Percepção Flashcards

1
Q

Sintomas clássicos da encefalopatia de Wernicke

A

Confusão mental: Dificuldade de raciocínio e perda de memória.

Ataxia: Problemas na coordenação motora, como dificuldade para andar.

Oftalmoplegia: Paralisia dos músculos que controlam os movimentos oculares, levando a visão dupla ou nistagmo.

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2
Q

Mecanismo da Encefalopatia de Wernicke

A

Diminuição da produção de energia: Os neurônios dependem da glicose como principal fonte de energia. Com a deficiência de tiamina, a produção de energia é comprometida, o que afeta diretamente a função cerebral.

Acúmulo de lactato: Como o piruvato não pode ser eficientemente convertido em acetil-CoA, ele é desviado para a produção de lactato, levando à acidose láctica local no cérebro.

Dano às células nervosas: A deficiência de energia leva à disfunção neuronal, morte celular e danos na mielina, a camada protetora dos nervos.

Lesões em áreas específicas do cérebro: As áreas mais afetadas incluem o tálamo, hipotálamo, tronco cerebral (especialmente os corpos mamilares) e o cerebelo. Essas regiões estão envolvidas na coordenação motora, memória e funções cognitivas, explicando os principais sintomas da encefalopatia de Wernicke.

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3
Q

Enzimas que dependem de B1

A

Piruvato desidrogenase: converte o piruvato em acetil-CoA, que entra no ciclo de Krebs para a produção de energia.

Alfa-cetoglutarato desidrogenase: uma enzima importante no ciclo de Krebs.

Transcetolase: envolvida na via das pentoses, necessária para a síntese de nucleotídeos e a manutenção das membranas celulares.

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4
Q

Plexo Braquial

Paralisias altas ou de Erb (C5-C7)

A

Afetando a musculatura proximal do membro
superior, ombro, flexão do cotovelo e supinação do antebraço

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5
Q

Lesão irreversível

A

Neurotimese

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6
Q

Lesão reversível

A

Neuropraxia

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7
Q

Plexo Braquial

Paralisias baixas ou de Klumpke (C8 e T1)

A

comprometimento da musculatura do tríceps,
pronadores do antebraço, flexores do punho e paralisia da mão.

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8
Q

Parestesias

A

sintomas espontâneos, com frequência referidas como queimação ou
formigamento.

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9
Q

Disestesias

A

Quando sintomas dolorosos são referidos sem estímulo externo,

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10
Q

Hiperestesia

A

Sensibilidade aumentada a um leve estímulo mecânico. É em geral empregada para designar uma resposta desagradável a um estímulo não nocivo.

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11
Q

Hiperpatia

A

Uma resposta dolorosa, desagradável, a um estímulo nocivo, sobretudo se repetido.

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12
Q

Célula de Renshaw (localização e função)

A

Porção medial da coluna anterior, inibe os neurônios motores

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13
Q

Trato posterior-leminisco medial (tipos de sensibilidade 5)

A

Tato discriminativo, pressão, estiramento da pele, vibração e propriocepção

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14
Q

Trato posterior-leminisco medial (facículos 2)

A

Fascículo cuneiforme: acima de T6

Fascículo grácil: Abaixo de T6

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15
Q

Trato espinotalâmico lateral (tipos de sensibilidade 2)

A

fibras para tálamo com informações de dor e temperatura

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16
Q

Trato espinotalâmico anterior (tipos de sensibilidade 2)

A

fibras para tálamo com informações de tato grosso e pressão

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17
Q

Tratos espinocerebelares

A

informaçõesde propriocepção para o cerebelo

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18
Q

Lesões periféricas (classificação 6)

A

1.Velocidade de instalação: aguda (<1 semana); subaguda (<1 mês); crônica (>1 mês).

  1. Tipo de fibra nervosa envolvida: motora, sensitiva, autonômica ou mista.
  2. Tamanho da fibra envolvida: grossa, fina ou mista.
  3. Distribuição: proximal, distal ou difusa.
  4. Padrão: mononeuropatia, mononeuropatia múltipla, polineuropatia e radiculopatias
  5. Patologia (causa): degeneração axonal, desmielinização segmentar, mista.
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19
Q

Lesões periféricas: região de acometimento

A

Ipsilateral

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20
Q

Mononeuropatia: definição

A

Lesão uni ou multifocal de um nervo periférico

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21
Q

Mononeuropatia: Túnel do carpo

A

A síndrome do túnel do carpo é a mononeuropatia mais comum. Ela resulta de pressão sobre o nervo mediano, que passa através de uma passagem estreita no pulso (chamada túnel do carpo).

22
Q

Mononeuropatia: Paralisia do nervo radial

A

O nervo radial passa ao longo da face inferior do osso do braço. A pressão prolongada neste nervo pode ocasionar uma paralisia do nervo radial. Este quadro denomina-se, por vezes, paralisia do sábado à noite, porque se apresenta com frequência em pessoas que bebem em excesso (geralmente durante o fim de semana) e depois adormecem profundamente com o braço repousando sobre um balcão, pendurado nas costas da cadeira ou por baixo da cabeça do/a companheiro/a. Se as muletas não forem usadas corretamente e pressionarem a parte interna do braço próxima à axila, podem causar problemas.

23
Q

Mononeuropatia: paralisia do nervo ulnar

A

O lugar mais comum para compressão do nervo ulnar é atrás da parte interna do cotovelo, região chamada túnel cubital.

  • Dormência e formigamento no dedo anelar e dedo mindinho (quando o cotovelo é fletido)
  • Pode ocorrer enfraquecimento da aderência ao segurar objetos e dificuldade com a coordenação do dedo (como digitar ou tocar um instrumento).
  • pode ocorrer perda muscular na mão.
  • Algumas pessoas relatam uma maior sensibilidade ao frio em toda a extensão do braço ou mesmo tensão na articulação do cotovelo.
24
Q

Mononeuropatia: paralisia do nervo fibular

A

A paralisia do nervo fibular é causada geralmente por ompressão do nervo contra a porção lateral do colo fibular. É mais comum em pacientes acamados e em indivíduos magros que
habitualmente cruzam as pernas.

A paralisia do nervo fibular causa pé caído (dorsiflexão e eversão enfraquecidas no pé) e, ocasionalmente, um deficit sensorial no aspecto anterolateral do membro inferior e dorso do pé ou no
espaço interdigital entre o 1o e 2o metatarsos.

25
Q

Mesencéfalo (função)

A
  1. Coordenação motora (particularmente aos movimentos oculares);
  2. Processamento visual e auditivo, ao despertar/nível de consciência,
  3. Respostas comportamentais frente ao medo ou ao perigo
26
Q

Ponte (função)

A
  1. Núcleos Pontinos (comunicação corticopontocrebelar);
  2. Regulação do sono;
  3. Respiração
27
Q

Bulbo (função)

A
  1. Função respiratória;
  2. Sistema cardiovascula;
  3. Atividades gastrointestinais e digestivas.
28
Q

Mesencéfalo (nervos cranianos 2)

A

Nervo Oculomotor (III): Controla a maior parte dos movimentos oculares (elevação, depressão e adução do olho) e a constrição da pupila (via fibras parassimpáticas).

Nervo Troclear (IV): Controla o músculo oblíquo superior do olho, responsável pela rotação e depressão do globo ocular.

29
Q

Ponte (nervos cranianos 4)

A

Nervo Trigêmeo (V): Principal nervo sensorial da face, com três divisões (oftálmica, maxilar e mandibular). Também possui uma função motora que inerva os músculos da mastigação.

Nervo Abducente (VI): Controla o músculo reto lateral do olho, responsável pela abdução (movimento lateral do globo ocular).

Nervo Facial (VII): Controla a maioria dos músculos da expressão facial, além de conduzir fibras parassimpáticas para as glândulas salivares e lacrimais, e fibras gustativas para os dois terços anteriores da língua.

Nervo Vestibulococlear (VIII): Tem duas partes — o nervo vestibular, que controla o equilíbrio, e o nervo coclear, responsável pela audição.

30
Q

Bulbo (nervos cranianos 4)

A

Nervo Glossofaríngeo (IX): Responsável por sensações gustativas do terço posterior da língua, bem como por inervar músculos envolvidos na deglutição e controlar a secreção da glândula parótida.

Nervo Vago (X): Controla uma ampla gama de funções parassimpáticas nos órgãos viscerais (incluindo o coração, pulmões e trato gastrointestinal), além de contribuir para a função motora e sensorial da faringe e da laringe.

Nervo Acessório (XI): Inerva os músculos esternocleidomastoideo e trapézio, sendo responsável por movimentos do pescoço e ombros.

Nervo Hipoglosso (XII): Controla a maioria dos músculos da língua, essenciais para a fala e a deglutição.

31
Q

Núcleos aferentes do bulbo (3)

A

Núcleos vestibulares
> Recebem fibras que penetram pela porção vestibular de VIII

Núcleo do Trato Solitário
> Fibras aferentes de VII, IX e X
- Viscerais
- Relacionadas à gustação (sabor dos alimentos) 🍨🍦

Núcleo do trato espinhal do n. trigêmeo
> Fibras aferentes de V, VII, IX e X
- Sensibilidade de cabeça

32
Q

Núcleos eferentes do bulbo (4)

A

Núcleo Ambíguo
> Fibras eferentes de IX, X, XI
- P/ musculatura estriada da laringe e faringe
- deglutição $🍔$

Núcleo do Hipoglosso
> Fibra eferente de XII (exclusivamente motor)

  • p/ musculatura da língua 👅
  • No assoalho do IV ventrículo
  • Elas se projetam anteriormente

Núcleo dorsal do vago

> Fibra eferente de X
- Núcleo motor parassimpático
- nn. pré ganglionares

Núcleo Salivatório inferior

> Pré-ganglionares pelo IX
- Parte da função das glândulas salivares

33
Q

Tabes Dorsalis (Definição)

A

É uma complicação neurológica avançada e grave da sífilis terciária (infecção pelo Treponema pallidum). Ela se caracteriza pela degeneração progressiva das colunas dorsais da medula espinhal, especificamente os fascículos grácil e cuneiforme, que são responsáveis pela transmissão de informações relacionadas à propriocepção, vibração e tato fino.

34
Q

Tabes Dorsalis (Fisiopatologia)

As fibras sensoriais que transmitem informações de propriocepção, vibração e tato fino percorrem as colunas dorsais da medula espinhal, de maneira ipsilateral, ou seja, não cruzam a linha média da medula espinhal.

Essas fibras continuam subindo ipsilateralmente até o núcleo grácil (para os membros inferiores) e o núcleo cuneiforme (para os membros superiores), localizados no bulbo.
Só depois de chegar ao bulbo ocorre a decussação (cruzamento) das fibras, que depois seguem para o tálamo contralateral através do lemnisco medial e, finalmente, chegam ao córtex sensorial contralateral.

A

Detalhamento dos acometimentos sensoriais:
Fascículo Grácil (informações dos membros inferiores):

Esse fascículo carrega informações sensoriais relacionadas à propriocepção, vibração e tato fino da metade inferior do corpo (especialmente dos membros inferiores e parte inferior do tronco).
A lesão no fascículo grácil resulta na perda de propriocepção e sensação vibratória nos membros inferiores do mesmo lado (ipsilateral) da lesão na medula espinhal.
Fascículo Cuneiforme (informações dos membros superiores):

O fascículo cuneiforme carrega informações sensoriais dos membros superiores e parte superior do tronco, incluindo propriocepção, vibração e tato fino.
A degeneração do fascículo cuneiforme causa perda de propriocepção e vibração nos membros superiores do mesmo lado (ipsilateral) ao acometimento.

35
Q

Núcleo do trato espinhal do n. trigêmeo

A

> Fibras aferentes de V, VII, IX e X
- Sensibilidade de cabeça
(bulbo)

36
Q

Núcleo do Trato Solitário

A

> Fibras aferentes de VII, IX e X
- Viscerais
- Relacionadas à gustação (sabor dos alimentos) 🍨🍦
-(bulbo)

37
Q

Núcleos vestibulares

A

Recebem fibras (aferentes) que penetram pela porção vestibular de VIII
(bulbo)

38
Q

Reflexo Córneo-palpebral

A

Mecanismo: Quando a córnea é tocada ou há um estímulo próximo, ocorre o fechamento rápido das pálpebras. Esse reflexo é mediado pela via sensitiva do nervo trigêmeo (V par) e pela via motora do nervo facial (VII par).

Estrutura envolvida: O núcleo sensitivo do trigêmeo no tronco cerebral detecta o estímulo na córnea e envia uma resposta ao núcleo motor do nervo facial, que desencadeia o fechamento das pálpebras.

Função: Protege o olho de lesões e corpos estranhos.

39
Q

Reflexo Mandibular

A

Mecanismo: Este reflexo é um reflexo monossináptico do nervo trigêmeo (V par craniano). Quando o queixo é levemente percutido enquanto a boca está semiaberta, há um fechamento involuntário da mandíbula.

Estrutura envolvida: O núcleo mesencefálico do nervo trigêmeo recebe informações proprioceptivas da musculatura mastigatória e envia impulsos de volta para os músculos, promovendo a contração reflexa.

Função: Esse reflexo ajuda na proteção da mandíbula e na coordenação da mastigação.

40
Q

Reflexo Lacrimal

A

Mecanismo: Quando a córnea ou a conjuntiva é irritada, há a produção reflexa de lágrimas. Esse reflexo também pode ser desencadeado por estímulos emocionais ou irritação química.

Estrutura envolvida: Os impulsos aferentes viajam pelo nervo trigêmeo, enquanto a resposta eferente viaja através do nervo facial, que estimula as glândulas lacrimais.

Função: Proteger e lubrificar os olhos.

41
Q

Reflexo de Piscar

A

Mecanismo: Pode ser desencadeado por estímulos visuais (objetos aproximando-se rapidamente), táteis (toque na córnea ou pálpebra), ou acústicos. O reflexo é uma resposta rápida do fechamento das pálpebras.

Estrutura envolvida: Similar ao reflexo córneo-palpebral, envolve o nervo trigêmeo (V) como via aferente e o nervo facial (VII) como via eferente.

Função: Protege os olhos de objetos estranhos e da luz intensa.

42
Q

Reflexo Fotomotor

A

Mecanismo: A luz que incide sobre a retina estimula o nervo óptico (II par), que envia impulsos ao mesencéfalo. Estes impulsos então são transmitidos ao núcleo de Edinger-Westphal, que através do nervo oculomotor (III par) causa a constrição da pupila.

Estrutura envolvida: O nervo óptico detecta a luz, e o nervo oculomotor controla a contração do músculo esfíncter da pupila.

Função: Regular a quantidade de luz que entra no olho, protegendo a retina.

43
Q

Reflexo do Vômito

A

Mecanismo: Esse reflexo é desencadeado pela estimulação de várias áreas, como o trato gastrointestinal, o ouvido interno (responsável pela vertigem), e até estímulos químicos no sangue (através da zona de gatilho quimiorreceptora). A resposta envolve uma coordenação complexa de músculos do abdômen, diafragma e esôfago.

Estrutura envolvida: A área postrema, localizada na medula, é a zona central que detecta estímulos químicos, enquanto outros centros, como o núcleo do trato solitário e o centro do vômito no tronco cerebral, coordenam a resposta motora.

Função: Expulsar substâncias nocivas do estômago ou, em casos de vertigem, estabilizar o sistema vestibular.

44
Q

Transecção Medular

A

Padrão Clínico:

Paralisia bilateral abaixo da lesão (paraplegia ou tetraplegia).
Perda sensitiva completa abaixo do nível da lesão (anestesia).
Disfunção autonômica (retenção urinária, hipotensão).
Principais Causas:

Traumatismos vertebromedulares (acidentes de carro, quedas, ferimentos por arma de fogo).
Tumores ou infecções espinhais.

Tratos Afetados:

Trato Corticoespinhal: Paralisia motora bilateral.
Tratos Espinotalâmicos: Perda de dor e temperatura bilateral.
Tratos Dorsais (Grácil e Cuneiforme): Perda de propriocepção, vibração e tato fino bilateral.

45
Q

Síndrome de Brown-Séquard

A

Padrão Clínico:

Paralisia ipsilateral (motora) abaixo da lesão.
Perda de sensibilidade vibratória e propriocepção ipsilateral.
Perda de sensibilidade à dor e temperatura contralateral.
Principais Causas:

Trauma penetrante (lesão por faca, bala).
Compressão medular por tumores, hérnia de disco ou hematoma.

Tratos Afetados:

Trato Corticoespinhal (Ipsilateral): Paralisia motora ipsilateral abaixo da lesão.
Tratos Dorsais (Ipsilateral): Perda de propriocepção, vibração e tato fino ipsilateral.
Trato Espinotalâmico (Contralateral): Perda de dor e temperatura contralateral (geralmente dois níveis abaixo da lesão).

46
Q

Siringomielia

A

Padrão Clínico:

Perda de sensibilidade à dor e temperatura em padrão “capa de chuva” (afeta mais o tronco, braços e ombros).
Fraqueza muscular progressiva e atrofia, principalmente nos membros superiores.
Escoliose associada.
Principais Causas:

Congênita (associada à malformação de Chiari).
Pós-traumática ou por tumores espinhais.

Tratos Afetados:

Comissura Branca Anterior (cruzamento do trato espinotalâmico): Perda bilateral de dor e temperatura em nível segmentar, devido à compressão dessa área.
Motoneurônios nos cornos anteriores: Fraqueza e atrofia muscular nos membros superiores.

47
Q

Degeneração Combinada Subaguda da Medula

A

Padrão Clínico:

Ataxia sensorial (dificuldade para andar devido à perda da propriocepção).
Fraqueza motora, espasticidade, sinais de lesão do trato piramidal.
Parestesias nas mãos e pés.
Principais Causas:

Deficiência de vitamina B12 (anemia perniciosa).
Malabsorção (por cirurgia bariátrica, doença de Crohn).

Tratos Afetados:

Tratos Dorsais (Grácil e Cuneiforme): Perda de propriocepção e ataxia sensorial.
Trato Corticoespinhal Lateral: Fraqueza e espasticidade (sinais de motoneurônios superiores).

48
Q

Oclusão da Artéria Espinhal Anterior

A

Padrão Clínico:

Paralisia bilateral abaixo da lesão.
Perda da sensibilidade à dor e temperatura bilateralmente.
Propriocepção e sensibilidade vibratória geralmente preservadas (trato dorsal intacto).
Principais Causas:

Aneurismas da aorta.
Dissecção da aorta.
Embolismo ou aterosclerose.

Tratos Afetados:

Trato Corticoespinhal: Paralisia motora bilateral abaixo da lesão.
Trato Espinotalâmico: Perda de dor e temperatura bilateral.
Tratos Dorsais: Geralmente preservados, pois são supridos pela artéria espinhal posterior.

49
Q

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A

Padrão Clínico:

Fraqueza muscular progressiva, atrofia e fasciculações (motoneurônios inferiores).
Espasticidade e hiper-reflexia (motoneurônios superiores).
Não há comprometimento sensorial.
Principais Causas:

Degeneração progressiva, geralmente de causa desconhecida (esporádica).
Fatores genéticos em alguns casos familiares.

Tratos Afetados:

Trato Corticoespinhal Lateral: Degeneração dos motoneurônios superiores, levando a espasticidade.
Motoneurônios do Corno Anterior: Degeneração dos motoneurônios inferiores, causando fraqueza, atrofia e fasciculações.
Tratos Sensitivos: Não afetados.

50
Q
A
51
Q

Núcleos Crânianos do bulbo (7)

A

N. Ambíguo
N. do Hipoglosso
N. Dorsal do Vago
N. Vestibulares
N. do trato solitário
N. do trato espinhal do nervo trigêmeo
N. Salivatório inferior