Onco - TGI superior Flashcards
Paciente feminina de 45 anos com disfagia, história de cansaço e emagrecimento com o seguinte achado ao exame físico {{0 0 0.png}} 1) Qual a doença do paciente? 2) Qual o carcinoma esofágico relacionado?
1) Plummer-Vinson 2) Carcinoma Epidermoide de Esôfago Plummer-Vinson: - mais comum em mulheres de meia-idade - tríade –> disfagia / anemia ferropriva / glossite e/ou queilite - ca escomoso de esôfago em 10% dos pacientes
Paciente com história de disfagia, anemia ferropriva e glossite atrófica que apresenta provável lesão de carcinoma de esôfago na porção pós-cricoide apresenta provavelmente uma doença chamada ……
Plummer-Vinson Tríade: - Disfagia - Anemia ferropriva - Glossite atrófica ou queilite Ca de esôfago –> epidermoide –> porção superior (10% dos pacientes)
Qual o achado abaixo que aumenta o risco de carcinoma de células escamosas? {{2 1 0.png}}
Tilose plantar (Hiperceratose)
Associe o fator de risco com o tipo histológico de carcinoma esofágico: 1. Escamoso 2. Adenocarcinoma ( ) Porção média e superior do esôfago ( ) DRGE ( ) Obesidade ( ) Síndrome de Plummer-Vinson
1 / 2 / 2 / 1 Escamoso: - Afro-descendente / Tabagista / Etilista - Hiperceratose hereditária (tilose palmar e plantar) - Plumer-Vinson Adenocarcinoma: - Obesidade / DRGE / Esôfago de Barret Tanto nos escamoso como no adenocarcinoma: <span>- Tabagismo *</span> <span>- Etilismo*</span> <span>- Acalásia*</span> <span> </span> <span>*Ambos, porém, são mais comuns do epidermoide</span>
Fatores de risco tanto para carcinoma epidermoide como para adenocarcinoma de esôfago
- Tabagismo - Etilismo - Acalásia Entretanto, todos os acima aumentam mais o risco de carcinoma epidermoide
Clínica do paciente com carcinoma esofágico
Disfagia progressiva + emagrecimento
Por que o carcinoma esofágico costuma ser mais agressivo em comparação a outros cânceres?
Ausência de serosa
O carcinoma epidermoide é, no mundo, o carcinoma esofágico mais prevalente. Isso é V ou F?
Verdadeiro O adenocarcinoma é o mais comum nos países desenvolvidos. Perfil do adeno –> homem, branco, obeso, com história de DRGE Homem: Mulher –> 15:1, no adenocarcinoma / 3:1, no epidermoide
Quais os tumores mais comuns de estômago?
- Adenocarcinoma (90%) - Linfoma (células B e MALT)
Qual a classificação que divide o adenocarcinoma gástrico em intestinal e difuso?
Lauren Intestinal tem melhor prognóstico e sua disseminação é hematogênica
Como você classifica o adenocarcinoma gástrico do paciente abaixo? {{10 0 0.png}}
Borrmann 1 {{10 1 0.png}}
Como você classifica o adenocarcinoma gástrico do paciente abaixo? {{11 0 0.png}}
Borrmann 2 {{11 1 0.png}}
Como você classifica o adenocarcinoma gástrico do paciente abaixo? {{12 1 0.png}}
Borrmann 3 {{12 0 0.png}}
O adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal é: 1. Mais comum em homens com >50 anos ou mulheres jovens? 2. Um tumor de melhor ou pior prognóstico? 3. Um tumor associado ao tipo sanguíneo A? 4. Um tumor de disseminação linfática e contiguidade?
- Homens com >50 anos 2. Melhor prognóstico 3. Não! Essa associação ocorre no tipo difuso 4. Não! Essa disseminação ocorre no tipo difuso {{13 0 0.png}} Intestinal: - Gastrite atrófica crônica - Anemia perniciosa Difuso: - Familiar - Tipo sanguínea A Obs: células em anel de sinete e diminuição de E-caderina? CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO lesão classificada como Borrmann 3 ou 4? CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO
Sobre um adenocarcinoma gástrico com lesão de Borrmann 3, com células em anel de sinete e diminuição de E-caderina, considere V ou F: ( ) Bom prognóstico e mais comum na faixa etária idosa ( ) Comumente encontrado em pacientes com tipo sanguíneo A ( ) Câncer com disseminação hematogênica
F / V / F Intestinal: - Gastrite atrófica crônica - Anemia perniciosa Difuso: - Familiar - Tipo sanguínea A Obs: células em anel de sinete e diminuição de E-caderina? CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO lesão classificada como Borrmann 3 ou 4? CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO {{14 0 0.png}}
O adenocarcinoma gástrico do tipo difuso é: 1. Mais comum em homens com >50 anos ou mulheres jovens? 2. Um tumor de melhor ou pior prognóstico? 3. Um tumor associado ao tipo sanguíneo A? 4. Um tumor de disseminação linfática e contiguidade?
- Mulheres jovens 2. Pior prognóstico 3. Sim 4. Sim {{15 1 0.png}} Intestinal: - Gastrite atrófica crônica - Anemia perniciosa Difuso: - Familiar - Tipo sanguínea A Obs: células em anel de sinete e diminuição de E-caderina? CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO lesão classificada como Borrmann 3 ou 4? CÂNCER GÁSTRICO DIFUSO
1) Síndromes hereditárias relacionadas com o adenocarcinoma gástrico 2) Qual é a mais relacionada com o subtipo difuso?
1) Mutação do gene E-caderina / síndrome de Lynch / síndrome de Peutz-Jeghers 2) Mutação do gene E-caderina
Qual o melhor tratamento para o linfoma de MALT?
Tratamento para H.Pylori Regride em mais de 70% TTO –> Antibiótico
A erradicação do H.Pylori contribui para reduzir a incidência de adenocarcinoma gástrico. Isso é V ou F?
Falso! O H.Pylori está relacionado com o linfoma gástrico (MALT) e, embora existam controvérsias, também ao adenocarcinoma. <span>Apenas uma pequena parcela da população que é infectada pelo H.Pylori desenvolverá câncer de estômago. Estima-se que 40% da população apresente essa infecção.</span> Isso decorre de água e alimentos contaminados. A ERRADICAÇÃO INDISCRIMINADA DE H,.PYLORI PODE AUMENTAR O RISCO DE DRGE A ADENOCARCINOMA DE ESÔFAGO SEGUNDO ALGUNS ESPECIALISTAS {{18 1 0.png}}
A associação H.Pylori e …… constitui um efeito protetor para adenocarcinoma gástrico
Úlcera duodenal {{19 1 0.png}} A presença de H.Pylori e úlcera duodenal sugere que há uma predominância antral e alta produção ácida
Considere V ou F: ( ) A infecção por H. Pylori é fator de risco isolado para câncer gástrico ( ) A infecção por H.Pylori associada à úlcera duodenal é fator de risco para câncer gástrico ( ) A infecção por H.Pylori associada à úlcera gástrica aumenta significativamente mais o risco de câncer gástrico ( ) A erradicação do H.Pylori contribui para reduzir a incidência de adenocarcinoma gástrico.
V / F / V / F O H.Pylori está relacionado com o linfoma gástrico (MALT) e, embora existam controvérsias, também ao adenocarcinoma. Apenas uma pequena parcela da população que é infectada pelo H.Pylori desenvolverá câncer de estômago. Estima-se que 40% da população apresente essa infecção. Isso decorre de água e alimentos contaminados. Obs: A infecção por H.Pylori aumenta o risco de adenocarcinoma gástrico principalmente na parte INFERIOR do estômago H.Pylori + Úlcera Duodenal –> fator protetor* *Predominância é mais antral / alta produção ácida Não se faz tratamento indiscriminado da H.Pylori!! Isso não reduz a incidência de adenocarcinoma gástrico. {{20 0 0.png}}
Quais dos items abaixo representam fatores de risco para câncer gástrico? 1. Padrão de pangastrite associada à redução de secreção ácida 2. Metaplasia intestinal com predominância antral 3. Gastrite erosiva e uso frequente de inibidores da bomba de prótons
Apenas 1 2 –> Úlcera Duodenal 3 –> Gastrite erosiva e inibidores da bomba de prótons NÃO são fatores causais
O que seria o sinal de Sister Mary Joseph no paciente com adenocarcinoma gástrico?
Nódulo umbilical Indica carcinomatose peritoneal. Logo, é um adenocarcinoma gástrico avançado, com metástase! {{22 1 0.png}}
A classificação de ….. leva em consideração o aspecto da lesão à macroscopia
Borrmann
A depender da dieta, existe fator de risco para adenocarcinoma gástrico. Nesses casos, considere V ou F: ( ) Alto índice de gordura e proteína ( ) Pobre em vitamina A e C ( ) Alto índice de carboidratos e nitratos
F / V / V
Qual o melhor exame para estadiamento do T e do N no câncer de esôfago e no câncer de estômago?
EDA (US endoscópica) Obs: é importante também que se realize uma TC de tórax
Sobre o tratamento do câncer de esôfago e de esômago, considere V ou F: ( ) Mucosectomia endoscópica é realizada quando o tumor atinge até a submucosa ( ) No câncer gástrico difuso e com acometimento de dois linfonodos regionais acometidos, a mucosectomia endoscópica pode ser alternativa terapêutica se o tumor for precoce, atingindo apenas a mucosa ( ) Um câncer gástrico é precoce quando atinge somente até a mucosa, independentemente do linfonodo acometido
F / F / F Mucosectomia endoscópica, também chamada de conduta precoce, é realizada quando o tumor atinge até a mucosa. Entretanto, quando o tumor atinge até a submucosa, ele é chamado de precoce. Obs: não confundir conduta precoce (só a mucosa) com tumor precoce (até a submucosa) CONDUTA PRECOCE: - Só a mucosa / Sem linfonodos!! - No Ca gástrico, a lesão tem que ser do tipo intestinal e <2cm TUMOR PRECOCE: - Atinge até a submucosa, independemente de linfonodo acometido
1) Esse achado patológico abaixo se refere a …… {{27 1 0.png}} 2) Ele é encontrado principamente em: a) homens idosos com dieta rica em gordura e carboidratos b) mulheres jovens e fatores hereditários c) adenocarcinoma de tipo intestinal d) adenocarcinoma de tipo difuso
- células em anel de sinete - B e D {{27 0 0.png}}
Qual o tratamento para o câncer esofágico que invade a camada submucosa, acomete um linfonodo regional e apresenta duas pequenas lesões carinais em TC de tórax? a) QT neoadjuvante seguida de mucosectomia endoscópica b) Esofagectomia associada à linfadenectomia regional e QT adjuvante c) QT e RT neoadjuvante seguida de esofagectomia associada à linfadenectomia regional d) QT e RT paliativa e terapia endoscópica com stent
<b>D <span> </span> Tratamento para câncer esofágico: <span>1) Tis e T1a (até a mucosa) –> mucosectomia*</span> <span>2) >T1a (atinge a submucosa) e/ou N+ –> QT e RT neoadjuvante seguida de esofagectomia associada à linfadenectomia regional</span> <span>3) T4b (invasão de estruturas adjacentes) ou M1 –> QT e RT paliativa e terapia endoscópica com stent para alívio sintomático (ex: disfagia)</span> <span>*E o T1a e N+? –> opção 2, uma vez que tem linfonodos positivos</span> </b>
Qual o tratamento para o câncer esofágico que invade a camada adventícia e acomete três linfonodos regionais, sem metástases à distância após exames de TC de tórax e adbome? a) QT neoadjuvante seguida de mucosectomia endoscópica b) Esofagectomia associada à linfadenectomia regional e QT adjuvante c) QT e RT neoadjuvante seguida de esofagectomia associada à linfadenectomia regional d) QT e RT paliativa e terapia endoscópica com stent
<span> C </span> Tratamento para câncer esofágico: <span>1) Tis e T1a (até a mucosa) –> mucosectomia*</span> <span>2) >T1a (atinge a submucosa) e/ou N+ –> QT e RT neoadjuvante seguida de esofagectomia associada à linfadenectomia regional**</span> <span>3) T4b (invasão de estruturas adjacentes) ou M1 –> QT e RT paliativa e terapia endoscópica com stent para alívio sintomático (ex: disfagia)</span> <span>*E o T1a e N+? –> opção 2, uma vez que tem linfonodos positivos</span> <span>**os tumores localmente avançados vêm recebendo terapia trimodal (QT + RT + esofagectomia)</span>
Qual o tratamento para o câncer esofágico que invade somente a camada mucosa e acomete um linfonodo regional, sem metástases à distância após exames de TC de tórax e adbome? a) QT neoadjuvante seguida de mucosectomia endoscópica b) Esofagectomia associada à linfadenectomia regional e QT adjuvante c) QT e RT neoadjuvante seguida de esofagectomia associada à linfadenectomia regional d) QT e RT paliativa e terapia endoscópica com stent
<b>C Tratamento para câncer esofágico: <span>1) Tis e T1a (até a mucosa) –> mucosectomia*</span> 2) >T1a (atinge a submucosa) e/ou N+ –> QT e RT neoadjuvante seguida de esofagectomia associada à linfadenectomia regional** <span>3) T4b (invasão de estruturas adjacentes) ou M1 –> QT e RT paliativa e terapia endoscópica com stent para alívio sintomático (ex: disfagia)</span> *E o T1a e N+? –> opção 2, uma vez que tem linfonodos positivos <span>**os tumores localmente avançados vêm recebendo terapia trimodal (QT + RT + esofagectomia)</span> </b>
Qual o tratamento para o câncer de corpo gástrico, ulcerado, de 1cm, dois linfonodos regionais comprometidos e sem metástases à distância após TC de tórax e abdôme? a) Mucosectomia endoscópica seguida de QT adjuvante b) QT neoadjuvante seguida de gastrectomia subtotal à Billroth II com padrão de linfadenectomia D2 e QT adjuvante c) QT e RT neoadjuvante seguida de gastrectomia subtotal à Billroth I com padrão de linfadenectomia D2 d) QT neoadjuvante seguida de gastrectomia total à Y de Roux com padrão de linfadenectomia D2 e QT adjuvante e) QT paliativa
D Tratamento para câncer gástrico: <span>1) Tis e T1a (até a mucosa) E</span><span>NÃO-ULCERADO + INTESTINAL + <2cm</span><span>–> mucosectomia</span> <span>2) >T1a (atinge a submucosa) –><u>QT neoadjuvante</u>seguida de gastrectomia associada à linfadenectomia regional e<u>QT adjuvante</u></span> <span>Distal / Antro-piloro –> Gastrectomia subtotal + B2</span> <span>Proximal / Corpo-fundo –> Gastrectomia total + Y de Roux</span> <span><u> </u></span> <span>3) T4b (invasão de estruturas adjacentes) ou M1 –><u>QT paliativa</u></span> <span>E o T1a e N+? –> opção 2, uma vez que tem linfonodos positivos</span> <span> </span> <span>Obs: RT no câncer gástrico? Normalmente, não</span> <span> </span> <span>A alternativa C está errada por dois motivos:</span> <span>- Normalmente, não se faz RT no câncer gástrico</span> <span>- Não se faz gastrectomia à Billroth I</span> <span> </span>
Qual o tratamento para o câncer gástrico de antro, ulcerado, de 2,5cm, sem linfonodos regionais comprometidos e sem metástases à distância após TC de tórax e abdôme? a) Mucosectomia endoscópica seguida de QT adjuvante b) QT neoadjuvante seguida de gastrectomia subtotal à Billroth II com padrão de linfadenectomia D2 e QT adjuvante c) QT e RT neoadjuvante seguida de gastrectomia subtotal à Billroth I com padrão de linfadenectomia D2 d) QT neoadjuvante seguida de gastrectomia total à Y de Roux com padrão de linfadenectomia D2 e QT adjuvante e) QT paliativa
B Tratamento para câncer gástrico: <span>1) Tis e T1a (até a mucosa) E</span><span>NÃO-ULCERADO + INTESTINAL + <2cm</span><span>–> mucosectomia</span> <span>2) >T1a (atinge a submucosa) –><u>QT neoadjuvante</u>seguida de gastrectomia associada à linfadenectomia regional e<u>QT adjuvante</u></span> <span>Distal / Antro-piloro –> Gastrectomia subtotal + B2</span> <span>Proximal / Corpo-fundo –> Gastrectomia total + Y de Roux</span> <span><u> </u></span> <span>3) T4b (invasão de estruturas adjacentes) ou M1 –><u>QT paliativa</u></span> <span>E o T1a e N+? –> opção 2, uma vez que tem linfonodos positivos</span> <span> </span> <span>Obs: RT no câncer gástrico? Normalmente, não</span> <span> </span> <span>A alternativa C está errada por dois motivos:</span> <span>- Normalmente, não se faz RT no câncer gástrico</span> <span>- Não se faz gastrectomia à Billroth I</span> <span> </span>
No tratamento do câncer gástrico proximal, a cirurgia adotada é a: a) Gastrectomia total à Y de Roux com linfadenectomia D2 b) Gastrectomia subtotal à Billroth I com linfadenectomia D2 c) Gastrectomia subtotal à Billroth II com linfadenectomia D2 d) Nenhuma das anteriores
B Tratamento para câncer gástrico: <span>1) Tis e T1a (até a mucosa) E</span><span>NÃO-ULCERADO + INTESTINAL + <2cm</span><span>–> mucosectomia</span> <span>2) >T1a (atinge a submucosa) –><u>QT neoadjuvante</u>seguida de gastrectomia associada à linfadenectomia regional e<u>QT adjuvante</u></span> <span>Distal / Antro-piloro –> Gastrectomia subtotal + B2</span> <span>Proximal / Corpo-fundo –> Gastrectomia total + Y de Roux</span> <span><u> </u></span> <span>3) T4b (invasão de estruturas adjacentes) ou M1 –><u>QT paliativa</u></span> <span>E o T1a e N+? –> opção 2, uma vez que tem linfonodos positivos</span> <span> </span> <span>Obs: RT no câncer gástrico? Normalmente, não</span> <span> </span>
No tratamento do câncer gástrico distal, a cirurgia adotada é a: a) Gastrectomia total à Y de Roux com linfadenectomia D2 b) Gastrectomia subtotal à Billroth I com linfadenectomia D2 c) Gastrectomia subtotal à Billroth II com linfadenectomia D2 d) Nenhuma das anteriores
A Tratamento para câncer gástrico: <span>1) Tis e T1a (até a mucosa) E</span><span>NÃO-ULCERADO + INTESTINAL + <2cm</span><span>–> mucosectomia</span> <span>2) >T1a (atinge a submucosa) –><u>QT neoadjuvante</u>seguida de gastrectomia associada à linfadenectomia regional e<u>QT adjuvante</u></span> <span>Distal / Antro-piloro –> Gastrectomia subtotal + B2</span> <span>Proximal / Corpo-fundo –> Gastrectomia total + Y de Roux</span> <span><u> </u></span> <span>3) T4b (invasão de estruturas adjacentes) ou M1 –><u>QT paliativa</u></span> <span>E o T1a e N+? –> opção 2, uma vez que tem linfonodos positivos</span> <span> </span> <span>Obs: RT no câncer gástrico? Normalmente, não</span> <span> </span>
Entre a esofagectomia por via trans-hiatal e a esofagectomia por via trans-torácica, qual a mais mórbida?
Trans-torácica Porém, na trans-hiatal há mais recidiva
Paciente masculino, afrodescendente, de 62 anos, ex-tabagista 20 maços-ano, com história de úlcera péptica e tratamento para H.Pylori no passado, apresenta perda ponderal significativa nos últimos 3 meses e um pouco de ascite ao exame físico. Qual a conduta? a) US endoscópica b) TC de abdome c) Broncoscopia d) Videloaparoscopia e) Laparotomia
Videolaparoscopia Na ascite, o estadiamento é por videolaparoscopia para melhor detalhamento da cavidade peritoneal. Ela permite o lavado peritoneal e a obtenção de material para análise citológica Se houver implante peritoneal, nem adianta fazer gastrectomia + linfadenectomia! O tratamento é com QT paliativa <span>Indicações de videolaparoscopia:</span> <span>- Ascite a esclarecer</span> <span>- Hepatopatias (cirrose, Budd-Chiari, tumores hepáticos…)</span> <span>- Câncer gástrico –> carcinomatose peritoneal</span> <span>- Linfomas</span> <span>e outros</span>
Sobre o GIST, considere V ou F: ( ) Tumor neuroendócrino que apresenta H.Pylori como principal fator de risco ( ) Tumor mesenquimal mais comum do aparelho digestivo ( ) É mais comum no estômago, em cerca de 60% dos casos, seguido depois do intestino delgado, em que o prognóstico é melhor ( ) Tamanho não prediz pior prognóstico, mas sim o número de mitoses
F / V / F / F - Tumor neuroendócrino que decorre de uma mutação no oncogene c-KIT. É o tumor mesenquimal mais comum - O prognóstico do GIST de localização gástrica é melhor quando comparado com o GIST de localização em intestino delgado - Tanto o tamanho como o número de mitoses predizem sim o prognóstico do tumor!* *Tamanho > 5cm e Mitoses em >5/campo
Qual o sintoma mais comum do tumor GIST?
Obstrutivos! - Vômitos e dor abdominal Obs: hemorragia é raro
Qual o tratamento do tumor GIST?
Ressecção Sem linfadenectomia!! QT adjuvante –>IMATINIBE: - >10mitoses/50 campos e/ou >10cm
Os dois principais facilitadores de úlcera péptica são …… e ……
AINEs e H.Pylori
Por que os AINEs causam úlcera péptica?
Inibição da COX impede a síntese de prostaglandinas gástricas, que servem como citoprotetores da mucosa gástrica
Ao prescrever AINE para um paciente, quais considerações devem ser realizadas para avaliação de risco gastrointestinal?
- Idade (especialmente em idosos) - Comorbidades graves - Uso concomitante com AAS e outros anticoagulantes - Uso concomitante com corticoide - Uso concomitante com antidepressivos –> em especial, os inibidores seletivos de recaptação da serotonina - Infecção por H.Pylori - História prévia de úlcera péptica
Para confirmar dispepsia funcional, o paciente deve apresentar sintomas nos últimos 3 meses e deve realizar endoscopia digestiva alta para confirmar a ausência de lesão. Isso é V ou F?
Verdadeiro! Faz parte dos critérios de Roma IV
Quais os critérios utilizados para confirmar dispepsia funcional?
Critérios de Roma IV - Sintomas de dispepsia não complicada - epigastralgia, plenitude e saciedade precoce - Sintomas por 3 meses, iniciados há 6 meses - Ausência de lesão na endoscopia digestiva alta
Sobre as causas de úlcera péptica, considere V ou F: ( ) As úlceras ocasionadas por H.Pylori são mais comuns no duodeno, enquanto as úlceras ocasionados uso crônico e abusivo de AINEs ocorrem mais no estômago ( ) A gastrite crônica ativa é mais frequentemente ocasionada por infecção de H.Pylori ( ) Quando o uso de AINEs é suspenso, as úlceras geralmente recidivam, sendo necessário uma abordagem inicial mais ampla com uso de inibidores da bomba de prótons e testes invasivos, como endoscopia digestiva alta com biópsia
V / V / F Quando o uso de AINEs é suspenso, as úlceras geralmente não recidivam. Entretanto, o paciente fazer sim o tratamento com inibidor da bomba de prótons por algumas semanas (4-8 semanas) e se submeter a uma reavaliação, se estiver clinicamente estável. Conforme a evolução clínica e fatores de risco associados, como a idade do paciente (>45-55 anos), o paciente poderá ou não se submeter a uma endoscopia digestiva alta, que inclui a pesquisa de H.Pylori <span>Indicação de EDA:</span> 1) Uso prolongado de AINEs e um dos critérios abaixo; 2) Idade >45a; 3) Sinais de alarme –> emagrecimento, vômitos persistentes, hematêmese, disfagia, anemia ferropriva e história familiar de câncer do TGI.
Paciente com epigastralgia e distensão pós-prandial crônica, com pouca melhora após uso de domperidona e bromoprida. Em que situações seria considerável a realização de endoscopia digestiva alta com pesquisa de H.Pylori para esse paciente?
Na dispepsia associada à(ao): <span>1) Uso prolongado de AINEs e um dos critérios abaixo; </span> <span>2) Idade >45a; </span> <span>3) Sinais de alarme –> emagrecimento, vômitos persistentes, hematêmese, disfagia, anemia ferropriva e história familiar de câncer do TGI.</span>
A principal causa de úlcera duodenal é ….. por mecanismo de: a) diminuição de gastrina b) diminuição de somatostatina c) aumento de somatostatina d) aumento de gastrina
- Infecção por H.Pylori - B e D H.Pylori –> diminui somatostatina –> aumenta gastrina –> aumenta HCl, levando a uma maior sobrecarga ácido no duodeno, induzindo a formação de metaplasia gástrica na região Observação: É raro que uma úlcera duodenal com H.Pylori aumente o risco de câncer gástrico, uma vez que a HIPERCLORIDREMIA (logo, maior acidez por HCl) ocorre na região antro-pilórica, levando a uma metaplasia gástrica. Isso não é o mesmo que um padrão de pan-gastrite por inflamação crônica, atrofia e metaplasia intestinal. {{47 1 0.png}}
Paciente masculino, de 42 anos, com história de úlcera duodenal sangrante tratada previamente por endoscopia, deve realizar: 1. Tratamento ambulatorial com inibidor da bomba de prótons 2. Pesquisa de H.Pylori antes de se iniciar tratamento específico com antibióticos 3. Angiografia seletiva para embolização 4. Cirurgia definitiva devido ao alto risco de recidiva
Apenas 1 e 2 Todo paciente com úlcera péptica confirmada, seja duodenal seja gástrica, deve se submeter a um teste com pesquisa por H.Pylori. Obs1: 90% dos pacientes com úlcera duodenal são portadores de H.Pylori e 75% dos portadores de úlcera gástrica são portadores de H.Pylori. Logo, a infecção por H.Pylori ocorre com mais frequência na úlcera duodenal Obs2: Úlcera gástrica associada com H.Pylori aumenta muito mais o risco de câncer gástrico!
Úlcera gástrica isolada é fator de risco para câncer gástrico?
Não! Quando há infecção por H.Pylori (em 75% dos casos), o risco aumenta significativamente.
O tabagismo e o uso de AINEs apresentam efeitos sinérgicos na infecção por H.Pylori, no risco de úlcera gastroduodenal. Isso é V ou F?
Verdadeiro
Sobre o tratamento da dispepsia, quais das terapêuticas abaixo não é recomendada? a) Omeprazol b) Bromoprida c) Domperidona d) Amitriptilina
Todas podem ser recomendadas!! Inibidor da bomba de prótons –> tratamento padrão Bromoprida e Domperidona –> procinéticos que melhoram o desconforto gástrico gerado por alterações de motilidade e distensão abdominal Pacientes depressivose com dispepsia refratária: - psicoterapia (conscientizar que é uma doença benigna) + antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina…) podem se beneficiar
Sobre a úlcera gástrica, considere V ou F: ( ) Hipercloridia ocorre nas úlceras gástricas de pequena curvatura ( ) Hipercloridria ocorre nas úlceras gástricas de reigião antro-pilórica ( ) Hipercloridria ocorre nas úlceras duodenais
F / F / V Hipocloridria –> tipos I e IV –> pequena curvatura Hipercloridria –> especialmente em pré-piloro e duodenal {{52 0 0.png}}
1) Qual a úlcera gástrica mais comum? 2) Onde ela se localiza? 3) Sua causa tem relação direta com hiper ou hipocloridria?
1) Tipo 1 (>50% dos casos) 2) Pequena curvatura (incisura angularis) 3) Hipocloridria Tipos Ie IV –> Hipocloridria {{53 0 0.png}}
Úlcera duodenal tem relação mais direta com hiper ou hipocloridria?
Hipercloridria! H.Pylori (presente em 90% dos casos) –> Diminui a somatostatina e aumenta, consequentemente, a gastrina –> aumenta HCl –> metaplasia gástrica na região duodenal
Todo o portador de úlcera tem infecção por H.Pylori?
Não, mas a maioria tem! Portadores de úlcera duodenal –> 90% tem H.Pylori
H.Pylori está implicado na hiperssecreção ácida pelo mecanismo de ….
Inibição da somatostatina pelas células D Inibição da somatostatina –> aumenta gastrina –> aumenta HCl
O uso de corticoide associado ao uso crônico de AINEs aumenta o risco de úlcera péptica?
Sim