CÂNCER DE PÂNCREAS Flashcards

1
Q

Fatores de risco para câncer de pâncreas?

A

idade, tabagismo, raça negra, pancreatite cronica( principalmente a hereditária), DM, obesidade, história familiar, síndromes genéticas, derivados cancerígenos ocupacionais, fatores dietéticos.

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2
Q

O álcool por si só é fator de risco?

A

Não, apenas com a pancreatite cronica.

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3
Q

Qual a relação entre a DM e o câncer de pâncreas?

A

A DM pode ser um sinal precoce da doença, assim como em paciente que sempre teve DM , um desequilibro inesperado da doença pode ser um sinal.

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4
Q

Existe evidencia de triagem para paciente com história familiar para a neoplasia?

A

Não, controverso.

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5
Q

Qual o gene mais importante envolvido no câncer de pâncreas?

A

K-ras( 90%). Outros: HER/neu2, p53, p16,DPC4, BRCA2.

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6
Q

Qual a origem da neoplasia mais comum?

A

Adenocarcinoma ductal. O adenocarcinoma de células acinares são menos frequentes, com prognóstico um pouco melhor.

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7
Q

Qual o local do pâncreas em que há mais neoplasias?

A

Cabeça(70%), corpo(20%), cauda(10%).

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8
Q

Quais as variações do adenocarcinoma de células ductais?

A

Adenocarcinoma adenoescamoso e mucinoso.

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9
Q

Qual o tumor cístico maligno mais comum no pâncreas?

A

Cistoadenocarcinoma mucinoso.

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10
Q

Tríade clássica do câncer de cabeça de pâncreas:

A

Perda de peso, dor abdominal e icterícia. No entanto, todos juntos não é precoce.

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11
Q

Como ocorre a dor abdominal?

A

Surda, epigástrica, podendo irradiar para o dorso, sua causa é a invasão tumoral do plexo celíaco, pode piorar pós-prandial.

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12
Q

Por que ocorre a perda ponderal?

A

Anorexia, má absorção intestinal e esteatorreia.

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13
Q

Porque ocorre icterícia?

A

Obstrução biliar, com colúria, acolia e prurido, ou seja, síndrome colestática.
Compressão do tumor sobre colédoco distal.

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14
Q

Qual a diferença sintomatológica evidente entre tumor de cabeça x tumor de cauda/corpo?

A

No tumor de cauda e corpo a icterícia não se apresenta, já que estão distantes do ducto colédoco. Assim, resta a dor abdominal e perda de peso da tríade, assim são ainda mais graves, demoram a ser descobertos.

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15
Q

O que significa a vesícula de Courvoisier-Terrier?

A

Vesícula biliar palpável, as vezes visível, e tipicamente indolor, presente em 25% dos casos. lembrando que pode estar presente em outras neoplasias, mas o mais comum é CA de pâncreas, se tiver dor faz diagnóstico diferencial com coledocolitíase.

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16
Q

Outros sinais de câncer de pâncreas:

A

Massa abdominal ou ascite, hepatomegalia.

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17
Q

O que significa o nódulo de Virchow que pode estar presente?

A

Linfodonomegalia supraclavicular esquerda.

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18
Q

O que significa a prateleira de Blummer?

A

linfonodomegalias perirretais perceptíveis ao toque .

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19
Q

Nódulo da irmã Maria José ?

A

Nódulo periumbilical.

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20
Q

Esses sinais de nódulos, juntamente com a prateleira de Blummer representam qual prognóstico?

A

Péssimo, estágio IV, metástase.

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21
Q

Significado da Síndrome de trousseau?

A

Tromboflebite superficial migratória, representa hipercoagubilidade, pode estar presente em outros CA, mas o de pâncreas lidera.

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22
Q

Manifestações clínicas raras:

A

Esplenomegalia congestiva( tumores de corpo,cauda), hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes, depressão, artrite paraneoplásica, necrose de gordura subcutânea.

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23
Q

Importância do USG no diagnóstico:

A

Paciente com síndrome colestática deve realizar como primeiro exame parar diferenciar causas, e não para o câncer de pâncreas primeiramente. Na evidência de CA, o próximo passo é TC. Mas, se na USG há cálculo de vesícula ou colédoco, passar para CPRE e não TC, único caso em que TC não vem após USG.

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24
Q

Paciente sob forte suspeita de CA, sem icterícia, qual exame:

A

Direto para a TC.

25
Q

Melhor exame para analisar CA de pâncreas:

A

TC. Estadiamento, metástase, linfonodos.

26
Q

Melhor exame para acurácia de irresecabilidade de tumor:

A

TC de abdome com contraste IV. 95% de acurácia. As vezes, existe a ressecabilidade boderline que há controversia.

27
Q

Quando pedir laparoscopia diagnóstica, com ou sem USG endoscópica:

A

Em presença de TC duvidosa sobre ressecabilidade, já que a acurácia para ressecabilidade é 80%.

28
Q

Fatores de risco para CA de pâncreas irresecavel, com TC não demonstrando critérios exatos, logo indicação de laparoscopia:

A

Tumores de corpo e cauda, tumores grandes( maior que 4cm),dúvida pela TC quanto a presença de metástases ou ascite, CA19-9>1000, perda ponderal acentuada.

29
Q

Sinais tomográficos de irresecabilidade do CA de pâncreas:

A

Envolvimento maior que 180º do tronco celíaco, artéria hepática ou mesentérica superior; linfodonomegalias além das margens, ascite, metástase a distancia.

30
Q

Sinais de Boderline de irressecabilidade:

A

Envolvimento menor que 180º do tronco celíaco, artéria hepática ou mesentérica superior; lesões hepáticas menores que 1mm( dúvida de metástase), envolvimento venoso com oclusão de pequenos segmentos.

31
Q

Utilidade do pet-scan:

A

Diferenciação entre CA de pâncreas e pancreatite crônica quando se suspeita da forma pseudotumoral.

32
Q

Precisa de exame histopatológico antes da cirurgia?

A

Não, pouco sensível e resultado negativo não afasta diagnóstico, logo realizar após procedimento.

33
Q

Quando o PAAF se torna obrigatório:

A

Quando o tumor é irresecável pela imagem, e necessita histologia para encaminhamento para cuidados paliativos.

34
Q

Indicação de CPRE:

A

Após TC inconclusiva e após TC deonstrando irresecável. . Realiza biopsia e escovando de via biliar, ducto de Wirsung. Após constatação de CA irresecável, inserir endoscopia de stent na via biliar, visando a paliação;

35
Q

Quais os tipos de stents biliares?

A

Plástico( dura 3 meses) e metálico( dura 5 meses).

36
Q

Principais complicações dos stents biliares:

A

Colangite, pancreatite aguda.

37
Q

Principal marcador tumoral do câncer de pâncreas?

A

CA 19-9. Não deve ser usador como screening. Apenas como acompanhamento.

38
Q

CA 19-9 acima de 1000 indica:

A

Tumor irresecável.

39
Q

Quais os tipos de M, N e T no estadiamento?

A
M0: sem metástase.
M1: com metástase.
N0: Não acomete linfonodos.
N1: 1-3 LINFONODOS
N2: Acomete de 4 ou mais linfonodos
T1: tumor ≤ 2 cm no maior diâmetro.  
T1a: ≤ 0.5 cm.
T1b: > 0.5 cm e < 1 cm.
T1c: entre 1-2 cm.
T2: tumor > 2 cm e ≤ 4 cm no maior diâmetro.
T3: tumor > 4 cm no maior diâmetro.
T4:  tumor envolve o tronco celíaco, a artéria mesentérica superior e/ou a artéria hepática, independentemente do tamanho.
40
Q

Classificação final do estadiamento do câncer de pâncreas?

A
IA: T1 N0 M0
IB: T2 N0 M0
IIA: T3 N0 M0
IIB: T1-3 N1 M0
III:  T1-3 N2 M0 ou T4 qqN M0
IV: qqT qqN  M1
41
Q

Até qual estágio o tumor é considerado ressecável?

A

IIB.

42
Q

Quais estágio lidam com tratamento paliativo?

A

III e IV.

43
Q

Quais as abordagens no tratamento paliativo?

A

Controle da dor.
Controle da colestase.
Controle da obstrução duodenal.

44
Q

Como controlar a colestase?

A

Stents ou derivação biodigestiva( coledocojejunostomia em Y de Roux) em paciente submetido a laparotomia futil.

45
Q

Como controlar a obstrução?

A

Gastrojejunostomia.

46
Q

Qual a indicação de quimio mais rádio?

A

Estágio III. No estágio IV, somente quimio , geralmente.

47
Q

Droga mais utilizada na quimioterapia sistêmica:

A

Gencitabina. Outros conhecidos: FOLFIRINOX, composto por 5-FU, leucovorin, irinotecan e oxaliplatina).

48
Q

Qual a melhor cirurgia para o tratamento de tumores periampulares: incluindo o câncer de cabeça de pâncreas?

A

Cirurgia de Whipple. Sua incisão é subcostal bilateral ou mediana xifo-umbilical.
A ressecção clássica abrange a vesícula biliar, o colédoco distal, os 15 cm proximais do jejuno (ultrapassando um pouco o ligamento de Treitz), todo o duodeno, o estômago distal (incluindo o piloro) e a cabeça do pâncreas até o nível da veia mesentérica superior

49
Q

Whipple ultrarradical:

A

Procedimento padrão + ressecção da veia porta + pancreatectomia subtotal + linfadenectomia retroperitonial. Esta é a cirurgia realizada pelos japoneses.

50
Q

Whipple com preservação do piloro:

A

Esta cirurgia preserva o estômago, o piloro e uma porção diminuta de duodeno, associando-se a um menor tempo operatório, o que traz algumas vantagens como uma menor incidência de Dumping, ulceração marginal e gastrite alcalina, complicações comumente descritas no procedimento de Whipple clássico. Ao que tudo indica, ela não aumenta a taxa de recorrência local nem diminui a sobrevida.

51
Q

Na cirurgia quais as anastomoses do duodeno:

A
  • Pancreático-jejunostomia (Wirsung com jejuno);
  • Hepaticojejunostomia (ducto hepático comum com jejuno);
  • Gastrojejunostomia.
52
Q

Cirurgia realizada em câncer de corpo e cauda:

A

Pancreatectomia distal subtotal, mais esplenectomia em bloc.

53
Q

Indicação de tratamento neoadjuvante:

A

Pode ser usado para retroceder estágios ante de cirurgia.

54
Q

Indicação de tratamento adjuvante:

A

Após a cirurgia, pode realizar medicações, principalmente gencitabina.

55
Q

Quais as três neoplasias císticas do pâncreas:

A

Neoplasia papilar intraductal mucinosa.
cistoadenoma mucinoso.
cistoadenoma seroso.

56
Q

Qual o único tumor cístico do pâncreas que se comunica com o ducto pancreático principal?

A

Neoplasia papilar intraductal mucinoso. Por isso causa muita pancreatite aguda. Sempre ressecar.

57
Q

Como diferenciar cistoadenoma seroso de cistoadenoma mucinoso?

A

O cistoadenoma seroso: múltiplos pequenos cistos ( imagem favo de mel), mucina e CEA baixos, baixa malignidade.
Cistoadenoma mucinoso: mais maligno, fazer pancreactomia, mucina e CEA altos, aspecto de múltiplos espaços macrocísticos.

58
Q

O que é o tumor de Frantz?

A

Tumor sólido pseudopapilar intraductal – também chamado de tumor de Hamoudi). Ele começa como uma massa sólida mas, na medida em que cresce, parte da massa costuma sofrer necrose, adquirindo um aspecto cístico ou “misto” (sólido-cístico).
Típica das mulheres.
Geralmente assintomática e descoberta por acaso.
Fazer ressecção;