Pediatria Flashcards

1
Q

Beneficios para a mae no aleitamento materno

A
1 - Prevencao da hemorragia pos-parto
2- metodo contraceptivo
3- remineralizacao ossea
4- reduz risco de Ca mama e ovario
5- protecao DM 2
6- perda ponderal
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2
Q

Composição leite materno vs vaca

A

g/100mL

Proteína(caseína/soro) 1,1 (20/80) vs 3,5 (80/20)
Gorduras 4-4,5 vs 4
Carboidratos 6,8 (lactose= glicose e galactose) vs 4,9 lactose
Protetores IgA,IgM,IgG, leucócitos, lactoferrina, lisozina, lacto bífidas, lipase.

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3
Q

Contraindicação aleitamento materno

A

HIV (salvo países onde desnutrição supera risco de morte)
Drogas antineoplásicas, radioativas, sais de ouro, amiodarona
HTLV 1 e 2
Galactosemia

Após tto volta amamentação:
Psicose puerperal, eclampsia e choque
Lesão herpética em mama próximo a auréola
Varicela materna contraída nos últimos 5 dias antes do parto até lesões crostosas

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4
Q

Tratamento de mastite na amamentação

A

Livre demanda com ordenha de excesso de leite
Compressas frias de 15 min entre mamadas
Pequena ordenha e ou compressas quentes antes das mamadas
AINE - Ibuprofeno
ATB [está indicada frente a 1) quadro clínico significativo desde o início; 2) leucócitos > 106 /ml e bactérias > 103 /ml no leite materno; 3) fissuras visíveis no mamilo; 4) ausência de resposta ao tratamento após 12-24 horas. ]

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5
Q

Elementos básicos programa mãe cangurú

A
  1. Alta antecipada
  2. Amamentação exclusiva
  3. Posição canguru
  4. Educação/Informação
  5. Acompanhamento ambulatorial
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6
Q

Composição do leite materno maduro

A

O leite anterior (solução) é ralo e doce, ocorrendo predomínio de proteína do soro e lactose. No meio da mamada (suspensão) é maior a quantidade de caseína. O leite posterior (emulsão) tem grande concentração de gordura, necessária para saciar o lactente.

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7
Q

Quantas consultas devem ser feitas no primeiro ano de vida de acordo com o MS?

A

7 - na primeira semana de vida, 1, 2, 4, 6, 9 e 12 meses

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8
Q

Qual o aumento de peso nos primeiros 2 anos de vida?

A
duplica de peso aos 4-5 meses, triplica aos 12 meses e quadruplica aos 2 anos.
1º trimestre: 700 g/mês ou 25-30 g/dia. 
2º trimestre: 600 g/mês ou 20 g/dia. 
3º trimestre: 500 g/mês ou 15 g/dia. 
4º trimestre: 400 g/mês ou 12 g/dia.
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9
Q

Quando medir um bebê em posição horizontal (comprimento) e quando medir em posição vertical (estatura)?

A

Menor 2 anos- comprimento

Maior ou igual a 2 anos- altura

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10
Q

Definição de microcefalia:

A

Circunferência craniana menor que -2 desvios-padrão
37 semanas de gestação
30,24 cm para meninas
30,54 cm para meninos

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11
Q

Comparação de percentil com escore-Z

A

Percentil em porcentagem > 90 ou < 10

Escore-Z em desvios padrão +3 ou - 1

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12
Q

Fluxograma estridor e taquipnea para diferenciar infecções

A

Estridor - SIM Pensar em:
-laringotraqueite viral aguda (pródromos catarrais + rouquidão+ tosse metálica) ;
- epoglotite aguda (evolução fulminante + posição tripé)
Estridor NÃO avaliar:
Taquipnea SIM Pensar em:
- pneumonia típica (pneumocócica +comum)
- pneumonia atípica :
– pneumonia afebril do lactante (conjuntivite + eosinofilia)
– pneumonia por micoplasma ( quadro arrastado + mani. Extra pulmonares
- bronquiolitis viral aguda (< 2 años + sibilancias)
Taquipnea NÃO

Pensar em

  • resfriado comum ou complicações (OMA ou sinusite)
  • faringite aguda
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13
Q

Fatores de risco e proteção OMA

A

Fatores de risco: idade < 2 anos, sexo masculino, pobreza (aglomerações), contato com muitas crianças (creche), tabagismo passivo, anomalias congênitas.

Fatores de proteção: aleitamento materno, vacinação antipneumocócica e vacinação para influenza.

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14
Q

Diagnóstico de OMA

A

Achados na OMA:
Membrana timpânica hiperemiada e opaca;
Membrana timpânica abaulada (é o dado de maior especificidade para o diagnóstico de OMA);
Membrana timpânica sem mobilidade à insuflação pneumática;
Raro: bolhas no tímpano (miringite bolhosa).

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15
Q

Qnd tto ATB p OMA

A

Todos- <6meses, OMA c otorreia e com sintomas graves

Pode observar - unilateral sem otorreia > 6 meses, bilateral sem otorreia > 2 anos.

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16
Q

Reflexos primitivos presentes no recém nascido

A

Moro até 2 meses, RTCA (Reflexo Tônico Cervical Assimétrico), marcha até os 4 meses, preensão palmoplantar até os 10 meses

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17
Q

Tto OMA

A

Amoxicilina por 10 dias (ou 7-10 dias). Dose:
Nelson– 80-90 mg/kg/dia.
SBP– 50 mg/kg/dia. Na última edição do Tratado de Pediatria (de junho de 2017), encontramos a indicação de que a dose de 50 mg/kg/dia é adequada para o tratamento dos episódios de OMA em nosso meio.
Em caso de falha:
Amoxicilina + clavulanato (para cobertura de cepas de hemófilo e moraxela produtoras de betalactamase).
Alérgicos à penicilina: cefuroxima.

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18
Q

Complicações OMA

A

Perfuração timpânica: complicação mais comum; costuma haver cicatrização espontânea.
Mastoidite aguda: inflamação do periósteo → surgem sinais de inflamação sobre a apófise mastoide → deslocamento do pavilhão auricular e desaparecimento do sulco retroauricular.
Otite média com efusão ou secretora: persistência da presença de efusão na orelha média com membrana timpânica íntegra, sem sinais de inflamação. Quando a duração é inferior a 3 meses, conduta costuma ser expectante.

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19
Q

Desenvolvimento seios faciais

A

Seios etmoidais: aerados já no recém-nascido;
Seios maxilares: rudimentares no recém-nascido e aerados por volta dos 4 anos;
Seio esfenoidal: visualizado na radiografia por volta dos 5 anos;
Seio frontal: desenvolvimento se inicia após 7 anos e termina na adolescência.

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20
Q

Clínica sinusite bacteriana

A

Resfriado arrastado: persistência de sintomas (obstrução nasal, coriza, tosse) ≥ 10 dias. Fique atento, pois esta costuma ser a apresentação clínica mais comum nas provas!
Diag clínico!!!

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21
Q

Causa mais comum de celulite orbitária na infância?

A

sinusite etmoidal.

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22
Q

A presença de manifestações como tosse, coriza e obstrução nasal aponta, na faringite, para qual etiologia?

A

Viral

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23
Q

Tto faringite estreptococcica

A

Penicilina G benzatina: < 27 (ou 20) kg – 600.000 UI IM e > 27 (ou 20) kg – 1.200.000 UI IM em dose única.
Alternativas orais: amoxicilina e penicilina V oral. Ambas devem ser mantidas por 10 dias.
Alérgicos à penicilina: eritromicina ou azitromicina. A cefalexina oral por 10 dias é outra alternativa.

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24
Q

exantema maculopapular na maioria dos pacientes que recebem amoxicilina ou ampicilina é indicativo de qual doença?

A

Mononucleose infecciosa: vírus Epstein-Barr; faringite (pode ser exsudativa), linfadenopatia generalizada e esplenomegalia; linfocitose com atipia linfocitária; exantema maculopapular na maioria dos pacientes que recebem amoxicilina ou ampicilina.

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25
Q

Posição do tripé.

A

Posição de tripé (posição de pé ou sentada, com as mãos nos joelhos, pescoço hiperestendido, queixo para cima e mandíbula protrusa) para facilitar a passagem do ar.
Epiglotite aguda.

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26
Q

Tto epiglotite aguda

A
Prioridade: garantir a perviedade das vias aéreas e assegurar a ventilação através da intubação traqueal ou traqueostomia.
Antibioticoterapia parenteral (cefuroxima, ceftriaxona ou meropenem) por 10 dias.
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27
Q

Fases da coqueluche

A

Bordetella pertussis. Clínica:
1)Fase catarral(1-2 semanas), com sintomas pouco característicos;
2)Fase paroxística(2-6 semanas), com paroxismos de tosse intensa (acessos de tosse; entre os acessos a criança permanece bem; no final do acesso de tosse há inspiração profunda produzindo um guincho); os acessos podem ser emetizantes e levar ao aparecimento de petéquias na face e hemorragia conjuntival;
3)Fase de convalescença(duas semanas ou mais), com a redução dos sintomas.
Em lactentes menores de 3 meses: engasgos, tosse, rubor de face e cianose; não há os acessos com guincho; apneia com cianose pode ser a única manifestação.

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28
Q

Tto coqueluche

A

Tratamento: 1a escolha - azitromicina; 2a escolha - claritromicina (Ministério da Saúde).

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29
Q

Quem bamba tu?

A

Eu e Jesus mais! Força nos estudos!

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30
Q

Defina bronquiolite viral

A

Infecção das vias aéreas inferiores que caracteristicamente provoca o primeiro episódio de sibilância em uma criança com menos de 2 anos de idade, associado a sinais e sintomas de uma infecção viral.

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31
Q

Tto bronquiolite viral

A

Oxigenoterapia: recomendada quando a SatO2 não se
mantém acima de 90%. A suplementação de oxigênio pelas cânulas nasais de alto fluxo é uma estratégia que pode estar associada à menor necessidade de intubação.
Postura: a elevação da cabeceira a 30o traz conforto para alguns lactentes.

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32
Q

O que é o reflexo do Paraquedista e quando desaparece?

A

Segura-se lactente pela região ventral e o aproxima da mesa bruscamente, para dar-lhe a impressão de que está caindo. A resposta esperada é a de que a criança estenda os braços e abra as mãos na tentativa de proteger-se.
Surge aos oito ou nove meses e permanece por toda
a vida. (Sim foi uma questão pegadinha =)

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33
Q

A rotação da cabeça para um lado por 15 segundos leva a extensão das extremidades do lado do queixo
e e flexão das extremidades do lado occipital.

A

Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (Magnus de Kleijn ou esgrimista) até os 4 meses

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34
Q

Estimula-se a pele do dorso, fazendo um movimento linear vertical que parte do ombro até as nádegas a cerca de 2 cm da coluna. A resposta esperada é a curvatura lateral do tronco, com a concavidade virada
para o lado estimulado.

A

Reflexo de Galant - 4 meses

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35
Q

A que idade o reflexo do Apoio Plantar e Marcha desaparecem?

A

2 meses

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36
Q

Qual o parâmetro utilizado pela classificação de Gomez?

Quais os graus de desnutrição?

A

Peso por idade. Avalia a adequação do peso da criança em relação ao peso
do percentil 50 para idade e sexo.

Normal > 90
Grau 1 (leve) 76-90
Grau 2 (moderado) 61-75
Grau 3 (grave) 60 ou menos
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37
Q

Qual o parâmetro utilizado pela classificação de Waterlow?

A

Peso por estatura e estatura por idade. Avalia a adequação do peso da criança em relação ao peso do percentil 50 para a estatura de uma criança de
mesmo sexo.

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38
Q

Em que dados se baseia a classificação proposta pelo MS?

A

Nas curvas de crescimento da OMS.

Escore-Z e percentil

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39
Q

Pela classificação de Waterlow o que significa se uma criança tem desnutrição aguda?

A

A criança está magra e tem estatura adequada

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40
Q

Pela classificação de Waterlow o que significa se uma criança tem desnutrição crônica?

A

A criança está magra e é baixa

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41
Q

Pela classificação de Waterlow o que significa se uma criança tem desnutrição pregressa?

A

A criança tem peso adequado para a sua estatura e é baixa

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42
Q

Em que dados se baseia a classificação proposta pelo MS?

A

Nas curvas de crescimento da OMS

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43
Q

Deficiência de energia + proteínas em crianças < 1 ano.

A

MARASMO

44
Q

Causa do marasmo?

A

Retirada precoce do aleitamento materno, substituindo-o por misturas caloricamente deficientes.

45
Q

Deficitde peso/estatura, atrofia muscular, perda extrema de tecido celular subcutâneo e pele enrugada, principalmente nas nádegas e coxas. Desaparecimento da bola gordurosa de Bichat.

A

MARASMO

O apetite costuma estar preservado.

46
Q

Deficiência principalmente proteica em crianças entre 2º-3º ano de vida.

A

KWASHIORKOR

47
Q

Causa do kwashiorkor?

A

Lactentes desmamados subitamente devido à gestação de um segundo filho

48
Q

EDEMA, apatia, hipoatividade, anorexia, alterações de pele (despigmentada, com áreas de hiperpigmentação); Diarreia é muito comum. Anemia está presente na maioria dos casos

A

KWASHIORKOR

49
Q

VERDADEIRO OU FALSO?

“As crianças com desnutrição e edema sempre devem ser hospitalizadas.”

A

VERDADEIRO

50
Q

Tratamento para criança consciente com Hipoglicemia (< 54 mg/dl)

A

Solução de glicose a 10% VO ou início rápido da alimentação. Manter alimentação 2/2 horas.

51
Q

Xeroftalmia. Cegueira noturna, xerose da
conjuntiva e da córnea,manchas de Bitot (queratinização e formação de placas na conjuntiva
bulbar), ceratomalácia.
Metaplasia epitelial dos tratos respiratório e geniturinário.
De qual hipovitaminose estamos falando?

A

Hipovitaminose A

52
Q

Síndrome de pseudotumor cerebral (cefaleia, vômitos, papiledema, diplopia, paresia de pares cranianos), fontanela abaulada em lactentes, anorexia, dificuldade de ganhar peso, dermatite seborreica e aumento de fígado e baço.
De qual hipovitaminose estamos falando?

A

HIPERvitaminose A (Sim foi uma questão pegadinha =)

53
Q

Tratamento da hipovitaminose A em crianças sem manifestações oculares

A

dose única de vitamina A no dia da internação - dose:
< 6 meses: 50.000 UI VO;
6–12 meses: 100.000 UI VO;
> 12 meses: 200.000 UI VO

54
Q

Solução salina 0,45% e soro glicosado 5% ou Ringer lactato com glicose a 5%. Qual o volume para reidratar crianças desnutridas e desidratadas?

A

15 ml/kg na 1ª hora

55
Q

Tratamento da hipovitaminose A em crianças com manifestações oculares

A

Três doses da vitamina A – no dia da internação, no dia seguinte à internação e duas semanas após a segunda dose (mesma dose já descrita);
Proteger os olhos da criança com compressas úmidas em solução salina de 0,9%, usar tetraciclina a 1% (gotas oculares) e solução de atropina a 1%.

56
Q

Qual a dose de reposição do ácido fólico?

A

5 mg VO no primeiro dia, e a partir daí 1 mg/dia por no mínimo duas semanas.

57
Q

Qual a frequencia de cada refeição?

A

Inicialmente 2/2h (1º ao 2º dia), depois 3/3h (3º ao 5º dia) e finalmente, 4/4h (6º ao 7º dia).

58
Q

Craniotabes, rosário raquítico, sulco de Harrison, alargamento de punhos e tornozelos, depressão esternal e peito de pombo, genu varum, genu
valgo,coxa vara. De qual hipovitaminose estamos falando?

A

Vitamina D - RAQUITISMO→ mineralização óssea inadequada + ossos frágeis + deformidades esqueléticas.

59
Q

Hipofosfatemia grave, fraqueza, rabdomiólise, arritmias, convulsões, alterações no nível de consciência e morte, são sinais e complicações de qual síndrome?

A

Síndrome da realimentação

60
Q

Hepatomegalia, distensão abdominal, fácies de lua cheia, sudorese intensa em região cefálica, hipertricose, unhas com desnível transversal, telangiectasias, hipergamaglobulinemia, são sinais e complicações de qual síndrome?

A

Síndrome da recuperação nutricional
Entre o 20º e o 40º dias de tratamento.

Distensão abdominal: com circulação venosa colateral e ascite.

61
Q

O que é o sulco de Harrison?

A

Força exercida pelo diafragma na inserção das costelas raquíticas produz um sulco, que é visualizado como uma depressão logo abaixo do gradil
costal durante a inspiração.

62
Q

O que é craniotabes?

A

Amolecimento da calota craniana, que pode ser verificado durante a palpação da mesma, principalmente nas regiões parietal e occipital; bossas
frontais.

63
Q

Alargamento do espaço interarticular e da placa de crescimento; rarefação óssea generalizada, perda/desgaste de suas bordas agudas; perda da convexidade fisiológica das extremidades ósseas, com
substituição por um padrão côncavo.

A

Alterações radiográficas do raquitismo.

64
Q

Náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação, anorexia e pancreatite; hipertensão e arritmias (redução do intervalo QT); letargia, confusão, alucinações e coma; poliúria, desidratação; hipernatremia; insuficiência renal aguda e crônica; nefrolitíase e nefrocalcinose.
De qual hipovitaminose estamos falando?

A

HIPERvitaminose D (Sim foi uma questão pegadinha =)

65
Q

Hemorragias cutâneas, petéquias ( petéquias
perifoliculares), púrpuras, equimoses e hematomas
gengivais.
Dor à manipulação dos membros ( hemorragias subperiósteas), pseudoparalisia por dor (posição de rã).
De qual hipovitaminose estamos falando?

A

Vitamina D - ESCORBUTO, entre 6 e 24 meses.

66
Q

Hipovitaminose B1 (TIAMINA)

A

Beribéri “seco”: irritabilidade, neurite periférica, ataxia. Beribéri “molhado”: taquicardia, edema, cardiomegalia, insuficiência cardíaca.
ASTENIA - NO PUEDO NO PUEDO

67
Q

Encefalopatia de Wernicke

A

Confusão mental, sonolência, irritabilidade, sinais oculares e ataxia.
TIAMINA

68
Q

Hipovitaminose B3 (NIACINA)

A

PELAGRA→pellis = pele;agra= áspera.
Dermatite: em superfícies expostas ao sol. Surgem eritema, vesículas e bolhas. Hiperpigmentação residual. Comum a localização em “botas”, em “luvas” e ao redor do pescoço (colar de Casal)

69
Q

Vitamina B9 (ácido fólico)

A

Anemia megaloblástica e hipersegmentação de neutrófilos;

Concentração baixa durante a gravidez e período periconcepcional: defeitos de fechamento do tubo neural, espinha bífida, mielomeningocele.

70
Q

Hipovitaminose B12 (COBALAMINA)

A

Anemia megaloblástica.

Teste de Schilling.

71
Q

Causas de deficiência de cobalamina:

A

Ingestão inadequada (vegetarianosestritos), falta de fator intrínseco (anemia perniciosa, gastrectomia), deficiência de transcobalamina II, ressecção ileal, doença de Chron, infestação por Diphyllobothrium latum.

72
Q

Quando é a adolescência? idade

A

OMS 10-19anos

ECA 12-18 anos

73
Q

Agravos da saúde na adolescência

A

Violência fsc e sexual
DST
Gravidez
Abuso de ol e drogas

74
Q

Quando quebra de sigilo na adolescência

A
Gravidez
Abuso de drogas
Não adesão a tratamentos recomendados
Risco à vida ou à saúde de terceiros
Procedimentos cirúrgicos e uso de anestésicos 

Sempre informar ao adolescente a quebra do sigilo

75
Q

Adrenarca

A

Entre 6-8 anos
Independente do eixo hipofisário gônada
Aumento secreção de andrógenos suprarrenais - DHEAS-> acne, pelos pubianos, odor nas axilas

76
Q

Fases da Puberdade

A

Adrenarca
Ativação do eixo hipotálamo hipófise (aumento sensibilidade hipófise ao GnRH)
Ganadaria

77
Q

Gonadarca

A

Por ação do FSH e LH - aumento dos esteroides sexuais - desenvolvimento dos caracteres secundarios.

78
Q

Sequência da puberdade feminina

A
Início - 8-13 anos
Telarca 
Estirão - 11-12 anos
Pubarca 
Menarca- 12-13 anos
Desaceleração do crescimento
79
Q

Sequência da puberdade masculina

A
Início - 9-14 anos
Aumento volume testicular >=4mL
Pubarca
Desenvolvimento genital
Mudança voz
Estirão- 13-14 anos
80
Q

Pré-termo extremo - idade gestacional?

A

Menor que 28 semanas.

81
Q

Extremo baixo peso ao nascer

A

< 1.000 g

82
Q

Adequado para a IG (AIG)

A

Entre p10 e p90

83
Q

CIUR assimétrico e CIUR simétrico depende de fatores patológicos em qual trimestre?

A

Assimétrico - terceiro trimestre ou no final do segundo trimestre gestacional. (Os órgãos internos crescem proporcionalmente menos do que a cabeça e o cérebro)

Simétrico - 1º trimestre (12ª semana) ou início do 2º trimestre. (Deficit de crescimento é proporcional entre todos os órgãos, cabeça e abdome)

84
Q

Passos iniciais da reanimação do RN

A

Prover calor (RN com menos de 34 semanas devem ter seu corpo colocado dentro de saco plástico de polietileno)
Posicionar a cabeça
Aspirar vias aéreas, se necessário
Secar

85
Q

RN sem vitalidade adequada, com respiração irregular ou ausente ou FC <100 bpm →

A

Iniciar a ventilação com pressão positiva

86
Q

Frequência da ventilação e técnica para reanimação do RN?

A

40 a 60 movimentos/minuto, de acordo com a regra prática “aperta/solta/solta/aperta…” ou “ocluuui/solta/sol ta/ocluuui/solta/solta”

87
Q

Principais indicações para ventilação por cânula traqueal na sala de parto:

A
  • Ventilação com máscara facial não efetiva;
  • Ventilação com máscara facial prolongada;
  • Aplicação de massagem cardíaca;
  • Hérnia diafragmática.
88
Q

Indicação de massagem cardíaca externa

A

Após 30 segundos de VPP correta com oxigênio suplementar, o RN apresentar ou persistir com FC < 60 bpm.

89
Q

Relação compressão:ventilação

A

90 compressões por minuto + 30 ventilações por minuto, 3:1

90
Q

Dose, via de administração e frequencia do uso da adrenalina no RCP do RN

A

intravenosa (dose 0,01-0,03 mg/kg) ou endotraqueal (0,05 a 0,1 mg/kg)
Quando a bradicardia persiste, repetir a adrenalina a cada 3-5 minutos (sempre por via endovenosa na dose 0,03 mg/kg)

91
Q

Quando aspirar a hipofaringe e traqueia nos RN banhados em mecônio

A

Necessidade de ventilação. Após 30 segundos de ventilação efetiva, o RN não melhorar e houver forte suspeita de obstrução de vias aéreas, pode-se indicar a retirada do mecônio residual da hipofaringe e da
traqueia sob visualização direta.

92
Q

Respiração irregular, Frequência cardíaca menor a 100,
Tônus muscular com movimentos ativos, Resposta ao cateter nas narinas com tosse ou espirro, Cor cianose das extremidades
Qual o apgar?

A

Apgar = 7

93
Q

Prevenção da oftalmia gonocócica do RN

A

Pomada de eritromicina, colírio de tetraciclina ou povidona 2,5%

94
Q

5 primeiras medidas após o nascimento do RN estável.

A

Identificar o RN, Levar o RN à mãe, Prevenção da oftalmia gonocócica, Vitamina K, Vacina anti-hepatite B

95
Q

Método de capurro para avaliação da idade gestacional

A

Textura da pele, forma da orelha, glândula mamária, pregas plantares, formação da aréola.
204 + soma de pontos

96
Q

Método de capurro somatoneurológico

A

Textura da pele, forma da orelha, glândula mamária, pregas plantares, sinal do cachecol, posição da cabeça ao levantar o RN.
200 + soma de pontos

97
Q

Método de ballard quais sinais avalia?

A

postura, ângulo do punho, recolhimento do braço, angulação poplítea, sinal do cachecol, manobra calcanha-orelha

98
Q

Tempo entrecomillas adolescência

A

Para fins de recomendações de procedimentos de puericultura, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) enquadra na adolescência 9 consultas anuais dos 11 aos 19 anos, e a Ameri- can Academy of Pediatrics, 11 consul- tas dos 11 aos 21 anos.
MAPA

99
Q

Sequência de avaliação do RN ao nascer

A

Termo, pre-termo ou pos-termo
Está respirando ou chorando
Tônus muscular em flexão ou bebê flacido

100
Q

FLUXOGRAMA CLAMPEAMENTO DO CORDÃO

A

RN respira/chora e com tônus em flexão?

  • Sim
  • Contato pele a pele - No abdome ou tórax da genitora
  • Clampeamento tardio - 1-3 minutos
  • Não
  • Clampeamento imediato - Logo após extração
101
Q

FLUXOGRAMA PASSOS INICIAIS

RN sem respirar ou tônus flácido

A
Clampeamento imediato
Berço aquecido
Posicionar a cabeça em leve extensão
Aspirar boca e narinas se necessário
Secar cabeça e corpo e desprezar campos úmidos
Reposicionar a cabeça
Avaliar FC e respiração (nos 1ºs 30seg)
102
Q

Qual sat alvo nos 1ºs 10 min de vida?

A

TEMPO DE VIDA - SATO2 ALVO
Até 5 minutos- 70-80%
5-10 minutos - 80-90%
>10 minutos - 85-95%

103
Q

Segundo momento da anamnese: a sós com o adolescente, Constitui o tempo mais importante da consulta, uma vez que é a oportunidade de o paciente se expressar de forma mais livre e aberta. A conversa deve ocorrer em ambiente sigiloso, abordando novamente o motivo que o traz à consulta, pois pode diferir do relato da família. Convém relembrar a abordagem de acordo com a ética profissional, sem julgar a sua versão dos fatos. Nesta etapa, devem ser coletadas informações sobre:

A
  • A percepção corporal e autoestima;
  • Relacionamento com a família (pais, irmãos, parentes), ocorrência de conflitos;
  • A utilização das horas de lazer, as relações sociais, grupo de iguais, desenvolvimento afetivo, emocional e sexual;
  • Conhecer outros espaços por onde o adolescente transita e mantém relacionamentos interpessoais – escola, comunidade, grupos de jovens, e trabalho (normas adequadas do tipo e local, salubridade, não interferência na escola e remuneração);
  • Crenças e atividades religiosas;
  • Investigar situações de risco e vulnerabilidade a que os adolescentes se expõem: contato com drogas lícitas (álcool, tabaco, cigarro eletrônico, narguilés) e ilícitas;
  • Aspectos relacionados aos comportamentos sexuais, gênero e orientação sexual saúde reprodutiva, gestações não planejadas, ISTs;
  • Ocorrência de acidentes, submissão a violências;
  • Tempo de exposição às telas digitais – celulares, notebooks, televisão e videogames.
104
Q

Primeiro momento da anamnese: adolescente e familiares juntos
Tópicos a serem abordados:

A

• Motivo da consulta – nem sempre é uma patologia, mas uma situação ou agravo, (ex: queda no rendimento escolar, “timidez excessiva”);
• Histórico da situação atual e pregressa do paciente, incluindo agravos e doenças;
• Estado vacinal (verificar o cartão de imunizações);
• Dados da gestação, parto e condições de nascimento, e peso ao nascer;
• Hábitos alimentares (horário das refeições, quantidade e qualidade dos nutrientes, hábitos de guloseimas);
• Condições de habitação, ambiente e rendimento escolar, exposição a ambientes violentos, uso de tecnologia da informática (tempo em celular, games, computador);
• História familiar – refere-se à configuração, dinâmica e funcionalidade: com quem o(a) adolescente mora, situação conjugal dos pais e consanguinidade, outros agregados na residência, harmonia
ou situações conflituosas no ambiente.
• Não se esquecer de obter dados sobre o sono, lazer, atividades culturais, exercícios físicos e religião.

105
Q

Tempo de duração do reflexo de busca e sucção

A

Busca 0-2 meses

Sucção 0-5 meses