Oncologia I Flashcards

1
Q

Alfafetoproteina

A

Carcinoma hepático

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2
Q

CEA

A

Adenocarcinoma colorretal

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3
Q

SCCA (Squamous celular carcinoma antigen)

A

Carcinoma epidermoide

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4
Q

CA 72-4

A

Adenocarcinoma gástrico

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5
Q

Ca 19-9

A

Adenocarcinoma pancreático

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6
Q

Definição de derrame papilar

A

Saída de secreção pela papila

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7
Q

Características do derrame papilar benigno

A

Bilateral, multiductal, provocado

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8
Q

Quais são os tipos de derrame papilar e as patologias relacionadas

A
  • Lácteo: hiperprolactinemia (gestação? Prolactinoma? Medicamentoso?)
  • Multicolor (verde, amarelo, marrom): geralmente associada com Alteração Funcional Benigna da Mama (AFBM) e ectasia ductal (condição benigna)
  • Sanguinolento/Serossanguinolento: pensar em câncer. O papiloma intraductal é a maior causa (tumor benigno)
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9
Q

Quando investigar derrame papilar?

A

Unilateral, uniductal, espontâneo, “água de rocha” ou serossanguinolento

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10
Q

Como investigar derrame papilar?

A

Se houver alteração no exame físico ou na mamografia/USG = investigar como nódulo, ou de acordo com a alteração vista na imagem

Se exame físico normal e derrame com características malignas = biópsia cirúrgica

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11
Q

Conduta no derrame papilar benigno

A

Orientar e tranquilizar

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12
Q

Quais são as principais causas de derrame papilar?

A

1) Papiloma Intraductal
2) AFBM e Ectasia Ductal
3) Carcinoma in situ seguido pelo invasor

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13
Q

Como investigar mastalgia?

A

Avaliar se é cíclica ou aciclica

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14
Q

Características da mastalgia cíclica?

A

Relacionada com o ciclo menstrual, ocorre mais na fase lutea, bilateral em QSE. Ex.: AFBM

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15
Q

Características da mastalgia aciclica

A

Pode ser mamária ou não mamária. Pode ser constante ou intermitente. Ex.: mastite, abscesso, nevralgia, angina.

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16
Q

Conduta na mastalgia

A

Orientação verbal é o melhor tratamento. Em geral as pacientes são ansiosas.
Se paciente apresenta mastalgia grave, há mais tempo, que interfere na qualidade de vida está indicada a investigação e o tratamento.
Tamoxifeno apresenta os melhores resultados, mas tem graves efeitos colaterais.
USG pode ser usado para afastar câncer

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17
Q

Definição de mastalgia

A

Pode ser caracterizada por dor mamária, ingurgitamento ou aumento da sensibilidade.

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18
Q

O que são nódulos mamários? Sinal de câncer?

A

São lesões que podem ser delimitadas em 3 dimensões. 80% dos casos são benignos

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19
Q

Achados no exame clínico do nódulo mamário que sugere benignidade e que sugere malignidade

A
  • benignidade: móvel, fibroelastico, regular, sem retração de pele.
  • Malignidade: duro, aderido, retração de pele, irregular.
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20
Q

Local onde é mais encontrado câncer de mama

A

50% no QSE. local onde tem maior concentração de glândulas.

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21
Q

O que fazer após exame clínico no caso de nódulo mamário?

A

Realizar PAAF, para diferenciar entre Cisto (mais relacionado a benignidade) e Sólido (mais relacionado com malignidade)

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22
Q

Conduta após realização de PAAF no nódulo mamário

A
  • Cisto: esvaziar e avaliar líquido e realizar USG/MMG a depender da idade.
    - se líquido amarelo esverdeado = não deve ser câncer
    - se líquido sanguinolento = maior probabilidade de neoplasia.
  • Sólido: realizar MMG/USG e biópsia.

Indicação de

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23
Q

Indicações de USG na avaliação do nódulo mamário.

A

Mamografia inconclusiva (BIRADS 0), diferenciar cisto de sólido, exame de escolha em gestantes e mulheres jovens (<40a, sem radiação ionizante).

Desvantagens: incapacidade de detecção de microcalcificacoes, baixa resolução em mamas lipossubstituidas.

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24
Q

Características de lesões benignas e malignas no USG das mamas

A
  • Benignas: anecoicas, homogênea, bem delimitada, reforço acústico posterior (reforça a benignidade)
  • Malignas: mistas, heterogênea, mal delimitada, com sombra acústica posterior (sólido) -> Biopsiar.
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25
Q

Quando realizar PAAF após o USG no nódulo mamário?

A

Nos casos de nódulos císticos quando sintomáticos ou quando há presença de septos e/ou vegetações

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26
Q

Utilidade da mamografia

A

Único exame utilizado para rastreamento, com impacto em diminuição de mortalidade e com capacidade de detectar lesões não palpáveis.. Útil para avaliar nodularidades, adensamentos, calcificações e cistos em mamas ADIPOSAS.

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27
Q

Alterações benignas e malignas da mamografia

A
  • Benignas: calcificações grosseiras, nódulos nítidos e regulares.
  • Malignas: nódulos espiculados, sem margens definidas e microcalcificacoes pleomorficas agrupadas.
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28
Q

Rastreamento de Câncer de Mama de acordo com o Ministério da Saúde

A

MS2013:

  • Baixo Risco: exame clínico anual > 40a / ECM anual + mamografia bienal 50-69a
  • Alto Risco: ECM e MMG anual > 35a. (alto risco: parentes de 1grau com ca de mama < 50 anos, ca de mama bilateral ou de ovário, qualquer parente masculino com câncer de mama

MS2015: contra-indica o auto exame e coloca o exame clínico como benefício incerto.

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29
Q

Diferença entre mamografia diagnostica e mamografia de rastreio

A
  • Rastreio: solicitado para mulheres população alvo sem sinais e sintomas de câncer de mama
  • Diagnostica: solicitada para pessoas de qualquer idade com sinais e sintomas de câncer de mama (nódulo, espessamento, descarga papilar, retração)
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30
Q

Classificação BIRADS e conduta

A
  • 0 = Inconclusivo (ex.: mama densa) -> concluir com outros exames. CD: USG ou RNM.
  • 1 = Sem alterações (só mama). CD: repetir de acordo com a idade
  • 2 = Alterações Benigmas -> Regular, Homogênea, calcificação grosseira. CD: repetir de acordo com a idade.
  • 3 = Provavelmente Benigna (duvidosa). CD: repetir em 6 meses, e acompanhar durante 3 anos. Semestral no primeiro ano e anual nos anos seguintes. Se estável por três anos = BIRADS 2
  • 4/5 = suspeita/fortemente suspeita -> espiculado, microcalcificações pleomorficas agrupadas. CD: Biópsia.
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31
Q

Incidências da mamografia

A
  • mediolateral: sempre pega o peitoral e a adila. Divide a mama em superior e inferior.
  • craniocaudal: aperta feito sanduíche e determina se é medial ou lateral
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32
Q

Quais técnicas podem ser utilizadas na biópsia da mama e suas indicações.

A
  • CoreBiopsy (punção por agulha grossa): minimamente invasiva, retira 10-15 fragmentos, usada em casos de nódulos sólidos, palpáveis, microcalcificacoes agrupadas, pode ser feito ambulatorialmente no caso de lesões palpáveis. Pode ser guiada.
  • Mamotomia (biópsia percutânea a vácuo): pode ser feita ambulatorialmente, maios número de fragmentos que a CoreBiopsy, utilizada para esclarecimento de lesões não palpáveis. Pode ser guarda por USG, mamografia, rx.
  • Biópsia: padrão ouro.
    - Incisional: retira parte do tumor, utilizada em tumores grandes.
    - Excisional: retira todo o rumor, indicado para lesões menores.

Obs.: se lesão impalpável = estereotaxia (marcação com fio guiado pelo radiologista)

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33
Q

Características do Fibroadenoma na mama e conduta

A

Tumor benigno mais comum, móvel, fibroelastico, indolor. Mede 2-3 cm, acomete mulheres entre 20-35a. CD: acompanhar.
Se > 35a = retirar!!! Risco de confusão com câncer de mama.

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34
Q

Características do Papiloma Intraductal (tumor da mama) e conduta

A

Tumor benigno da árvore ductal, ocorre principalmente subareolar. Causa derrame papilar serossanguinolento. CD: exerese do ducto

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35
Q

Características do Tumor Filoides (tumor da mama) e sua conduta.

A

Semelhante ao Fibroadenoma que cresce rápido. CD: biópsia com margens livres de 2cm pelo risco de recorrência

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36
Q

Qual a origem histológica mais comum do câncer de mama?

A

80% dos casos têm origem no epitelio ductal

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37
Q

Definição de câncer de mama

A

Proliferarão maligna de celular epiteliais que margeiam os ductos ou os lóbulos.

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38
Q

Manifestações clínicas do câncer de mama

A

Nódulos palpáveis, descarga papilar, endurecimento da mama, eritema mamário, edema mamário em casca de laranja, retração ou abaulamento, inversão, descamação ou ulceração do mamilo, linfonodos axilares palpáveis.

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39
Q

Fatores de Risco para câncer de mama

A

Sexo feminino, idade > 40a, história predica de câncer de mama, história familiar, nuliparidade e menacme prolongada(estimulação hormonal), dieta rica em gordura, mutação BRCA I e II,

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40
Q

Utilidade da RNM no câncer de mama

A

Útil no estudo da mama contralateral, focos secundários do tumor na mama ipsilateral, rastreio de recidiva local, múltiplas cirurgias, BIRADS = 0.

Desvantagem: não mostra lesões < 2mm e não mostra microcalcificacoes

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41
Q

Evolução natural do câncer de mama

A

Epitelio normal -> hiperplasia epitelial típica -> hiperplasia epitelial atípica -> carcinoma intraductal ou intralobular-> carcinoma invasor

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42
Q

Principal mecanismo de formação de metastase

A

Via LINFÁTICA

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43
Q

Principal sítio de metastase à distância no câncer de mama

A

Óssea

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44
Q

Quais são os tipos hispatologicos precursores de malignidade no câncer de mama?

A

Ductal e lobular in situ

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45
Q

Características do carcinoma ductal infiltrante (ca de mama)

A

Tipo histológico mais comum. Adenocarcinoma. Sobrevida excelente se diagnóstico precoce.

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46
Q

Características do carcinoma lobular infiltrante (ca de mama)

A

Raro. Marcado pela bilateralidade e multicentricidade. Pouca expressão mamografica.

47
Q

Características da Doença de Paget e principal diagnóstico diferencial

A

Células tumorais que acometem a epiderme das papilas mamarias. Diferenciar de eczema (causa prurido):

  • Se descamação dos dois lados = pensar em eczema
  • Se destruição do complexo areolopapilar + eczema unilateral = pensar em Paget
48
Q

Característica do carcinoma inflamatório (ca de mama)

A

Localmente avançado, causando sinais inflamatórios. T4D

49
Q

Estadiamento do câncer de mama

A

O estadiamento é cirúrgico. Antes da cirurgia podem ser feitos exames para “estadiamento”: excluir doenças metastaticas (osso, pulmão, figado) -> cintilografia óssea, rx de tórax, USG de abdome e pelve, LDH, FA. Se doença avançada pode fazer tc de tórax, abdome e pelve.

50
Q

Diferença entre fator prognóstico e fator preditivo

A
  • Faror prognóstico: qualquer marcador de sobrevida global sem o tratamento sistêmico adjuvante.
  • Fator Preditivo: qualquer marcador associado a resposta ou não para uma terapia específica.
51
Q

Fatores de pior prognóstico no câncer de mama

A

Invasão axilar (MAIS IMPORTANTE), > 2cm, grau histológicos indiferenciado, receptor hormonal negativo, her 2 positivo, aneuploide

52
Q

Conduta no tumor de mama infiltrante

A

ABORDAGEM DA AXILA + QUIMIOTERAPIA. Se estudo do linfonodo sentinela for negativo, não há necessidade de fazer esvaziamento axilar completo.

53
Q

Indicações da cirurgia conservadora do câncer de mama, os tipos e as contra indicações.

A

Consiste na retirada da area que contém o tumor com margens livres. Bons resultados estéticos. A relação tumor/mama tem que ser de até 20%.

  • Técnicas: Segmentectomia / Quadrantectomia (técnica semelhante, pega mais pele).
  • Após a cirurgia tem que fazer RT
  • Se tumor infiltrante = abordar axila
  • CI: tumores multicentricos, impossibilidade de fazer radioterapia
54
Q

Indicações de mastectomia radical

A

Tumores infiltrante, nos quais o volume ou a multicentricudade não permitam a cirurgia conservadora (>20%)

55
Q

Quais são as técnicas de mastectomia e sua relação com os músculos peitorais

A
  • Halstead (“haldical”): tira os dois
  • Patey (“Paitey”): tira o menor
  • Madden (“Mãedden”): deixa os dois
56
Q

Quando avaliar esvaziamento axilar?

A

Em casos de carcinoma infiltrante. Não avaliar se carcinoma in situ

57
Q

Em que consiste a técnica do Linfonodo Sentinela no Câncer de mama? Quando não fazer?

A

Em casos de carcinoma infiltrante, realizar pesquisa intra operatória com contraste, radioisótopo e descobrir primeiro linfonodo que drena a região acometida e faz biópsia dele.

  • Se postivo = esvaziamento axilar completo
  • Se negativo = evita a realização do esvaziamento e só retira 1 linfonodos.

CI: Casos de linfonodo axilar clinicamente positivo

58
Q

Principal complicação do esvaziamento axilar

A

Escápula alada por lesão no nervo torácico longo

59
Q

Indicação de Radioterapia Adjuvante no Câncer de Mama

A

Serve para controle locorregional. Sempre que dizer cirurgia conservadora, tumores > 4cm

60
Q

Indicação de Quimioterapia Adjuvante no Câncer de Mama

A

Faz controle locorregional, controla e trata o surgimento de metástases.
Indicações: tumor > 1cm (se palpar = químio), linfonodo positivo, metastase hematogenica

61
Q

Indicação de quimioterapia neoadjuvante no câncer de mama

A

Antes da cirurgia para reduzir o tumor e permitir a realização de cirurgia mais conservadora.

62
Q

Importância da hormonioterapia no câncer de mama

A

Avaliar imunohistoquimica. Se receptor hormonal negativo = pior prognóstico.
Se receptor estrogênico postivo = usar tamoxifeno (antagonista de receptor de estrogênio na mama / no endométrio estimula) ou inibidores da aromatase por 5 anos após o término de quimioterapia.

63
Q

Terapia alvo dirigida no câncer de mama

A

Trastuzumabe: anticorpo monoclonal contra o antígeno HER 2

64
Q

Quais são os três tipos de tecido embriológico do ovário?

A

Epiteliais, germinativos e cordão sexual

65
Q

Fatores de risco para câncer de ovário

A

História familiar (mais importante), idade > 60a, mutação do BRCA (mama/ovário), nuliparidade, menacme longa (mais tempo de ovário funcionante), indutores de ovulação, dieta rica em gordura, obesidade, tabagismo.

66
Q

Fatores de proteção para câncer de ovário

A

Amamentação, uso de anticoncepcionais (protege p câncer de ovário e endométrio), laqueadura tubária.

67
Q

Características clínicas e USG do câncer de ovário

A
Sólida 
Usg doppler com baixo índice de resistência (neovasc)
Septado
Projeção papilar
Espessamento de parede
Irregular
Tamanho> 8cm
Antes/depois menacme
68
Q

Importância do CA 125 no câncer de ovário, pontos positivos e negativos

A

Principal marcador, é marcador de células epiteliais, não serve de rastreio.

  • Pontos negativos: ca de ovário inicial pode apresentar níveis normais. Inespecífico: aumenta com dip, mioma, gravidez
  • Ponto positivo: complementar avaliação tumoral, seguimento pôs tratamento
69
Q

Causas de tumores benignos ovarianos não neoplasicos e sua evolução

A
  • cistos funcionais: folicular, corpo luteo
  • endometrioma
  • abscessos

CD: se cisto pequeno, anecoico, no menacme = expectante

70
Q

Causas de tumores benignos ovarianos neoplasicos e sua evolução

A
  • Cistoadenomas: seroso e mucinoide (produz pseudomixoma) são as principais causas.
  • Teratoma benigno: tumor em jovens, tecidos de várias origens embrionárias, bem diferenciadas, com elevado conteúdo de gordura, que podem torcer quando pequenos
  • Struma ovarii: tem tecido tireoideano -> leva a crise tireotoxica
  • Fibromas: relacionados a síndrome de Meigs (tumor ovariano + ascite + derrame pleural)

CD: cirurgia conservadora -> ooforoplastia

71
Q

Tumor ovariano pôs menopausa

A

Avaliar tratamento cirúrgico

72
Q

Tumores ovarianos malignos epiteliais

A

São a principal causa.

  • Adenocarcinoma Seroso: semelhante ao Cistoadenoma seroso. Tipo mais comum.
  • Adenocarcinoma Mucinoso: responsAvel pela formação do pseudomixoma -> tumor produz Mucina, podendo cair na cavidade abdominal, pélvica (causa ascite)
73
Q

Tumores malignos ovarianos germinativos

A
  • Disgerminoma: tumor germinativo maligno mais comum. Geralmente unilateral, responde a RT, limitado ao ovário
  • Teratoma Imaturo: apresenta tecidos pouco diferenciados, podendo produzir estrogênio -> pseudopuberdade precoce
74
Q

Tumores ovarianos malignos de cordão sexual

A
  • Tumores de Sertoli-Leydig (androblastoma): produção ovariana de Androgenio -> virilização
75
Q

Principal forma de disseminação metastatica do tumor de ovário

A

Transcelomica! O revestimento do ovário é de mesma origem do peritoneo, facilitando implantes metastaticas -> carcinomatose peritoneal

76
Q

Como é feito o estadiamento das neoplasias ovarianos? E sua classificação

A
Todos os estadiamentos ginecológicos são cirúrgicos, exceto o do colo do útero. 
IA = Apenas um ovário 
IB = Bilateral
IC = Cápsula rota
II = pelve 
III = abdome
IV = metastase fora do abdome
77
Q

Qual a utilidade do tratamento cirúrgico no tumor de ovário

A

Diagnóstico, estadiamento e tratamento. Cirurgia citorredutora (tirar tudo o que puder!!!). Objetivo: deixar < 1cm de tumor

78
Q

Técnica cirúrgica no câncer de ovário

A

Laparotomia mediana + inventário de cavidade + lavado peritoneal + histerectomia completa + ooforectomia bilateral + omentectomia + ressecar implantes e linfonodos

79
Q

Existe cirurgia menos radical no tratamento de tumor de ovário? E quando fazer?

A

Mulheres em idade fértil que deseja prole, IA e G1 -> salpingo ooforoplastia unilateral ou salpingoooforectomia unilateral

80
Q

Estadiamento histológico do tumor de ovários

A

G1 - bem diferenciado
G2 - moderadamente diferenciado
G3 - indiferenciado

81
Q

Quimioterapia e radioterapia no tumor de ovário

A

Qt adjuvante: >= IC ou G3

Não faz rádio

82
Q

Os tipos celulares do colo uterino

A
  • Endocervice: cilíndrico simples (produtor de muco)
  • JEC: varia de posição conforme situação hormonal
  • Ectocervice: escamoso e estratificado
83
Q

Importância da Zona de Transformação no colo uterino

A

Tipo de epitelio caracterizado por presença de epitelio colunar, escamoso, orifícios glandulares e cistos de Naboth. A zona de transformação corresponde a área entre a JEC primária e a nova JEC. Nessa região estão 90% das lesões precursoras ou malignas do colo uterino

84
Q

Quais são os sorotipos de HPv mais relacionados com o câncer de colo uterino

A

16 e 18. O 16 é o mais importante

85
Q

Fatores de risco do câncer de colo uterino (“Bruna Surfistinha”)

A

Hpv é necessário, mas não é suficiente, fatores de risco para DST, tabagismo, baixa imunidade

86
Q

Manifestações clínicas no câncer de colo uterino

A

Não causa sintomas em fases iniciais. Em estágios avançados pode causar dor, corrimento, sangramento. Lembrar de realizar inspeção cuidadosa, toque vaginal e toque retal.

87
Q

Como se apresentam os tumores de colo uterino?

A

Pode ser exofiticos (vegetações, pólipos) ou endofitico (nodular, ulcerado)

88
Q

Quando realizar rastreio de câncer de colo com colpocitologia?

A

Mulheres entre 25 e 64 anos, após sexarca. Colher uma vez por ano e após 2 resultados negativos, de 3 em 3 anos.

89
Q

Situações especiais de rastreio de câncer de colo uterino

A
  • Gestantes: igual às não gestantes
  • Virgem: não realiza o exame
  • HIV: 6/6m no primeiro ano, e se negativo, acompanhamento anual. Se imunossupressão grave (cd4<200), mantém 6/6m
90
Q

Como colher o exame colpocitologico?

A

Coleta de material ectocervical (espátula de ayres) e coleta de material endocervical (citobrush)

91
Q

Achados anormais do exame citopatologico e suas condutas

A
  • LIE BG (LSIL): lesão de baixo grau. Se < 25a, repetir em 3a. Se > 25a, repetir em 6m. Lesão característica da infecção por HPV
  • ASC US (atípica escamosa celular indeterminada, provavelmente não neoplasia): Repetir exame de acordo com idade. >30a = repetir em 6m; 29-25a= repetir em 1a; <25a = repetir em 3a.
  • ASC H (atipia escamosa celular de alto grau) = colposcopia
  • AGC (AGUS): atipia celular glandular cervical = colposcopia com avaliação canal
  • LIE AG (HSIL): lesão intraepitelial de alto grau = colposcopia
  • OAI (células atípicas de origem indeterminada) = colposcopia
92
Q

Quais são as técnicas utilizadas para definir áreas a ser biopsiadas na colposcopia

A
  • Ácido Acético: torna acetobranco áreas ricas em proteínas (com atipia)
  • Teste de Schiller (lugol): o iodo cora o glicogênio, que é presente em células normais. Então teste positivo = iodo negativo
93
Q

Qual achado mais característico de malignidade na colposcopia

A

Vasos atípicos

94
Q

Como definir uma colposcopia como satisfatória

A

Quando for visualizada a JEC. caso não seja, explorar o canal cervical com afastador, histeroscopia, curetagem.

95
Q

Conduta nas lesões intra epiteliais de colo

A
  • NIC I: acompanhar, normalmente desaparece só. Se persistente por mais de 2a = destruição com crioterapia ou cauterização
  • NIC II/III: exerese por CAF (ambulatorial) ou EZT (exerese da zona de transformação). Permite a possibilidade de estudo histopatologico.
    - > CI: lesão invasiva, não vê limites da lesão, JEC não visível => Cone (diagnóstico de terapêutico de carcinomas in situ, retira grande quantidade de tecido)
96
Q

Tipos histológicos mais comuns de câncer cervical

A

O mais comum é o epidermoide (16) e o 2 mais comum é o adenocarcinoma (18)

97
Q

Estadiamento do câncer de colo de útero

A

Feito clinicamente, com auxílio de exames complementares.

  • estádio 0: carcinoma in situ -> a conizacao é terapêutica e diagnostica
  • Estádio I: Restrito ao colo uterino
    IA1: < 3mm de profundidade
    IA2: 3-5mm de profundidade
    IB1: 5mm a 4cm de profundidade
    IB2: >4cm de profundidade
  • Estádio II: sai do colo por continuidade
    IIA: acomete terço superior da vagina
    IIB: Invade parametrio (pode ser sentido no toque retal)
  • Estádio III: tudo para baixo
    IIIA: até a parte inferior da vagina
    IIIB: extensão a parede pélvica, hidronefrose, exclusão renal
  • Estádio IV: além da pelve
    IVA: acomete bexiga ou reto
    IVB: metastase à distância
98
Q

Tratamento do câncer de colo uterino de acordo com estadiamento

A
  • Estádio 0: cone é diagnostico e tratamento
  • Estádio IA1: HT Tipo 1 ou conizacao se desejo de engravidar
  • Estádio IA2: HT tipo 2 + linfadenectomia pélvica
  • Estádio IB1: cirurgia de Wertheim Meigs (permite preservar os ovários)
  • Estádio IB2 ou IIA: Wertheim Meigs ou QTRT
  • > IIB: QTRT
99
Q

Causas de sangramento vaginal na menacme e na pós menopausa

A

Menacme: obstétricas, infecciosas, neoplasias, disfuncionais

Pôs menopausa: atrofia endometrial, terapia hormonal e ca de endométrio

100
Q

Quando suspeitar de câncer de endométrio na menopausa?

A
  • USG: Endométrio > 4mm sem Reposicao hormonal ou > 8mm com Reposicao hormonal.
  • Colpocitologia: presença de células endometriais após a menopausa (o comum é a atrofia)
101
Q

Fatores de risco para câncer de endométrio

A

Idade > 60a, fatores que aumentem a exposição estrogênica (causa proliferação endometrial), OBESIDADE (conversão periférica de estrogenios), nuliparidade, menopausa tardia, branca, anovulação cronica, diabetes, hiperplasia

102
Q

Fatores de proteção para câncer de endométrio

A

Multipartidade, tabagismo, ACO, diu de progesterona

103
Q

Como é criada a suspeita de câncer de endométrio?

A

Clínica + USG

Os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento vaginal, desconforto pélvico.
Se sangramento em mulheres na peri/pôs menopausa = suspeitar de câncer de endométrio

104
Q

Quando investigar câncer de endométrio

A

Investigar toda mulher pôs menopausa com sangramento endometrial, paciente mais jovem com sangramento abundante, irregular ou aciclica, pacientes assintomáticas com espessamento endometrial ou AGUS

105
Q

Achados no uso que sugerem câncer de endométrio

A

Coleções líquidas intra-uterinas, espessamento endometrial, massa endometrial polipódio, endométrio hiperecogenico ou irregular com ecogenicidade mista.

106
Q

O que fazer em caso de suspeita de câncer de endométrio e como fazer?

A

Se suspeita = biópsia
Pode ser feita com cureta de Novak (ambulatorialmente), curetagem fracionada (igual a usada em caso de aborto), histeroscopia com biópsia dirigida e visualização da lesão (padrão ouro).

107
Q

Tipos histopatologicos das lesões precursoras de câncer de endométrio

A

São causadas por hiper estimulação estrogênica, são responsáveis por cerca de 80% dos vasos de câncer

  • hiperplasia simples sem atipia
  • hiperplasia complexa sem atipia
  • hiperplasia simples com atipia
  • hiperplasia complexa com atipia

Os.: as lesões com atipia tem mais probabilidade de evoluir para câncer

108
Q

Existe câncer de endométrio não relacionado com exposição a estrogênio?

A

20% dos cânceres de endométrio que não estão relacionados com estrogenio associam-se a epitelio atrófico, são menos diferenciados e de pior prognóstico

109
Q

Tratamento das lesões precursoras de câncer de endométrio

A
  • Hiperplasia simples ou complexa SEM atipia: progesterona é o de escolha (leva a controle do sangramento e diminui risco de evolucao para câncer); Histerectomia se pôs menopausa ou refratario ao controle clínico.
  • Hiperplasia simples ou complexa COM atipia: progesterona se desejo de engravidar (reavaliar com nova biópsia após 6m) ou alto risco cirúrgico; Histerectomia é o tratamento de escolha!!
110
Q

Tipo histológico de câncer de endométrio mais comum

A

Endometrioide

111
Q

Em que se baseia o tratamento do câncer de endométrio

A

Laparotomia! Faz estadiamento e tratamento ao mesmo tempo

  • HTA + lavadoperitoneal + anexectomia bilateral + linfadenectomia
  • RT: se invasão de miometrio >50% (IB)
  • QT: se metastase
112
Q

Fatores de risco para Câncer de Vulva

A

Os mesmo do HPV, linfogranuloma venéreo.

É a mulher do colo de útero, mais velha

113
Q

Queixa clínica mais comum no câncer de vulva

A

Prurido