor e do sofrimento

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59
Q

A Sara de 40 anos, tem nevralgia do trigémio. Qual a terapêutica de 1.ª linha?
A. Carbamazepina
B. Duloxetina
C. Venlafaxina
D. Tramadol

A

A. Carbamazepina

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60
Q

Qual das seguintes características é sugestiva de uma doença reumática de ritmo inflamatório?
A. Dor intensifica-se com atividades de sobrecarga articular.
B. Rigidez articular, quando presente, dura menos de 30 minutos.
C. Dor melhora com o repouso.
D. Dor é mais intensa de manhã e diminui ao longo do dia.

A

D. Dor é mais intensa de manhã e diminui ao longo do dia.

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61
Q

Tem estado a apoiar a família do Rui, em situação neoplásica terminal, a mantê-lo em casa durante a fase final da vida. Hoje a família liga-lhe dizendo que o Rui está a respirar de maneira diferente. Consegue fazer um domicílio e à chegada verifica respiração agónica. A família pede-lhe que faça qualquer coisa, pois não consegue ver o Rui naquele sofrimento. O que deve fazer?
A. Aumentar a dose de morfina
B. Contactar o 112 e solicitar a viatura médica de emergência e reanimação
C. Prescrever oxigénio
D. Recomendar à família que leve o Rui ao hospital

A

A. Aumentar a dose de morfina

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62
Q

O Sr. Moreira de 63 anos foi diagnosticado com colangiocarcinoma e encontra-se a aguardar cirurgia paliativa. Hoje a sua esposa ligou-lhe porque o marido se encontra muito nauseado e já vomitou. Classifique as seguintes afirmações como verdadeiras ou falsas?
A. A investigação de causas reversíveis para as náuseas e vómitos não tem lugar nesta situação
B. O tratamento empírico de 1.ª linha para este caso é a metoclopramida
C. A prescrição antecipada de fármacos pode ser útil
D. É importante discutir com o Sr. Moreira o que ele pretende saber sobre a sua doença e quem quer ver envolvido no seu plano de cuidados.

A

A - falso
B - verdadeiro
C - verdadeiro
D - verdadeiro

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63
Q

O que é a Distanásia?
A. É a aplicação de medidas que melhoram o conforto do doente
B. É a definição de um plano terapêutico de acordo com o estadio clínico
C. É a obstinação terapêutica e diagnóstica
D. É o alívio do sofrimento físico e psicológico do doente

A

C. É a obstinação terapêutica e diagnóstica

64
Q

Em que fase da doença grade e/ou incurável devem ser prestados Cuidados Paliativos?
A. Quando o tratamento curativo se esgota, até à morte do utente.
B. Quando o tratamento curativo se esgota, prolongando-se até ao luto da família/cuidadores.
C. Em coexistência com os cuidados curativos, até à morte do utente.
D. Em coexistência com os cuidados curativos, prolongando-se até ao luto da família/cuidadores.

A

D. Em coexistência com os cuidados curativos, prolongando-se até ao luto da família/cuidadores.

65
Q

O Sr. Manuel Andrade tem 92 anos, está em fase agónica. A família reporta febre, dificuldade em ingerir alimentos, diarreia e agitação. Qual destes não é habitual nesta fase?
A. Agitação
B. Diarreia
C. Febre
D. Disfagia

A

B. Diarreia

66
Q

A Sra. Amélia traz resultado de biópsia da mama que revelou adenocarcinoma. Para cumprir o protocolo SPIKES, qual das seguintes é a melhor frase para iniciar a conversa?
A. “Deve estar ansiosa por saber o resultado da biópsia”
B. “O que é que já sabe do resultado da biópsia?”
C. “O que pretende saber do resultado da biópsia?”
D. “Talvez precise de referenciá-lo à consulta de patologia da mama”

A

B. “O que é que já sabe do resultado da biópsia?”

67
Q

Leia este discurso de uma consulta médica:
Médico: Boa tarde, Sr. Abílio. O que o traz cá hoje?
Sr. Abílio: Tenho uma dor de barriga…
Médico: Há quanto tempo começou essa dor?
Sr. Abílio: Há 1 semana, quando….
Médico: Em que sítio da barriga é essa dor exatamente?
Sr. Abílio: Aqui do lado direito, à beira das….
Médico: Então, vamos ver isso…
Qual a característica que este médico deve aperfeiçoar para que a sua comunicação seja facilitadora e eficaz?
A. Empatia
B. Concreção
C. Convicção
D. Modulação da reatividade

A

D. Modulação da reatividade

68
Q

Corresponda a cada um dos componentes do MCCP listados abaixo uma tarefa da consulta.
A. Compreender a pessoa como um todo e no seu contexto
B. Estabelecer terreno comum
C. Explorar a doença e a dolência
D. Ser realista

  1. Avaliar a dinâmica familiar
  2. Gerir o tempo de consulta
  3. Pedir exames complementares de diagnóstico
  4. Questionar o doente sobre os seus objetivos
A

A - 1
B - 3
C - 4
D - 2

69
Q

Segundo Vítor Ramos, cada episódio de consulta pode ser acompanhado em três fases compostas por sete passos. Tendo em conta este modelo, complete os espaços em branco.
A fase ___________ da consulta é composta pelos passos de encerramento e _____________.

A

final
reflexão e notas finais

70
Q

Das seguintes frases, escolha as verdadeiras e as falsas:
A. Quando temos uma má notícia para dar, deveremos fazê-lo pelo telefone para evitar contacto com o doente.
B. Deveremos pedir ao doente uma explicação para o que está a acontecer.
C. Para dar a notícia, habitualmente usamos a técnica do “tiro de aviso”.
D. As reações mais comuns a uma má notícia são o desgosto e indignação.

A

A- falsa
B- verdadeiro
C- verdadeiro
D- Falso

71
Q

Ordene as seguintes fases do protocolo SPIKES:
A. Perceber o que o doente já sabe
B. Responder às emoções e às perguntas do doente
C. Dar a notícia
D. Saber o que é que o doente quer saber

A

A > D > C > B

72
Q

Diagnosticou escarlatina à Maria, 8 anos. Quando poderá a Maria regressar à escola?
A. Não necessita de evicção escolar.
B. Quando a febre desaparecer.
C. Quando o exantema desaparecer.
D. Após 24h do início da antibioterapia.

A

D. Após 24h do início da antibioterapia.

73
Q

O Afonso iniciou quadro de odinofagia, febre (máx. 38,8ºC) e cefaleia há 2 dias. Vem à consulta porque entretanto surgiu um exantema maculopapular generalizado, que poupa a região perioral.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Escarlatina.
B. Urticária.
C. Varicela.
D. Prurigo estrófulo.

A

A. Escarlatina.

Sinal de Filatov

74
Q

A Tânia tem 20 meses e apresenta quadro de otite média bilateral pela primeira vez. Não tem alergias medicamentosas conhecidas.
Qual é a antibioterapia adequada?
A. Amoxicilina + ácido clavulânico 50mg/kg/dia, bid, 7dias.
B. Amoxicilina 90mg/kg/dia, bid, 7dias.
C. Azitromicina 10mg/kg/dia, id, 5 dias.
D. Clindamicina 15mg/kg/dia, bid, 7 dias.

A

B. Amoxicilina 90mg/kg/dia, bid, 7dias.

75
Q

O Filipe tem 6 anos e é saudável. Tem o PNV atualizado e não tem alergias medicamentosas conhecidas. Tem escarlatina.
Qual é a antibioterapia adequada?
A. Amoxicilina oral, 50mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.
B. Cefuroxima-axetil oral, 30mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.
C. Azitromicina oral, 12mg/kg/dia, 24/24h, 5 dias.
D. Clindamicina oral, 15mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.

A

A. Amoxicilina oral, 50mg/kg/dia, 12/12h, 10 dias.

76
Q

Matilde, 6 anos, saudável, PNV atualizado. Iniciou subitamente febre, odinofagia, cefaleia e vómitos. Após 2 dias, surgiu exantema eritematoso generalizado. Ao exame objetivo apresenta exantema maculopapular eritematoso, de consistência áspera, que branqueia com digitopressão e que poupa a região perioral. A orofaringe apresenta exsudados bilateral. Não tem alergias medicamentosas conhecidas.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Exantema súbito.
B. Eritema infecioso.
C. Sarampo.
D. Escarlatina.

A

D. Escarlatina.

Aspecto de lixa
sinal de filatov

77
Q

José, 7 anos, iniciou febre, odinofagia e mal-estar geral há 3 dias. Ontem surgiu uma erupção cutânea pruriginosa em todo o corpo. À observação, tem bom estado geral e está apirético. Tem pápulas, vesículas e crostas por todo o corpo, incluindo couro cabeludo e genitais.
Qual o período de evicção escolar legislado para esta situação?
A. 1 semana após o início da febre.
B. 5 dias após o início da erupção cutânea.
C. 3 dias após o início da última vesícula.
D. Após a última crosta se destacar.

A

B. 5 dias após o início da erupção cutânea.

Varicela: 5 dias (legislados) ou até surgir a crosta de todas as lesões e deixar de aparecer novas lesões

78
Q

O João tem 9 meses e não tem antecedentes patológicos de relevo. Há 1 semana teve febre alta (39,5ºC), recusa alimentar e irritabilidade. Está sem febre há 3 dias. Anteontem os pais notaram o aparecimento de uma erupção cutânea inicialmente no pescoço, mas que se foi alastrando para o tronco, face e braços. Ao exame objetivo, tem bom estado geral, está apirético e tem exantema maculopapular na face, pescoço, tronco e membros, que desaparece à digitopressão. A orofaringe está hiperemiada, sem exsudados e sem enantemas.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Escarlatina.
B. Exantema súbito.
C. Eritema infecioso.
D. Doença mão-pé-boca.

A

B. Exantema súbito.

surge após a febre passar

79
Q

A Joana tem 5 anos e o PNV atualizado (incluindo a vacina antipneumocócica). Desde os 8 meses tem episódios recorrentes de pieira. Tem em casa um nebulizador, que usa nas exacerbações, e que partilha com um familiar com DPOC. Vem hoje à consulta aberta por febre (38,9ºC) com 3 dias de evolução, tosse, rinorreia e toracalgia esquerda. Ao exame objetivo, tem diminuição do MV à esquerda, mais notório na base e SatO2 (aa): 95%.
Decide prescrever-lhe um antibiótico. Qual o mais adequado?
A. Amoxicilina.
B. Amoxiclina + ácido clavulânico.
C. Trimetoprim + sulfametoxazol.
D. Ceftriaxone.

A

Dx PAC típica: ATB de primeira linha- amoxicilina

A. Amoxicilina.

80
Q

A mancha de Koplik é um sinal típico de que doença?
A. Varicela.
B. Sarampo.
C. Eritema infecioso.
D. Escarlatina.

A

B. Sarampo.

81
Q

O Manuel tem 22 meses. Foi-lhe diagnosticada infeção intestinal por Ascaris lumbricoides. Qual o tratamento mais adequado?
A. Albendazol 200 mg, 1x/dia, 3 dias.
B. Albendazol, 200 mg, toma única.
C. Mebendazol 500 mg, toma única.
D. Mebendazol 100 mg, de 12/12h, 3 dias.

A

Não pode ser A ou D porque 3 dias seria para trichiura

Ascaris é de toma única. como tem menos de 24meses é 200mg

B. Albendazol, 200 mg, toma única.

82
Q

Na OMA, qual destes não é, por si só, critério para prescrição inicial de antibiótico?
A. Otorreia.
B. Idade < 2 anos.
C. OMA recorrente.
D. OMA com quadro clínico grave.

A

B. Idade < 2 anos.

só se for abaixo dos 6 meses

83
Q

A Mafalda, 8 meses, tem uma ITU. Não tem alergias medicamentosas conhecidas. Qual é o melhor tratamento para ela?
A. Amoxicilina + ácido clavulânico.
B. Cefixima
C. Cefuroxime axetil.
D. Nitrofurantoína.

A

A. Amoxicilina + ácido clavulânico.

C) também seria uma opção

1 a 3 meses: cefuroxime axetil, cefaclor ou cefixima
mais de 3 meses: amoxi/clav ou cefuroxime axetil
afolescentes nitrofurantoina, fosfomicina, amoxi/clav ou cefuroxime axetil

84
Q

A Mafalda, 8 meses, tem uma ITU. Não tem alergias medicamentosas conhecidas. Neste caso, há indicação para colheita de urina para urocultura antes do início da antibioterapia?
A. Sim.
B. Não.
C. Não é necessário no caso de a tira-teste ser positiva (esterase leucocitária + nitritos).
D. Já não me lembro!

A

A. Sim.

ITU há sempre razão para fazer urocultura em crianças, mesmo com tira teste positiva

85
Q

Num quadro de bronquiolite aguda numa criança, qual destes é critério para referenciar ao hospital?
A. SpO2 95%.
B. Tiragem ligeira.
C. 5 meses de idade.
D. Adejo nasal.

A

D. Adejo nasal

critério de gravidade moderada a grave, portanto é para referenciar para su

86
Q

Qual destas etiologias da OMA está mais frequentemente associada a situações de crianças com tubos de timpanostomia?
A. Haemophilus influenzae.
B. Streptococcus pyogenes.
C. S. aureus
D. Moraxella catarrhalis.

A

C. S. aureus

e amoxi clav como primeira linha

87
Q

Qual destes parasitas apresenta como sintoma mais característico prurido anal, de predomínio noturno?
A. Giardia lamblia.
B. Enterobius vermicularis.
C. Ascaris lumbricoides.
D. Cryptosporidium.

A

B. Enterobius vermiCUUUUlaris.
prurido anal

88
Q

Qual destes parasitas tem o metronidazol como opção terapêutica?
A. Giardia lamblia.
B. Enterobius vermicularis.
C. Ascaris lumbricoides.
D. Cryptosporidium.

A

A. Giardia lamblia.
e entamoeba histolytica

89
Q

Num caso de gastroenterite aguda numa criança, qual destes é sinal de desidratação moderada?
A. Ausência de prega cutânea.
B. Mucosas muito secas.
C. Olhos encovados.
D. >10% de perda de peso corporal.

A

C. Olhos encovados.

B e D seriam critérios de desidratação muito grave

90
Q

A Sra. Carla está preocupada com uma erupção cutânea que apareceu no corpo da sua filha de 20 meses. Há 3 dias foi chamada ao infantário porque a filha teve febre (T 39,0ºC), sem outros sintomas. Esteve em casa até hoje e já não tem febre. No entanto, hoje iniciou erupção cutânea não pruriginosa. Ao exame objetivo, observa exantema com máculas e pápulas discretas, irregulares, circulares e elípticas com cerca de 2-3 mm de diâmetro, presentes principalmente no tronco, parte proximal dos membros e pescoço. Tem bom estado geral e o PNV cumprido.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Rubéola.
B. Eritema infecioso.
C. Exantema súbito.
D. Sarampo.

A

C. Exantema súbito.

91
Q

O Manuel, 7 anos, sem antecedentes patológicos de relevo, vem à consulta por manter otalgia intensa à esquerda desde há 4 dias. A otoscopia revela abaulamento da membrana timpânica e otorreia à esquerda. O Manuel tem história de alergia à penicilina (hipersensibilidade tipo 1).
Qual o tratamento mais adequado?
A. Claritromicina 15 mg/kg/dia, bid, 5 dias.
B. Azitromicina 20 mg/kg/dia, id, 5 dias.
C. Cefuroxima 30 mg/kg/dia, bid, 7 dias.
D. Eritromicina 50 mg/kg/dia, bid, 7 dias.

A

A. Claritromicina 15 mg/kg/dia, bid, 5 dias.

Alergia a penicilina, usa-se macrolidos. este é o único com dose certa

92
Q

Em qual das seguintes situações está indicado realizar teste diagnóstico antigénico rápido em crianças com sinais de amigdalite aguda?
A. Idade 6 anos, com febre, exsudado amigdalino e adenite cervical dolorosa.
B. Idade 2 anos, com rinorreia, sem contacto próximo com infeção por SGA.
C. Idade 9 anos, com tosse, rinorreia e rouquidão.
D. Idade 18 meses, com diarreia, tosse e úlceras orais.

A

A. Idade 6 anos, com febre, exsudado amigdalino e adenite cervical dolorosa

c- sugestivo de vírica

93
Q

O Martim tem 20 meses e tem sido saudável. Pesa 10 kg. Vem à consulta aberta com a mãe por quadro de otalgia intensa à direita e febre desde há 3 dias. Não tem alergias medicamentosas conhecidas. A otoscopia revela membrana timpânica abaulada bilateralmente. Decide prescrever amoxicilina, numa formulação de 500 mg / 5 mL, de 12/12h. Qual é a quantidade mínima de amoxicilina que prescreve em cada toma?
A. 8 mL.
B. 6 mL.
C. 4 mL.
D. 2,5 mL.

A

C. 4 mL

Dosagem amoxicilina é 80 a 90mg/kg/dia. eles pedem por toma e quantidade mínima

amigdalite seria dose 50mg/kg/dia

94
Q

O José Miguel tem 3 anos e teve febre nos últimos 2 dias (38,2ºC). Desde ontem tem tido menos apetite, queixa-se de dor na boca na altura das refeições e os pais notaram umas lesões na pele. No infantário há várias crianças com sintomas semelhantes. Ao exame objetivo, apresenta temperatura axilar de 37,1ºC, vesículas e pequenas úlceras na língua, palato, mãos e pés, e máculas e pápulas na região nadegueira.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Impetigo bolhoso.
B. Doença mão-pé-boca.
C. Varicela.
D. Sarampo.

A

B. Doença mão-pé-boca.

95
Q

A Inês tem 5 anos e desde há 1 semana que refere prurido perianal, exacerbado à noite. Não há referência a outros sintomas. O pai refere que na escola da Inês há vários meninos com “lombrigas”. No dia anterior o pai observou a região perianal da Inês e terá visto uns “bichinhos a mexerem-se” (sic). Qual é o organismo mais provavelmente responsável pelo quadro clínico?
A. Trichuris trichiura.
B. Enterobius vermicularis.
C. Ascaris lumbricoides.
D. Ancylostoma duodenalis.

A

B. Enterobius vermiCUUUUUlaris.

prurido perianal

96
Q

A Margarida tem 6 anos e vem à consulta aberta com a mãe. Ontem à tarde iniciou disúria e febre (Tmáx. 39,0ºC). Não refere outros sintomas. No exame objetivo, não são detetadas alterações de relevo. Colheu urina para tira-teste que revelou leucocitúria.
Qual a atitude mais adequada?
A. Iniciar antibiótico e fazer urocultura de controlo.
B. Reavaliar em 48-72h ou mais cedo se agravamento clínico.
C. Iniciar antibiótico após colheita de urina para urocultura.
D. Enviar ao serviço de urgência.

A

C. Iniciar antibiótico após colheita de urina para urocultura.

suspeita clinica forte para itu.
faz-se sempre urocultura até aos 18anos
inicia-se ATB

97
Q

O Carlos tem 8 anos e é trazido à consulta aberta pela mãe. Há 3 dias iniciou febre (Tmáx.: 38,9ºC, intervalos de 7h) e, há 2 dias, tem associadamente tosse. Ao exame objetivo, está eupneico e com bom estado geral. Tem SatO2(aa): 98% e temperatura axilar de 37,2ºC. Tem crepitações localizadas no 1/3 inferior do campo pulmonar esquerdo. Qual é o antibiótico de primeira linha nesta situação?
A. Azitromicina.
B. Doxiciclina.
C. Cefotaxima.
D. Amoxicilina.

A

D. Amoxicilina

Clinica de Pneumonia bacteriana típica - 1ªlinha é amoxicilina

Azitro é na atípica

98
Q

Qual é a quantidade mínima de paracetamol (40mg/mL), para cada toma, que prescreve para uma menina de 4
anos e que pesa 20Kg?
A. 2,5 mL
B. 5 mL
C. 7,5 mL
D. 10 mL

98
Q

A Nayara vem à primeira consulta de vida. É uma recém-nascida de termo, com peso à nascença de 3150gr. Está
com aleitamento materno exclusivo. Qual é a dose diária de vitamina D recomendada durante o 1º ano de vida?
A. 40 UI/dia
B. 400 UI/dia
C. 800 UI/dia
D. 1200 UI/dia

A

B. 400 UI/dia

99
Q

Está a fazer a consulta do 1º mês e objetiva 1 sinal de alarme. De qual se trata?
A. Em decúbito dorsal, postura assimétrica
B. Ausência de tentativa de controlo da cabeça, quando sentado C. Em tração pelas mãos a cabeça cai
D. Em decúbito ventral levanta a cabeça

A

B. Ausência de tentativa de controlo da cabeça, quando sentado

100
Q

Relativamente à avaliação da Saúde visual no âmbito do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, a
avaliação binocular (”cover test”) deve ser iniciada que idade?
A. 4 meses
B. 6 meses
C. 8 meses
D. 10 meses

A

B. 6 meses

101
Q

O Enzo vem com a mãe à consulta dos 6 meses. Enquanto fala com a mãe, o Enzo engasgou-se uma vez
enquanto comia uma bolacha, sem mastigar. Ao exame objetivo, o Enzo senta-se fica na posição de sentado sem
dificuldade, não procura mudar de posição. Ofereceu-lhe 1 cubo, 1 bola e 1 boneco de plástico. O Enzo não pegou
em nenhum dos objetos que lhe ofereceu. Ficou tranquilo ao colo da mãe.
Dos seguintes, qual é um sinal de alarme?
A. Ter-se engasgado com a bolacha
B. Não mastigar
C. Ficar tranquilo ao colo da mãe
D. Não pegar em nenhum dos objetos que lhe foram oferecidos

A

D. Não pegar em nenhum dos objetos que lhe foram oferecidos

102
Q

A Carlota, 8 meses, foi trazida à CA porque a mãe notou “um papo na virilha direita quando ela chora”(sic).
Objetivou hérnia inguinal direita. Como deve orientar?
A. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 2 anos
B. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 12 meses
C. Reavaliar na consulta de vigilância dos 9 meses
D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica

A

D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica

103
Q

Menina de 18 meses, vem à consulta de vigilância. Ao aplicar a escala de Mary Sheridan obteve os seguintes
resultados: Anda bem e apanha brinquedos do chão; Faz rabiscos mostrando preferência pela mão direita; Bebe
pelo copo sem entornar muito, levantando-o com ambas as mãos; Usa 4 a 5 palavras. Em qual das áreas de
desenvolvimento psicomotor existe um sinal de alarme?
A. Audição e linguagem
B. Comportamento e adaptação social
C. Postura e Motricidade global
D. Visão e motricidade fina

A

A. Audição e linguagem

104
Q

A Judite, vem à consulta do 1º mês e na avaliação objetiva percebe que apresenta hímen imperfurado. Como
deve orientar?
A. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 2 anos
B. Referenciar para a Cirurgia pediátrica a partir dos 12 meses
C. Reavaliar na consulta de vigilância dos 9 meses
D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica

A

D. Referenciar de imediato para a Cirurgia pediátrica

105
Q

Relativamente ao exame oftalmológico/ acuidade visual de uma criança com 2 meses de idade, qual das
seguintes é verdadeira?
A. Avalia-se pela observação do luar róseo
B. Não é possível de ser avaliado
C. Avalia-se pelos reflexos fotomotores
D. Avalia-se pelo reflexo córneo

A

C. Avalia-se pelos reflexos fotomotores

106
Q

Vem à consulta aberta uma menina de 4 meses, trazida pela mãe, esteve em aleitamento materno exclusivo
até ao momento mas dado o início da atividade profissional da mãe vai passar a fazer leite adaptado a par do
início da diversificação alimentar. Não tem dúvidas quanto à diversificação alimentar, mas tem dúvidas na
quantidade de leite de cada mamada. Pesa 6Kg e faz 6 refeições de leite. Que quantidade de água e quantas
colheres de leite em pó?
A. 180 mL de água e 6 colheres de pó
B. 120 mL de água e 4 colheres de pó
C. 150 mL de água e 5 colheres de pó
D. 90 mL de água e 3 colheres de pó

A

C. 150 mL de água e 5 colheres de pó »» Fazer as contas para as necessidades hídricas (150ml/Kg/dia)

107
Q

Qual do seguintes não faz parte dos corretos cuidados antecipatórios a referir na consulta de saúde infantil?
A. Anorexia fisiológica aos 2 anos de vida
B. Enurese e encoprese aos 4 anos de vida
C. Desmame da chupeta aos 2 anos de vida
D. Reação a estranhos aos 6 meses de vida

A

A. Anorexia fisiológica aos 2 anos de vida

108
Q

Qual é a posição que recomenda aos pais para deitar o RN?
A. Decúbito ventral
B. Decúbito dorsal
C. Lateral esquerdo
D. Lateral direito

A

B. Decúbito dorsal

109
Q

O Tito tem 9 anos e fez um estudo analítico por iniciativa do seu médico de família. Hoje vem com a mãe na CA
porque a mãe está muito preocupada quanto aos resultados que apresenta: CT de 198 mg/dL e LDL de 121 mg/dL.
Qual é a melhor orientação?
A. Tranquilizar porque na idade do Tito não é necessária qualquer intervenção
B. Enviar para consulta especializada hospitalar
C. Recomendar dieta adequada e atividade física e repetir estudo analítico dentro de 6 meses
D. Recomendar dieta adequada e atividade física e repetir estudo analítico dentro de 3 meses

A

C. Recomendar dieta adequada e atividade física e repetir estudo analítico dentro de 6 meses

110
Q

Numa consulta com um adolescente está a realizar o rastreio de policonsumos. Qual das substâncias não
aparece no rastreio?
A. Benzodiazepinas
B. Analgésicos C. Inalantes
D. Anfetaminas

A

B. Analgésicos

111
Q

Em que idades está recomendada a aplicação da ferramenta M-CHAT ?
A. 15 e 18 meses
B. 18 e 24 meses
C. 12 e 15 meses
D. 9 e 12 meses

A

B. 18 e 24 meses

112
Q

Qual é período adequado para a realização do rastreio neonatal de doenças metabólicas?
A. Até ao 3º dia de vida
B. Entre o 3º e 6º dia de vida
C. Após o 6º dia de vida
D. Entre o 3º e o 5º dia

A

B. Entre o 3º e 6º dia de vida

113
Q

Qual das seguintes é contraindicação absoluta para a amamentação?
Escolha a mais correta.
A. Tuberculose ativa
B. Lesões herpéticas C. Varicela D. Infeção VIH+

A

D. Infeção VIH+

114
Q

Na primeira consulta do Edgar, durante o exame físico, objetivou reflexo de Moro assimétrico. Qual é a hipótese de
diagnóstico mais provável?
A. Torcicolo congénito
B. Lesão neurológica cerebral
C. Hipotiroidismo congénito
D. Fratura da clavícula

A

D. Fratura da clavícula

115
Q

Na consulta de 2 meses, os pais referem que o seu filho tem estado com muitas cólicas e não sabem como ajudar.
Qual a orientação mais correta?
A. Massagem abdominal e flexão da anca B. Medicar com probiótico
C. Alterar a fórmula infantil standard para fórmula infantil anti cólicas
D. Medicar com simeticone

A

A. Massagem abdominal e flexão da anca

116
Q

A mãe do David questiona sobre quando poderá iniciar-lhe a papa com glúten durante a diversificação alimentar.
Relativamente ao assunto classifique como verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações:
A. A diversificação pode iniciar-se pela papa ou pelo creme de legumes, tendo a papa mais vantagens
B. O glúten deve ser introduzido a partir dos 4 meses e antes dos 7 meses
C. As porções de glúten devem ser crescentes até aos 9 meses.
D. A primeira papa introduzida pode ter glúten.

A

A - Falso
B - verdadeiro
C - falso
D - Verdadeiro

117
Q

São fatores de risco minor para hiperbilirrubinemia grave todos os seguintes, exceto:
A. Icterícia observada antes da alta B. RN macrossómico de mãe diabética C. Género masculino
D. Cefalohematoma

A

D. Cefalohematoma

118
Q

A Irina vem com a filha de 6 dias de vida à CA por achar que a menina emagreceu muito desde que nasceu. Refere
peso ao nascimento de 3000g. Hoje o peso é de 2800g. Relativamente ao comprimento passou de 49 para 50cm. Que
orientação é a mais correta?
A. Desvalorizar, porque a mais importante é o aumento de comprimento
B. Iniciar fórmula infantil dada a perda de peso C. Referenciar a observação hospitalar dada a perda de peso
D. Tranquilizar, porque a perda está dentro do esperado

A

D. Tranquilizar, porque a perda está dentro do esperado

119
Q

Dos seguintes achados no exame físico/história clínica de um RN qual não exige a referenciação para Oftalmologia?
A. Reflexo vermelho assimétrico
B. Familiar de 1º grau com retinoblastoma
C. Olhar desconjugado pelo mês de vida
D. Reflexo vermelho com opacidade bilateral

A

C. Olhar desconjugado pelo mês de vida

120
Q

Relativamente à quantidade de lácteos na dieta da criança, faça a correspondência mais correta:
A. Lactente de 3 meses
B. Criança de 1-3 anos
C. Após os 5 anos
D. Segundo semestre de vida
1. Necessidades hídricas de 150 ml/Kg/dia
2. Até aproximadamente 500-700 ml/dia
3. Até aproximadamente 400-500 ml/dia
4. Até aproximadamente 400-500 ml/dia

A

A- 1
B- 3
C- 4
D- 2

121
Q

Mulher, 50 anos. Trabalha na caixa do Jumbo. Refere parestesias nos quatro primeiros dedos da mão direita, que agravam com o final do dia de trabalho e durante a noite. Apresenta dor à percussão da face anterior do punho e agravamento das parestesias com a flexão do punho.
Qual o diagnóstico mais provável?

A. Contratura de Dupytren
B. Rizartrose
C. Síndrome do Túnel cárpico
D. Tendinite de Quervain

A

C. Síndrome do Túnel cárpico

122
Q

Mulher, 82 anos. Sofreu queda em casa. Apresenta encurtamento e rotação externa do MID com dor à mobilização.

Qual o diagnóstico mais provável?
A. Fratura da diáfise femoral
B. Fratura da tíbia
C. Fratura do acetábulo
D. Fratura do colo do fémur

A

D. Fratura do colo do fémur

123
Q

Mulher, 53 anos recorre a Consulta Aberta por ter caído. Diz que amparou a queda com a mão direita, tendo caído sobre a mão. Refere dor no punho direito e dificuldade de mobilização.
Qual a sua atitude?
A. Enviar ao SU
B. Medicar com AINE + opioide
C. Medicar com injetável de AINE
D. Aconselhar repouso + punho elástico

A

A. Enviar ao SU

124
Q

D. Genoveva. 55 anos. Trabalha numa fábrica de cordas há 23 anos, onde enrola e transfere várias centenas de metros de corda por dia, de uma máquina para a outra.
Há 2 meses, iniciou dores ao nível da região antero-posterior do cotovelo direito, agravada por movimentos similares aos que tem de executar no trabalho. Nega trauma.
Apresenta dor à palpação da região lateral com cotovelo com flexão a 90º.
Qual é o diagnóstico mais provável?

  1. Bursite do olecraneo
  2. Epicondilite lateral
  3. Síndrome do túnel cárpico
  4. Tendinopatia do tricípite
A
  1. Epicondilite lateral
125
Q

D. Rosa. 50 anos. Obesa. Engomadeira. Refere omalgia direita com irradiação para a face anterior do braço com 3 semanas de evolução, de ritmo misto.
Sem trauma associado. Ao exame objetivo: Palm-up teste com dor no ombro e na parte superior do braço.
Qual o diagnóstico mais provável.
1. Bursite acrómio-clavicular
2. Capsulite adesiva
3. Tendinite do infra-espinhoso
4. Tenossinovite da longa porção do bicipite

A
  1. Tenossinovite da longa porção do bicipite
126
Q

D. Gertrudes, 59 anos. Obesidade e Hipotiroidismo.
Refere dor e parestesias no 3 primeiros dedos da mão direita com 3 meses de evolução.
As queixas são mais intensas à noite. Diz: “preciso de sacudir a mãe para me sentir melhor!”.
Nas duas últimas semanas, tem sentido diminuição da força da mão, que nota ao transportar objetos como um garrafão de água.
Apresenta Phalen e Tinel positivos.
Qual o diagnóstico mais provável?
1. Doença do neurónio motor.
2. Mielopatia espondilótica cervical
3. Radiculopatia cervical C6-C7
4. Síndrome do túnel cárpico

A
  1. Síndrome do túnel cárpico
127
Q

Que tipo de patologia se pretende diagnosticar com a seguinte manobra? (T.phalen)
1. Síndrome de túnel cárpico
2. Tendinite de Quervain
3. Osteoartrose do punho
4. Artrite do punho

A
  1. Síndrome de túnel cárpico
128
Q

Homem, 54 anos. Banqueiro, reformado.
Desde há ~7 meses iniciou prática de golfe e tem jogado 4x/semana.
Refere na consulta dor no cotovelo direito. A dor agrava-se enquanto joga golfe e não melhora com o repouso.
A toma de AINE alivia transitoriamente as queixas.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Bursite olecraniana
B. Epicondilite lateral
C. Epicondilite medial
D. Fratura de esforço

A

C. Epicondilite medial

129
Q

Homem, 53 anos, trabalha em armazém. Refere dor no ombro esquerdo há 2 meses, com aumento progressivo da intensidade, pior em decúbito lateral esquerdo. A dor é frontal, lateral e posterior, com irradiação para o braço,
mesmo em repouso; agrava com a abdução e sente incapacidade de segurar e levantar objetos.
EO: dor à palpação e com a abdução ativa, não conseguindo que o membro atinja os 90º. Sem outras alterações.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Artrose gleno-umeral
B. Bursite deltoideia
C. Capsulite adesiva
D. Tendinite do supra-espinhoso

A

D. Tendinite do supra-espinhoso

130
Q

Qual dos seguintes é fator de risco para Síndrome de Túnel Cárpico?
A. Hipertensão Arterial
B. Obesidade
C. Sexo masculino
D. Dislipidemia

A

B. Obesidade

131
Q

A D. Rosa, 50 anos, vem a consulta muito ansiosa, referindo adormecimento e parestesias do 4º e 5º dedos da mão esq, com dor ligeira na face interna do antebraço e cotovelo, desde o dia anterior. Receita ter tido um AVC.
Ao acordar sentia-se ligeiramente melhor, referindo apenas formigueiro no 5º dedo e na metade do 4º dedo e alguma dificuldade de preensão.
EO: sem alterações
Quando questionada, assume que no dia anterior esteve várias horas apoiada nos cotovelos, na tecelagem.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Síndrome do Túnel Cárpico
B. Síndrome do Túnel Cubital
C. Tendinite de Quervain
D. Síndrome do Desfiladeiro Torácico

A

B. Síndrome do Túnel Cubital

132
Q

Mulher, 60 anos, cozinheira, vem pedir CIT por agravamento de omalgia direita. Apresenta grande limitação da capacidade funcional, com impacto nas AVD’s. O ortopedista fez infiltração há um mês – sem melhoria.
Tem tomado nimesulide mas sem melhoria.
Tem antecedentes de DM2, tiroidite auto-imune e síndrome depressivo e está medicada com metformina, sertralina, alprazolam e levotiroxina.
EO: diminuição da mobilidade passiva e ativa, com limitação acentuada da rotação externa.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Artrose glenoumeral
B. Capsulite adesiva do ombro
C. Rotura da coifa dos rotadores
D. Tendinite do supraespinhoso

A

B. Capsulite adesiva do ombro

133
Q

Miguel, 3 anos, é trazido pelos pais, muito preocupados, porque o menino gritou de dor enquanto o baloiçavam entre ambos, segurando-o pelos braços. Desde essa altura, não permite que lhe toquem e mantém o braço imobilizado. À observação, a criança mantém o braço imóvel ao longo do corpo com o antebraço pronado.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Fratura da tacícula radial
B. Rotura da inserção distal do bíceps
C. Rotura do músculo pronador redondo
D. Subluxação da cabeça do rádio

A

D. Subluxação da cabeça do rádio

134
Q

Jorge, 13 anos. Previamente saudável.
Refere dor no joelho esquerdo desde há cerca de 6 meses, que surge mais após prática de futebol. Não associa traumatismo
No exame objetivo, identifica tuberosidade tibial.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença de Osgood-Schlatter
B. Doença de Still
C. Doença de Leg-Perthes
D. Doença de Kawasaki

A

A. Doença de Osgood-Schlatter

135
Q

O João, 15 anos, é trazido pelo pai após lesão que ocorreu há 3h, enquanto jogava futebol.
A lesão surgiu com inversão forçada do tornozelo direito. Tem dor 7/10 e não consegue apoiar o pé no chão.
EO: edema marcada da região perimaleolar externa e refere dor intensa à mobilização articular e à palpação da região distal do maléolo lateral.
Qual das seguintes é a orientação mais correta?
A. Diclofenac 50mg 8/8h, 3 dias + gelo local
B. Diclofenac tópico 3x/dia + elevação do membro
C. Envio ao SU para fazer radiografia
D. Imobilização com ligadura + gelo local

A

C. Envio ao SU para fazer radiografia

136
Q

Homem, 75 anos, dor plantar desde há 9 meses, mas que agravou nas ultimas 4 semanas.
Já medicado com AINE, a fazer MFR e exercícios de extensão das fáscia plantar, mas mantém dor.
Qual a medida mais eficaz para alívio da dor?
A. Corticoide injetável
B. Pregabalina 75 2x/Dia
C. Lidocaina a 5%
D. Amitriptilina 10mg 1x/dia

A

A. Corticoide injetável

137
Q

Jovem, 24 anos, pratica basquetebol e futebol.
Refere gonalgia direita com 2 meses de evolução, de ritmo misto, que agrava em ortostatismo e em carga.
Melhoria ligeira com a toma de AINE’s.
Ao EO: Dor à palpação do tendão do quadricípite e da face antero-interna da tíbia. Restantes manobras do joelho sem alterações.
Qual a condição mais provável?
A. Tendinite do quadricípite
B. Tendinite da pata de ganso
C. Síndrome patelo-femoral
D. Patologia meniscal

A

A. Tendinite do quadricípite

138
Q

Segundo os critérios de Ottawa, após trauma do joelho, qual dos seguintes é motivo para realização de Raio-x do joelho?
A. Incapacidade de extensão do joelho
B. Dor à palpação a cabeça do peróneo
C. Edema do joelho
D. Idade superior a 25 anos

A

B. Dor à palpação a cabeça do peróneo

139
Q

D. Marlene, 65 anos.
Vem à consulta por dor em facada no pé esquerdo, de intensidade máxima 7/10, quando pousa o pé no chão e ao sair da cama de manhã, desde há 2 dias. Melhora ligeiramente ao fim de alguns minutos a caminhar, bem como
em repouso. Piora a subir escadas e a seguir à aula de zumba. Sem trauma associado.
EO: dor a palpação da região plantar junto à extremidade distal do calcâneo que agrava com a dorsiflexão passiva do tornozelo e dos dedos.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Esporão do calcâneo
B. Fasceíte plantar
C. Fratura de esforço do calcâneo
D. Síndrome do túnel társico

A

B. Fasceíte plantar

140
Q

Mulher, 55 anos, com antecedentes de gonartrose bilateral.
Recorre à consulta por dor na região interna do joelho com cerca de 3 semanas de evolução, que agrava ao final do dia e durante o sono. Sem antecedentes de trauma.
EO: dor à palpação da porção interna da extremidade proximal da tíbia e à extensão ativa do joelho. Sem outas alterações.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Tendinite da fáscia lata
B. Tendinite anserina
C. Tendinite rotuliana
D. Tendinite do bicípite femoral

A

B. Tendinite anserina

141
Q

Jorge, 15 anos. Pratica futebol desde o 8 anos.
Iniciou há 3 meses, gonalgia anterior esquerda, abaixo da rótula, sobretudo depois dos treinos, mas alivia com o repouso. Sem trauma ou movimentos bruscos associados.
AO EO: tumefação dorolosa à palpação, dura, na zona da tuberosidade proximal da tíbia, sem edema ou rubor.
Qual é o diagnóstico mais provável?
A. Apofisite patelar
B. Bursite anserina
C. Bursite pré-patelar
D. Doença de Osgood-Schlatter

A

D. Doença de Osgood-Schlatter

142
Q

Homem, 43 anos, obeso.
Refere lombalgia com irradiação para o MIE, desde há 3 semanas.
Apresenta Lasegue positivo a 30º e diminuição da sensibilidade no MIE.
Dos seguintes, qual constitui um sinal de alarme nesta situação?
A. Ausência de melhoria após 3 semanas
B. Diminuição da sensibilidade
C. Idade
D. Obesidade

A

B. Diminuição da sensibilidade

143
Q

Tem HTA; teve AVC há 5 anos do qual resultou ligeira hemiparesia esquerda, mas deambula sem grande dificuldade.
Sofreu queda acidental há 2 meses com contusão da região lombar.
Foi medicado no SU com metamizol magnésio 575mg bid e paracetamol 1g tid, por referir dores intensas (8/10).
Fez Rx lombar que revelou “osteoartrose”.
Mantém dor moderada (5/10) referida à zona lombar e, por isso, passa muito tempo deitado.
Decide intensificar analgesia e pedir investigação adicional.
Qual dos MCDT’s é mais adequado para avaliar a persistência das queixas?
A. Cintigrafia óssea
B. EMG MI’s
C. Radiografia coluna lombar
D. TC coluna lombar

A

D. TC coluna lombar

144
Q

Homem, 50 anos.
Recorre à consulta por lombalgia.
No EO, deteta alteração da força na dorsiflexão do pé.
Qual o nível neurológico afetado?
A. L2-L3
B. L3-L4
C. L4-L5
D. L5-S1

145
Q

Qual dos seguintes é motivo para pedir TC cervical?
A. Cervicalgia sem irradiação com 3 semanas de evolução
B. Crises recorrentes de cervicalgia (4x/ano)
C. Cervicalgia e braquialgia com duração >4semanas, refratária a tratamento médico
D. Cervicalgia sem irradiação, associada a parestesias nas mãos

A

C. Cervicalgia e braquialgia com duração >4semanas, refratária a tratamento médico

146
Q

Que descrição corresponde à manobra de Lasegue?
A. Doente em decúbito dorsal. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente elevação do membro inferior com o joelho em extensão
B. Doente em decúbito dorsal. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente elevação do membro inferior com o joelho em flexão
C. Doente em decúbito ventral. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente elevação do membro inferior com o joelho em extensão
D. Doente em decúbito ventral. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente elevação do membro inferior com o joelho em flexão

A

A. Doente em decúbito dorsal. O examinador apoio o calcanhar do doente na sua mão e faz lentamente elevação do membro inferior com o joelho em extensão

147
Q

Mulher, 25 anos. Ontem tropeçou numa caminhada, doeu-lhe a face lateral do tornozelo esquerdo, mas não ligou muito e continuou o seu caminho.
Hoje acordou com dores na face lateral do joelho tem dores ao andar.
Apresenta dor, edema e equimose na face lateral do tornozelo esq. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Entorse do tornozelo
B. Fratura de stress
C. Fratura do tornozelo
D. Subluxação do tornozelo

A

A. Entorse do tornozelo

148
Q

A manobra semiológica da gaveta anterior serve para avaliar que estrutura do joelho?
A. Avaliar de existe lesão meniscal
B. Avaliar se existe derrame articular
C. Avaliar integridade do ligamento cruzado anterior
D. Avaliar se existe disfunção patelo-femoral

A

C. Avaliar integridade do ligamento cruzado anterior

149
Q

Mulher, 24 anos, refere gonalgia anterior direita com 4 semanas de evolução, de agravamento progressivo.
Pratica corrida e diz que a dor a tem limitado, pois agrava os sintomas. A dor também agrava quando sobe e desce escadas ou na posição sentada com o joelho dobrado durante muito tempo.
EO: joelhos de aspeto normal, sem edema ou sinais inflamatórios. Mobilização sem dor.
Rótulas normoposicionadas, com palpação dolorosa na zona inferior da rótula direita, sem dor na sua mobilização ou pressão contra o fémur.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Gonartrose
B. Instabilidade rotuliana
C. Lesão meniscal do joelho
D. Tendinopatia rotuliana

A

D. Tendinopatia rotuliana

150
Q

Lena, 43 anos, pratica corrida. Desde há ~3 meses refere o aparecimento de dor entre o 3º e 4º dedos do pé esquerdo que irradia para a ponta dos dedos, agrava-se com a atividade e é acompanhada de dormência e formigueiro nos dedos envolvidos. No EO, sinal de Mulder é positivo. Qual o diagnóstico mais provável?
A. Bursite intrametatársica
B. Fratura de stress
C. Neuroma de Morton
D. Síndrome do túnel társico

A

C. Neuroma de Morton

151
Q

Sr. Nunes, 56 anos, trabalha na construção civil. Fumador 20UMA.
HTA-controlada com dois fármacos; patologia AO degenerativa.
Refere dor progressivamente mais intensa na região cervical, dificuldade a pegar em objetos que, por vezes, lhe caem da mãe, formigueiros e adormecimentos dos braços. Ultimamente, tem dificuldade em apertar os botões da camisa.
Refere diminuição da força dos membros, “parece que as pernas são de chumbo” e às vezes, quando mexe a cabeça para cima e para baixo, diz sentir “um choque elétrico a descer pela coluna”.
EO: Manobra de phalen negativa; sinais de Hoffmann e Babinsky positivos e marcha de base alargada.
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença de Parkinson
B. Mielopatia Espondilótica cervical
C. Polineuropatia crónica inflamatória desmielinizante
D. Síndrome do Tunel cárpico

A

B. Mielopatia Espondilótica cervical

152
Q

O Luís tem 13 anos, vem a consulta por tosse. Ao fazer a auscultação pulmonar nota uma deformidade no tronco. A manobra de Adams revela desvio torsional da colune vertebral e gibosidade à direita.
Dos seguintes, qual o procedimento mais adequado nesta consulta?
A. Prescrever colete de correção postural
B. Prescrever tratamentos de fisioterapia
C. Recomendar prática de natação
D. Solicitar Rx extra-longo da coluna

A

D. Solicitar Rx extra-longo da coluna

153
Q

A D. Josefa, 46 anos, tem uma dor na transição dorso-lombar, com intensidade máxima de 6/10 e irradiação para a face lateral direita do tronco, com seis semanas de evolução. Tem predomínio noturno, não agrava com a
inspiração profunda e nega trauma recente. Tem melhoria muito discreta com tramadol 100mg 12/12h e naproxeno 2id.
Antecendes: neoplasia da mama direita, diagnosticada há 3 anos; fez eco mamária e mamografia há 3 meses - sem sinais de recidiva local.
Qual dos MCDT’s seria mais adequado?
A. CA-125
B. Ecografia dos tecidos moles da região dorso-lombar direita
C. Eletroforese das proteínas
D. TC dorso-lombar

A

D. TC dorso-lombar

154
Q

Homem, 45 anos, queixa-se de lombalgia não irradiada, de início súbita, esta manhã, de ritmo mecânico, nociceptiva, intensidade 8/10, após um esforço maior. Sem outras queixas.
EO: dor quando inicia os movimentos, dor com flexão e extensão da coluna lombar. Palpa-se contratura paravertebral esquerda e a percussão das apófises espinhosas é indolor. O sinal do Tripé, os testes de estiramento
femoral e o teste de Lasegue é negativo.
Sem outras alterações.
Qual dos seguintes tratamentos não farmacológicos tem maior demonstração de eficácia na redução da dor nesta
situação?
A. Aplicação de calor
B. Cinta de suporte lombar
C. Mudança para um colchão duro
D. Repouso no leito

A

A. Aplicação de calor

155
Q

D. Zeza, 67 anos, HTA + fumadora.
Queixa-se de lombalgia desde há ~2 anos, com agravamento progressivo. Desde há 3 meses, apresenta dor, fraqueza e sensação de dormência nos MI’s, quando caminha ou passa muito tempo em ortostatismo. Tem feita
caminhadas mais curtas. A dor alivia quando sobe rampas, se curva ao empurrar o carrinho do supermercado ou se senta inclinada para a frente. Sem outras queixas associadas.
EO: sem alteração da cor ou temperatura da pele; pulsos pediosos regulares e simétricos; Lasegue e Bragard negativos; exame neurológico normal
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Doença arterial obstrutiva periférica
B. Estenose do canal lombar
C. Hérnia discal lombar
D. Síndrome da cauda equina

A

B. Estenose do canal lombar