Pediatria Flashcards

1
Q

Doenças exantemáticas

A
  • Exantema febril: sarampo, rubéola
  • Exantema pós-febril: exantema súbito, eritema infeccioso
  1. Sarampo - PARAMPO 36
    - contaminação por aerossol
    - exantema retroauricular crânio-caudal
    - febre, tosse, CONJUNTIVITE, descamação
    - sinal de koplik, dor de garganta…
    – NOTIFICAÇÃO DE CASO SUSPEITO
    - Tratamento: vitamina A 2 doses (1 dose por dia por 2 dias)
    - Pós-exposição (Não vacinados)
    – até o 3o dia: vacina
    – até o 6o dia: IG (<6m, grávidas, imunodeprimidos)
    - Complicações: OMA, pneumonia, encefalite
  2. Rubéola - RUBOLA, você pode “togar”
  3. Eritema Infeccioso
    - PVB19
  4. Exantema súbito
    - HSV 6
    - lactentes (<2 anos)
    - começa no tronco
    - complicação: crise febril
  5. Varicela 54
    - progressão centrífuga
    - complicação: infecção bacteriana secundária; ataxia; encefalite
    - tratamento: aciclovir VO > 12 anos, 2o caso do domicílio, uso de aas e corticoide cont; aciclovir EV se doença grave ou RN
    - Pós-contato
    – vacina até o 5o dia (>9 meses)
    – ig até o 4o dia - RN prematuro <28 semanas ou >28 semans se mãe não teve, RN com mãe infectada entre 5 dias antes e 2 dias após o parto, grávidas, imunocomprometidos
  6. Mão-pé-boca
  7. Escarlatina
  8. Kawasaki
  9. Mononucleose
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Q

Sd respiratórias na infância

A

Sd respiratórias na infância

Caso 1 - Infecção respiratória aguda
- tosse
- dispneia
- dor de garganta
- POR ATÉ 7 DIAS

Buscar
- ESTRIDOR - grande via de condução
- TAQUIPNEIA - vias aereas inferiores
– até 2m: >=60
– 2-12m: >=50
– 1-5a: >=40
Primeiro baixar a febre, depois contar FR

Sem taquipneia, sem estridor: IVAS
Com estridor: doença periglótica
Com taquipneia (sem estridor): PAC

Resfriado comum: + rinovírus
- tosse noturna (intensa, inclusive)
- pode ter febre
- AAS CONTRAINDICADO - sd reye
- não usar: antitussígeno, descongestionantes, mucolíticos
- pode usar mel no período da noite (>1 ano)

Complicações bacterianas:
- OMA: <2a, anomalias craniofasciais (sd down), tabagismo passivo ; pneumococo, haemophilus influenza, moxarella
– tto: ATB ou observação (idade, gravidade, uni ou bilateral)
<6m: ATB
6m-2a: bilateral, doença grave, otorreia - ATB
>2a: doença grave ou otorreia
obs.: doença grave = dor forte, febre >=39, dor >48h
1a escolha: dose padrão 45=50 mg kg dia de amoxi
amoxi-clav: otite+cojuntivite (haemophilus); uso de atb recente (30d); falha terapêutica
Complicações: perfuração da membrana (bom prognóstico); MASTOIDITE AGUDA COM PERIOSTITE - TC + ATB EV; OMA c efusão (tubo de ventilação)
- SBA: tosse >=10 dias; quadro grave febre alta >=3 dias; quadro que piora/bifásico; tto com amoxi, mas tempo de tto varia (até 7d após melhora); complicações: celulite orbitária = pós-septal (proptose, dor à mov, edema de conjuntiva - diferencia da pre-septal/periorbitária)
ddx: rinite (prurido)

obs.: Frequentar creche, tabagismo passivo, curta duração do aleitamento materno e primeiro episódio de otite antes dos 6 meses são fatores de risco associados a otite média recorrente
obs.: o diagnóstico de sinusite é clínico e exige a presença de pelo menos dois sintomas entre obstrução nasal, rinorreia, dor/pressão facial e redução do olfato

Caso 3 - estridor
Doença periglótica: abscesso profundo do pescoço, epiglotite aguda, laringotraqueíte viral aguda
EPIGLOTITE AGUDA (HIB): instalação hiperaguda - febre alta, prostração, disfagia, estridor, TRIPÉ — NÃO SOLICITAR EXAMES; O2; IOT OU TRAQUEOSTOMIA; ATB; rx se dúvida - sinal do polegar

Caso 4 - estridor + tosse de cachorro
Laringotraqueíte viral aguda + parainfluenza
- pródromo catarral
- tto: nebu com adrenalina, corticoide (grave - estridor ao repouso); corticoide (leve)
- complicação: traqueíte bacteriana por s aureus - febre alta + piora clínica (ausência de resposta à nebu com adrenalina)

Pneumonia: TAQUIPNEIA
1. Definir a etiologia
- típica
- atípica
- BQLT
* idade
* quadro clínico
* aspecto radiológico
* labs

Caso 5) febre + taquipneia
- antes da FR, normalizar a Tax
<2m: SGB, gram neg entéricos
>2m: PNEUMOCOCO +++, hib, s aureus
NO ADULTO: INSTALAÇÃO HIPERAGUDA - tosse, febre, calafrio, dor pleurítica
NA PEDIATRIA: sintomas de VAS + tosse + febre alta (típica) + TAQUIPNEIA, dor abd
Sinais de gravidade: tiragem subcostal (mantida), batimento de asa nasal, gemência, cianose, magnitude da taquipneia(<1a: 70, >1a: 50)
obs.: s aureus - criança pequena, caso grave, PORTA DE ENTRADA (abscesso, lesão de pele, artrite)
DX É CLÍNICO
RX NÃO É OBRIGATÓRIO - confirmação, extensão, complicações – REALIZAR SE FOR INTERNAR
Labs: hmg, provas de atividade inflamatória - dx + acompanhamento
Na internação: coleta de HMC (antes de iniciar ATB) - baixa taxa de positividade
Análise do líquido pleural - se derrame
Internação: <2m, sinais de gravidade, queda do EG, doença grave concomitante, falha terapêutica, spo2<92%, questão social
TTO:
<2M: AMPI + GENTA – TTO HOSPITALAR EV
>2M:
- AMBULATORIAL: AMOXICILINA VO (dose padrão, 45-50mg/kg 8/8 ou 12/12h - por pelo menos 7-10 dias) ou penicilina PROCAÍNA IM 1x/dia por 7 dias.
REAVALIAR EM 48-72H
- HOSPITALAR: penicilina CRISTALINA EV, AMPICILINA EV - pode terminar VO ambulatorialmente após 48h afebril; em alguns casos, pode ser VO (se não for pneumonia complicada; se for, é sempre parenteral)

Complicações:
1. Derrame pleural ++: transudato (queda da p oncótica, aumento da p hidrostática) x exsudato (infamatório)
- diferenciar exsudato estéril do exsudato complicado (empiema; bactéria da pneumonia invade derrame)
- EXSUDATO SIMPLES É RESOLVIDO COM TTO DA PNEUMONIA
- EMPIEMA PODE CAUSAR FALHA TERAPÊUTICA — TORACOCENTESE E DRENAGEM + MANTER ESQUEMA
– USG OU RX TÓRAX
– INDICAR TORACOCENTESE SE FALHA TERAPÊUTICA
- ph baixo <7,2
- glicose baixa <40
- gram e cultura positivos

Caso 6) Pneumonia atípica: arrastado, manifestações extrapulmonares, não responde à penicilina
Pcte <2m, afebril
Tosse seca arrastada - há 2 semanas
Taquipneia
Conjuntivite
== PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE (primeiros 3): CLAMÍDIA - parto vaginal, conjuntivite, tosse inicia ~1o mes de vida
Tto com macrolídeo
<2m: TTO HOSPITALAR, mesmo se BEG
hmg: eosinofilia
Ddx: coqueluche - 3 fases (catarral 1-2s, PAROXÍSTICA 2-6s, tosse, hemorragias conjuntivais, convalescença)
- <3m: tosse + apneia
- leucocitose ‘burral’ com linfocitose, coração felpudo - SEM TAQUIPNEIA
- tto: AZITROMICINA 5 dias; quimioprofilaxia dos contactantes íntimos>7 anos c/ azitromicina

  • Pneumonia atípica por Mycoplasma pneumoniae: >5 anos
    – início gradual, cefaleia/dor de garganta, CONTATO COM QUADRO SEMELHANTE, rouquidão e tosse, MIRINGITE BOLHOSA C/ OTALGIA. NEM SEMPRE TAQUIPNEIA.
    – CRIOAGLUTININAS
    – TTO: MACROLÍDEOS

obs.: A pneumonia comunitária por agentes atípicos, como Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae, é mais frequente à partir dos 5 anos, não dos primeiros 2 meses.

Caso 7) BVA - é uma pneumonia viral + inflamação bronquiolar —- VSR
BVA = 1o EPISÓDIO
- lactente (<2a)
- nunca havia apresentado qualquer doença
- dificuldade para respirar, TAQUIPNEIA, SIBILÂNCIA, ESTERTORES DIFUSOS, prolongamento do TE
- NÃO ESTÁ ACEITANDO VO -> INTERNAÇÃO; precaução de contato
- DX É CLINICO; se internar, não precisa pedir rx, se pedir rx, tem hiperinsuflação; não precisa pedir identificação viral
- hiperinsuflação -> fígado e baço palpáveis
- tto:
1. suporte ventilatório; oferecer o2 se sat <90% (mais permissivo)
- cateter nasal de alto fluxo - reduz necessidade de IOT
2. alimentação e hidratação - solução isotônica - SG 5% + NaCl 20% até ficar isotônico ou considerar nebulização com salina hipertônica nacl 3% (tto hospitalar)
3. NÃO FAZER: broncodilatador, corticoide, fisioterapia respiratória, nebu com adrenalina
(não tem broncoespasmo, tem inflamação com redução da via aérea)
4. PROFILAXIA: PALIVIZUMAB - 5 doses/ano (nos meses de sazonalidade) - idade inferior a 1 ano
<=28 semanas / <29s - por 1 ano (SBP: <32s)
- cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica, doença pulmonar da prematuridade : 2 anos

Ddx: lactente sibilante
- asma: se suspeita, iniciar o tto
- índice preditivo de asma: HF asma, dermatite atópica, sensibilização a alérgenos, eosinofilia — avaliar se sibilância recorrente

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