Onco - urologia Flashcards

1
Q

Raça ….. (negra/branca) é fator de risco para câncer de próstata.

A

Negra

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2
Q

Considere V ou F para os fatores de risco de câncer de próstata: ( ) Idade avançada, superior a 60 anos ( ) Raça negra ( ) Obesidade ( ) Dieta rica em lipídios ( ) Mutações BRCA 1 e 2

A

Todas verdadeiras!!

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3
Q

Considere V ou F para os fatores de risco de câncer de próstata: ( ) Hiperplasia prostática benigna ( ) Tabagismo ( ) Obesidade ( ) Dieta rica em lipídios ( ) Mutações BRCA 1 e 2

A

F / F / V / V / V

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4
Q

Em geral,o câncer de próstata é homogêneo e unifocal (V ou F?) , sendo que a maioria (70-75%) se origina da zona periférica (V ou F?) .

A

F / V Ca de próstata = heterogêneo e multifocal!! O grau de diferenciação tecidual é variável. Por isso, usamos o escore de Gleason, que consiste em um somatório de grau primário e grau secundário: Grau primário = observado em >50% da amostra Grau secundário = observado em >5% da amostra (até 50%) As notas de cada uma vão de 1-5 Entre 5-7 = Moderadamente diferenciada >ou=8 = Alto grau! Invasor! –> mau prognóstico

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5
Q

A nota do grau atribuído no escore de Gleason varia de …..

A

1 a 5 Soma dos graus 1o e 2o –> 2 (1+1) a 10 (5+5) 1 = mais diferenciado 5 = mais indiferenciado

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6
Q

O adenocarcinoma acinar de próstata corresponde a ……% dos casos de cânceres de próstata

A

> 95%

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7
Q

Sobre o rastreamento do câncer de próstata, considere V ou F: ( ) Pode ser indicado a todos os homens, de forma geral, a partir dos 50 anos até os 70-75 anos ( ) Para pacientes de raça negra, o rastreamento pode ser iniciado a partir dos 45 anos ( ) Para pacientes de raça negra e história familiar positiva, o rastreamento pode ser iniciado a partir dos 35 anos ( ) Para pacientes com mais de 50 anos, assintomáticos, o rastreamento parte de uma decisão compartilhada entre médico e paciente, uma vez que o INCA e o MS não indicam o rastreio

A

V / V / F / V INCA e MS não indicam rastreio SBU indica o rastreamento! –> se houver decisão compartilhada

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8
Q

O adenocarcinoma de próstata corresponde a …… (primeira/segunda/terceira) causa de óbito por câncer no país.

A

Segunda É a segunda neoplasia mais comum no homem depois do carcinoma de pele não-melanoma

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9
Q

O sítio mais comum de metástases por câncer de próstata é ……

A

Osso Lesão blástica

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10
Q

Quando se está indicado o refinamento de PSA? 1. Paciente de 52 anos, com PSA de 2,9 ng/ml e toque retal negativo 2. Paciente de 66 anos. com PSA de 3,6 ng/ml e toque retal negativo 3. Paciente de 68 anos, com PSA de 7,6 ng/ml e toque retal positivo

A

Apenas 2 Refinamento de PSA se >ou=60a com PSA entre 2,5 e 4 E o 3? USG transrretal com biópsia (PSA elevado e toque retal positivo) E o 1? USG transrretal com biópsia (<60a com PSA >2,5 ng/ml)

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11
Q

Sobre o rastreamento do câncer de próstata, considere V ou F: ( ) Toque retal é pouco sensível, mas específico para avaliar câncer de próstata na presença de cosnsitência pétrea ( ) PSA é um exame com sensibilidade acima de 90% para câncer de próstata quando se considera ponto de corte de 4 ng/ml ( ) Toque retal negativo com PSA de 3ng/mL em um paciente negro de 52 anos determina, como próximo passo, um acompanhamento regular laboratorial que não inclui a necessidade de exames adicionais e de refinamentos ( ) PSA é mais sensível do que o toque retal no câncer de próstata e tem importância inclusive prognóstica, sendo ferramenta de monitoramento de eficácia no tratamento

A

V / F / F / V - PSA é um exame com sensibilidade em torno de 67% para câncer de próstata <span>quando se considera ponto de corte de 4 ng/ml</span> <span>Solicitação de USG transrretal com biópsia</span> , se: 1) >ou= 4 ng/ml em >60a <span>2) >2,5 ng/ml em <60a</span> - PSA é um pouco mais sensível do que o toque retal, a depender dos valores do ponto de corte determinados.

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12
Q

Para que serve o refinamento do exame de PSA? Para quem está indicado?

A

Para aumentar a sensibilidade do exame! Refinamento –> >60a com PSA entre 2,5 e 4 ng/ml - Velocidade >0,75 ng/ml/ano - Densidade >0,15 - Fração livre <25%

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13
Q

Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de câncer de próstata?

A

USG transrretal* *Biópsia! *Determina a extensão do tumor Entretanto, o melhor exame para avaliar extensão tumoral é a RNM com bobina endorretal

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14
Q

Como calcular a densidade de PSA? Quando ela é elevada?

A

PSA sérico dividido pelo peso da próstata No ca de próstata, quanto maior o PSA em relação ao peso da próstata, pior é. >0,15 –> USG transrretal com biópsia

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15
Q

Quanto maior a fração livre de PSA em comparação ao PSA total, maior a probabilidade de ser adenocarcinoma de próstata. Isso é V ou F?

A

Falso!! A fração livre diminui se houver malignidade Fração livre < 25% = USG transrretal com biópsia

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16
Q

Quando está indicada a realização do biópsia mesmo na ausência de toque retal?

A

PSA > 10 ng/ml* *Indicativo imediato de biópsia. Geralmente é adenocarcinoma.

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17
Q

Sobre a vigilância ativa no câncer de próstata, considere V ou F: ( ) A idade é fator importante na vigilância ativa, tanto quanto os critérios que determinam o baixo risco ( ) Entre os benefícios da vigilância ativa, está a menor probabilidade de efeitos adversos derivados de um tratamento radical, como incontinência urinária e disfunção erétil ( ) A vigilância ativa não pode ser oferida pelo Sistema Único de Saúde, uma vez que as diretrizes do Ministério da Saúde se opõem à sua aplicação devido ao baixo custo-benefício ( ) A vigilância ativa comprovadamente reduz a mortalidade tanto nos pacientes de baixo risco como de risco intermediário

A

F / V / F / F - A idade não é fator importante de risco na vigilância ativa, mas os critérios que definem baixo risco sim!! - Vigilância ativa é oferecida pelo SUS. Ela depende da aderência do paciente. Nos EUA, por exemplo, se estima que estão no protocolo cerca de 40% dos pacientes, de acordo com dados de 2017. - Não podemos afirmar que a vigilância ativa reduz comprovadamente a mortalidade e melhora significativamente a curva de sobrevida dos pacientes. Além disso, NÃO HÁ CONSENSO CIENTÍFICO SOBRE A EFETIVIDADE DESSA ESTRATÉGIA PARA CASOS DE PACIENTE COM RISCO INTERMEDIÁRIO. A opção pode ser feita em determinados casos, mas não em todos! Mais de 65% dos homens, após 5 anos, são submetidos a algum tratamento para a neoplasia

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18
Q

A velocidade de ascensão do PSA superior a …… ng/ml/ano em um paciente de 63 anos com PSA de 3,6 indica necessidade biópsia por ultrassonografia transrretal

A

> 0,75 ng/ml/ano

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19
Q

Na suspeita de câncer de próstata avançado, que exames devem ser realizados?

A
  • Cintilografia óssea –>principal sítio de metástase são os ossos! - TC ou RM de abdome e pelve –> avalia também a disseminação linfonodal OBS: NÃO DEVEM SER REALIZADOS NOS PACIENTES COM RISCO BAIXO E ASSINTOMÁTICOS
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20
Q

TC de abdome + pelve e cintilografia óssea são prescindíveis na investigação de um paciente com câncer de próstata com escore de Gleason baixo e assintomático. Isso é V ou F?

A

Verdadeiro! Não é necessária realizar no paciente de baixo riscoe assintomático! Nesses casos, apenas a dosagem de fosfatase alcalina pode ser uma melhor opção

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21
Q

Pacientes com risco intermediário devem realizar exames de cintilografia óssea e TC de abdome + pelve?

A

Sim, preferencialmente se sintomáticos! Ex: DOR ÓSSEA –> TEM QUE FAZER CINTILO!

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22
Q

Escore de Gleason que contraindica vigilância ativa

A

<span> >ou= 7 </span>, que corresponde à neoplasia indiferenciada Paciente de alto risco , ou intermediário* *Não há consenso para vigilância ativa nos pacientes de risco intermediário!

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23
Q

O que seria vigilância ativa no câncer de próstata?

A

<span>Acompanhamento periódico sem que se faça cirurgia ou radioterapia. Logo, vale para pacientes de menor risco (baixo ou, talvez, intermediário)!</span> <span> Geralmente, as consultas são realizadas de 6/6m, com PSA + Toque Retal </span> E nos pacientes com risco intermediário? Não há consenso científico Risco intermediário: - T2b = >1/2 lobo (não envolve os dois lobos) - =7 - >10 ng/ml CONTRAINDICA VIGILÂNCIA ATIVA: Estadiamento T >T2b Gleason > 7 > 20ng/ml

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24
Q

O estadiamento T….. (1 / 1a / 1b / 2 / 2a / 2b / 3) se refere a um paciente com tumor confinado à próstata, que atinge menos de 1/2 do lobo, sem acometimento do lobo contralteral. Considerando apenas essa situação, podemos definir o paciente como risco: a) muito baixo b) baixo c) intermediário d) alto Logo, esse paciente …… (poderia/não poderia) receber vigilância ativa

A
  • 2a (<1/2 de um lobo) - B (baixo risco) - Poderia* *Também dependerá do PSA e do Escore de Gleason
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25
Q

O estadiamento T….. (1 / 1a / 1b / 2 / 2a / 2b / 3) se refere a um paciente com tumor confinado à próstata, que atinge mais de 1/2 do lobo, sem acometimento do lobo contralteral. Considerando apenas essa situação, podemos definir o paciente como risco: a) muito baixo b) baixo c) intermediário d) alto Logo, esse paciente …… (poderia/não poderia) receber vigilância ativa

A
  • 2b - Intermediário - Poderia e Não Poderia * *Não existe consenso científico no risco intermediário!! Vigilância ativa é aceita paciente de baixo risco!! Logo, a resposta mais adequada seria “não poderia”
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26
Q

Paciente com PSA de 12,8 ng/mL e toque retal que conclui possível acometimento dos dois lobos da próstata conclui em um primeiro momento que o paciente é de …… (baixo/intermediário/alto) risco

A

Alto* *T3 = tumor envolve ambos os lados! Confirmar com USG transrretal e realização de biópsia também confirmará o Gleason do paciente

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27
Q

A partir de quais exames estratificamos o risco do paciente com câncer de próstata?

A

<span>1) RNM com bobina endorretal e Toque Retal –> estadiamento T</span> <span>2) Biópsia –> Gleason</span> <span>3) Valor do PSA</span> Risco intermediário: - T2b = >1/2 lobo (não envolve os dois lobos) - =7 - >10 ng/ml A partir dos risco intermediário –> vigilância ativa não é consenso! A partir dos risco alto –> contraindica vigilância ativa!! CONTRAINDICA VIGILÂNCIA ATIVA: Estadiamento T >T2b Gleason > 7 > 20ng/ml <span>OBS: BASTA UM ESTAR ALTERADO PARA CLASSIFICAR O RISCO DO PACIENTE!!</span>

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28
Q

Melhor exame para avaliar a extensão tumoral é ……

A

Toque retal + RNM com bobina endorretal (melhor exame) {{27 2 0.png}} {{27 2 1.png}}

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29
Q

Qual o tratamento preferível no câncer de próstata com doença localizada?

A

Prostatectomia radical É o padrão-ouro! Entretanto, <u>pode prejudicar a qualidade de vida </u>do paciente. Logo, o tratamento consiste em avaliar: - Perfil do paciente - idade, comorbidades… - Risco do paciente - T / Gleason / PSA - Vontade do paciente

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30
Q

Para realizar vigilância ativa, quais os critérios definidos?

A
  • PSA <10 ng/ml - Gleason <7 - T <T2b Considerando apenas paciente de risco baixo! Para risco intermediário, não há consenso científico. Intermediário: - PSA entre 10-20 - Gleason = 7 - T2b O que seria T2? Confinado à próstata O que seria T2a x T2b? Até 1/2 de um lobo e >1/2 de um lobo
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31
Q

A prostatectomia radical é o único tratamento disponível para pacientes de alto risco com câncer de próstata localizados. Isso é V ou F?

A

Falso!

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32
Q

Pacientes com câncer de próstata de baixo risco que optem por radioterapia devem realizar privação androgênica? a) Sim, por mais 3 anos b) Sim, por mais 6 meses c) Sim, por mais 3 meses d) Não precisa realizar hormonioterapia

A

D RADIOTERAPIA: Baixo Risco –> sem hormonioterapia após Risco intermediário –> hormonioterapia por 6 meses Risco alto –> hormonioterapia por 3 anos

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33
Q

Pacientes com câncer de próstata de risco intermediário que optem por radioterapia devem realizar privação androgênica? a) Sim, por mais 3 anos b) Sim, por mais 6 meses c) Sim, por mais 3 meses d) Não precisa realizar hormonioterapia

A

B RADIOTERAPIA: Baixo Risco –> sem hormonioterapia após Risco intermediário –> hormonioterapia por 6 meses Risco alto –> hormonioterapia por 3 anos

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34
Q

Pacientes com câncer de próstata de alto risco que optem por radioterapia devem realizar privação androgênica? a) Sim, por mais 3 anos b) Sim, por mais 6 meses c) Sim, por mais 3 meses d) Não precisa realizar hormonioterapia

A

A RADIOTERAPIA: Baixo Risco –> sem hormonioterapia após Risco intermediário –> hormonioterapia por 6 meses Risco alto –> hormonioterapia por 3 anos

35
Q

1) Qual o tratamento para pacientes com câncer de próstata metastático? 2) Como esses pacientes devem ser acompanhados?

A

1) Orquiectomia bilateral ou Análogos de GnRH Isto é, castração cirúrgica ou química A castração química oferece efeitos adversos, como disfunção sexual, síndrome metabólica e ginecomastia 2) Testosterona + PSA Testosterona indica que o paciente está realmente castrado se <50ng/ml PSA, se sobe, indica recidiva tumoral e indicação de hormonioterapia

36
Q

Qual a zona prostática mais acometida pela hiperplasia prostática benigna?

A

Zona de transição seguida da zona central SEM NÓDULOS NO TOQUE RETAL HPB = PRÓSTATA AUMENTADA DE TAMANHO

37
Q

Indicações de ressecção transuretral no paciente com HPB

A
  • ITU recorrente - Hematúria recorrente - Nefrolitíase …
38
Q

Próstata de volume muito aumentado é indicação de ressecção transuretral na hiperplasia prostática benigna?

A

Não! Normalmente, pacientes que fazem RTUP apresentam >80g de próstata. Entretanto, não é o tamanho que define! Indicações –> ITU recorrente, hematúria recorrente, nefrolitíase…

39
Q

Paciente que, após realização de ressecção transuretral por hiperplasia prostática benigna associada à nefrolitíase, apresenta sintomas de sonolência e confusão mental nos leva à qual hipótese diagnóstica?

A

Hiponatremia sintomática (2% dos casos) Motivo: irrigação vesical contínua, que é mantida por 24h após o procedimento!

40
Q

Paciente com hiperplasia prostática benigna associado com hidronefrose à esquerda. Qual a conduta?

A

Sondagem vesical de demora por 2-3 MESES antes de se realizar ressecção transuretral Obs –> Tratar ITU concomitante

41
Q

Qual medicação seria mais adequada para tratar um paciente com HPB que apresenta sintomas de jato fraco? Inibidor Alfa-5-redutase ou Alfa-bloqueador?

A

Inibidor Alfa-5-redutase Ex: FINASTERIDA - Inibidor Alfa-5-redutase –> sintomas obstrutivos (jato fraco) - Alfa-bloqueador –> sintomas irritativos (noctúria)

42
Q

Qual medicação seria mais adequada para tratar um paciente com HPB que apresenta sintomas de noctúria? Inibidor Alfa-5-redutase ou Alfa-bloqueador?

A

Alfa-bloqueador Ex: PRAZOSIN / DOXASOZIN - Inibidor Alfa-5-redutase –> sintomas obstrutivos (jato fraco) - Alfa-bloqueador –> sintomas irritativos (noctúria)

43
Q

Prazosin e Doxasozin representam 1) qual classe de medicamentos; 2) em que situação eles são indicados; 3) qual o efeito colateral deles?

A

1) Alfa-bloqueador 2) Sintomas irritativos (noctúria) 3) Hipotensão postural

44
Q

Finasterida é um 1) medicamento de qual classe? 2) Em que situações ele é utilizado no tratamento da HPB? 3) Efeito colateral comum?

A

1) Inibidor Alfa-5-redutase 2) Sintomas obstrutivos 3) Perda de libido

45
Q

Sobre o câncer de bexiga, considere V ou F para os fatores de risco: ( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Obesidade ( ) Exposição ocupacional

A

V / F / F / V Sempre pensar no homem branco, idoso e tabagista Exposição ocupacional –> aminas aromáticas e benzeno (hidrocarbonetos)

46
Q

Clínica do paciente com câncer de bexiga

A

Homem branco, idoso e tabagista que apresenta: Hematúria + Sintomas Irritativos (Disúria e Poliúria) Lombalgia

47
Q

Exame padrão-ouro de diagnóstico de câncer de bexiga

A

Cistoscopia* com biópsia *= endoscopia de bexiga

48
Q

Tipo histológico mais comum do câncer de bexiga

A

Carcinoma UROTELIAL (90% dos casos)

49
Q

Quando devemos suspeitar de câncer de bexiga pela clínica do paciente?

A

> 40a com hematúria macroscópica Perfil comum: Homem branco, idoso e tabagista

50
Q

Principal fator prognóstico no câncer de bexiga é …..

A

A invasão da camada muscular A partir de T2

51
Q

Quais os dois esquemas mais utilizados de quimioterapia neoadjuvante na doença não-metastática, mas com invasão que ultrapassa o tecido submucoso e muscular?

A

1) MVAC –> metotrexate, vimblastina, adriamicina e cisplatina 2) PCG –> paclitaxel, cisplatina + gencitabina <u>QT intravesical</u>

52
Q

Sobre o câncer de bexiga, considere V ou F: ( ) A conduta terapêutica é definida a partir a avaliação histopatológica tanto na doença metastática como não-metastática ( ) Até T1, o paciente é considerado de baixo grau e pode realizar um acompanhamento de 3/3 meses com cistoscopias periódicas ( ) A partir de T2, somente quando o carcinoma invade o tecido perivesical, o tratamento começa a corresponder à quimioterapia neoadjuvante seguida de cistectomia radical e linfadenectomia

A

F / V / F - A biópsia por ressecção transuretral define a conduta na doença não-metastática (superficial). Na vigência de doença mais avançada, com invasão do tecido muscular, a conduta padrão é CISTECTOMIA RADICAL, independentemente no grau histopatológico do carcinoma. Quando a doença é, porém, metastática, a doença é IRRESECÁVEL na maioria das vezes. A partir de T2, quando o carcinoma invade o tecido MUSCULAR , o tratamento corresponde à quimioterapia neoadjuvante seguida de cistectomia radical e linfadenectomia Camadas: Mucosa –> Lâmina própria –> Submucosa –> Músculo Invasão de tecido perivesical corresponde a T3

53
Q

Qual o tratamento do carcinoma urotelial com invasão da camada muscular? a) ressecção transuretral seguida de cistoscopias periódicas e aplicação de BCG ou Mitomicina C intravesical b) cistectomia radical com linfadenectomia c) QT neoadjuvante seguido de cistectomia radical e linfadenectomia d) QT paliativa

A

C Doença não-metastática que não invade o músculo, sendo mais superficial: - Depende!! 1) Baixo grau –> acompanhamento de 3/3m com cistoscopias periódicas 2) Alto grau –> adicionar imunoterapia ou QT intravesical (BCG ou Mitomicina) Doença não-metastática que invade o músculo: - QT neoadjuvante + cistectomia e linfadenectomia + QT adjuvante

54
Q

Qual o tratamento do carcinoma urotelial com invasão até o tecido subepitelial? a) ressecção transuretral seguida de cistoscopias periódicas e aplicação de BCG ou Mitomicina C intravesical b) cistectomia radical com linfadenectomia c) QT neoadjuvante seguido de cistectomia radical e linfadenectomia d) QT paliativa

A

A Doença não-metastática que não invade o músculo, sendo mais superficial: - Depende!! 1) Baixo grau –> acompanhamento de 3/3m com cistoscopias periódicas 2) Alto grau –> adicionar imunoterapia ou QT intravesical (BCG ou Mitomicina) Doença não-metastática que invade o músculo: - QT neoadjuvante + cistectomia e linfadenectomia + QT adjuvante

55
Q

Qual o tratamento do carcinoma urotelial com invasão muscular em primeira biópsia com metástase linfonodal pélvica e ilíaca após realização de TC abdominal e pélvica? a) ressecção transuretral seguida de cistoscopias periódicas e aplicação de BCG ou Mitomicina C intravesical b) cistectomia radical com linfadenectomia c) QT neoadjuvante seguido de cistectomia radical e linfadenectomia d) QT paliativa

A

D Metástases –> Irressecável

56
Q

Qual o sintoma mais comum de câncer de bexiga? a) disúria b) poliúria c) oligúria d) lombalgia e) hematúria

A

E

57
Q

Exame laboratorial que contribui para a indicação de cintilografia óssea no estadiamento de câncer de bexiga ou de próstata mesmo na ausência de clínica de dor óssea

A

Fosfatase Alcalina

58
Q

Tabagismo e obesidade são fatores de risco para câncer renal?

A

Sim, principalmente o tabagismo

59
Q

Fator que mais eleva o risco de o paciente apresentar carcinoma renal ao longo da vida

A

SÍNDROME DE <span>VON HIPPEL-LINDAU*</span> *Manifestações tumorais –> <span>hemangioblastomas de SNC e retina</span> / carcinoma e cistos renais / feocromocitoma / tumores sólidos e císticos do pâncreas… Outros: - Tabagismo - História familiar - Obesidade {{58 0 0.png}} Obs: Qual o hemangioblastoma de SNC mais comum? CEREBELAR

60
Q

Considere V ou F para as indicações de BCJ adjuvante no tratamento do câncer de bexiga não-metastático ( ) Invasão da camada muscular ( ) Recidiva local do câncer de bexiga ( ) Tumores multifocais

A

F / V / V Invasão muscular = T2 –> QT neoadjuvante seguida de cistectomia radical com linfadenectomia

61
Q

Quais as três etiologias mais comuns de carcinoma renal? a) células claras > papilífero > cromofobo b) papilífero > cromofobo > células claras c) papilífero > células claras > cromofobo d) cromofobo > células claras > papilífero e) células claras > cromofobo > papilífero

A

A Células claras –> 75-80% dos casos

62
Q

A síndrome paraneoplásica mais comum do carcinoma renal é ……

A
  • Hipercalcemia* - *20% dos casos
63
Q

Carcinoma renal aumenta risco de trombose de veia renal ou cava?

A

Sim Ocorre em 10% dos casos

64
Q

Exame para investigação de massa renal

A

TC abdominal e pélvica COM CONTRASTE Obs: em tumores mais centrais, devemos considerar citologia urinária e ureteroscopia

65
Q

Tríade do câncer renal a) Hematúria, dor abdominal e massa abdominal b) Hematúria, dor abdominal e emagrecimento c) Hematúria, dor abdominal e oligúria d) Dor abdominal, lombalgia e emagrecimento

A

A Ocorre em 10% dos casos: Hematúria + Dor (Abdominal ou Lombar) + Massa palpável Ocorre em 5% dos casos: Hematúria + Dor + Hipertensão

66
Q

Lesões que, através da TC com contraste, são classificadas como Bosniak III ou IV podem ser ressecadas sem necessidade de biópsia prévia. Isso é V ou F?

A

Verdadeiro IV –> 80% de risco de malignidade III –> 40-60% de risco de malignidade

67
Q

Qual o tratamento padrão do carcinoma renal não metastático?

A

Nefrectomia Na doença metastática, o prognóstico é avaliado a partir dos critérios de Motzer: - Anemia? –> Hb <12 mg/dl - Hipercalcemia? –> Ca > 10 mg/dl - LDH alto (1,5x o limite superior da normalidade) - performance status - intervalo entre nefrectomia e metástases < 1 ano

68
Q

Carcinoma renal que evolui para metástases 6 meses após nefrectomia, cursando com anemia e hipercalcemia apresenta um prognóstico …… a) favorável b) intermediário c) desfavorável d) indeterminado

A

C Apresenta 3 fatores prognósticos - Tempo entre nefrectomia e metástases é < 1 ano - Anemia - Hipercalcemia Aplicar os critérios de Motzer

69
Q

No carcinoma renal metastático, oligossintomático e com risco intermediário pelos critérios de Motzer, o paciente pode se favorecer ainda com o tratamento de nefrectomia?

A

Sim, mesmo na vigência de doença extrarrenal Intermediário –> 1 ou 2 fatores de Motzer (ex: anemia e hipercalcemia)

70
Q

Perfil clínico comum do paciente com suspeita de carcinoma renal

A

Afrodescendente, acima de 50 anos, tabagista e com obesidade + Hematúria, dor abdominal e massa palpável ou hipertensão

71
Q

Principal fator de risco para câncer de testículo

A

Criptorquidia Outro: Síndrome de Klinefelter

72
Q

Sobre o câncer de testículo, consiere V ou F: ( ) Criptorquidia prévia e Síndrome de Klienefelter são fatores de risco ( ) O câncer de testículo não-seminoma é o mais indolente ( ) Orquiectomia radical inguinal corresponde ao seu tratamento

A

V / F / V Seminoma é o mais indolente - Diferencia-se laboratorialmente do não-seminoma por não aumentar os níveis de alfa-fetoproteína Seminoma puros –> aumentam ocasionalmente o HCG, mas não a alfa-fetoproteína Não-seminomas –> aumentam AFP e HCG Obs: ambos são germinativos!

73
Q

Qual o marcador sérico que sugere diagnóstico de não-seminoma?

A

Alfa-fetoproteína Seminoma é o mais indolente - Diferencia-se laboratorialmente do não-seminoma por não aumentar os níveis de alfa-fetoproteína Seminoma puros –> aumentam ocasionalmente o HCG, mas não a alfa-fetoproteína Não-seminomas –> aumentam AFP e HCG Obs: ambos são germinativos!

74
Q

Paciente com nódulo súbito e doloroso em região testicular pode apresentar diagnóstico diferencial com …..

A

Orquiepididimite

75
Q

Considere V ou F sobre o câncer de testículo do tipo Seminoma: ( ) Ocorre mais comumente em adultos antes dos 25 anos ( ) É o mais agressivo dentre os tumores testiculares, causando mais metástases ( ) É a neoplasia testicular mais frequente em pacientes que realizaram criptorquidia

A

F / F / V Seminoma: - Mais indolente - Entre 30-40 anos - Raramente causa metástases Não seminomas –> entre 20-30 anos

76
Q

Marcadores séricos usados para avaliar o câncer de testículo

A

HCG Alfa-fetoproteína LDH Obs: principalmente os dois primeiros! Seminoma puro –> não aumenta alfa-fetoproteína!

77
Q

Em um paciente com nódulo indolor testicular, unilateral, podemos realizar biópsia com agulha fina?

A

Não!! Aumenta o risco de disseminação local se for tumor testicular. A conduta sempre é ORQUIECTOMIA INGUINAL Devemos solicitar marcadores séricos (HCG, AFP e LDH) para pistas do diagnóstico histopatológico e para seguimento do paciente

78
Q

Qual o primeiro sítio de metástases de um paciente com câncer testicular?

A

Linfonodos retroperitoneais

79
Q

No tratamento cirúrgico de um paciente com câncer testicular, não podemos esquecer de discutir ….

A

CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN

80
Q

Paciente de 22 anos, com nódulo testicular indolor, unilateral, e marcadores séricos de HCG e AFP aumentados significam: a) prognóstico favorável, pois pode se tratar de um seminoma b) prognóstico desfavorável, pois pode se tratar de um seminoma c) prognóstico favorável, pois pode se tratar de um não seminoma d) prognóstico desfavorável, pois pode se tratar de um não seminoma

A

D Seminoma: - Mais indolente –> raramente causa metástases - Entre 30-40 anos Não seminomas: - Mais agressivos - Entre 20-30 anos - Aumenta AFP

81
Q

Reação adversa mais importante do teste de ereção fármaco-induzido

A

Ereção prolongada

82
Q

Sildenafil pertence à classe de medicamentos …… e não deve ser administrado em pacientes cardiopatas em uso de ……

A
  • Inibidor da PDE5 - Nitrato
83
Q

Enzima presente no tecido cavernoso que provoca retorno do estado flácido do pênis

A

Fosfodiesterase 5 Sildenafil é um inibidor dessa enzima!

84
Q

Qual a clínica da Síndrome de Leriche e por que ela está associada com disfunção erétil

A

Disfunção erétil + Claudicação intermitente –> NÁDEGAS E COXAS + Ausência de pulsos femorais É uma doença oclusiva aorto-ilíaca!!