Ordem Ixodida Flashcards
Taxonomia da família Ixodidae
Filo arthropoda
Classe Arachnida
Subclasse Acarina
Ordem Ixodida
Superfamília Ixodoidea
Família Ixodidae
Características morfológicas da família Ixodidae
Rostro curto ou comprido
Possível ornamentação
Sulco anal
Espiráculos
Machos podem ter escudos adanais, acessórios ou subadanais
Áreas porosas
Fêmea com poro genital
Palpos
Quelíceras
Hipostoma (órgão de fixação)
Pulvilhos
Capítulo terminal
Escudo dorsal
Festões geralmente presentes
Olhos dorsolateralmente
Espiráculos grandes ao nível da coxa 4
Coxas geralmente armadas com esporões
Taxonomia da família Argasidae
Filo Arthropoda
Classe Arachnida
Subclasse Acarina
Ordem Ixodida
Superfamília Ixodoidea
Família Argasidae
Caraterísticas morfológicas da família Argasidae
Capítulo subterminal (apenas visível nas larvas)
Sem áreas porosas
Sem escudo dorsal
Sem festões
Olhos ventrolateralmente
Espiráculos pequenos entre a coxa 3 e 4
Coxas desarmadas
Sem pulvilhos (exceto larvas)
Fatores determinantes para as carraças
Temperaturas baixas impendem o ciclo e a atividade da maioria das espécies (hibernação)
Temperaturas altas provocam um aumento da atividade, desenvolvimento mais rápido do ciclo e menor mortalidade
A humidade relativa favorece a sobrevivência das carraças e permite-lhes permanecer em atividade durante mais tempo
Na ausência de hospedeiros as carraças ficam em jejum e param o seu desenvolvimento
Carraças predominantes na primavera/verão
Hyalomma lusitanicum, Hyalomma marginatum, Rhipicephalus bursa, Rhipicephalus sanguineus e Rhipicephalus turanicus
Carraças predominantes no outono/inverno
Ixodes ricinus, Haemaphysalis punctata e Dermacentor marginatus
Características biológicas da família Ixodidae
Ectoparasitas temporários obrigatórios, têm fases parasitárias e fases de vida livre
Hematófagos, em ambos os sexos e diferentes estádios
As refeições são indispensáveis para a maturação dos ovos e mudas
Eurixenos
Algumas espécies mostram preferência por determinados hospedeiros
Refeições grandes e demoradas, duram dias
Após a refeição mudam para um novo estado (no hospedeiro ou no solo)
A fêmea adulta ingurgitada cai ao solo onde faz a postura e morre
Infeção por carraças
Transmissão transtadial ou transovárica
alimentação num hospedeiro infetado
Partilha de área alimentar com ixodídeos infetados
Ações patogénicas das carraças
Anemias graves
Traumatismos que levam a lesões na pele com infeções secundárias, ações tóxicas alérgicas, desvalorização do couro, atrofia esclerótica da mama, castração parasitária e mutilação auricular
Transmissão de protozoários (Babesia e Theileria), riquétsias (Ehrichia, Anaplasma, Hepatozoon canis, Haemobartonella e Coxiella burneti), bactérias (Borrelia, Brucella, Pasteurella, Staphylococcus, …), filárias (Dirofilaria immitis e Achantocheilonema) e vírus (Meningo encefalite dos ovinos, encefalomielite do equinos, mixomatose dos coelhos e peste suína africana)
Características gerais das carraças
Bons vetores de agentes patogénicos
Resistentes (família Ixodidae)
Grande potencial biótico
Eurixenos
Longos períodos de jejum
Poucos inimigos naturais
Resistentes aos agentes que transmitem
Fortemente hematófagos em todos os estádios
Transmissão transestadial e transovárica