INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Flashcards
Sobre a predisposição de raças, raças grandes ou gigantes são predispostas a que tipo de cardiopatia
Cardiomiopatia dilatada
Sobre a predisposição de raças, raças pequenas são predispostas a que tipo de cardiopatia
Doenças degenerativas valvares
Durante a anamnese, o que se procura saber
Intolerância ao exercício, tosse seca e contínua,, aumento da atividade noturna (devido a dificuldade de respirar), desmaios ou síncopes e disestenção do abdômen
Qual o principal sinal clínico da ICC esquerda
Edema pulmonar cardiogênico -> Tosse
Qual o principal sinal clínico da ICC direita
em decorrência desse fígado que está comprometido, haverá presença de ascites, edemas periféricos de uma forma geral, efusão pericárdica e pleural
O que ocorre nos casos de ICCE
Disfunção do VE
Redução do DC
Aumento da P venosa pulmonar
Extravasamento de líquido para o espaço intersticial e alvéolos
Edema pulmonar
Dispneia e alcalose respiratória
O que ocorre nos casos de ICCD
Disfunção do VD
P venosa sistêmica aumentada
Extravasamento de líquidos e edemas
Ascite
Disfunção hepática
O que ocorre no edema pulmonar
aumento da pressão hidrostática dentro das veias e arteríoas pulmonares e pressão oncótica
Por que ocorre ascite na ICC direita
no lugar do ventrículo direito bombear o sangue para o tronco pulmonar, ele acabará bombeando de volta para o átrio direito, que, a depender da força e
pressão, enviado o sangue para as veias cava superior e inferior, congestionando-as por todo o seu percurso até chegar ao fígado. Consequentemente, as veias hepáticas ficarão ingurgitadas, o que leva ao extravasamento de líquido, agora na cavidade abdominal, a ascite.
O que a ICC mista pode causar
haverá o comprometimento do sistema respiratório (pulmão) e fígado, devido a presença tanto da ICC esquerda como da direita.
Contudo, além da ascite, também poderá se ver edema dos membros periféricos, efusão pericárdica e efusão pleural (externo ao pulmão, no espaço).
O que ocorre na cardiomiopatia hipertrófica (tromboembolismo) nos felinos
O Tromboembolismo Arterial (TEA) é o sinal que mais aparece na clínica. O trombo forma-se no lado esquerdo, sai do coração e obstrui os vasos das extremidades, frequentemente, dos membros pélvicos. O felino normalmente se apresenta com os coxins de coloração pálida, as extremidades frias e com pulsação da artéria femoral ausente.
Quais as manifestações clínicas da ICC esquerda
Fraqueza, cansaço, mucosas pálidas, oligúria (o coração vai priorizar enviar sangue para o cérebro) e azotemia pré renal (aumento da concentração de compostos nitrogenados no sangue), arritmia, tossecrônica, estertores pulmonares, dispneia variável
Quais as manifestações clínicas da ICC direita
Fraqueza, cansaço, mucosas pálidas, hipertensão venosa sistêmica, pulso jugular +, congestão hepática, efusões (pericárdica, pleural, ascite), dispneia, cianose (- grave do que a do esquerdo)
O que ocorre quando na ICC há diminuição do DC
Leva a uma queda da PA, Essa ↓PA é percebida pelos
barorreceptores, que irão estimular a ativação do sistema nervo simpático e a liberação do hormônio antidiurético (vasopressina-vasoconstricção), a fim de reequilibrar essa PA. A ativação do SN autônomo pode ser notada a partir da visualização de mucosas pálidas. Há um limite que a ativação do SN simpático não consegue resolver e o rim irá começar a sentir.
O que os rins fazem quando há diminuição do débito cardíaco
O rim passa a receber menos sangue, tem a ação do sistema nervoso autônomo (SNA) que promoveu a vasoconstrição das arteríolas renais. Estes dois contratempos unem-se e ativação o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA). A angiotensina II estimula a síntese e a secreção de aldosterona. Essa aldosterona irá agir sobre as células principais do túbulo renal distal e ducto coletor aumentando a reabsorção de Na⁺ e H2O, e, consequentemente, a elevação do LEC e do volume sanguíneo (pré carga), além de estimular o centro da sede.
O que a alta volemia da pré carga irá atingir no coração
Irá atingir diretamente a Lei de Frank Starling que irá aumentar a contratilidade cardíaca (efeito inotrópico positivo). Essa hiperfunção do miocárdio desencadeará uma hipertrofia cardíaca que irá agravar ainda mais os problemas do coração. São os mecanismos compensatórios que irão desenvolver os sinais clínicos decorrentes da ICC, principalmente a ↑PA e a ↑Contratilidade.
O que acontece na doença valvar crônica degenerativa da mitral
Com o colágeno defeituoso, as cúspides da valva mitral tornam-se espessas. Isso cria uma borda de coaptação, ou seja, a valva não se fecha corretamente durante a sístole e, ao invés de
todo o sangue ser bombeado para a aorta, uma parte volta ao átrio esquerdo pela abertura na
valva. Posteriormente, com a presença da borda de coaptação, há a regurgitação e a ausculta do sopro. Se essa regurgitação for contínua, de forma crônica, terá a formação de uma placa fibrosa no teto do átrio, devido a lesão em jato persistente. Essa lesão progressiva pode levar a ruptura do átrio, desencadeando uma efusão pericárdica (hemopericárdio), notado na ausculta pelo abafamento das bulhas cardíacas.
O que ocorre na cardiomiopatia dilatada congestiva
Insuficiência sistólica, coração aumenta de tamanho porque não consegue se contrair corretamente;
➔ Tensão maior das válvulas devido a esse tamanho aumentando, as cordas tendíneas se rompem e há a regurgitação;
Ocorre por défict de contratilidade. O coração não consegue bombear com tanta força e o músculo cardíaco danificado é substituído por tecido fibroso (cicatricial), a infiltração fibrosa levará a dilatação ventricular;
Quais os sinais clínicos da cardiomiopatia dilatada congestiva
Sinais clássicos da ICC, Mucosas pálidas, TPC alterada, dispnéia, acúmulo de líquidos; Edema pulmonar, ascite, fraqueza, letargia, sonolência, caquexia
Qual o tratamento para cardiomiopatia dilatada congestiva
Fármaco inotrópico positivo - PIMOBERNDAM (retornar a contração);
Dilatador (Inibidores de ECA: Enalapril, Benazepril, Captopril ou Lisinopril)
Diurético (Furosemida e Torasemida; Hidroclorotiazida; Espironolactona)
Digitálico (Digitoxina em nefropatas, e Digoxina em hepatopatas)
Dieta modificada (baixo teor de sódio, carnitina e taurina)
Explique a fisiopatologia da cardiomiopatia hipertrófica felina
O espessamento miocárdico leva ao aumento da rigidez ventricular e ao déficit do
relaxamento cardíaco;
➔ Como a parede ventricular esquerda fica espessa, há a diminuição da cavidade do ventrículo esquerdo, levando ao aumento da pressão de enchimento ventricular;
➔ Ou seja, há alterações no enchimento ventricular esquerdo e a pressão diastólica sobe;
➔ O átrio esquerdo também aumentará a fim de vencer essa pressão, mas o volume no VE estará normal ou reduzido;
➔ Desenvolve-se uma estase sanguínea no átrio esquerdo (redução da velocidade do fluxo sanguíneo por não conseguir vencer a pressão ventricular);
Esta estase predispõe a formação de trombos arteriais que podem se desprender e causar
a chamada doença tromboembólica;
➔ O Tromboembolismo Arterial Felino pode ocorrer a nível das artérias ilíacas (causando
paralisia dos membros pélvicos), do final da artéria aorta e do plexo braquial (causando paresia ou paralisia dos membros torácicos).
➔ Lembrar que os felinos são predispostos a terem agregação plaquetária;
➔ Além disso, o tecido ventricular hipertrofiado não permite o sangue chegar corretamente na musculatura, o que reduz a vascularização coronariana, e desencadeia uma isquemia miocárdica com consequente arritmia.
Explique a fisiopatologia da cardiomiopatia hipertrófica felina
O espessamento miocárdico leva ao aumento da rigidez ventricular e ao déficit do
relaxamento cardíaco;
➔ Como a parede ventricular esquerda fica espessa, há a diminuição da cavidade do ventrículo esquerdo, levando ao aumento da pressão de enchimento ventricular;
➔ Ou seja, há alterações no enchimento ventricular esquerdo e a pressão diastólica sobe;
➔ O átrio esquerdo também aumentará a fim de vencer essa pressão, mas o volume no VE estará normal ou reduzido;
➔ Desenvolve-se uma estase sanguínea no átrio esquerdo (redução da velocidade do fluxo sanguíneo por não conseguir vencer a pressão ventricular);
Esta estase predispõe a formação de trombos arteriais que podem se desprender e causar
a chamada doença tromboembólica;
➔ O Tromboembolismo Arterial Felino pode ocorrer a nível das artérias ilíacas (causando
paralisia dos membros pélvicos), do final da artéria aorta e do plexo braquial (causando paresia ou paralisia dos membros torácicos).
➔ Lembrar que os felinos são predispostos a terem agregação plaquetária;
➔ Além disso, o tecido ventricular hipertrofiado não permite o sangue chegar corretamente na musculatura, o que reduz a vascularização coronariana, e desencadeia uma isquemia miocárdica com consequente arritmia.
Para que haja contração do miocárdio, qual o nome do estado de equilíbrio que as células devem atingir
potencial de repouso