Orçamento público Flashcards

1
Q

No Brasil, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000), a despesa total com pessoal nos órgãos e entidades da administração pública não pode exceder um determinado limite percentual da Receita Corrente Líquida (RCL) do ente federativo. A RCL é uma medida da capacidade financeira do governo, que engloba a receita tributária e outras receitas correntes, subtraindo-se dela as transferências constitucionais, entre outros descontos permitidos por lei, quanto?

A

O limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal é o seguinte:

União (Governo Federal): A despesa total com pessoal da União não pode exceder 50% da RCL.

Estados e Distrito Federal: A despesa total com pessoal dos estados e do Distrito Federal não pode exceder 60% da RCL.

Municípios: A despesa total com pessoal dos municípios não pode exceder 60% da RCL.

É importante observar que essa limitação abrange não apenas os gastos com servidores ativos, mas também com inativos (aposentados e pensionistas), além de outras despesas relacionadas à folha de pagamento, como encargos sociais e benefícios.

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Q

A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101/2000) estabelece que os entes federativos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) devem avaliar o cumprimento dos limites de gastos com pessoal a cada quadrimestre fiscal, com isso também as?

A

Publicações do relatório de gestão.

Como funciona?
Primeiro Quadrimestre (Janeiro a abril): Até o final de maio, os entes federativos devem avaliar se as despesas com pessoal no primeiro quadrimestre do ano excederam os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Caso haja excesso, devem ser adotadas medidas corretivas.

Segundo Quadrimestre (Maio a agosto): Até o final de setembro, uma nova avaliação é realizada para verificar se, nos oito primeiros meses do ano, as despesas com pessoal continuam nos limites. Novamente, se houver excesso, devem ser tomadas medidas de ajuste.

Terceiro Quadrimestre (Setembro a dezembro): No último quadrimestre do ano, que vai de setembro a dezembro, a avaliação é feita mensalmente para verificar o cumprimento dos limites. Caso sejam identificados excessos nas despesas com pessoal, devem ser adotadas medidas para sanar a situação até o final do exercício financeiro (31 de dezembro).

Avaliação Global (Fim do Exercício Fiscal): Além das avaliações quadrimestrais, no fim do exercício financeiro (31 de dezembro), os entes federativos devem fazer uma avaliação global de suas despesas com pessoal em relação à RCL. Se, ao final do ano, os limites não forem cumpridos, medidas de ajuste devem ser implementadas para o próximo exercício.

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3
Q

O que são os créditos suplementares?

A

Os créditos suplementares são uma modalidade de crédito adicional prevista na legislação brasileira para permitir ao Poder Executivo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) aumentar as dotações orçamentárias em determinado exercício financeiro, quando necessário, sem comprometer o equilíbrio fiscal. Esses créditos têm como finalidade a realização de despesas ((não)) previstas no orçamento original, bem como o reforço de dotações insuficientes para atender às demandas do governo.

Como funciona?
Limites Orçamentários: Os créditos suplementares não podem exceder os limites estabelecidos na Lei Orçamentária Anual para cada categoria de programação orçamentária (por exemplo, despesas de pessoal e encargos sociais, custeio, investimentos).

Fonte de Recursos: Os créditos suplementares devem ser financiados por recursos disponíveis no próprio orçamento, provenientes, por exemplo, de superávits financeiros de exercícios anteriores, cancelamento de dotações ou excesso de arrecadação.

Autorização Legislativa: Embora os créditos suplementares não exijam autorização legislativa prévia para serem abertos, eles devem ser comunicados ao Poder Legislativo e divulgados publicamente.

Finalidade Pública: Os créditos suplementares devem ser destinados a despesas de finalidade pública, ou seja, devem atender a necessidades do governo que sejam de interesse público e compatíveis com a legislação vigente.

Transparência e Prestação de Contas: A execução dos créditos suplementares deve ser transparente e sujeita à prestação de contas, com a devida comprovação da aplicação dos recursos.

É importante ressaltar que os créditos suplementares ((((não)))) devem ser confundidos com os créditos extraordinários. Créditos extraordinários são utilizados em situações de urgência e imprevisibilidade, como em casos de calamidade pública, e requerem autorização legislativa prévia.

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4
Q

O que são créditos extraordinários?

A

Créditos extraordinários são uma modalidade de crédito adicional prevista na Constituição Federal do Brasil e na Lei Orçamentária Anual (LOA) que permite ao Poder Executivo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) abrir créditos adicionais sem a necessidade de prévia autorização legislativa, caso ocorram despesas urgentes e imprevisíveis, geralmente em situações de calamidade pública, guerra, comoção interna, entre outras emergências.

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5
Q

Como são divididos os empenhos em classificação?

A

Empenho Ordinário: É utilizado para comprometer despesas correntes, como pagamento de salários, compra de materiais de consumo e serviços.

Empenho de Restos a Pagar: Refere-se a despesas que não foram pagas no exercício financeiro anterior, sendo reconhecidas e empenhadas no exercício seguinte.

Empenho Global: É um compromisso de valor total da despesa de um contrato, convênio ou outra operação que será executada ao longo do tempo.

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5
Q

Como funciona o princípio da exclusividade, o que não conterá?

A

Orçamentária que estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) não pode conter dispositivos estranhos à previsão da receita. Isso é conhecido como o princípio da “exclusividade” no contexto orçamentário.

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5
Q

O que é e como funciona o empenho?

A

(1 estágio, da despesa prevista para atender determinada despesa pública)

O empenho é uma das fases fundamentais do processo de execução orçamentária na administração pública. Ele representa o primeiro estágio de comprometimento de recursos para a realização de despesas previstas no orçamento público.
Definição de Empenho: O empenho é o ato administrativo pelo qual a autoridade competente (normalmente, o ordenador de despesas) reserva uma parcela do orçamento para atender a uma determinada despesa pública. Isso significa que, quando um empenho é feito, uma parte dos recursos orçamentários é bloqueada para garantir que esteja disponível para o pagamento posterior das despesas.

Classificação do Empenho: Os empenhos podem ser classificados em três tipos principais, conforme a sua natureza:

Empenho de Restos a Pagar: Refere-se a despesas que não foram pagas no exercício financeiro anterior, sendo reconhecidas e empenhadas no exercício seguinte.
Empenho Global: É um compromisso de valor total da despesa de um contrato, convênio ou outra operação que será executada ao longo do tempo.
Documentação do Empenho: O empenho é documentado por meio de um documento oficial, como uma nota de empenho, que especifica a natureza da despesa, o valor empenhado, o beneficiário e outras informações relevantes.

Vinculação Orçamentária: O empenho cria uma vinculação orçamentária entre a despesa a ser realizada e a dotação orçamentária aprovada na Lei Orçamentária Anual (LOA). Isso garante que os gastos públicos estejam conforme o orçamento aprovado.

Liberação de Recursos: Após o empenho, os recursos financeiros são reservados para a despesa, mas ainda não são efetivamente pagos ao beneficiário. A liberação dos recursos ocorre em etapas posteriores, à medida que a despesa é efetivamente realizada.

Controle e Acompanhamento: O empenho é parte do sistema de controle financeiro e orçamentário da administração pública. Ele permite o acompanhamento das despesas públicas, o controle da disponibilidade de recursos e a verificação do cumprimento das normas legais e orçamentárias.

Cancelamento do Empenho: Em certas situações, o empenho pode ser cancelado, liberando os recursos reservados. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando a despesa prevista não se concretiza ou quando ocorrem mudanças no planejamento orçamentário.

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5
Q

Como funciona a previsão de receitas?
(Relacionadas as regras da LOA)

A

A LOA deve conter uma estimativa detalhada das receitas que o governo espera arrecadar durante o exercício financeiro seguinte. Isso inclui a especificação das fontes de receita, como impostos, taxas, transferências de recursos e outras fontes de financiamento. A previsão de receitas é fundamental para garantir que o governo tenha recursos suficientes para financiar suas despesas planejadas.

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6
Q

Como funciona a Fixação de Despesas?
(Relacionadas as regras da LOA)

A

A LOA também deve estabelecer as despesas públicas, ou seja, determinar os valores a serem alocados para diferentes programas, projetos e atividades governamentais. Isso abrange gastos com pessoal, custeio, investimentos, pagamento de dívidas e outras despesas. A fixação de despesas é feita com base nas prioridades governamentais e deve ser compatível com a previsão de receitas.

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6
Q

Como funciona a Autorização para Crédito Suplementar? (Relacionadas as regras da LOA) exceção.

A

A LOA pode incluir a autorização para a abertura de créditos suplementares ao longo do exercício financeiro, conforme necessário. Os créditos suplementares permitem ao governo aumentar as dotações orçamentárias em casos específicos, caso haja disponibilidade de recursos para cobrir esses gastos adicionais. Essa autorização é importante para garantir a flexibilidade orçamentária.

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6
Q

Como funciona a Autorização para Crédito Suplementar?(Relacionadas as regras da LOA) exceção.

A

A LOA também pode conter autorização para a contratação de operações de crédito, como empréstimos ou financiamentos, para financiar despesas ou investimentos específicos. Essa autorização deve seguir as regras e limites estabelecidos pela legislação, incluindo a Lei de Responsabilidade Fiscal.

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6
Q

O que é RLC, receita corrente líquida?

A

Indicador fundamental para determinar limites e parâmetros orçamentários, conforme estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal - A Receita Corrente Líquida é um indicador importante porque serve como base para o cálculo de limites de despesas com pessoal, operações de crédito e outras obrigações estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. É uma medida de quanto o governo tem disponível para gastar em despesas que não sejam de caráter obrigatório, como investimentos e custeio, sem comprometer a saúde financeira do ente federativo.

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7
Q

O que a RLC não incorpora?

A

Operações de Crédito: A RLC não inclui as receitas provenientes de operações de crédito, como empréstimos contratados pelo governo para financiar despesas ou investimentos. Essas receitas são tratadas separadamente nas finanças públicas e não fazem parte da RLC.

Alienação de Bens Pertencentes ao Poder Público: A venda de ativos, como terrenos, imóveis ou outros bens pertencentes ao poder público, não está incorporada na RLC. Essas receitas também são tratadas como recursos de capital e não são consideradas na RLC.

Outras Fontes de Recursos Não Correntes: A RLC se concentra nas receitas correntes, sendo aquelas provenientes de atividades regulares e recorrentes do governo, como arrecadação de impostos, taxas e transferências. Receitas não correntes, como multas, indenizações, doações e outras fontes extraordinárias, não fazem parte da RLC.

Portanto, a RLC é uma medida estritamente relacionada às receitas correntes líquidas, os quais são aquelas receitas correntes da administração pública obtidas após a dedução de determinados itens, como as transferências constitucionais e legais entre entes federativos. Ela desempenha um papel fundamental no cálculo de limites e parâmetros para despesas com pessoal e operações de crédito, conforme estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no Brasil.

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7
Q

O que é fidelidade funcional dos agentes da administração?

A

Agentes da administração pública responsáveis por bens e valores públicos é um princípio importante na gestão dos recursos públicos e está relacionada à integridade, honestidade e responsabilidade no exercício de suas funções. Esse princípio é fundamental para prevenir desvios, fraudes, corrupção e má administração de recursos públicos, também será alvo de controle.

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8
Q

O que é receita orçamentária não efetiva?

A

Também conhecida como receita não arrecadada ou receita não realizada, refere-se a receitas previstas no orçamento público, mas que, por algum motivo, não foram efetivamente arrecadadas no período orçamentário previsto - (Operação de crédito)

Inadimplência: Quando contribuintes ou devedores não pagam os impostos, taxas, multas ou outros valores devidos ao governo nos prazos estabelecidos.

Receitas Condicionais: Algumas receitas estão condicionadas ao cumprimento de certas metas ou condições. Se essas metas não forem alcançadas ou as condições não forem satisfeitas, a receita não é realizada.

Recursos que Dependem de Aprovação: Algumas receitas podem depender da aprovação de legislação adicional ou de autorização específica para serem arrecadadas.

Atrasos ou Cancelamentos de Projetos: Em projetos de investimento, as receitas podem estar vinculadas à conclusão de obras ou ao cumprimento de determinados marcos. Se esses projetos atrasam ou são cancelados, as receitas também podem não se concretizar.

Decisões Judiciais: Em alguns casos, receitas previstas no orçamento podem ser objeto de disputas legais, e decisões judiciais podem atrasar ou modificar a arrecadação dessas receitas.

Condições Econômicas: Flutuações econômicas e eventos imprevisíveis podem afetar a arrecadação de receitas, como ocorreu durante a pandemia de COVID-19, que impactou a arrecadação de impostos em muitos países.

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8
Q

Restos a pagar processados significam?

A

Só falta o pagamento

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8
Q

50% das despesas estão sob responsabilidade dá?

A

União, o governo federal, em um contexto orçamentário ou fiscal. Isso pode ser entendido como uma divisão das despesas entre diferentes níveis de governo em um país.

9
Q

Direito garantido a RAP = ?

A

Liquidação da despesa

10
Q

A publicação do relatório de balanço orçamentário demonstrativo de receitas e despesas é uma obrigação legal dos entes públicos brasileiros, conforme previsto na Lei nº 4.320/1964 de até quantos dias?

A

30 dias.

O relatório deve ser publicado no sítio eletrônico do ente público, no prazo máximo de 30 dias, contados do encerramento do período a que se refere. O relatório deve conter as seguintes informações:

Receitas orçamentárias: o total das receitas orçamentárias realizadas, discriminadas por categoria econômica e fonte de recursos.
Despesas orçamentárias: o total das despesas orçamentárias realizadas, discriminadas por categoria econômica e função.
Resultado orçamentário: o saldo entre as receitas e despesas orçamentárias realizadas.
O relatório é uma ferramenta importante para a transparência da gestão fiscal e para o controle social. Ele permite aos cidadãos acompanhar a execução orçamentária dos entes públicos e verificar se os recursos públicos estão sendo utilizados de forma eficiente e eficaz.

A publicação do relatório é realizada pelo ordenador de despesas do ente público, que é o responsável por autorizar a execução orçamentária. O ordenador de despesas pode ser um agente político, como o prefeito ou o governador, ou um servidor público, como o secretário de finanças.

O relatório deve ser elaborado por uma equipe de técnicos do ente público, que devem ter conhecimento das normas orçamentárias e da contabilidade pública.

Após a publicação do relatório, ele deve ser disponibilizado para consulta pública. Os cidadãos podem acessar o relatório no sítio eletrônico do ente público ou solicitar uma cópia ao órgão responsável pela sua elaboração.

A não publicação do relatório no prazo legal é uma irregularidade fiscal que pode ser punida com sanções administrativas.

A seguir, são apresentados alguns passos para a publicação do relatório de até 30 dias de balanço orçamentário demonstrativo de receitas e despesas:

Captar os dados: Os dados necessários para a elaboração do relatório devem ser coletados dos sistemas de gestão orçamentária e financeira do ente público.
Elaborar o relatório: O relatório deve ser elaborado por uma equipe de técnicos do ente público, conforme as normas orçamentárias e da contabilidade pública.
Publicar o relatório: O relatório deve ser publicado no sítio eletrônico do ente público, no prazo máximo de 30 dias, contados do encerramento do período a que se refere.
Disponibilizar o relatório para consulta pública: O relatório deve ser disponibilizado para consulta pública, no sítio eletrônico do ente público ou mediante solicitação.

11
Q

Nova análise = ?

A

Base zero

11
Q

O que é receita originária?

A

Próprio patrimônio para gerar receita. Exemplo, alienação de bem público.

Receita originária é um tipo de receita pública obtida pelo ente público sem o uso do poder de império, ou seja, sem o uso da coerção. As receitas originárias são obtidas pela exploração do patrimônio do Estado, como aluguéis, royalties, dividendos, e pela prestação de serviços públicos, como tarifas de água, luz e esgoto.

As receitas originárias são classificadas em:

Patrimonial: São receitas obtidas pela exploração do patrimônio do Estado, como aluguéis, royalties, dividendos, e pela venda de bens públicos.
Industrial: São receitas obtidas pela prestação de serviços públicos, como tarifas de água, luz e esgoto.
As receitas originárias são importantes para a receita pública, ao representarem uma fonte de recursos que não depende do poder de tributação do Estado.

Aqui estão alguns exemplos de receitas originárias:

Aluguéis: Aluguéis de imóveis públicos, como prédios, terrenos e veículos.
Royalties: Receitas obtidas pela exploração de recursos naturais, como petróleo, minérios e água.
Dividendos: Receitas obtidas pela participação do Estado em empresas públicas.
Tarifas: Receitas obtidas pela prestação de serviços públicos, como a água, luz e esgoto.
As receitas originárias são uma importante fonte de recursos para os entes públicos, ao representarem uma fonte de receitas que não depende do poder de tributação do Estado.

12
Q

O que é o PLOA? (Meu resumo)

A

É iniciado, (elaborado) e discutido (aprovação) e no exercício anterior ao da sua execução. Após a execução do orçamento público. Tem-se no ano seguinte o controle e a avaliação das contas. E no ano anterior - Elaboração orçamentária. No exercício - Execução orçamentária. Aprovação - No exercício. Avaliação - Ano seguinte.

13
Q

Não existe estágio de previsão de despesa existe…

A

Previsão é estágio da receita.

13
Q

O que é balanço financeiro? (Meu resumo)

A

Receita, despesa, pagamentos extraorçamentários, conjugado com saldos em espécie provenientes do exercício anterior que se transferem para o exercício seguinte.

14
Q

Orçamento público obriga ao o que? (Meu resumo)

A

A registrarem-se as receitas e despesas na LOA pelo valor BRUTO VEDANDO quaisquer deduções.

14
Q

O que é conta crédito? (Meu resumo)

A

Crédito orçamentário disponível

14
Q

Princípio da exclusividade o que é? (Meu resumo)

A

Na LOA, não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e a fixação de despesa. (Resolve-se com a abertura de crédito suplementar)

14
Q

No orçamento público é definido?

A

O orçamento público é o instrumento de planejamento que detalha a *previsão dos recursos a serem arrecadados (impostos e outras receitas estimadas) e a destinação desses recursos (ou seja, em quais despesas esses recursos serão utilizados) a cada ano (Essa era a pegadinha, pois parece muito com LOA, que é anual também, pois a LOA é um ORÇAMENTO, contudo, ela é lei, tendo, conforme a página, uma definição diferente). Ao englobar receitas e despesas, o orçamento é peça fundamental para o equilíbrio das contas públicas e indica as prioridades do Governo para a sociedade.

A União, cada estado e cada município elaboram anualmente seu orçamento. No Orçamento da União, é possível encontrar os valores que o Governo Federal pretende gastar com o seu funcionamento e na execução das políticas públicas, como as de saúde, educação, e segurança. Somente as despesas ali previstas podem ser executadas.

A Constituição Federal apresenta dois importantes documentos estabelecidos por lei: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Elas são iniciadas por proposta do Poder Executivo no ano anterior ao de sua vigência, apreciadas e aprovadas pelo Congresso Nacional, e sancionadas pelo Presidente da República para então passarem a valer. Conheça mais sobre elas a seguir.

15
Q

O que é a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO?

A

Tem o papel de orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual. Inclui metas e prioridades para a administração pública no ano, estabelece diretrizes e metas de política fiscal, entre outros assuntos. A partir do que está estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lc 101/2000), ela também aborda outros temas como, por exemplo, metas e riscos fiscais, equilíbrio de receitas e despesas.

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias é elaborado pelo Poder Executivo, e proposto até o dia 15 de abril do ano anterior ao de sua referência. Após a análise e votação, o Congresso Nacional tem até o dia 17 de julho para devolver ao Poder Executivo para sanção.

16
Q

O que é a Lei Orçamentária Anual - LOA?

A

Apresenta a programação dos gastos governamentais, bem como a previsão das receitas para custear esses gastos. Trata-se de um único documento, constituído por três partes: o Orçamento Fiscal, o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual é elaborado pelo Poder Executivo e proposto até 31 de agosto do ano anterior ao de sua vigência. Após a análise e votação, o Congresso Nacional tem até o dia 22 de dezembro para devolver ao Poder Executivo para sanção.

16
Q

Princípio da Totalidade é?

A

Há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

17
Q

Princípio da Universalidade é?

A

O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes do ente, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo (Executivo).

17
Q

Unidade, Universalidade e Periodicidade previstos somente onde?

A

na Lei 4320/64

18
Q

A Renúncia de Receita, compreende?

A

A LRF estabelece que a renúncia fiscal deve ser autorizada por lei específica, que deve ser publicada antes do início do exercício financeiro em que será concedida. A lei deve especificar os tributos ou contribuições que serão renunciados, o prazo de vigência da renúncia e o seu impacto orçamentário.

1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

18
Q

A elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compete a?

A

Chefe do poder executivo.
Logo, as três espécies de leis orçamentárias são de iniciativa do
Poder Executivo: Lei do Plano Plurianual (PPA), Lei das Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

19
Q

Na esfera federal as despesas serão?

A

a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo
d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

20
Q

Na esfera estadual despesas serão?

A

a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;
III - na esfera municipal:

21
Q

Na esfera municipal:

A

a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;
b) 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.

22
Q

Prazo para devolução do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA)

A

22 de dezembro de cada ano.
Prazos para envio de orçamento ao Legislativo:

PPA - até 31/08

LDO - até 15/04

LOA - 31/08

Prazos para devolução do orçamento ao Executivo:

PPA - até 22/12

LDO - até 30/06

LOA - até 22/12

23
Q

Empenho Ordinário, é utilizado para?

A

Comprometer despesas correntes, como pagamento de salários, compra de materiais de consumo e serviços.

24
Q

Empenho de Restos a Pagar refere-se a ?

A

Despesas que não foram pagas no exercício financeiro anterior, sendo reconhecidas e empenhadas no exercício seguinte.

25
Q
A