Patologia renal Flashcards

1
Q

Como é avaliado o quadro de insuficiência renal

A

Pelo quadro de azotemia (aumento das concentrações séricas de uréia, creatinina e outros
compostos nitrogenados não-protéicos no sangue, no plasma ou no soro;)

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2
Q

Quais os sinais percebidos de um animal que evoluiu de um quadro de azotemia para uremia

A

Quando o quadro de azotemia começa a se elevar desencadeando alterações funcionais
de outros tecidos, outros órgãos, além do paciente demonstrar halitose urêmica, diarréia*
com sangue, emagrecimento progressivo, vômito*, anemia etc.
Resumidamente, a uremia apresenta sinais clínicos, evidenciando um comprometimento
sistêmico, ou seja, evolução de um quadro bioquímico/laboratorial para um clínico

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3
Q

O que ocorre nos cistos renais

A

Cavidades císticas que podem ser únicas ou múltiplas, afetar um ou os dois rins;
➔ Geralmente também não leva a insuficiência renal;
➔ Essas cavidades são preenchidas por filtrado glomerular (translúcido/claro);
➔ Pode atingir todos os segmentos do néfron, como também pode ser apenas cortical ou
medular;
Nesta condição de rim policístico o paciente já nasce com insuficiência renal;
➔ Processo crônico, já vem acontecendo desde o desenvolvimento dos néfrons;

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4
Q

O que ocorre nos cisto de retenção (atrofia renal)

A

Quando a fibrose é intensa no interstício, ou seja, os
fibroblastos vão se proliferando e produzindo muitas fibras
colágenas, vai havendo uma compressão da luz tubular;
➔ O filtrado não consegue passar adequadamente e acaba
ficando retido na área anterior anterior à compressão,
originando dilatações nos túbulos;
➔ Essas cavitações são chamadas de cistos de retenção;
➔ Secundários a uma fibrose renal intensa ou simplesmente
uma atrofia renal;

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5
Q

Como ocorre o infarto no coração

A

Se o êmbolo promover isquemia no nodo sinoatrial, haverá infarto fulminante. A valva mitral com formação de trombos tornara-se defeituosa, promovendo regurgitação e, caso essa regurgitação for contínua (crônica), terá a formação de uma placa fibrosa

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6
Q

Como ocorre o infarto no pulmão

A

Extravasamento de hemácias por diapedese, com estímulo macrófagos residentes a
fagocitarem estes eritrócitos;
➔ Forma-se um pigmento escuro resultante desta hemólise no interior dos macrófagos
(hemossiderina), que os classifica histologicamente como células do vício cardíaco

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7
Q

Como ocorre o infarto no fígado

A

Caso tenha chegado ao nível de se instaurar uma ICD, haverá uma falha no retorno venoso
e uma lesão hepática chamada de “fígado de noz moscada”;
➔ A hipóxia leva a necrose do tecido parenquimatoso, em especial na região centrolobular.

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8
Q

Como ocorre o infarto no SNC

A

Caso o êmbolo chegue no SNC, haverá infarto devido a isquemia e necrose tecidual;
➔ Se tiver lesão haverá reparação por substituição, pois são células permanentes, realizada
pelos astrócitos (cicatriz glial)

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9
Q

Como ocorre o infarto no baço

A

haverá infarto devido a isquemia, com consequente
necrose tecidual, seguido da reparação por substituição;

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10
Q

Como ocorre o infarto nos rins

A

Se houver comprometimento de 75% do parênquima renal, será estabelecido uma
insuficiência renal aguda (necrose será sempre um mecanismo agudo);
➔ Além da necrose, o êmbolo séptico pode promover a proliferação bacteriana no
parênquima renal, formando exsudato, ou seja, uma nefrite supurativa;
➔ Caso essa infecção chegue na pelve, poderá ser visto um quadro de pielonefrite.

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11
Q

O que é a pielonefrite

A

Infecção bacteriana da pelve, com extensão para os túbulos renais causando inflamação
tubulointersticial concomitante;
➔ Devido às diferenças na patogênese, distribuição da lesão e aparência microscópica, a
pielonefrite é considerada uma forma de nefrite tubulointersticial;
➔ A doença geralmente se origina como uma extensão de uma infecção bacteriana oriunda
do trato urinário inferior que ascende aos ureteres até os rins e estabelece uma infecção na
pelve e medula renal interna;
➔ Qualquer evento que predisponha um animal a uma infecção do trato urinário inferior,
como cateterização recente ou frequente, urolitíase, ou estagnação urinária, pode
potencialmente resultar em pielonefrite.

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12
Q

O que é a dictofimose

A

é uma doença ocasionada pelo verme denominado Dioctophyma renale, maior parasita conhecido, popularmente chamado de “verme gigante dos rins”. Possui como hospedeiro paratênico, ou seja, no qual não se desenvolvem mas se alojam em sua musculatura, especialmente rãs e peixes que, ao serem ingeridos, terão a liberação dos vermes (neles
hospedados), que migram até o local de eleição (comumente os rins, especialmente o direito).

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13
Q

O que é a nefrite intersticial

A

é associada ao infiltrado linfoplasmocítico; entretanto, outros
tipos de leucócitos também podem estar presentes. A insuficiência renal pode ocorrer
quando há no interstício renal infiltrado inflamatório moderado a intenso e fibrose visível
macroscopicamente.
A inflamação intersticial ocorre como resultado das infecções ascendente do trato
urinário (pielonefrite) ou infecções de origem sistêmica dos túbulos e interstícios, toxinas, ou
ainda secundárias à lesão dos túbulos e glomérulos.

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