Classe Coccidia Flashcards

1
Q

Características gerais do filo Apicomplexa

A

Róptiras - estruturas glandulares
Micronemas - túbulos derivados da membrana do complexo de Golgi que contêm enzimas usadas para penetrar na célula hospedeira
Micróporos - poros para alimentação (geralmente na parte lateral do corpo)
complexo apical - estrutura auxiliar na penetração na célula hospedeira

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2
Q

Desenvolvimento do Filo Apicomplexa

A

Divide-se em 3 fases:
1. Merogonia ou Esquizogonia (1ª geração com esporozoito e 2ª geração com merozoito)
2. Gamegonia ou Gametogonia
3. Esporogonia

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3
Q

Merogonia/Esquizogonia

A
  1. Esporozoito/merozoito fora da célula
  2. Entra na célula e denomina-se trofozoito
  3. formação do esquizonte
  4. Esquizonte maduro com merozoitos
  5. Rutura celular com libertação de merozoitos
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4
Q

Gamogonia/Gametogonia

A
  1. Merozoitos originam microgamontes (machos) e macrogamontes (fêmeas)
  2. Microzoitos e macrozoitos penetram na célula
  3. Maturação dos microgamontes e macrogamontes
  4. Libertação de microgâmetas a partir do microgamonte maduro
  5. Microgâmetas penetram no macrogamonte
  6. Macrogamonte fecundado
  7. Formação do oocisto
  8. Oocisto imaturo rompe a parede celular e sai da célula
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5
Q

Esporogonia

A

Um oocisto maduro origina 4 esporocistos

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6
Q

Taxonomia do Género Eimeria

A

Reino Protista
Sub-reino Protozoa
Filo Coccidia
Ordem Eucoccidiorida
Família Eimeriidae
Géneros Eimeria

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7
Q

Características gerais da Família Eimeriidae

A

Ciclo monoxeno
Esquizogonia e gametogonia na célula hospedeira (intestino, fígado e rim)
Oocistos expulsos com as fezes
Esporogonia no exterior (com exceção de algumas espécies de Isospora)

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8
Q

Características gerais do género Eimeria

A

Cosmopolita
Parasita aves e mamíferos
Estenoxenos com alguma especificidade em relação à espécie do hospedeiro, localização no mesmo e imunológica
Nos tecidos encontram-se esquizontes, merozoitos e gametócitos (cortes histológicos de intestino e fígado)

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9
Q

Oocistos do género Eimeria

A

Forma ovoide e dimensões variáveis
Casca formada por 2 membranas
Oocistos esporulados com 1 célula (esporonte)
Oocistos não esporulados com 4 esporocistos cada um com 2 esporozoitos (8 esporozoitos)

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10
Q

Epidemiologia do género Eimeria

A

Forma infetante: oocisto esporulado
Os animais jovens são mais sensíveis
Adultos são normalmente portadores assintomáticos
Condições favoráveis À esporulação: temperatura entre os 18-27ºC e humidade relativa superior a 70%
Importante o maneio higino-sanitário

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11
Q

Espécies de Eimeria em bovinos

A

E. zuernii - mais comum e mais patogénica
E. bovis - muito patogénica
E. ellipsoidalis - moderadamente patogénica
Causam eimeriose (coccidiose) bovina
Sintomas: debilidade, anorexia, dor abdominal e diarreia amarelo esverdeada com muco e sangue

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12
Q

Espécies de Eimeria em ovinos

A

E. ovinoidalis - muito patogénica
E. bakuensis - muito patogénica
E. parva - pouco patogénica
Causam eimeriose (coccidiose) ovina
Sintomas: diarreia e perda de peso
Responsável pela mortalidade em cordeiros

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13
Q

Espécies de Eimeria em caprinos

A

E. arloingi - muito patogénica
E. hirci - apatogénica

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14
Q

Espécies de Eimeria em suínos

A

E. scabra
E. suis
Raramente provocam doença
Geralmente provocam um menor crescimento dos leitões

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15
Q

Espécies de Eimeria em coelhos

A

E. magna, E. intestinalis e E. irresidua - coccidiose intestinal
E. stiedai - coccidiose hepática
Das doenças parasitárias mais importantes em coelhos

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16
Q

Espécies de Eimeria em equinos

A

E. leukarti, E. solipedum e E. uniungulsti

17
Q

Espécies de Eimeria em galinhas

A

E. acervulina - porção superior do intestino delgado
E. brunetti - porção inferior do intestino delgado
E. maxima - porção média do intestino delgado
E. necatrix - intestino delgado e cecos
E. mitis
E. praecox
E. tenella - cecos (coccidiose cecal)

18
Q

Taxonomia do género Isospora

A

Reino Protista
Sub-reino Protozoa
Filo Coccidia
Ordem Eucoccidiorida
Família Eimeriidae
Género Isosopora

19
Q

Características gerais do género Isospora

A

Cosmopolita
Parasita carnívoros e suínos
Monoxeno
Esporulação no exterior (exceto I. rivolta)
Menor importância económica que o género Eimeria
Formas nos tecidos: esquizontes, merozoitos e gametócitos
Condições ótimas de esporulação: temperatura entre 32-35ºC
Sintomas: diarreia líquida com muco e sangue

20
Q

Oocistos de Isospora

A

Oocistos não esporulados com 1 célula
Oocistos esporulados com 2 esporocistos, cada um com 4 esporozoitos

21
Q

Ciclo de vida de Isospora

A

Existem estágios extra intestinais, com esquizontes no fígado, baço e gânglios linfáticos
Os roedores podem atuar como hospedeiros paraténicos (infeção por ingestão de esquizontes nos tecidos)

22
Q

Espécies de Isospora em suínos

A

I. suis - coccidiose neonatal (enterite grave em leitões)

23
Q

Espécies de Isospora em carnívoros

A

I. felis
I. rivolta
I. canis

24
Q

Espécies de Isospora em carnívoros

A

I. felis
I. rivolta
I. canis

25
Q

Taxonomia do género Cryptosporidium

A

Filo Protista
Sub-reino Protozoa
Filo Apicomplexa
Classe Coccidia
Família Cryptosporiidae
Género Cryptosporidium

26
Q

Características biológicas do género Cryptosporidium

A

Ciclo monoxeno
Intracelular mas extracitoplasmático dentro de um vacúolo parasitóforo
Esquizogonia, gametogonia e esporogonia endógenas
Forma infetante libertada nas fezes

27
Q

Espécies de Cryptosporidium

A

C. parvum - mamíferos
C. muris - estômago de mamíferos
C. baileyi
C. meleagridis - aves
C. serpentis - répteis
C. nasorum - peixes

28
Q

Características gerais do género Cryptosporidium

A

Cosmopolita
Parasita de mamíferos, aves, répteis e peixes
Pouca especificidade em relação ao hospedeiro (parasitam mais de 170 espécies)
Microbiótopo: sobretudo no aparelho digestivo, urinário, respiratório, fígado e pâncreas
No intestino (jejuno e íleo) localizam-se na borda dos enterócitos em escova

29
Q

Oocistos de Cryptosporidium

A

Oocistos esporulados com 4 esporozoitos nus
Ovais e pequenos
Ácido-álcool resistentes
Estados endógenos observados em cortes histológicos com coloração HE das microvilosidades da bordadura em escova

30
Q

Taxonomia do género Cytoisospora

A

Reino Protista
Sub-reino Protozoa
Filo Coccidia
Ordem Eucoccidiorida
Família Eimeriidae
Género Cytoisospora

31
Q

Diferenças entre Cytoisospora e Isospora

A

Isospora fica nas células no epitélio do intestino delgado tem ciclo intestinal
Cytoisospora tem um ciclo intestinal e extra intestinal, com formação de quistos (monozoico) nos linfonodos, baço e fígado. Não é autolomitante (característica das coccídeas) uma vez que pode ocorrer reativação da parasitose e ocorre em humanos com AIDS. Possível hospedeiro paraténico extra intestinal, o roedor.

32
Q

Características específicas do ciclo de vida de Cytoisospora

A

Os oocistos são ingeridos pelo HD ou pelo HP
Digestão do oocisto e invasão das células com formação de um quisto monozoico (1 quisto para cada esporozoito)
Ingestão do HP pelo HD (com quisto monozoico)
Digestão do tecido e libertação de esporozoítos no HD

33
Q

Espécies de Cytoisospora

A

C. suis
Parasita de suínos
Responsável pela coccidiose neonatal (1-2 semanas de vida) e provoca enterites graves em leitões
Estágios extra intestinais: quisto monozoico
Condições ótimas de esporulação: temperatura 32-35ºC

C. canis e C. ohioensis
Parasita cães
Diarreia líquida com muco e sangue

C. felis e C. rivolta
Parasita gatos
Diarreia líquida com muco e sangue

C. belli
Parasita o Homem