PARTO Flashcards

1
Q

Quais são as divisões em relação a IG?

A
  • Pré termo: > 20 semanas e < 37 semanas  inibir? (nem sempre vai inibir, as vezes o risco é maior que o beneficio)
  • Termo: 37 a 42 semanas  assistir?
  • Pós termo: >= 42 semanas  induzir? (na pratica não espera a 42 semanas, a partir de 41 semanas já vai encaminhando para induzir)
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2
Q

Qual definição de parto prematuro?

A

Pré termo: < 37 semanas

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3
Q

Quais fatores de risco para um parto prematuro?

A

FATORES DE RISCO
• Prematuro anterior (principal fator de risco), anemia, desnutrição, polidramnia, gemelaridade, infecção, drogas, tabagismo…
• Tem que ter um clássico beneficio para inibir o trabalho

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4
Q

Como predizer um parto prematuro?

A

PREDIÇÃO
• Fibronectina fetal (alto valor preditivo negativo)
 Quando está na duvida se ela estar em TPP ou não.
 Se ela tiver baixa posso liberar a paciente porque não vai nascer nos próximos 7-10 dias.
 Ajuda na emergência, na tomada de decisão se vou internar ou não a paciente.
• USG (20 a 24 sem): medir o comprimento do colo  colo curto se < 20 mm
• Pode usar Progesterona vaginal  nos casos de História de prematuro anterior OU colo curto

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5
Q

O que é um trabalho de parto?

A

Trabalho de parto: 3 a 4 cm com 2 a 3 contrações em 10 min

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6
Q

Qual conduta no trabalho de parto > 34 sem?

A

> 34 semanas : ASSISTIR
 Não vou fazer tocolise, corticoide, nem nada para interroper o trabalho de parto
 PARTO + avaliar profilaxia GBS (caso ela não tenha cultura tem que fazer profilaxia)

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7
Q

Qual conduta no trabalho de parto 24-34 sem?

A

24 – 34 semanas

Corticoide: 2 x betametasona (12 mg IM 24/24h)
 O ideal é o parto 24 hrs após a ultima dose
 Diminui o risco de: enterocolite necrotizante, hemorragia periventricular e síndrome da angustia respiratória

Tocólise: o único intuito é permitir o tempo para uso de corticoide.
 NÃO fazer se sofrimento fetal agudo ou coriomnionite
 Beta agonista: NÃO usar se cardiopata ou DM
 Indometacina: NÃO se > 32 sem (fecha ducto arterioso  hidropsia fetal)
 Nifedipina: NÃO cardiopata; se hipotensa (diminui PA) – está sendo primeira escolha. É o único VO
 Atosiban (Antagonista da Ocitocina): Sem contraindicação formal; não é melhor como efeito tocolitico, equivalente aos outros, mas não tem efeito colateral relevante – muito caro
Obs: sulfato de magnésia não é tocolitico
Cuidado com BCC e sulfato de magnésio

Neuroproteção: Sulfato de magnésio nos partos < 32 semanas
 < 32 semanas vai nascer é obrigatório o uso de sulfato de magnésio, não precisa entrar em trabalho de parto
 É neuroprotetor

Obs: todo trauma em gestante pense em trabalho de parto prematuro ou RPMO como consequência

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8
Q

O que é amniorrexe prematura?

A

Ruptura precoce das membranas ovulares

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9
Q

Como fazer o diagnóstico de RPMO?

A

DIAGNÓSTICO
• Padrão ouro: exame especular - saída de liquido do OI
 Lança mão de outros quando esse não puder te ajudar
• Outros…
 Teste de Nitrazina (aumento de pH) – não é especifico, vaginose pode aumentar
 Teste de cristalização (na RPMO há cristalização)  aumento de estrogênio, porque o LA é rico em estrogênio
Obs: na gestação não é típico o estrogênio suficiente para teste de cristalização positiva, progesterona que é alta
 Pesquisa elementos fetais
 Amnisure (alfamicroglobulina placentária)  muito bom, mas muito caro – guarda para quando o exame especular for negativo
 USG (oligodramnia)

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10
Q

Qual conduta para RPMO em caso de corioamnionite?

A

Corioamnionite: Febre + 2 (leucocitose ou aumento da FC ou aumento do BCF ou dor uterina ou liquido fétido)
 SEMPRE faz PARTO – de preferência via vaginal

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11
Q

Qual conduta para RPMO em caso IG > 32/34 sem?

A

> 32/34 semanas:
 PARTO
 Quando ela começa a contrair faço prevenção de sepse neontal (penicilina cristalina ou ampicilina)

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12
Q

Qual conduta para RPMO em caso IG 24- 32/34 sem?

A

24 – 32/34 semanas:
 Corticoide
 ATB - função aumentar a latência e diminuir corioamnionite
Obs: não faz tocolitico porque a paciente não está contraindo, então não serve, tenta usar o ATB para manter a gestação por mais tempo
Obs: período de latência é o período entre a ruptura da bolsa e o TP
Obs: corticoide VO não serve

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13
Q

Quais indicações para indução do parto? Como induzir?

A

• Indicações principais: >= 42 semanas, corioamnionite, RPMO > 32/34 semanas, feto morto
• Avaliar Bishop - para saber se vai fazer ocitocina ou misoprostol
 Ocitocina: ideal para Bishop >= 9  “padrão A”
Apagado Amolecido Anterior Aberto Altura > 0
 Misoprostol: se Bishop desfavorável
- Quando melhorar passa a usar OCITOCINA
- CICATRIZ UTERINA NÃO PODE USAR MISOPROSTOL, a alternativa é:
# Krause  preparo do colo com sonda de Foley
#Quando o colo dilatar faz ocitocina

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14
Q

Qual contraindicação para o misoprostol? E qual alternativa nesses casos?

A

 CICATRIZ UTERINA NÃO PODE USAR MISOPROSTOL, a alternativa é:

  • Krause - preparo do colo com sonda de Foley
  • Quando o colo dilatar faz ocitocina
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15
Q

Em relação a estática fetal: o que é a atitude?

A

• Atitude: partes fetais entre si (único que leva o feto em relação a ele mesmo)
 Mais comum: flexão generalizada

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16
Q

Em relação a estática fetal: o que é a situação?

A

• Situação: maior eixo fetal com o maior eixo uterino
 Mais comum: longitudinal
 Situações possíveis: longitudinal, transversa e obliqua
Obs: quando tem algum problema a criança pode ficar em situação transversa – ficar atento nessa situação.

17
Q

Em relação a estática fetal: o que é a posição?

A

• Posição: relação de dorso fetal com abdômen da mãe

 Importante para auscultar os BCF

18
Q

Em relação a estática fetal: o que é a apresentação?

A

• Apresentação: polo que descer primeiro na pelve
 Mais comum: cefálica
 Se tiver na situação transversa a apresentação é córmica
 Dependendo da flexão X deflexão pode não conseguir fazer parto vaginal

19
Q

Quais os tipos de flexão e deflexão e quais seus respectivos referenciais?

A

Flexão X deflexão:
 Fletida ou occipital: referencial LAMBDA  + comum
 Quando a cabeça flete ela auxilia a insinuação apresentando o menor diâmetro
 Apresenta o menor diâmetro: subocciptobregmático
Obs: lembrar dos occipitos anterior direita, occipito sacro… vai depender onde está o occipto
 Defletida 1º ou Bregma: referencial BREGMA (só se tiver APENAS o bregma, se estiver junta com lambda você considera fletida)
 Defletida 2º ou fronte: referencial GLABELA - PIOR prognóstico pro parto vaginal cefálico
 Defletida 3º ou face: referencial MENTO - se for mento anterior ainda consegue nascer com parto vaginal, mas se for mento posterior não

20
Q

Quais variedades de posição que podemos ter?

A

• Variedade de posição: pontos de referencia entre a apresentação fetal e pelve
 OEA – occipto esquerdo anterior… (+ comum)
 ODA
 ODT
 OET
 OP

21
Q

O que é analisado na Manobra de Leopold?

A

• Manobras de Leopold: importante ir fazendo e ir falando
 1º tempo: SITUAÇÃO FETAL - com as duas mãos vai delimitar o fundo do útero (se é longitudinal, transverso ou obliquo)
 2º tempo: POSIÇÃO FETAL – para descobrir o dorso do feto em relação ao abdômen da mãe; é o ponto da ausculta que iremos localizar
 3º tempo: APRESENTAÇÃO FETAL – com uma mão vai olhar a apresentação fetal, qual estrutura se apresentou primeiro na região da pelve
 4º tempo: ALTURA DA APRESENTAÇÃO/INSINUAÇÃO – com as duas mãos, tenta penetrar no estreito inferior para ver se já penetrou, você dá as costas ao paciente (único tempo), se você conseguiu adentrar com os dedos na pelve é que não insinuou, caso contrario insinuou
“Quer definir o SPAA da criança”
Situação
Posição
Apresentação
Altura

22
Q

Em relação ao trajeto fetal no estreito superior quais conjugatas usamos?

A

ESTREITO SUPERIOR
• Conjugata obstétrica: medida da borda interna da sínfise púbica até o promontório  menor diâmetro do estreito superior; se ela estiver boa o resto estará bom  não consegue medir diretamente a gente traça a DIAGONALIS para estimar
- é o que importa mais para o bebê passar
• Conjugata diagnolais: vai da borda inferior da sínfise púbica até o promontório. É 1,5 cm menor que a obstétrica

Obstétrica é 1,5 cm < que a Diagnolais

Obs: se você tocar rapidamente o promontório significa que a conjugata obstétrica é curta, isso é ruim. Se você não tocar é bom que a obstétrica é grande

23
Q

Em relação ao estreito médio qual referencial usamos?

A

ESTREITO MÉDIO
• Espinhas isquiáticas - mede 10 cm
 Referencia para o plano 0 de DeLee – é o que marca a insinuação
 É referecia anatômica para bloqueio de nervo pudendo
Obs: todas as medidas do trajeto devem ser maior que 10

24
Q

Em relação ao estreito inferior qual referencial usamos?

A

ESTREITO INFERIOR
• Conjugada Exitus  aumenta a retropulsão do coccige. Não dá problema normalmente
• Ângulo supubico  ideal: > 90 graus

25
Q

Em relação a assistência do parto: o que compõe a primeira período?

A

1º PERÍODO: DILATAÇÃO
• Definição: Inicia com trabalho de parto:
 Colo útero  3-4 cm com dilatação progressiva
 Contrações  2-3 em 10 min, rítmicas e regulares
• TERMINA com a DILATAÇÃO TOTAL
• Conduta:
 Dieta: líquidos claros sem resíduos (agua, chás…)
 Decúbito: evitar decúbito dorsal. Deambulação livre… Melhor deitar decúbito lateral esquerdo.
 Tricotomia: NÃO DE ROTINA (se fizer antes aumenta chance de infecção)
 Enteróclise: NÃO FAZER
 Amniotomia: NÃO DE ROTINA
 Nº de toques: a cada 1 ou 2 horas
 Ausculta BCF: antes/durante/após contração
Se baixo risco: 30/30 minutos na dilatação  não precisa de cardiotoco
Se alto risco: 15/15 min na dilatação
OBS: Não faz ocitocina de rotina, se está evoluindo bem não tem porque fazer
Obs: a acompanhante da maternidade pode ser quem ela quiser
Obs: leva para sala de parto quando está dilatada e criança baixa

26
Q

Em relação a assistência do parto: o que compõe o segundo período?

A

2º PERÍODO: EXPULSIVO
• Definição: Após dilatação total
• Término: expulsão COMPLETA do feto
• Conduta:
 A posição ideal: depende do gosto da gestante, mas se puder levantar um pouco a maca é bom. Não necessariamente a litotomia é a melhor posição.
Obs: Parto na água? Não tem nada de diferente. É bom no período de dilatação (analgesia não farmacológica). Se complicar tira da agua e coloca na mesa
 Ausculta BCF: antes/durante/após contração
Se baixo risco: 15/15 min
Se alto risco: 5/5 min
 Episiotomia: Avaliar… não deve ser feito de rotina, vai fazer quando for necessária (bom senso)
# Feto grande
# Parto fórcipe
#Tipos:
- Mediana (perineotomia): lesa menos músculo, sangra menos, dói menos
< dor, < sangramento
< lesão muscular
> Risco lesão de reto

  • Médio – lateraral  se o períneo for pequeno pode fazer esse (bom senso)
    > dor, > sangramento
    > lesão muscular
    MAS < lesão de reto

 Como proteger o períneo?
- Ritgen modificada: controlar a deflexão da cabeça da criança enquanto comprime a parte posterior do períneo
Obs: hands off pode ser feito, mas não é proteção de períneo

Clampeamento de cordão - se nasceu bem espera de 1-3 min

27
Q

Em relação a assistência do parto: o que compõe o terceiro período?

A

3º PERÍODO: SECUNDAMENTO
• Definição: saída da placenta (< 30 min)
• Mecanismos:
 Schutltze  saí a placenta e depois desce o sangue mais intenso. Mais comum (face fetal)
 Duncan  sai a placenta e junto com ela já sai o sangue (face do endométrio)

• Medidas auxiliares:
 10 U ocitocina IM pós expulsão fetal
 Tração controlada do cordão  esticado sem muito força (só posso aumentar a pressão se souber que a placenta descolou)
o Manobra de Fabre  avalia se já deslocou
o Torção axial da placenta

28
Q

Em relação a assistência do parto: o que compõe o quarto período?

A
4º PERÍODO: PRIMEIRA HORA APÓS SAÍDA DA PLACENTA 
•	Definição: 1 hr após secundamento
•	Hemostasia: 
	Miotamponagem 
	Trombotamponagem
29
Q

Quando eu abro o partograma?

A

• Só abro partograma quando estiver com dilatação progressiva

30
Q

O que é a fase ativa prolongada?

A

FASE ATIVA PROLONGADA:
• Dilatação < 1cm/hora em intervalo de 2 horas
• Motor bom –> cesárea
• Motor ruim –> ocitocina

31
Q

O que é a parada secundária da dilatação?

A

PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO
• Dilatação mantida em 2 horas  DCP?
• Pode ser devido a falta de motor (ocitocina)
• Se a contração tiver boa e a dilatação não progride pensa em DCP e manda para cesárea
• Motor bom –>cesárea
• Motor ruim –> ocitocina

32
Q

O que é a parada secundária da descida?

A

PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA:

• EXPULSIVO: altura mantida por 1 hora após dilatação máxima

33
Q

O que é o periodo pélvico prolongado?

A

PERÍODO PELVICO PROLONGADO

• EXPULSIVO: descida é lenta (mas não parou)

34
Q

O que é o parto precipitado?

A

PARTO PRECIPITADO (TAQUITÓCITO)
• Muito rápido
• Dilatação, descida e expulsão <= 4 horas
• Risco de laceração de canal e atonia uterina  ficar atento em hemorragia puerperal