PANCREATITE AGUDA Flashcards

1
Q

Qual o mais comum: pancreatite aguda leve ou grave?

A

PA leve é mais comum, 80%, o restante é grave, podendo evoluir com abscesso, necrose infectada, pseudocistos.

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2
Q

Explicação para ocorrência da PA:

A

Ativação intrapancreática de enzimas digestivas, sequestro de neutrófilos no pâncreas e pode levar a disfunções em outros órgãos como a SDRA. A colocalização é o processo que leva a aproximação de vacúolos citoplasmáticos ricos em catepsina B se colocando lado a lado.

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3
Q

A mortalidade da PA é bimodal:

A

A primeira em até duas semanas no processo inflamatório e a segunda nas complicações.

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4
Q

Causa mais comum de Pancreatite aguda?

A

Litíase biliar, causando hipertensão ductal devido a cálculo de colédoco.

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5
Q

Segunda causa mais comum de PA?

A

Álcool,

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6
Q

Principal gene envolvido na PA:

A

Mcp-1.

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7
Q

Drogas que causam PA:

A

Pentamidina, didanosina, azatioprina, tiazidicos, ácido valproico, metronidazol, tetraciclina, sulfametoxazol-trimetropim, estrogênios, arabinosideo , aminossalicilatos. No HIV a pentamidina, Didanosina, sulfametaxozol-trimetropim e inibidores de protease e infecções oportunistas são os responsáveis.

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8
Q

Como a pós-CPRE pode causar pancreatite aguda?

A

Por papilotomia de papila menor, disfunção primaria do esfinceter de oddi, história previa, menor que 60 anos, mais do que duas injeções de contraste no ducto de Wirsung e CPRE realizada por aprendiz.

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9
Q

Causas metabólicas de PA:

A

Hipercalcemia e hipertrigliceridemia das hiperlipidemias, sendo que da depressão, hipertireoidismo não causa PA.

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10
Q

Causas de obstrução não litíasica da PA:

A

Disfunção do esfíncter de oddi, lesões duodenais, pos-traumaticas , e pâncreas divisum podem causar pancreatite.

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11
Q

O que é o pâncreas divisium?

A

Alteração congênita que funde parte ventral e dorsal, o ducto de Santorini não aguenta a pressão, gera PA.

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12
Q

Câncer bem associado com PA:

A

Neoplasia intraductal mucinosa.

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13
Q

Outras causas de PA:

A

Hipotermia, infecções (caxumba, CMV, coxsackievírus, mycoplasma pneumoniae,), infestação por áscaris lumbricoides e clonorchis sp, azotemia, vasculite, síndrome de Sjogren, veneno de escorpião, algumas aranhas, répteis, intoxicação por organosfoforados, cirurgias que causam como abdominais, antrectomia seguida de gastrojejunostomia, biopsia de pâncreas, exploração do ducto biliar comum, cirurgia cardíaca que usa by-pass cardiopulmonar.

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14
Q

Tríade na pancreatite autoimune linfoplasmática:

A

IGG alto circulante, tumoração inexplicada em cabeça de pâncreas e estenoses do ducto principal.

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15
Q

Clínica do paciente com suspeita de PA:

A

Dor abdominal intensa que cursa com irradiação para dorso, vômitos, náuseas, sendo que vômitos quando persistem mesmo após esvaziamento gástrico, pode ocorrer síndrome de Mallory-Weiss(laceração gastroesofágica) e hemorragia digestiva alta. Observação: quando mesmo após sonda nasogástrica paciente continua vomitando, sempre lembrar de pancreatite e obstrução intestinal; a dor é em barra ou epigástrica no abdome superior irradiando para dorso, podendo ser descrito como facada, geralmente súbito e piora lentamente, de forma continua, alguns relatam melhorar quando inclinam para frente ou decúbito lateral, a prece maometana também pode aliviar a dor, o relato de libação alimentar nas últimas horas é frequente, além da libação alcoólica. A única forma de pancreatite sem dor é na pós-operatória.

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16
Q

Nome da equimose periumbilical em PA necrosante:

A

Cullen.

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17
Q

Nome da equimose presente em flancos:

A

Grey-Turner.

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18
Q

Nome da equimose presente na base do pênis:

A

Sinal de fox.

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19
Q

Outras alterações no exame físico da PA:

A

Agitado, movimentando-se, a febre inicial se deve a resposta sistêmica inflamatória e não a infecção, que aparece mais tarde; o rebaixamento de consciência só ocorre em casos graves, a icterícia é notada em alguns pacientes: devido compressão da cabeça do pâncreas, ou cálculo do colédoco. Pacientes com doença sistêmica grave pode apresentar colestase não obstrutiva; pode ocorrer atelectasia, com redução de murmúrio; exame compatível com derrame pleural (mais comum a esquerda) mas pode ocorrer em ambos. Pode aparecer paniculite, necrose gordurosa subcutânea. A equimose periumbilical em casos raros de pancreatite necrosante se chama ( Cullen), em flancos (Grey-Turmer) e em base de pênis ( sinal de Fox).; diminuição de peristaltimos devido íleo paralítico, hipertimpanismo devido a distensão, a palpação pode ter massa inflamatória, mas não costuma ocorrer.Descopressão dolorsa e defesa voluntária ou involuntária podem ser encontradas. Aneurisma da aorta abdominal roto pode ter equimose, logo não é um sinal patognomonico e demora aparecer.

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20
Q

Nome da retinopatia decorrente da PA:

A

A retinopatia de Purtscher. Uma complicação incomum da pancreatite, com perda súbite de visão, com exsudatos algodonosos e hemorragias.

21
Q

Laboratório da PA:

A

Leucocitose com desvio a esquerda, elevação do hematócrito, aumento da ureia e creatinina, trombocitopenia, alargamento do TAP e PTT, os vômitos podem levar a alcalose metabólica hipocloremica e hipocalemica, a glicemia pode estar elevada, hipoalbuminemia pode existir, hipocalemia pode ocorrer, hiperbillirubinemia pode ocorrer, elevações de 3-4 vezes da ALT sugere etiologia biliar, a AST também pode elevar, sendo critério de Ranson de gravidade.

22
Q

Quando a amilase costuma cair?

A

3 vezes sugerem PA, elevando no início e começando a declinar após 12 horas, normalizando de 3 a 6 dias, suspeitar de complicações como psudocistos, abscessos e ascite quando permanece alta após 7 dias, lembrando que amilase tem baixa especificidade e sem correlação com gravidade de doença.

23
Q

Causas de hiperamilasemia:

A

Pancreatite, trauma pancreático, carcinoma pancreático, doenças do trato biliar(colecistite, coledocolitiase), isquemia mesentérica , obstrução intestinal, perfuração de víscera oca, prenhez ectópica rota, peritonite, aneurisma de aorta, doença hepática crônica , pós –operatório, IR, neoplasias, queimaduras, cetoacidose diabética , gravide, transplante renal, trauma encefálico , morfina, macroamilasemia, lesão de glândulas salivares.

24
Q

Causas de pancreatite com amilase normal:

A

Hipertrigliceridemia, pancreatite grave com necrose intensa, pancreatite em estágio avançado de fibrose podem cursar.

25
Q

Qual possui maior especificidade: amilase ou lipase?

A

Lipase,permanecendo alta por mais tempo. Amilase tende a ser maior na litíase biliar e a lipase na doença associada ao álcool. Condições que aumentam lipase: IR grave, colecistite aguda, obstrução e perfuração intestinal. Não apresenta relação com prognóstico, da mesma forma que a amilase.

26
Q

Na prática , a Tripsinogenio , fosfolipase, elastase e quimotripsinogenio são utilizadas?

A

Estão elevadas, mas não fornecem nenhuma novidade.

27
Q

Qual a utilidade do RX no diagnóstico de PA?

A

Radiografia: costuma estar normal, usada para excluir outras causas, a RX de tórax pode mostrar atelectasias nos lobos inferiores, elevação de diafragma, derrame pleural a esquerda, nos casos mais graves: pode ver alça sentinela, sinal de amputação de cólon (ausência de gás no colon distal), contornos indistintos de órgãos retro peritoneais.

28
Q

Qual o exame deve ser solicitado em todo paciente com suspeita de pancreatite aguda?

A

USG, maior sensibilidade na litíase biliar e dilatação das vias biliares, logo deve ser solicitado para todo paciente, já que é a maior causa.

29
Q

Exame de imagem padrão ouro:

A

TC com contraste venoso é o melhor para avaliar gravidade de pancreatite, extensão da necrose, sendo que a melhor avaliação é após 48-72 horas. Padrão ouro. Clássico da TC: aumento de volume, hipodensidade difusa, limites imprecisos e infiltração da gordura perivisceral.

30
Q

Vantagem da RNM em relação a TC no diagnóstico de PA:

A

Ressonância magnética: sensibilidade e especificidade semelhante a TC, com vantagem de não usar contrastes e pode identificar ruptura ductal precoce não visualizada na TC.

31
Q

O que faz a colangiografia por ressonância magnética ?

A

Reconstrução tridimensional do colédoco.

32
Q

Utilidade da USG endoscópica:

A

Mais adequada para PA por litíase biliar.

33
Q

Quais as indicações de TC na pancreatite aguda?

A

Ranson> 3 ou APACHE II maior ou igual a 8.
Diagnóstico duvidoso.
Presença de sinais de gravidade.
Não apresenta melhora clínica com tratamento.

34
Q

Quais os critérios avaliados por Ranson?

A

Importante( idade maior que 55 anos)
lembrar( leucometria maior que 16000)
totalmente( TGO maior que 250)
da grande(glicemia maior que 200)
lista(LDH maior que 350)
para( PO2<60)
evitar( excesso de bases negativas mais negativo que -4)
sequestro( sequestro de liquidos maior que 6litros)
de homens na ( hematócrito reduzindo a mais que 10%) Ur( ureia elevando em mais de 10)
ca (cálcio menor que 8).
Os 5 primeiros são na admissão, os demais em até 48 horas.

35
Q

Vantagem do APACHE II em relação aos critérios de Ranson?

A

Podem ser calculados já na admissão.

36
Q

Quais os critérios do APACHE II?

A

Temperatura, PAM, FC, FR, gradiente 02, PH, sódio, potássio, creatinina, hematócrito, leucócitos, escala de Glasgow, idade, doenças crônicas.

37
Q

Quais os critérios utilizados pelo glasgow modificado?

A

primeiras 48 horas, hospitalizado: 55 anos, leucócitos 15000, glicose maior que 180, ureia maior que 45, PpaO2 menor que 60, cálcio menor que 8, albumina menor que 3,2, LDH maior que 600

38
Q

Quais os critérios de BISAP?

A

(B) Blood urea (ureia sérica) > 44 mg/ml; (I) Impaired Mental Status ou “alteração do estado mental”; (S) SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica); (A) Age ou “idade” > 60 anos; (P) Derrame Pleural.
Acima de 3 é grave.

39
Q

O que é o escore de Atlanta?

A

Um dos escores mais usados. Divide-se em pancreatite leve: ausência de falências e complicações. Moderada: falência orgânica transitória ou complicações locais. Grave: falência persistente maior que 48 horas.

40
Q

Como funciona a classificação de Baltazar?

A

Maior que 6 é grave: grau A ( normal), grau B( aumento focal ou difuso 1ponto), grau C( anormalidades, alterações inflamatórias peripancreáticas 2 pontos), coleção fluida em uma única localização nos limites do espaço ( 3 pontos, grau D), duas ou mais coleções fluidas próxima ao pâncreas ou presença de gas, ou no pâncreas ou em área de inflamação (4pontos, grau E); necrose um terço( 2 pontos) , necrose metade( 4 pontos) necrose mais da metade ( 6 pontos).

41
Q

Além das classificações típicas, quais outros marcadores podem ser observados?

A

Sangramento digestivo, IMC maior que 30, idade maior que 70, pós-operatório, proteína c reativa, fosfolipase A2, elastase, tripsina, interleucina 6, peptidio ativador de tripsinogênio, procarboxipeptidase, profosfolipase.

42
Q

Qual o tratamento da pancreatite leve?

A

Repouso, analgesia, antieméticos, dieta zero(inicialmente), infusão de líquidos e eletrólitos para corrigir desidratação, distúrbios eletrolíticos e acidobásicos gerados pelos vômitos ; passagem de cateter nasogástrico em para distensão e vômitos , opioides como o fentanil, o retorno da alimentação deve ocorrer após melhora clínica e desejo de alimentação.

43
Q

Qual o tratamento da pancreatite grave?

A

Além das medidas anteriores, reposição volêmica , providenciar vaga na UTI: monitorização hemodinâmica invasiva, diurese, função renal e respiratória, espera-se encontrar síndrome de resposta sistêmica inflamatória: índice cardíaco mais resistência vascular sistêmica , antibiotecoterapia profilática: não é recomendado antibiótico para casos leves, para os graves a sociedade brasileira fala em necrose acima de 30 por cento, enquanto a americana não defende profilática , devido surgimento de fungos com uso de imipenem, de uma forma geral o imipenem-cilastatina é o de escolha e nos casos infectados associar com cirurgia; suporte nutricional: nutrição enteral sempre que possível associado a menor sepse, a nutrição parenteral é mais indicada na necessidade de grande aporte e após passagem de fase aguda da doença; considerar abordagem de vias biliares: pancreatites graves abordadas por CPRE e papilotomia nas primeiras 48-72 horas, colangite ou obstrução de vias em TC, sendo a colecistectomia realizada posteriormente. Na pancreatite leve a colecistectomia está indicada, podendo ser na internação ou mais tardiamente, na pancreatite grave não fazer precocemente, manter tratamento conservador por 6 semanas.Para pacientes que não podem fazer colecistectomia, realizar papilotomia ampla por via endoscópica. 10-30 por cento com a forma grave morre. Lembrar que meperidina(dolantina) é melhor que morfina, devido esfíncter de oddi.

44
Q

Complicações da pancreatite?

A

Coleção fluida líquida, necrose pancreática , pseudocisto pancreático, ascite pancreática, abscesso, fístulas.

45
Q

Tratamento da coleção flúida líquida?

A

A maior parte é reabsorvida, quando não podem formar pseudocistos, e embora não comum pode gerar infecção, maioria não requer tratamento, se suspeita de infecção realizar punção percutânea guiada por método de imagem e antibiótico se confirmada.

46
Q

Tratamento para a necrose pancreática?

A

Não capta o contraste, logo hipodenso, a infecção de tecido necrótico é a complicação mais temida e ocorre em 20-35% dos pacientes, lembrando que a necrose pode ser estéril e depois evoluir para infecção, geralmente a necrose infectada ocorre 3-4 semanas após, mas pode ocorrer a qualquer momento, pode gerar sepse grave. A suspeita ocorre por febre e leucocitose persistentes, fazer punção guiada por TC no final da primeira semana em quem não melhora. Para a necrose estéril, tratamento conservador, para a infectada realizar laparotomia com necrosectomia com antibióticos sistêmicos, podendo ser repetidos debridamento até não houver mais, o imipenem é o melhor

47
Q

Tratamento do pseudocisto pancreático?

A

Coleção fluida, rica em suco pancreático, com fibrose e granulação, é pseudo porque não tem revestimento epitelial, palpado como uma massa, persistência de amilase, sendo USG bom método, alguns focos de necrose de pâncreas podem liquefazer ao longo de 6 semanas, gerando pseudocistos no interior do parênquima. Os pseudocistos são , na maioria extrapancreaticos , e localizados na Bursa omental, quando intrapancreático, a maior parte é no corpo e cauda. Os sem sintomas podem ser observados clinicamente com USG seriada, com aumento progressivo( geralmente maior que 6cm, ou complicações devem ser abordados na primeira escolha por métodos endoscópicos: pode ser por colocação de stents no ducto de wirsung na CPRE ou por drenagem direta por cistogastrostomia ou cistoduodenostomia através de stents; a drenagem cirúrgica é realizada em caso de falha endoscópica ou indisponibilidade, drenagem interna evita fistulas, drenagem externa pode ser útil.

48
Q

O que é o abscesso pancreático?

A

O abscesso pancreático é um pseudocisto infectado, complicação tardia, febre, leucocitose, íleo adinamico, massa palpável.

49
Q

Informações importantes dignas de nota:

A

Quando pseudocisto se rompe pode gerar: ascite pancreática(ascite sem hipertensão porta ou cirrose); comunicação com ducto pancreático secundário : trata-se da maioria das fistulas , tratamento é geralmente resolutivo , paracentese completa é terapêutica. Comunicação com ducto pancreático principal: stents, dilatação das estenoses proximais para facilitar. Comunicação com ducto distal desconectado do ducto principal: pancreactomia distal e fechamento do ducto pancreático. Nas centrais, uma pancreatojejunostomia em Y de Roux pode ser tentada. Fístula pancreaticopleural: drenagem pleural. Fístulas pancreaticoentéricas: fistulas colonicas cirúrgicas e demais conservadora. Pseudoaneurismas e hemorragias digestivas: pode ser tratada cirurgicamente (pancreactomia distal) ou embolização angiográfica. Obstrução gástrica e duodenal: vômitos recorrentes, pode levar a icterícia na obstrução do colédoco. O uso de somatostatina e octreotide na ascite pancreática e fistulas são controversos. Necrosectomia: laparotomia xifopubiana ou incisão bissubcostal; o acesso ocorre pelo transmesocólico ou pela Bursa omental ( pâncreas é o principal órgão da Bursa omental), para encerrar a cirurgia pode ser por três maneiras: fechamento da parede com drenagem simples, fechamento da parede com irrigação continua da Bursa omental,necrosectomia seguida de manutenção da cavidade em peritoneostomia ou confecção de uma bolsa Bogotá. O melhor momento para realizar seria maior que 4 semanas, não precocemente. A colecistectomia videolaparoscópica é recomendada antes da alta em pancreatite leve, biliar, devido risco de recorrência (30%), aqueles com risco cirúrgico devem ser submetidos apenas a papilotomia endoscópica. A alta ocorre com controle de dor e se alimenta normalmente.