Otorrino Flashcards

1
Q

Epistaxe é um sintoma ou diagnóstico?

A

diagnóstico (todo sangramento nasal é denominado de epistaxe)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual a distribuição bimodal da epistaxe?

A

crianças ( <10 anos) - manipulação digital

adultos (> 45) - picos hipertensivos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Pq o inverno contribui pra epistaxe?

A

frio&raquo_space; vasodilatação nasal&raquo_space; pode ter romper e causar sangramento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Exemplo de alterações locais para epistaxe?

A

traumas por manipulação digital
traumas faciais
lesões iatrogenicas
alterações da umidade ambiental
corpo estranho
alterações infecciosas
alterações neoplásicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Exemplo de alterações sistemicas como causas de epistaxe? 5

A
  • Disturbios de coagulação
  • Uso de anticoagulantes/antiagregantes
  • Uso de fitoterápicos
  • Hipertensão arterial
  • Teleangectasia Hemorragica Hereditária (THH): Osler-weber-rendu
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual padrao da doença de Osler-weber-rendu?

A

autossomica dominante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual a fisiopatologia da doença de Osler-weber-rendu?

A

ausencia de elementos contrateis nas paredes dos vasos &raquo_space; formação de fístulas arterio-venosas&raquo_space; mucosa torna-se mais susceptivel a sangramentos (apesar de pouca agressão)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual principal fator de risco para sangramento posteriores?

A

HAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Qual a fisiopatologia da epistaxe em aterosclerose + hipertensao?

A

atrofia das mucosas pelo proprio processo de envelhecimento + ressecamento das mucosas + exposição dos vasos ateroscleróticos (enrijecidos) a um regime de alta pressão = hemorragias severas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual o plexo afetado na epistaxe anterior?

A

plexo de kiesselbach

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais arterias do plexo de kiesselbach? (area de little)

A

esfenoidal anterior
palatina maior
esfenopalatina
etmoidal anterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais plexos responsaveis por epistaxe posterior?

A

plexo de woodruff e plexo etmoidoseptal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais medidas e avaliações iniciais em epistaxe?

A
  • manter via aerea pervia
  • avaliar estado hemodinamico (sinais vitias e estimar perda sanguinea)
  • paciente sentado e levemente inclinado pra frente
  • AVP e tipagem sanguinea
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quais pontos da anamnese de uma epistaxe?

A
  • tempo de sangramento
  • quantidade
  • frequencia
  • lateralidade
  • comorbidades
  • fatores predisponentes
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual o tratamento base para epistaxe?

A
  • vasoconstritor tópico nasal
  • compressao nasal direta e uso de compressas geladas
  • cauterização quimica (nitrato de prata ou acido tricloroacético)
  • Cauterização eletrica (complicações: perfurações septais, ulceraçoes septais)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais as complicações do uso de acido tricloacetico na epistaxe?

A

ulceração ou perfuração septal (nao pode passar dos dois lados por isso) e ressangramento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais indicações para tamponamento anterior na epistaxe?

A

Falha na cauterização, sangramento difuso ou nao localizado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais opçoes para tamponamento anterior?

A

gaze vaselinada, dedo de luva, esponja nao absorvivel, esponja absorvivel, tampao absorvivel, preservativo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual o tempo médio de permanencia com tampao anterior?

A

48 horas&raquo_space; cobertura antibiotica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

O que é o tamponamento antero-posterior?

A

realiza-se tampão posterior com sonda foley (12-16) ou gaze associado a tamponamento anterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Indicação de tamponamento antero-posterior?

A

falha no tamponamento anterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Como deve ser a permanencia do tampao antero-posterior?

A

permanece por 3-5 dias, com o paciente internada

48hrs com cuff insuflado&raquo_space; desinsufla-se&raquo_space; caso nao haja mais sangramento nas proximas 24hrs&raquo_space; sonda pode ser removida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Medida se o tamponamento antero-posterior falhar?

A

angioembolização

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais complicações da angioembolização da epistaxe?

A

necrose tecidual, dor facial, paralisia facial, avc, amaurose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Como pode ser classificada as faringotonsilites?
em inespecífica (qnd nao ha especificidade entre o agente etiológico e o quadro clinico) e específica (qnd ha especificidade entre o agente etiológico e o quadro clinico)
26
As faringotonsilites inespecíficas se dividem principalmente em:
virais e bactenianas
27
Qual o quadro clinico do pct com faringotonsilite viral?
febre baixa exsudato na faringe e tonsilas obstrução nasal coriza mialgia estomatites (lesoes ulceradas que podem ser causadas pelo vírus herpes simples e EpsteinBAAR)
28
Qual a diferença entre uma faringotonsilites viral e bacteriana?
o quadro viral, diferentemente do bacteriano, gera alterações mais sistêmicas e menos localizadas. Geralmente, no quadro viral, é observado apenas uma hiperemia na regiao da orofaringe
29
Qual o tratamento de uma faringotonsilite viral?
 Cuidados com estado geral;  Hidratação;  Medicação analgésica e antitérmica. OBS: não existe tratamento específico.
30
Qual o principal agente da mononucleose infecciosa? (doença do beijo)
Agente etiológicos:  Vírus EPSTEIN-BARR (EBV)  principal agente;  Citomegalovírus (CMV);  Toxoplasma;  Adenovírus;  Vírus da hepatite.
31
Como é a transmissao da mononucleose infecciosa?
 Gotículas de saliva ou contato próximo;  EBV infecta preferencialmente linfócitos B, provocando resposta celular imune no organismo com replicação de linfócitos T citotóxicos “atípicos” no sangue;
32
Qual quadro clínico da mononucleose infecciosa?
 Pródromos virais: mal-estar e fadiga;  Febre e dor de garganta (hipertrofia tonsilar, hiperemia, exsudato branco-amarelado em tonsilas, edema de úvula/ palato);  Adenopatia cervical (nódulos cervicais posteriores);  Após 2-4 semanas da infecção, principalmente, pode surgir esplenomegalia (50%), hepatomegalia, RASH e petéquias palatais (30-50%);
33
Como é o dianóstico da mononucleose infecciosa?
O diagnóstico é fundamente clínico.
34
quais exames podem ser pedidos para diagnóstico da mononucleosa infecciosa?
hemograma (aparece linfocitose) reação de PAUL-BUNNEL-DAVIDSON (exame rapido pra ver se é reagente ou nao para EBV) pesquisa de igm e igg para EBV
35
Qual o tratamento para mononucleose infecciosa?
 Tratamento de suporte: o Hidratação; o Analgésicos; o Repouso (para evitar que haja uma ruptura esplênica); o Antibiótico (se necessário).
36
Quais os tipos de faringotonsilites bacterianas?
agudas, cronicas e recorrentes
37
Motivos de preocupação em relação à faringotonsilites estreptocócica: 6
 Febre reumática;  Glomerulonefrite aguda;  Escarlatina;  Infecções invasivas;  Síndrome do choque tóxico;  Alta transmissibilidade.
38
Quais principais agentes das faringotonsilites bacterianas agudas?
 Agente etiológico mais comum: Streptococcus pyogentes beta hemolítico do grupo A;  Copatógenos: S. Aureus, Haemophillus spp., Moracella catarrhalis. (alguns sao resistentes a penicilina por terem b-lactamases)
39
Como é o diagnóstico das FT bacterianas aguas?
- O diagnóstico é realizado com base na clínica e na epidemiologia; - É confirmado por exames laboratoriais: o Cultura (padrão ouro)  para pacientes que não apresentam evolução satisfatória); -- Solicita-se cultura com antibiograma. o Detecção antigênica.
40
Quais os critérios de paradise para indicação de FT bacteriana recorrente? 3
o Sete episódios agudos em um ano; o Cinco episódios por ano, em dois anos consecutivos; o Três episódios de infecção aguda, em três anos consecutivos.
41
Qual definição de faringotonsilite cronica?
Dor de garganta por mais de 3 meses associado a inflamação tonsilar, podendo estar associada a halitose, presença de caseum nas criptas, eritema peritonsilar e adenopatia cervical persistente.
42
Etiologia da FT bacteriana cronica?
Flora bacteriana mista.
43
Qual tratamento de uma FT bacteriana cronica?
 ATB durante 3 a 6 semanas, contra patógenos anaeróbios e produtores de beta- lactamase (Ex.: clindamicina ou amoxicilina com clavulanato);  Cirúrgico.
44
Qual a doença que apresenta placas pseudomembranosas?
Difteria
45
Qual complicação da difteria?
tropismo da toxina diftérica para miocárdio, rins e SNC
46
Cite 5 fatores de mau prognóstico na difteria?
 Presença de edema periganglionar;  Manifestações hemorrágicas;  Placas extensas na faringe;  Miocardite precoce;  Insuficiência renal.
47
Qual a causa da Angina de PLAUT- VICENT?
É causada pela associação entre o bacilo fusiforme Fusobacterium plautvincenti (bacilo gram negativo e anaeróbio) e espirilo (Spirochaeta dentium). VEM DE MAU HIGIENE E DESNUTRIÇÃO
48
Qual a clínica da Angina de PLAUT-VINCENT?
Lesão ulceronecrótica, normalmente unilateral, recoberta por exsudato pseudomembranoso, fétida, com disfagia e odinofagia;
49
Qual qual tratamento para a Angina de PLAUT-VINCENT?
 Antibiótico (penicilina/cefalosporina associado a metronidazol); - O metronidazol é uma droga antiparasitária, mas que também tem efeitos nas bactérias anaeróbias.  Higiene bucal rigorosa.
50
Qual agente da angina luética?
treponema pallidum (sifilis)
51
Quais sinais e sintomas da hiperplasia de adenoide?
 Obstrução nasal persistente;  Respiração oral ruidosa;  Estagnação de exsudatos catarrais nas fossas nasais (pode predispor infecções secundárias dos seios paranasais);  Tendência a surtos de otite média (encontra- se na nasofaringe o óstio da tuba auditiva);  Fácies adenoideana
52
Como sao as faceis adenoideanas?
o Maxilixa atrésica; o Protusão de incisivos superiores (palato ogival); o Mordidas aberta e cruzada; o Eversão de lábio inferior; o Lábio superior hipodesenvolvido; o Narinas estreitas; o Hipotonia da musculatura perioral. OBS: nesses casos, há aumento do terço médio e inferior da face.
53
Sinais de hiperplasia de amigdala? 5
 Respiração dificultada e ruidosa;  Voz amigdaliana (abafada);  Disfagia;  Perda de peso, inapetência, palidez;  Amigdalites de repetição.
54
Qual tratamento de abcesso tonsilar?
 Deve ser feito drenagem;  Administração de antibióticos.
55
Qual tratamento para o abcesso peritonsilar?
- drenagem - atb - tonsilectomia a frio ou a quente para abcessos recorrentes
56
Até quando há a sinaptogense no seu desenvolvimento maximo?
máximo por volta dos 3 anos e 6 meses a partir daí pode haver destruição de sinapses não usadas funcionalmente;
57
O que é o Cross modal?
Recrutamento das areas auditivas por outras modalidades sensitivas
58
Qual a importancia da binauralidade?
comunicação e aprendizado
59
Quais principais causas de problemas auditivos na infancia?
o Genéticas não sindrômicas; o Baixo peso ao nascimento; o Hipóxia; o Prematuridade; o Rubéola; o Meningite. o Uso de medicação ototóxicas; o Traumatismo cranioencefálico; o Citomegalovirose; o 40% não tem diagnóstico.
60
Principal causa de perda auditiva em adulto?
exposição ao ruido
61
Quais os dois modos de se "ouvir"?
via aerea e via ossea
62
Quais os tipos de perda auditiva?
1- perda condutiva 2- perda neurosensorial 3- perda auditiva mista
63
Quais exames usados na avaliação subjetiva auditiva?
audiometria tonal teste de diapasão audiometria vocal audiometria de observação comportamental Audiometria de reforço visual; Testes para diagnósticos de alteração do processamento auditivo.
64
O que se avalia a partir da audiometria tonal?
tipo de perda grau de perda configuração audiométrica lateralidade
65
Quais são os graus de perda auditiva?
 Menor ou igual a 25dB: normal;  Entre 26 a 40dB: perda leve;  Entre 41 a 70dB: perda moderada;  Entre 71 a 90dB: perda severa;  Entre 91 a 119dB: perda profunda;  Acima de 120dB: cofose.
66
Quais os testes da avaliação objetiva da audição?
 Emissões otoacústicas: o Transientes; o Pontos de distorção.  Respostas auditivas de tronco encefálico: o Potenciais evocados auditivos por cliques; o Potenciais evocados auditivos por frequência específica; o Potencial evocado auditivo por via óssea; o Respostas auditivas de estado estável.