Ortopedia Flashcards

1
Q

Consolidação Primária/ Direta

A
Sem calo ósseo. 
É mais lenta. 
Ocorre por contato direto.
Não tolera movimento
Remodelação Haversiana 
Brotos capilares (frágeis)
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2
Q

Consolidação Secundária/ Indireta

A

Com calo ósseo
Síntese permite movimento
Mobilidade é benéfica
É mais forte

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3
Q

Estabilidade

A

Fratura não desvia visivelmente sob nenhuma carga fisiológica

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4
Q

Estabilidade Absoluta

A

Nenhum movimento (consolidação primária)

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5
Q

Estabilidade Relativa

A

Permite movimento (consolidação secundária)

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6
Q

Indicações Estabilidade Absoluta

A

Fraturas articulares, maléolos e antebraço

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7
Q

Indicações Estabilidade Relativa

A

Fratuas diafisárias e metafisárias multifragmentárias

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8
Q

Compressão interfragmentária

A

Estática (parafusos e placa)
Dinâmica (banda de tensão)
Tutores (fixadores externos, gesso, tração, placa e parafusos -extramedular- e haste rígida ou flexível -intramedular)

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9
Q

Banda de tensão

A

Músculo é uma força deformante.
Banda de tensão transforma forças deformantes (força tênsil) em compressão na cortical oposta
i.e: patela e olécrano

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10
Q

Propriedades do Esqueleto Imaturo

A
Presença da fise (pode alterar o crescimento) 
Periósteo espesso 
Flexibilidade 
Consolidação rápida
Potencialmente de remodelação
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11
Q

Deformidade Plástica

A

Muita energia, o osso deforma antes de quebrar

Tt: conservador ou redução sob anestesia

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12
Q

Fratura subperiosteal/ Tórus

A

Comum, ocorre na transição da metáfise para a diáfise, sem sintomas, somente dor a palpação
Tt: conservador

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13
Q

Fratura em Galho Verde

A

Não atravessa o osso por inteiro. Lado cortical da tensão= fratura
Lado cortical da compressão = intacto
Tt: conservador com redução no CC

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14
Q

Descolamento epifisário

A

Ocorre próximo à fise. Podem levar a deformidade (encurtamento/ angulação do membro)
Tt: redução anatômica e fixação pode ser necessária

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15
Q

Fratura Completa sem Desvio

A

Tt: gesso bem moldado

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16
Q

Fratura Completa com Desvio

A

Tt: redução

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17
Q

Fratura de fêmur

A

Alta energia
Tt:
até 8 anos: conservador (gesso toracopédico)
após 8 anos: cirurgia

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18
Q

Fraturas expostas

A

Curativo estéril, lavagem exaustiva, debridamento, estabilização e antibioticoterapia

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19
Q

Lesão por raio de bicicleta

A

Lesão de partes moles, descolamento epifisário da fíbula
Conduta: RX e curativos diários
Tt: tala gessada?

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20
Q

Pronação dolorosa

A

Subluxação da cabeça do rádio
EF: tração pela mão da criança, cotovelo extendido e antebraço pronado
Tt: redução: supinação e flexão ou hiperpronação

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21
Q

Síndrome Compartimental

A

Aumenta a pressão dentro do compartimento
Pain, Parestesia, Palidez, Paralisia e Pulseless
Tt: fasciotomia

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22
Q

Politraumatizado

A

Alta energia, causa mais comum de morte em crianças

Tt: ABCDE

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23
Q

Tratamento Fratura Exposta

A

1) Pré-hospital (Curativos estéreis, imobilização)
2) Hospital (rx, antibiótico, profilaxia anti-tetânica, cirurgia - debridamento, irritação e fixação)

Antibiótico:
tipo I e II = cefalosporina de 1ª (cefalotina)
tipo III = cefalosporina de 1ª + aminoglicosídeo
ambiente rural = penicilina
opção = metronidazol

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24
Q

Amputação

A

Absolutas: esmagamento > 6h de isquemia, lesão extensa muscular sem condições de reconstrução e lesão associada a risco de morte que inviabiliza cirurgias externas.
Relativas imediatas: politrauma, idade, choque e lesão do nervo tibial
Relativas tardias: sepse incontrolável, contraturas graves, áreas externas insensíveis, dor crônica e quando a prótese é melhor que o membro

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25
Q

Mecanismo Lesão de LCA

A

Maior parte sem contato direto (torsonal, arranque)
Verificar outras estruturas anatômicas
Trauma rotacional ou em valgo extremo

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26
Q

Sintomas Lesão LCA

A

Estalido, derrame articular/ hemartose, instabilidade ou falseios

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27
Q

Exame físico LCA

A

Lachman, gaveta anterior e Ressalto

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28
Q

Diagnóstico Lesão LCA

A

MRI (avalia ligamentos, meniscos e cartilagem)

RX (AP, P e axial de patela 45º)

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29
Q

Tratamento Lesão LCA

A

Conservador (fisioterapia, reabilitação, ortese em alguns casos)
Indicações: pouca instabilidade, idoso, sendentário, crianças

Cirurgico (enxertos dos flexores)
indicações: indivíduos esqueleticamente maduros e ativos e com instabilidade clínica

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30
Q

Sintomas Lesão Menisco

A

Dor articular, estalido, derrame articular, limitação da flexão, marcha de pato e, em alguns casos, bloqueio articular

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31
Q

Exame físico Menisco

A

McMurray e Apley

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32
Q

Diagnóstico Lesão Menisco

A

MRI (avalia ligamentos, meniscos e cartilagem)

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33
Q

Vascularização do Menisco

A

zona periférica do menisco = mais vascularizada (vermelha-vermelha)
zona interna do menisco = menos vascularizada (branca)

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34
Q

Tratamento Lesão Menisco

A

Conservador: indicações: lesões parciais periféricas (vermelha-vermelha),lesões longitudinais estáveis (< 1cm), mínima lesão da borda externa e lesões estáveis com desvio < 3mm

Cirúrgico: sutura meniscal ou minisectomia parcial ou total

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35
Q

Indicação para sutura meniscal

A

Lesão completa > 10 mm
Preferencialmente na área vermelha-vermelha
Sem alça de balde (sem degeneração ou deformação)
Paciente jovem e ativo
Sem lesão ligamentar Estabilidade ligamentar necessária

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36
Q

Fratura de Tornozelo (Causa e onde acomete)

A

Trauma torcional ou trauma direto. Acomete o complexo ligamentar lateral (principalmente o ligamento talofibular anterior)

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37
Q

Clínica Fratura Tornozelo

A

Dor, edema, deformidade, equimose, crepitação e incapacidade de apoio do membro

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38
Q

Exame Físico Tornozelo

A

Gaveta anterior, sinal do sulco e stress varo

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39
Q

Técnica de Bröstrom Modificada

A

Para recuperação ligamentar. Usa o retináculo como substituo dos ligamentos laterais do tornozelo

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40
Q

EF Rotura do Tendão de Aquiles

A

Sulco/ “Buraco”. Pé perde a flexão plantar. Teste de Thompson

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41
Q

Tratamento Rotura Tendão de Aquiles

A

Conservador: não é invasivo, é mais barato, volta às atividade laborais mais precoce; entretanto, tem maior taxa de reruptura e a cicatrização do tendão com residual alteração do comprimento
Cirúrgico: menor taxa de reruptura, maior força de flexão plantar; entretanto, é invasivo e tem riscos cirúrgicos (infecção, aderências, trombose e lesão do nervo sural)

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42
Q

Maisonneuve

A

Fratura muito instável, quando a energia do trauma torsonal se dissipa pela membrana interóssea e ocasiona uma fratura fibular. Afeta a biomecânica do tornozelo

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43
Q

Fratura Diafisária do Fêmur

A

Mecanismo de alta energia
Prevalência em adultos jovens
Pode lesar outros órgãos (colo femoral 30%, lesão ligamentar do joelho)
15% são expostas

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44
Q

Clínica Fratura Diafisária do Fêmur

A
Hx de trauma de alta energia
Dor importante
Deformidade na coxa 
Mobilidade no foco da fratura
Grande inchaço 
Encurtamento do membro
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45
Q

Tratamento Fratura Diafisária do Fêmur

A

Conservador: exceção (crianças < 7/8 anos, presença de infecção, queimaduras, alto risco cirúrgico)
Cirúrgico: maioria
Redução: placas e parafusos (estabilidade absoluta) ou haste intramedular bloqueada (método de escolha)

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46
Q

Complicações Fratura Diafisária do Fêmur

A

Infecção (osteomielite), pseudartrose, consolidação viciosa, embolia gordurosa e tromboembolismo

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47
Q

Clínica Fratura Diafisária da Tíbia

A

Dor intensa, edema, limitação funcional e deformidade

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48
Q

Tratamento Fratura Diafisária da Tíbia

A

Conservador: em fraturas estáveis, 90 dias, gesso inguinopédico
Cirúrgico: maioria
Redução: placas e parafusos (estabilidade absoluta) ou haste intramedular bloqueada (método de escolha)

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49
Q

Avaliar sempre em fraturas diafisárias de fêmur e tíbia

A

Lesão neurovascular
Síndrome compartimental
Lesão de partes moles

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50
Q

Complicações Fratura Diafisária da Tíbia

A

Infecção (osteomielite), pseudartrose e consolidação viciosa

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51
Q

Fratura de Colo de Fêmur

A

Pacientes acima de 65 anos
Trauma de baixa energia
Queda de mesma altura

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52
Q

Clínica Fratura de Colo de Fêmur

A

Dor na região do quadril , irradia para região mediana da coxa e joelho. Rotação externa e encurtamento

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53
Q

Osteossíntese

A

Redução fechada com controle de intensificador de imagem

Fixação com 2 ou 3 parafusos canulados ou placa deslizante (DHS)= placa acoplada ao parafuso

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54
Q

Indicações Osteossíntese

A

fraturas impactadas, sem desvio em pacientes <65 anos; fraturas com desvios, em pacientes jovens, com boa redução

55
Q

Artroplastia

A

Prótese

56
Q

Estágio I e II

A

Osteossíntese

57
Q

Estágio III e IV

A

Artroplastia

58
Q

Artroplastia Total

A

Substituição também do acetábulo.
Pacientes mais jovens
Idosos de 65 a 80 anos

59
Q

Artroplastia parcial

A

Só substitui o fêmur; sem substituição do acetábulo
mais rápida; maior desgaste no acetábulo; consumo do estoque ósseo do acetábulo
Idosos acima de 80 anos

60
Q

Conduta

A

Osteossíntese (primeiras 24h)
Artroplastia
Dieta hipercalórico e hiperproteica
Prevenção tromboembolismo

61
Q

Fraturas Transtrocantericas

A

Extracapsulares
Incidência em idosos mais velhos
3x mais comuns que as de colo

62
Q

Diagnóstico Fraturas Transtrocantericas

A

Rotação externa do quadril
Hematoma na face lateral da coxa
Dor à palpação, mobilização e incapacidade funcional
Pronunciado encurtamento

63
Q

Fraturas estáveis (Tronzo)

A

I e II

64
Q

Fraturas instáveis (Tronzo)

A

III, IV e V

65
Q

Tratamento Fraturas Transtrocantericas

A

Cirúrgico: DHS (A1, A2) ou hastes cefalomedular (A3)

66
Q

Classificação AO

A
A1= estáveis 
A2= instáveis com traço padrão 
A3= instáveis com oblíquidade reversa
67
Q

Fratura de Úmero Proximal - Mecanismo do Trauma

A

Traumatismo direto sobre o ombro ou queda no solo apoiando com a mão ou com o cotovelo

M. Subescapular sofre desvio medial por ação de rotação interna

68
Q

Fratura Úmero Proximal - Etiologia

A
Associada à osteoporose em idosos (fratura pode ser leve)      
Traumas de alta energia em jovens
Crise convulsiva 
Choque elétrico
Metástase
69
Q

Fratura Úmero Proximal - Quadro Clínico

A

Quadro agudo, dor, edema, crepitação local, impotência funcional, equimose que se inicia em 24 a 36h

70
Q

Fratura Úmero Proximal - Exame Físico

A

Exame neurovascular da extremidade

Sinais de gravidade: ausência de pulso radial e alteração de sensibilidade

71
Q

Fratura Úmero Proximal - Diagnóstico

A

Exame radiográfico
RX: perfil de Neer, axial e AP verdadeira
TC: melhor para desvios, fratura de cabeça, fratura da glenóide e retração posterior do tubérculo maior

72
Q

Fratura Úmero Proximal - Complicações

A

Perda da amplitude de movimento
Dor crônica
Necrose avascular da cabeça umeral (+ importante)
Consolidação viciosa- fratura cola numa posição inadequada
Pseudartrose- não consolida

73
Q

Fratura Úmero Proximal - Tratamento

A

Conservador (maioria)
indicações: idosos (com comorbidades), desvios compatíveis com função
como? tipoia canadense, gesso de Velpeau + fisioterapia

Cirúrgico
indicações: fraturas com grandes desvios, instáveis e cominutivas e pacientes ativos ou que necessitem reabilitação rápida
como?
Fixação com redução fechada ou aberta
Artroplastia: indica em fratura de 4 partes e fratura-luxação em idosos (sem comorbidades)

74
Q

Luxação Glenoumeral Traumática - Etiologia

A

Perda da relação anatômica entre a cavidade glenoidal e a cabeça do úmero (que se aloja anteriormente) produzindo:
Ruptura do lábio (lesão de Bankart)
Ruptura dos ligamentos glenoumerais
Afundamento do canto posterossuperior da cabeça do úmero (lesão de Hill-Sachs)

75
Q

Luxação Glenoumeral Traumática - Mecanismo do Trauma

A

Mecanismo de queda ao solo, com movimento rotacional com o MMSS em abdução e rotação externa (muito comum)

Trauma direto e violento em direção posteroanterior sobre o ombro (raro)

76
Q

Luxação Glenoumeral Traumática - Exame Físico

A
Sinal de Dragona (ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico)  
Proeminência do acrômio 
“Vazio" anatômico logo abaixo 
Exame Vascular e neurológico
Teste de Allen
77
Q

Luxação Glenoumeral Traumática - Quadro Clínico

A

Dor, desconforto, bloqueio de rotações

78
Q

Luxação Glenoumeral Traumática - Diagnóstico

A

Saber:
Mecanismo da lesão (traumático, atraumático, voluntário) e direção
Posição do braço deslocado

Exames de Imagem:
Radiografia (AP verdadeiro, P de Neer e axilar)
CT (dúvidas diagnósticas e fraturas-luxações)
MRI (lesão labrum, ligamentar e lesão MR)

79
Q

Luxação Glenoumeral Traumática - Tratamento

A

Conservador
Luxação = redução
Como? Tipoia em rotação neutra ou até externa por 2-3 semanas

Cirúrgico
indicações: recidivas ou com instabilidade

reparo cápsulo-labral
aberta
artroscópia
Bristow-Laterget: enxerto ósseo - processo coracoide

80
Q

Luxação Posterior

A

Muitas vezes tem diagnóstico tardio, pois a clínica é precária, paciente pode realizar alguns movimentos (pode ter bloqueio de elevação passiva). Importante as incidências de perfil e axilar para não passar despercebida

Luxação posterior= lesão Hill-Sachs inversa

Mecanismo da luxação posterior:
Trauma direto de direção anteroposterior
Crise convulsiva ou Choque elétrico
Musculatura se contrai com maior intensidade, fazendo com que os roteadores internos se sobreponham aos roteadores externos

81
Q

Fratura do Rádio Distal - Epidemiologia, Incidência e Mecanismo do Trauma

A

Comum. Ocorre em jovens (20-30) com trauma de alta energia ou mulheres (60-69) com trauma de baixa energia.

82
Q

Fratura do Rádio Distal - Complicações

A
Lesão do nervo mediano
Não consolidação
Artrite pós-traumática
Distrofia simpático-reflexa
Rigidez articular 
Lesão tendinosa (extensor longo do polegar)
Instabilidade mediocárpica
Infecção
Contratura isquêmica de Volkmann
83
Q

Fratura do Rádio Distal - Tratamento

A

Estáveis:
Redução fechada e imobilização gessada
Punho em 20º de flexão volar e desvio ulnar
Evitar flexão extrema

Instáveis: 
1. Fixação percutânea com fios
  Extra ou intraarticulares em 2 partes
2. Fixadores externos
3. Redução aberta limitada e fixação com fios
4. Redução aberta e fixação interna
  Cisalhamento vertical
  Barton dorsal ou volar
  Smith
  Planejamento
84
Q

Fratura do Rádio Distal- Padrão de Fraturas

A

Fratura de Colles, Fratura de Smith, Fratura de Barton e Fratura de estiloide radial (Chauffeur)

85
Q

Fratura de Colles

A

Descrita para intra e extrarticulares
Queda com a mão estendida, desvio radial do punho e pronação
Intra-articulares: jovens com trauma de alta energia
Baixa energia: idosos e mulheres

86
Q

Fratura de Smith

A

Afundamentoem flexão palmar
Queda sobre a mão estendida e antebraço em supinação
Instáveis

87
Q

Fratura de Barton

A

Fratura-subluxação do punho
Queda sobre o punho dorsifletido com o antebraço fixo em pronação
Desvio volar mais frequente
Instáveis

88
Q

Fratura de estiloide radial (Chauffeur)

A

Avulsão dos ligamentos extrínsecos
Compressão do escafoide contra a estiloide radial
Associada a lesões dos ligamentos intercarpais

89
Q

Classificação do Mecanismo do Trauma

A
  1. Extensão
    metáfise falha em tensão (Colles e Smith)
  2. Cisalhamento
    Fraturas da superfície articular (Barton)
  3. Compressão
    Fratura da superfície articular com impacção de osso subcondral e metafisário
  4. Fratura-avulsões ou luxações radiocarpais
  5. Fraturas combinadas:
    Alta energia
    Combinação dos 4 primeiros
90
Q

Classificação AO

A
Tipo A: 
Extra-articular
A1 ulna
A2 rádio
A3 rádio cominutiva
Tipo B: 
Articular parcial do rádio
B1 sagital
B2 coronal fragmento dorsal
B3 coronal fragmento volar
Tipo C:
Intra-articular completa
C1 articular simples metafisária simples
C2 articular simples metafisária cominutiva
C3 articular cominutiva
91
Q

Fratura do Escafóide

A

É a mais comum dos ossos do carpo
Queda sobre a mão espalmada
Adultos jovens

92
Q

Fratura do Escafóide- Diagnóstico

A
Idade
Mecanismo
Dor e aumento de volume na tabaqueira anatômica
Dor à palpação do escafóide
Dor pistonagem do polegar
93
Q

Fratura do Escafóide- Complicações

A
Necrose do polo proximal
Consolidação viciosa—artrose, instabilidade
Pseudoartrose
Técnica de Matti-Russe
Enxerto esponjoso ou vascularizado
94
Q

Fratura do Escafóide- Tratamento

A

Tratamento conservador
Fraturas sem desvio
Fraturas do tubérculo do escafoide e 1/3 distal
Gesso BP com 90º flexão do cotovelo, prono-supinação neutra e discreta extensão. Englobar o polegar.
60 - 90 dias – dificuldade de cicatrização do escafoide
Quanto mais proximal, maior o risco de necrose

Tratamento cirúrgico
Relativa:
Fraturas sem desvio, dependendo do perfil do paciente
Fixação percutânea
Absoluta:
Fraturas com desvio > 1mm
Redução + osteossíntese
95
Q

Luxação Perissemilunar dorsal/ volar

A

É a mais comum
Queda com o punho em hiperextensão
Todos os ossos são lançados para trás do semilunar

96
Q

Luxação Perissemilunar dorsal/ volar - Diagnóstico

A

RX
AP aspecto pisiforme “pie sign”
P reconhecimento

97
Q

Luxação Perissemilunar dorsal/ volar - Tratamento

A

Redução incruenta (tração e compressão volar)
Reconstrução do ligamento escafosemilunar
Imobilização em flexão

98
Q

Luxação transescafosemilunar do carpo- Diagnóstico

A

Associada a fratura do escafoide

O fragmento distal do escafoide e os outros ossos do carpo se deslocam dorsalmente

99
Q

Luxação transescafosemilunar do carpo- Tratamento

A

Redução cruenta
Fixação da fratura do escafóide
Estabilização da articulação semilunopiramidal se necessária

100
Q

Instabilidade do Carpo- Características

A

Após traumatismos
Perda de alinhamento normal
Instabilidade

101
Q

Instabilidade do Carpo- Classificação

A

Estática
Rompimento ligamentar total
Visível ao Rx simples AP e perfil

Dinâmica
Lesões parciais
RX simples: normal
RX do punho com os dedos em forte flexão : anormal

102
Q

Instabilidade Escafosemilunar - Características

A

Mais comum das instabilidades carpais

Queda com o punho em extensão e antebraço em pronação

103
Q

Instabilidade Escafosemilunar - Clínica e Exame físico

A

Dor, edema, aumento de volume dorsal
Dor à palpação do espaço entre semilunar e escafoide
Teste de Watson : clique doloroso (subluxação dorsal)

104
Q

Instabilidade Escafosemilunar - Diagnóstico

A
AP: 
encurtamento do escafoide
Sinal do “anel”
Sinal de Terry Thomas
Perfil absoluto: 45º (30-60º)
105
Q

Instabilidade Escafosemilunar - Tratamento

A

Aguda
redução aberta + fixação da luxação com 2 fios de Kirschner
Reinserção com âncoras
Imobilização por 8 sem

Crônica
Se redutível, reconstrução (FRC)
Artrodese triescafóide (escafoide + trapézio + trapezoide)
Artrodese escafocapitato
Ressecção da 1ª fileira: artrose
Degeneração do capitato: resseca-se escafoide e artrodese semilunar, piramidal, capitato e hamato

106
Q

Classificação do Trauma Raquimedular quanto a altura na medula

A

Lesão medulares = ao nível/ acima de T10
Lesão medular e nas raízes = entre T10 e L1
Lesão das raízes = abaixo de L1

107
Q

Trauma Raquimedular - Anatomia

A

Em cima tem menor chance de lesão medular, pois ela ocupa um espaço menor

A medula espinhal preenche 35% do canal ao nível do atlas, e 50% nos outros níveis.
O restante do canal é preenchido por líquor, gordura epidural e a dura-máter.

108
Q

Trauma Raquimedular - Mecanismo de Trauma

A
acidentes automobilísticos
quedas de altura
mergulhos em água rasa
projéteis de arma de fogo  
traumatismos diretos
109
Q

Trauma Raquimedular - Prioridades para tratamento cirúrgico no politraumatizado

A
TCE
lesões oculares e faciais 
lesões viscerais 
compressão progressiva da medula espinhal
lesões musculoesqueléticas graves
110
Q

Classificação das Lesões neurológicas

A

Primárias: ocorrem no momento da lesão; por 4 mecanismos básicos: contusão, compressão, estiramento e laceração.

Secundárias: resultam de processos reacionais, por isquemia e/ou edema.

111
Q

Classificação das lesões medulares/ espinhais

A

Completas: perda sensitiva e motora completa abaixo do nível da lesão.

Incompletas: existe alguma função sensitiva e/ou motora preservada distalmente à lesão.
Geralmente possui bom prognóstico. ex: formas típicas = síndromes medulares

112
Q

Síndromes Medulares

A

Lesões incompletas geram várias combinações de sintomas, pela interrupção do tratos motores, sensitivos e autonômicos

113
Q

Síndrome Medular Central

A
Lesão medular incompleta mais comum 
Destrói a área central da medula 
Clínica: quadriparesia (maior envolvimento dos MMSS) sem comprometimento sensitivo 
Prognóstico bom 
Típica em idoso com osteoartrose 
Mecanismo do trauma de hiperextensão
114
Q

Síndrome de Brown-Séquard/ Hemissecção Medular

A

Lesão de uma metade da medula
Clínica: déficit motor ipsilateral e perda de discriminação da dor e da temperatura contralateral
Prognóstico bom

115
Q

Síndrome da Cauda Equina

A

Lesão entre o cone medular e as raízes dos nervos lombossacrais
Clínica: arreflexia da bexiga, intestino e MMII, Ausência de sensibilidade perianal (anestesia em sela), dos reflexos bulbocavernoso e anal, além da ausência de toda atividade reflexa dos MMII.

116
Q

Síndrome Medular Mista

A

Combinação não classificável de várias síndromes
Mecanismo: compressão Exame: anestesia em sela, ausência de reflexos bulbo cavernosos e anal, arreflexia membros inferiores
Geralmente lesão neurológica incompleta, perda de esfíncteres

117
Q

Choque Medular

A

Disfunção do tecido nervoso da medula, por uma interrupção fisiológica no lugar de estrutural. Recupera entre 1-3 dias

Clínica: 
paralisia flácida (musculatura flácida/ solta) 
arreflexia (incluindo bulbocavernoso) 
perda total de sensibilidade
ausência de função autonômica 
   bexiga atônica
   relaxamento dos esfíncteres
118
Q

Choque Neurogênico

A

Hipotensão + bradicardia, por interrupção traumática da eferência simpática T1-L2.

119
Q

Avaliação Clínica

A

Inconsciente/ alcoolizado = lesado medular
Exame neurológico criterioso de tempos em tempos
Testar reflexos (bulbocavernoso)
Verificar presença de choque medular e choque neurogênico.
Pacientes conscientes com fraqueza, sinais de entorpecimento, paralisia dos braços, mãos ou pés, justificam um diagnóstico de lesão medular.

120
Q

Lesão Medular - Clínica

A

Respiração diafragmática (respiração mais difícil)
Perda da resposta ao estímulo doloroso
Incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros
Alterações do controle dos esfíncteres
Priapismo
Reflexos patológicos (Babinski e Oppenheim), indicando lesão do neurônio motor superior.

121
Q

Reflexo Bulbocavernoso

A

Determina se está no choque medular ou se já saiu do choque medular (Ausente no choque medular).
Testa S3 e S4
Retorno desse reflexo indica o término do choque medular, permitindo a determinação do déficit neurológico após a lesão.

122
Q

Sinais de bom prognóstico

A

Preservação de algum movimento voluntário

Preservação de sensibilidade perianal (= raízes sacrais poupadas)

123
Q

Sinais de mau prognóstico

A
Ausência do Reflexo Bulbocavernoso. 
Ausência do Reflexo Superficial Anal.
Presença do Sinal de Babinski positivo
Priapismo: ereção involuntária do pênis.
Não retorno dos reflexos
124
Q

Tratamento

A
Conservador 
fase aguda
imobilização provisória 
corticoterapia*
reabilitação = multidisciplinar 

Cirúrgico
indicações: Instabilidade segmento vertebral, lesão neurológica, piora progressiva da função neurológica (absoluta e urgente), redução de fraturas-luxações, descompressão medular e fixação com material de síntese
importante: mobilização precoce, cuidados de enfermagem, evita complicações respiratórias ( junto com a sepse é o que mais mata) e reabilitação

125
Q

Trauma Raquimedular - Critérios de Instabilidade

A
Lesão neurológica 
Compressão do canal >50%.
Fraturas contíguas 
Redução da altura do corpo vertebral > 50% 
angulação torácica > 30° 
angulação lombar > 25° 
Translação vertebral
126
Q

Imobilização

A

Manter um membro (ou parte de um membro) imóvel, em repouso e em uma posição correta

127
Q

Imobilização- Função

A

Proteção evitando lesões adicionais de partes moles
Alívio da dor
Evitar manipulação desnecessária no segmento afetado
Facilidade de transporte
Permitir o tratamento conservador

128
Q

Princípio da Imobilização

A

Imobilizar sempre que possível uma articulação acima e abaixo da área lesada

MOTIVO: muitos músculos cruzam mais de 1 articulação (ex: a do joelho e do tornozelo), sendo a fratura afetada pelas duas articulações

129
Q

Imobilização - Indicações Não Gessadas e Gessadas

A

Não gessadas: contusões de baixa energia, lesão ligamentar, entorses e pré e pós-op
Gessadas: fraturas, contusões de alta energia e luxações

130
Q

Imobilização - Enfaixamentos

A

Joelho: Watson Jones (lesões ligamentares, temporária), Simples

Tornozelo: em “oito”, simples

Pé: esparadrapagem

131
Q

Imobilizações - Aparelhos Gessados

A

Quadril e Fêmur: tóraco-pédico

Joelho: ínguino-pédico, inguino-maleolar, 30º flexão

Tíbia: bota gessada, ínguino-pédico

Tornozelo e pé: bota gessada com/sem salto

132
Q

Informações de cuidados com o Gesso

A
Não molhar (cobrir com saco plástico quando tomar banho) 
Não retirar o algodão
Não coçar com instrumentos
Manter a extremidade elevada 
Pisar somente após 48 horas

Em caso de dor ou Inchaço dos dedos = Retorno imediato ao hospital!!!!!

133
Q

Imobilizações - Complicações

A
Feridas ocultas
Perda da redução
Consolidação viciosa
Úlcera de pressão
Síndrome compartimental
134
Q

Imobilização - Avaliação antes e pós alinhamento

A

Pulsos distais
Cor da pele
Temperatura
Estado neurológico