Paratireoidismo e dislipid. Flashcards
HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO
Distúrbio que resulta da hipersecreção do hormônio
da paratireoide (PTH) ou paratormônio, é causa mais
comum de hipercalcemia ambulatorial.
40-60 anos feminino
etiologia:
adenoma
hiperplasia
carcinoma
Quadro clínico:
renais: nefrolitiase, perda de funcao renal, nefrocalcionose
ossea: osteopenia,fraturas,dores,fraqueza muscular, desmineralizacao sal e pimenta do cranio
cardiacas: hipertof. VE, dislipidemia,hipertensao,calcificacao valvar
psiquiatrica: perda de memoria,ansiedade,depressao,fadiga,irritacao.
oculares: calcificacao da cornea, prejudicando acuidade visual:
o exame com lâmpada de
fenda é necessário para diagnóstico.
Baqueteamento digital;
Exames laboratoriais:
PTH: alto
Calcio serico: alto
fosforo serico: baixo
fosfatase alcalina: alta
AMPc: alto
osteocalcina: alto
cloro: alto
magnesio: baixo
ferro: baixo
vit d: baixo (podem mascarar a
hipercalcemia em alguns paciente, mimetizando
hiperparatireoidismo primário normocalcemico).
hipercalciuria
Alterações radiológicos:
Aspecto sal e pimenta do crânio;
Lesões osteolíticas (tumores marrons);
Perda da lamina dura dos dentes;
Osteopenia/fraturas vertebrais;
Nefrotilíase e nefrocalcinose;
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO
Ocorre altos níveis de PTH como forma de
compensação para hipocalcemia e não como
anormalidade primária das glândulas paratireoides.
etiologia:
deficiencia de vit d
Insuficiência renal crônica;
Síndrome da má absorção (doença celíaca, fibrose
cística);
Medicamentos (lítio, anticonvulsivantes, fósforo);
Quadro clínico:
Raquitismo nas crianças e osteomalácia nos
adultos: causas associadas a vitamina D ou ingesta
e/ou absorção inadequada de cálcio, provocando
apatia, fadiga muscular, dores ósseas, tetania,
distensão abdominal
Distúrbio no metabolismo mineral: no cálcio e no
fósforo, parecem predispor calcificação arterial e
aterosclerose,
Ao exame físico: protrusão frontal; deformidade
óssea (encurvamento dos membros, costelas em colar
de contas), marcha bamboleante,
alargamento das
epífises em crianças;
Exames laboratoriais:
PTH: alto
Calcio serico: baixo
vit d : baixo
HIPERPARATIREOIDISMO TERCIÁRIO
O hiperparatireoidismo terciário (HPT3) é uma
doença caracterizada pela automatização paratireóides
em decorrência do hiperparatireoidismo secundário à
doença renal crônica (DRC).
O HPTS pode evoluir para um estado de
hipersecreção autônoma de PTH, que, ao se
acompanhar de hipercalcemia, caracteriza o
hiperparatireoidismo terciário.
HIPOPARATIREOIDISMO
Quando as glândulas paratireoides não secretam
quantidade suficiente de PTH, a reabsorção osteocítica
de cálcio intercambiável diminui, e os Osteoclastos
ficam quase totalmente inativos.
Como consequência, a liberação de cálcio dos ossos
é tão deprimida, a ponto de provocar queda no nível
de cálcio nos líquidos corporais.
Etiologia:
podem resultar de remoção cirúrgica
das glândulas paratireóides ou podem estar
associados a outros distúrbios endócrinos e
neoplasias. Devido ao papel importante do PTH na
regulação aguda dos níveis plasmáticos de Ca2+, a
tetania hipocalcêmica constitui a manifestação inicial
da remoção cirúrgica das glândulas paratireoides.
Quadro clínico:
Manifestações agudas:
** tetania hipocalcemica
alterações cardiovasculares (hipotensão, redução da
contração do coração, insuficiência cardíaca),
papiloedema (associado a hipocalcemia);
Manifestações cronicas:
distúrbios extrapiramidais como parkinsonismo, distúrbios do movimento,demência
doenças oculares (catarata); manifestações
esqueléticas (osteosclerose); anormalidades dentárias;
alterações renais (excreção de cálcio aumentada,
Ao exame físico:
Sinal de chvostek:é obtida pela rápida percussão
sobre o nervo facial em seu trajeto (cerca de 2 cm
anterior ao lobo da orelha), o que resulta na
contração dos músculos faciais ipsilaterais e do
lábio superior.
Em torno de 10% das pessoas
normocalcêmicas o sinal é positivo.
Sinal de trosseau:
é mais específico (observado
em 1 a 4% dos indivíduos normais) e é obtido
inflando-se um esfigmomanometro de pressão
cerca de 20 mmHg acima da sistólica, durante 3
minutos. Começa por adução do polegar, seguida
da flexão das articulações metacarpofalangianas,
extensão das articulações interfalangianas e flexão
do punho, produzindo a postura da mão de obstetra.
Ambos os sinais podem ser mascarados pelo uso de
hidantoína.