Oncoginecologia Flashcards

1
Q

Quando investigar derrame papilar?

A
  • Descarga sanguinolenta ou incolor (água de rocha)

- Descarga unilateral, uniductal e espontânea

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2
Q

Diferenciação entre eczema areolar benigno e doença de Paget

A

Eczema areolar benigno:

  • Descamação bilateral e pruriginosa
  • Sem comprometimento de CAP
  • Melhora dramática com corticoide

Doença de Paget:

  • Descamação UNILATERAL e pouco pruriginosa
  • Com comprometimento de PAC
  • Sem melhora com corticoide
  • Biópsia de pele com células de Paget
  • Tratamento: Mastectomia ou Cirurgia conservadora (ressecção de CAP + RT)
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3
Q

USG de nódulo mamário de características sugestivas de benignidade

A
  • Conteúdo anecoico e homogêneo
  • Bem delimitado
  • Reforço acústico posterior
  • Diâmetro laterolateral maior do que o craniocaudal
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4
Q

USG de nódulo mamário de características sugestivas de malignidade

A
  • Conteúdo misto e heterogêneo
  • Mal delimitado
  • Sombra acústica posterior
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5
Q

Por que RNM não pode ser utilizada no rastreio de CA de mama?

A

Não mostra lesões < 2 mm e microcalcificações

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6
Q

Indicações de ressecção de fibroadenoma mamário

A
  • Idade > 35 anos
  • Nódulo palpável
  • Crescimento rápido
  • História familiar de CA de mama
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7
Q

Tumor filoides mamário: Características e conduta

A
  • Tumor benigno que parece fibroadenoma, mas de crescimento MUITO mais rápido
  • Conduta: Ressecção cirúrgica com margem
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8
Q

Abscesso subareolar recidivante:

  • Fatores predisponentes
  • Conduta
  • Diferencial
A
  • TAGABISMO, diabetes e obesidade
  • Clindamicina + Cessação de tabagismo
  • Diferencial com carcinoma inflamatório
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9
Q

CA DE MAMA

Qual é a população de alto risco?

A
  • História familiar / síndrome genética
  • Irradiação torácica com menos de 30 anos
  • Hiperplasia ductal atípica e neoplasia tubular
  • História pessoal de CA de mama
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10
Q

CA DE MAMA

Subtipos histológicos?

A
  • Lesões precursoras: Ductal in situ e Lobular in situ
  • Carcinoma ductal infiltrante (mais comum; reação estromal importante)
  • Carcinoma lobular infiltrante (relação com TRH)
  • Carcinoma inflamatório
  • Doença de Paget
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11
Q

CA DE MAMA

Como é realizado rastreamento em pacientes de alto risco?

A
  • MMG anual a partir de 30 anos ou 10 anos antes da idade em que parente de 1° grau foi diagnosticado com CA de mama (CA de mama < 50 anos, CA bilateral ou CA em homem)
  • Se irradiação torácica, MMG 8 anos após
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12
Q

Classificação de Nottingham no CA de mama:

  • Quais parâmetros avaliados?
  • Quais são os graus e respectivas pontuações?
A
# Parâmetros avaliados:
- Escore tubular, escore nuclear e escore mitótico
#  Graus:
- 1: Soma 3 - 5 pts / 2: Soma 6 - 7 pts: 3: Soma 8 - 9 pts
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13
Q

CA DE MAMA

Contraindicações de cirurgia conservadora?

A
  • Doença multicêntrica
  • > 20% da mama (> 3 - 4 cm de tumor)
  • Sem acesso a RT pós-operatória
  • Persistência de margem comprometida
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14
Q

CA DE MAMA

Por que disseminação neoplásica para no linfonodo sentinela?

A

Há formação de um macroaglomerado de células, formando uma espécie de filtro e impedindo a disseminação para linfonodo seguinte!

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15
Q

CA DE MAMA

Contraindicações para pesquisa de linfonodo sentinela?

A
  • Tumores localmente avançados e CA inflamatório
  • Ressecção linfonodal prévia
  • Lesões difusas e multicêntricas
  • Axila clinicamente positiva
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16
Q

CA DE MAMA

Qual é o tratamento cirúrgico conservador? Quais as indicações?

A
# Tratamento cirúrgico conservador:
- Segmentectomia ou Quadrantectomia + LS + RT pós-operatória

Indicações para tratamento cirúrgico conservador:

  • Lesão < 20% da mama ou < 3 - 4 cm
  • Possibilidade de margem livre
  • Acesso a RT pós-operatória
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17
Q

CA DE MAMA

Indicações de QT adjuvante?

A
  • Tumores > 1 cm
  • Linfonodos positivos
  • Metástases presentes
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18
Q

CA DE MAMA

Indicações de QT neoadjuvante?

A
  • Tumor localmente avançado - Invasão de pele e de parede torácica
  • Se realizar QT neoadjuvante, não pode receber QT adjuvante!
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19
Q

CA DE MAMA

Indicações de RT adjuvante?
Contraindicações de RT adjuvante?

A

Indicações:

  • Cirurgia conservadora
  • Tumores > 4 cm
  • 4 ou mais linfonodos axilares comprometidos

Contraindicações:

  • Irradiação torácica prévia
  • Lupus ativo
  • Esclerodermia
20
Q

Tratamento dos subtipos moleculares de CA de mama:

  • Luminal A
  • Luminal B
  • Superexpressão de HER2
  • Basaloide
  • Triplo negativo
A

Tratamento dos subtipos moleculares:

  • Luminal A: HORMONIOTERAPIA
  • – Tamoxifeno por 5 anos (menacme)
  • – Inibidores de aromatase por 5 anos (pós-menopausa)
  • Luminal B: HORMONIOTERAPIA
  • Superexpressão de HER2: IMUNOTERAPIA
  • – Transtuzumabe
  • Basaloide: Sem alvo específico - QT
  • Triplo negativo: Sem alvo específico - QT
21
Q

Quais são os sinais sugestivos de HPV no Papanicolau (3)?

A
  • Coilocitose (vazio ao redor do núcleo)
  • Discariose (núcleo de morfologia anormal)
  • Disceratose (queratina no citoplasma - eosinofílico)
22
Q

Quando realizar vacinação para HPV?

A
  • Meninas: 9 - 14 anos (0 e 6 meses)
  • Meninas: 11 - 14 anos (0 e 6 meses)
  • HIV: 9 - 26 anos (0, 2 e 6 meses)
23
Q

Tratamento de condilomas (opções terapêuticas)

A
  • Cauterização:
    • Laser ou eletrocauterização
    • Química (podofilina e ATA)
  • Imunomoduladores (Imiquimod)
  • Ressecção cirúrgica
24
Q

Quando e como tratar mastalgia?

A

Quando tratar mastalgia?

  • Duração > 6 meses
  • Impacto em atividades diárias ou na qualidade de vida

Como tratar?

  • Tamoxifeno 10mg/d por 2 - 6 meses
  • Danazol 100mg/d
  • Gestrinona
  • Análogos de GnRH
  • Bromocriptina e Cabergolina
25
Q

Quando pedir biópsia após PAAF de nódulo cístico?

A
  • Líquido sanguinolento
  • > 2 recidivas após punção
  • Exame físico de malignidade
  • Presença de lesão residual após punção em imagem
26
Q

Causas de sangramento no pós-menopausa

A
  • Atrofia endometrial
  • Uso de terapia de reposição hormonal
  • Câncer de endométrio
  • Hiperplasia endometrial
  • Pólipo endometrial
27
Q

Diagnóstico de CA de endométrio:

A

Exames de imagem:

  • CCO: Células endometriais como achado incidental
  • USG:
  • – Espessura endometrial > 4mm em paciente sem TRH
  • – Espessura endometrial > 8mm em paciente com TRH

Biópsia:

  • Ambulatorial: Cureta de Novak (muito falso negativo)
  • Cirúrgico: Curetagem fracionada / Histeroscopia com visualização direta
28
Q

Tipos de hiperplasia endometrial (classificação NIEs) e conduta

A

Tipos de Hiperplasia Endometrial:

  • Benigna ou sem atipia
  • Neoplasia Intraepitelial Endometrial (NIE) ou com atipia:

Tratamento de Hiperplasia Endometrial:

  • Benigna ou sem atipia:
    • Progesterona + Bx de controle*
    • Se refratário ao tratamento clínico e na pós-menopausa, realizar histerectomia
  • Neoplasia Intraepitelial Endometrial (NIE) ou com atipia:
    • Histerectomia*
    • Progesterona, de desejo reprodutivo
29
Q

Fatores de risco para CA de endométrio

A
  • Obesidade
  • Menacme longa
  • SOP
  • Nulípara
  • Hiperplasia
  • Uso de tamoxifeno
  • Síndrome de Lynch II
  • Tumores ovarianos produtores de estrogênio
30
Q

Quais são as neoplasias da Síndrome de Lynch II?

Quando iniciar e como realizar o rastreio?

A

Neoplasias da Síndrome de Lynch II:

  • CA de ovário
  • CA de endométrio
  • CA colorretal

Rastreamento:

  • A partir de 25 anos de idade
  • Exame pélvico, USG e Bx de endométrio anual
  • Se prole constituída, realizar Histerectomia e Anexectomia bilateral
31
Q

Tipos de CA de endometrio e suas características

A

Tipo 1 - Endometrioide (80% dos casos)

  • Mulheres jovens, obesas e na perimenopausa
  • História de exposição estrogênica
  • Bem diferenciado e com invasão estromal
  • Disseminação linfática
  • Genes: PTEN e kras

Tipo 2 - Não Endometrioide (20% dos casos)

  • Mulheres mais velhas, magras e na pós-menopausa
  • Sem história de hiperestrogenismo e hiperplasia endometrial
  • Histologia de células claras ou serosos papilíferos
  • Invasão profunda do miométrio
  • Disseminação peritoneal
  • Genes: Mutação do p53
32
Q

Tratamento do CA de endométrio

A
  • Laparotomia para tratamento e estadiamento
  • Coleta do lavado peritoneal
  • Exploração da cavidade
  • HTA + Anexectomia + Linfadenectomia pélvica e para-aórtica
  • RT adjuvante (exceto de 1A)
  • QT, se metástases
33
Q

Estadiamento do CA de endométrio

A

Estadiamento do CA endométrio (cirúrgico):

  • 0: Carcinoma in situ
  • 1: A - < 50% do miométrio / B: > 50% do miométrio
  • 2: Invade estroma cervical, mas não sai do útero
  • 3: Extensão loco-regional
    • A: Anexos / B: Paramétrios e vagina / C: Linfonodos
  • 4: Extensão para bexiga, TGI ou metástases a distância
34
Q

Quando solicitar DNA-HPV no rastreio para CA de colo de útero?

A
  • Nos EUA como rastreio de CA de colo de útero
  • Após ASCUS (se HPV positivo, realizar colposcopia)
  • Seguimento de NIC II e III
35
Q

Rastreio de CA de colo de útero:

  • Quando colher CCO?
  • Quais são as situações especiais de rastreio?
A

Quando colher o CCO?

  • 1 vez por ano, até 2 resultados consecutivos negativos e então espaçar para 3 em 3 anos (1 - 2 - 3)
  • Realizar dos 25 aos 64 anos

Situações especiais:

  • Gestante: Fazer igual
  • HIV positivo:
    • Após sexarca, de 6/6 meses, até 2 resultados consecutivos negativos, e então espaçar para anualmente
    • Se CD4 < 200, coletar de 6/6m até correção do CD4
  • Virgem: Não coletar
  • Idosa que nunca fez CCO: Coletar 2 amostras em intervalo de tempo de 1 - 3 anos
  • Histerectomizada prévia: Se for por doença maligna ou precursora, manter rastreio
36
Q

O que é uma amostra satisfatória na CCO?

A

Amostra satisfatória no CCO:

  • Material celular (> 10% de células no esfregaço)
  • Leitura não prejudicada (< 75% do esfregaço comprometido)
  • Presença de células escamosas, glandulares e metaplásica, afinal, estará cobrindo a zona de transição, região mais comumente afetada no CA de colo uterino

Se amostra insatisfatória, repetir CCO após 6-12 semanas

37
Q

Achados anormais na CCO e conduta:

A
  1. LIEBG - Lesão Intraepitelial de Baixo Grau
    - < 25 anos: Repetir em 3 anos
    - >= 25 anos: Repetir em 6 meses
  2. ASCUS - Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado
    - < 25 anos: Repetir em 3 anos
    - 25 - 30 anos: Repetir em 1 ano
    - > 30 anos: Repetir em 6 meses
    * 2° ASCUS: Colposcopia
  3. ASC-H - Células Escamosas Atípicas Não Podendo Afastar LIEAG
    - Colposcopia
  4. ASG - Células Glandulares Atípicas de Significado Indeterminado
    - Colposcopia + AVALIAÇÃO DO CANAL ENDOCERVICAL
  5. LIEAG - Lesão Intraepitelial de Alto Grau
    - Colposcopia
  6. AOI - Lesão Atípica de Origem Indefinida
    - Colposcopia
  7. ATENÇÃO:
    - Parece câncer no especular? COLPOSCOPIA
    - HIV positivo com ASCUS? COLPOSCOPIA
38
Q

Indicações de biópsia dirigida na colposcopia:

A
  • Epitélio acetobranco (área de hiperatividade)
  • Epitélio com iodo negativo ou teste de Schiller positivo (alto consumo de glicogênio)
  • Mosaico grosseiro
  • Superfície irregular, erosão ou ulceração
  • Presença de vasos atípicos (achado mais suspeito de CA invasor)

Atenção: Na gestante, só se faz biópsia se suspeita de CA invasor!

39
Q

Resultados da colposcopia e conduta:

A

NIC I:

  • Acompanhar lesão de 6/6 meses até completar 2 anos
  • Ao completar 2 anos de acompanhamento, destruir lesão (crioterapia ou cauterização)

NIC II / NIC III / Carcinoma in situ:

  • CAF (exérese da zona de transição)
  • Cone (diagnóstico e terapêutico)
40
Q

Quais são as contraindicações para realização de CAF?

A
  • JEC não visível
  • Limite da lesão não visualizado
  • Suspeita de invasão
41
Q

Margens comprometidas na cone, o que fazer?

A

Manter seguimento por 5 anos (semestral por 2 anos e anual nos 3 anos seguintes)

42
Q

Qual uma complicação do cone?

A

Incompetência Istmocervical

43
Q

Como avaliar melhor a zona de transição na colposcopia?

A
  • Abrir mais o espéculo
  • Retirar muco cervical
  • Estrogênio tópico ou VO antes de nova colposcopia
  • Uso de espéculo endocervical (Kogan e Mencken)
44
Q

Principais subtipos de CA de colo uterino e agente mais associado

A

1°: CEC - HPV 16

2°: Adenocarcinoma - HPV 18

45
Q

Estadiamento do CA de colo uterino

A

0: Carcinoma n situ

I: Tumor restrito ao colo uterino

  • IA1: < 3 mm de profundidade e < 7mm de extensão
  • IA2: 3 - 5mm de profundidade e < 7mm de extensão
  • IB1: 5 mm a 2 cm de profundidade
  • IB2: 2 - 4 cm de profundidade
  • IB3: > 4 cm de profundidade

II: Tumor não mais restrito ao colo uterino

  • IIA: Invade parte superior da vagina
    • IIA1: Até 4 cm de lesão
    • IIA2: > 4 cm de lesão
  • IIB: Invade paramétrios

III: Progressão do estadio II

  • IIIA: Invade parte inferior da vagina
  • IIIB: Paramétrio envolvido com invasão de parede pélvica, hidronefrose e exclusão renal
  • IIIC: Acometimento linfonodal

IV: Invasão de outros órgãos

  • IVA: Bexiga e reto
  • IVB: Metástase à distância