Onco Flashcards

1
Q

cisto funcional mais comum na mulher (ovário - benigno)

A

cisto folicular

– lembrar que eles são > 3cm (mas < 8)

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2
Q

tumor benigno proliferativo mais comum (ovário)

A

cistoadenoma seroso

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3
Q

tumor de ovário do cordão sexual mais comum

A

fibroma

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4
Q

sd de Meigs

A
  • fibroma + ascite + DP

* pode tb estar associada a tumores de brenner e krukenberg tb menos comumente

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5
Q

complicação mais comum do teratoma cístico benigno de ovário (= cisto dermoide)

A

torção

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6
Q

struma ovarii - qual tumor é e qual sua principal caracterírsica

A
é tumor funcionante, variante do teratoma cístico maduro (cisto dermoide). 
# predomínio de > 50% de tecido tireoidiano: produção ectópica de tecido tireoidiano (5% - tireotoxicose)
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7
Q

características ao USG de massa ovariana que falam a favor de malignidade

A
Sólido (ou com partes sólidas/mistas)
US doppler com IR < 0,4 (baixa resist = neovasc)
Septado (espesso)
Papilas
Espessamento de parede
Irregular (paredes internas irregulares)
Tamanho > 8cm
Antes/após menacme

(acrônimo suspeita)

adicionalmente, bilateralidade aumenta em 3x risco
Multiloculares (os uniloculares são geralmente benignos)

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8
Q

indicações de abordagem cirúrgica nos tumores ovarianos na pós menopausa

A

cistos > 5cm independente de caract. ecográfica
cisto sintomático
CA 125 > 35
ascite ou outros sinais clínicos de suspeita de malignidade

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9
Q

massas ovarianas mais comuns nas adolescentes

A

cistos funcionais e tumores de cels germinativas*

  • benigno mais comum: teratoma maduro (cisto dermoide)
  • maligno mais comum: disgerminoma
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10
Q

as células em anel de sinete são encontradas na micro de que tumor de ovário?

A

Krukenberg

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11
Q

Tumor de Krukenberg

A

tumor metastático para o ovário (30-40% dos tu mtx para o ovário são desse tipo).

  • cels em anel de sinete
  • 80% bilateral
  • em alguns casos não se encontra o primário, mas ele geralmente é de estômago (possível tb ser de cólon, mama e VB)
  • disseminação linfática
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12
Q

pseudomixoma peritoneal - o que é, que tipos de tumores estão relacionados?

A

termo clínico utilizado para descrever a presença de material mucoide circundado por tecido fibroso - leva a formação de ascite

  • encontrado nos tumores mucinosos (principalmente malignos, mas tb benignos): cistoadenoma mucinoso, cistoadenocarcinoma mucinoso e adenoca de apêndice
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13
Q

tipo mais comum de neoplasia de ovário maligna

A

carcinomas epiteliais

- cistoadenocarcinoma, mais comumente seroso

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14
Q

fator de risco de neo de ovário mais importante?

A

história familiar

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15
Q

sd Lynch II, quais neoplasias ginecológicas estão envolvidas

A

endométrio (ginecológica mais comum)

ovário (sd câncer ovário-cólon)

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16
Q

achados ao doppler que sugerem malignidade (ovário)

A

IR < 0,4
IP < 1,0
neovascularização nos septos

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17
Q

marcador que sempre deve ser solicitado na presença de massa anexial suspeita de neoplasia à usg

A

CA125

  • pq é o principal das neoplasias epiteliais e as epiteliais são as mais comuns
  • principalmente seroso (às vezes inicialmente pode não elevar) - no mucinoso é normal
  • > 35 na pós menopausa
  • > 200 na pré = menos padronizado uso nessa fase, muitas coisas podem alterar
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18
Q

marcadores tumorais importantes dos tumores mucinosos de ovário

A

CEA principalmente

* CA19-9 tb

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19
Q

tumores ovarianos que atingem as maiores dimensões

A

tumores mucinosos

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20
Q

tumor de pior prognóstico entre os epiteliais (ovário)

A

cels claras

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21
Q

marcadores de tumores de cels germinativas (ovário)

A

AFP
HCG
LDH

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22
Q

cisto de ovário em paciente na pré-menarca, indica que investigação?

A

cariótipo - alguns casos de tumores de cels germinativas, sobretudo os disgerminomas, ocorrem em casos de disgenesia gonadal pura ou mista

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23
Q

dos tumores de cels germinativas (ovário), apenas um tem porcentagem significativa de bilateralidade. Qual é?

A

Disgerminoma - 15%

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24
Q

pior prognóstico entre tumores de cels germinativas (ovário)

A

tumor do seio endodérmico (carinoma do saco vitelínico - yolk sac)

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25
Q

corpúsculos de Schiller-Duval são encontrados em que neoplasia de ovário

A

tumor do seio endodérmico (carinoma do saco vitelínico - yolk sac)

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26
Q

qual é o tumor ovariano mais frequentemente associada a ruptura com hemoperitôneo, dor pélvica aguda, podendo se apresentar como abd agudo e sinais de hipovolemia

A

cisto de corpo lúteo

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27
Q

forma mais comum de disseminação do tumor de ovário

A

transcelômica - implantação das células na cav. peritoneal através da esfoliação de cels tumorais por fluxo de liq. peritoneal

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28
Q

disseminação linfática de tumores de ovário inclui que cadeiras principalmente

A

principalmente:
para-aórticos
pélvicos

mas tb:
obturadora
ilíaca interna e externa

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29
Q

estadiamento (resumido) neoplasia maligna de ovário

A

IA - Apenas em ovário
IB - Bilateral
IC - Cápsula rota ou ascite ou citologia do lavado +
II Extensão para pelve
III Extensão abdominal e/ou gânglios inguinais ou retrop.+
IV Mtx à distância

  • atenção às primeiras letras de IA, IB e IC - mnemônico
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30
Q

cirurgia considerada ótima e subótima em tumor de ovário maligno

A

ótima: histerec + salpingooforect bilateral, omenctect infracólica e citorredução tumoral (=cirurgia fundamental), permanecendo tumor residual ≤ 1cm
subótima: > 1cm

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31
Q

escolha de tto em tumores de ovário de acordo com estágio

A

sempre cirurgia = estadiamento + tto

  • estágio I - cirurgia fundamental
  • ≥ II: citorredutora
# QTX adjuvante quando ≥ IC ou G3 (indiferenciado)
* algumas pcts de estágio IV podem fazer apenas qtx paliativa - casos individualizados -, ou cx citorredutora
  • não se faz RTX
    obs: prole incompleta, se IA G1 - avaliar cirurgia conservadora (possivelmente voltar e terminar dps de completada a prole)
    obs2. : histerec + salpingooforect bilateral, omenctect infracólica e citorredução tumoral (=cirurgia fundamental)
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32
Q

qual único tumor ginecológico que o estadiamento não é cirúrgico?

A

colo uterino

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33
Q

HPVs oncogênicos mais comuns

A

16 e 18

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34
Q

tipo histo mais comum de neo de colo uterino

A

escamoso

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35
Q

localização do colo uterino onde se localizam a maioria das lesões do colo uterino (pecursoras ou malignas)

A

zona de transformação - região que sofreu a metaplasia escamosa

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36
Q

de modo geral disseminação neoplásica em tu ginecológicos é __________, com exceção da neoplasia de _________, que é _______.

A

linfática
ovário - transcelômica

  • quando hematogênica é pouco comum e tardia
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37
Q

período de rastreio de neoplasia de colo de útero

A

entre 25 anos (assim que início de ativ sexual) e 64 anos

- após os 64: interromper após dois exames negativos consecutivos nos últimos 5 anos

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38
Q

procedimento de rastreio de neoplasia de colo de útero em imunossuprimidas

A

início quando início de ativ. sexual. Primeiro ano de 6/6m, podendo ser anual após dois normais consecutivos. Manter assim enquanto se mantiver fator de imunossupressão
* Quando CD4 < 200, semestral

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39
Q

mulheres submetidas a histerectomia total por patologias benignas, qual rotina de rastreio de neoplasia de colo de útero

A

podem ser excluídas se sem hx prévia de dx ou tto de lesões cervicais de alto grau, desde que apresentem exames normais anteriormente

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40
Q

amostra insatisfatória no cp

A
Material a/hipocelular (<10% lâmina)
Leitura prejudicada (>75% presença sg, piócitos, artefatos de dessecamento, contaminantes externos ou intensa superposição celular)
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41
Q

resultados de CP que já indicam colpo

A
ASCH
AGC avaliando tb canal (˜= ascus só que glandular)
LEIAG
AOI
HIV + com ASCUS ou LEIBG
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42
Q

resultados alterados de CP que indicam repetir CP antes da colpo

A

LEIBG

ASCUS

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43
Q

LEIBG
ASCUS

  • Quando repetir cp?
A

LEIBG: 6m se ≥ 25a, 3a se < 25

ASCUS: 6m se ≥ 30a, 12m se 25-29, 3a se < 25

  • lembrar que < 25 nem deveria estar colhendo
    • 2 consecutivas: colpo
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44
Q

3 achados de colpocitologia que sugerem infecção pelo HPV

A

Coilocitose, discariose, disceratose

45
Q

achado colposcópico de maior suspeição de malignidade

A

vasos atípicos

46
Q

como conduzir um caso de:

  • NIC I
  • NIC II
  • NIC III
  • Ca IS
A
  • NIC I: acompanhamento colposcópico por 2a (se manutenção = crioterapia/cauterização)
  • NIC II, NIC III, Ca IS: exérese - CAF e cone = tto se não mostrar invasão
47
Q

como definir entre CAF e cone

A

prefere cone quando: suspeita de invasivo, não vê o limite da lesão, JEC não visível.
- nas demais: CAF

48
Q

Estadiamento de ca colo uterino

A

0: cis

I: restrito ao colo 
IA1 < 3mm profundidade
IA2: 3-5mm
- Ambas com extensão < 7mm
IB1: 5mm-4cm (se visível são pelo menos IB1)
IB2: > 4cm

IIA: parte superior da vagina (IIA1 até 4cm/ IIA2 > 4cm)
IIB: invade paramétrio - a partir daqui não é cirúrgico

IIIA: 1/3 inferior da vagina
IIIB: parede pélvica/hidronefrose/exclusão renal

IVA: bexiga e reto
IVB: mtx distância

  • 2 pra frente: já saiu do colo
  • estadiamento avança um pouco pra baixo, um pouco para o lado
49
Q

cx de Wertheim-Meigs

A

HTA + retirada de paramétrios, uterossacros, terço superior da vagina + linfadenect pélvica

  • anexectomia não é obrigatória
50
Q

até que estágio de neo de colo de útero é cirúrgico

A

Até IIA.

- De IIB para frente quimiorradioterapia

51
Q

lesão de colo uterino neoplásica macroscopicamente visível = que estágio no mínimo

A

IB1

52
Q

na suspeita de microinvasão (lesões restritas ao colo - lesões com biópsia mostrando casos iniciais com lesão microscópica), qual primeira conduta?

A

indicar cone para avaliar margens e saber qual dos estágios I (A1, A2, B1…) estaria incluída a paciente, para melhor indicação do procedimento cirúrgico

53
Q

neoplasia de endométrio, tipo histo mais comum?

A

adenocarcinoma

54
Q

neo ginecológica que o tabagismo é fator protetor

A

ca endométrio

55
Q

principal fator de risco relacionado ao ca de endométrio

A

obesidade

56
Q

limite de espessura endometrial em USTV em pacientes pós-menopausicas sem uso de TRH

  • e nas usuárias de trh?
A

4-5mm, depende da bibliografia.

  • 8mm usuárias de trh
57
Q

tipos histológicos de neo de endométrio mais associados a:

  • tipo I
  • tipo II
A

Tipo I: adenoca endometrioide e, menos comumente, mucinoso

Tipo II: carcinoma seroso papilar e de cels claras

58
Q

duas principais causas de SUA pós-menopáusico

A

estrogênio exógeno (TH)

endometrite atrófica/vaginite atrófica

59
Q

estadiamento ca de endométrio

A

IA - restrito, < 50% espessura
IB - > 50%

II estroma cervical, mas sem extensão além do útero

IIIA serosa
IIIB paramétrio ou vagina
IIIC1 lfnd pélvicos
IIIC2 lfnd paraórtico indep do pélvico

IVA bexiga e/ou intestino
IVB mtx

60
Q

a partir de que estágio de ca de endométrio se realiza radioterapia?

A

IB

61
Q

estadiamento/tto neo de endométrio - passos cirúrgicos:

A

lembrar que a cx é estadiamento e terapia já, o q varia dps é adjuvância ou não

  • lavado peritoneal + HTA + anexectomia bilateral + linfadenect* + exploração pélvica e abd com bx de quaisquer lesões suspeitas de mtx
  • controverso se para todas ou apenas se suspeita de invasão - tendência a não realizar nos estágios iniciais
62
Q

tto de hiperplasias endometriais

A

típica: tto medicamentoso com progestágeno (repetir bx após 6m)
* Histerect se pós menopáusica pode ser considerado

atípica: histerectomia total (sem anexect.)
* tto conservador se desejo de gestar/risco cirúrgico muito alto.

63
Q

as 3 “patologias” das alterações funcionais benignas da mama

A
  • mastalgia cíclica
  • adensamentos
  • cistos

– derrame papilar pode se associar, mas não faz parte da tríade = seroesverdeado

64
Q

ao USG mamário, informações que falam a favor de benignidade

A

anecoico
redonda/oval
margens bem definidas
reforço acústico posterior (é diferente de sombra acústica posterior = atenção!!!!!!!!)

65
Q

mulher no menacme, dor mamária cíclica, espessamentos e cistos mamários, pensar em que?

A

AFBM

66
Q

[masto] quando é indicado o tto cirúrgico de um cisto?

A

exclusão de neoplasia - várias recidivas (>2), massa residual após a punção ou cujo líquido seja sanguinolento

cisto complexo

67
Q

quando derrame papilar merece investigação adicional?

A

quando for:

  • espontâneo
  • unilateral
  • uniductal
  • “água de rocha”
  • sanguinolento
  • nestes casos: ressecar ducto (citologia negativa não exclui)
68
Q

principal causa de derrame papilar serossanguinolento e sanguinolento

A

papiloma intraductal

  • inclusive é a principal causa de derrame papilar de todas
69
Q

pico de incidência - idade para as seguintes lesões

  • AFBM
  • fibroadenomas
  • papilomas intraductais
  • tumor filoide
  • carcinoma
A
  • AFBM: 25-45
  • fibroadenomas: 20-35
  • papilomas intraductais: 30-50
  • tumor filoide: 30-50
  • carcinoma: > 50
70
Q

após paaf de um nódulo mamário, a citologia negativa exclui a possibilidade de ca?

A

nao - seguir investigação = citologia só possui valor se positiva

71
Q

[masto] nódulo que à PAAF apresenta líquido suspeito/ massa residual/ componente sólido/ recidiva - qual próxima cdta?

A

é suspeito de malignidade = citologia do líquido + exame de imagem + bx

72
Q

[masto] seguimento investigativo após a PAAF - quando é indicado?

A

presenta líquido suspeito - sg/água de rocha
massa residual
componente sólido
recidiva

73
Q

classificação de BIRADs

A

0 - inconclusivo - clássica de pct jovem

1 - nenhuma alteração

2 - alteração benigna - regular, homogêneo, calcificação grosseira

3 - duvidosa, provável benigna

4 - suspeita (existe a, b e c)
5 - fortemente suspeita
= as duas: espiculada, microcalcificação pleomórfica agrupada - em diferentes graus e combinações mais ou menos suspeitas

6 - malignidade confirmada: bx já realizada, mas ainda não retirada/tratada

  • existe um birads para USG tb - é semelhante
74
Q

cdta baseado no birads

A

0: complementar propedêutica = USG ou RNM

1 e 2: repetir cfme rotina de rastreio

3: repetir semestral por 3a, sem biópsia - é uma classificação de reclassificar: se pode regredir pra 2 ou é 4
* pode ser necessária histopato se impossibilidade de seguimento, concomitância com lesão suspeita ou indicação precisa para TRH

4 e 5: biópsia

75
Q

em um cisto achado em usg mamária, qual a indicação de paaf

A
  • PAAF pode ser a primeira conduta quando a pct procura atendimento por queixa de lesão nodular palpável, mesmo antes da imagem
  • na condição de um achado ocasional, se características ecográficas características de cisto simples, só está indicada a punção SE sintomas ou se cisto complexo
76
Q

indicação MS para rastreamento de CA de mama

A

50-69 anos bienal

- MS não recomenda ECM (diferente do caderno de atenção básica que recomenda anualmente)

77
Q

grupos de alto risco para ca de mama - 4

A

HF primeiro grau de ca de mama < 50 anos
HF primeiro grau de ca mama bilateral ou ovário em qqr idade
HF ca de mama masculino
Mulheres com dx histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular IS

78
Q

rastreamento para pcts com alto risco de ca de mama

A

EMC + MMG anual a partir dos 35 anos

79
Q

métodos de bx em nódulos mamários ambulatoriais

A

core biopsy (PAG) ou mamotomia

80
Q

qual método atualmente mais usado minimamente invasivo para dx histopatológico de lesões mamárias?

A

core biopsy

81
Q

qual é uma das principais vantagens da mamotomia sobre a core biopsy?

A

microcalcificações a mamotomia tem melhor rendimento, com menos falso-negativos
lesões < 5mm prefere-se mamotomia = melhor rendimento

  • basicamente a vantagem da mamotomia é que pega mais e maiores fragmentos
  • tendência de uso da mamotomia em lesões impalpáveis
82
Q

quando se realiza uma abordagem minimamente invasiva de obtenção de material para histopatológico em lesão suspeita de mama, em que situação é obrigatório que se complemente com bx cirúrgica?

A

suspeita de falso negativo

83
Q

[masto]

bx incisional vs excisional - o que é cada e quando são mais indicadas, no sentido de tamanho tumoral

A

incisional - pedaço - lesões maiores

excisional - toda lesão - lesões menores

84
Q

no caso de lesões impalpáveis, na realização de uma bx cirúrgica - oq se faz para garantir retirada econômica de tecido mamário?

A

marcação pré cirúrgica - por estereotaxia (rx), USG ou RNM = fio metálico ou marcador radioativo

85
Q

tumor benigno mais prevalente da mama

A

fibroadenoma

- lembrar: mulheres entre 20-35 anos

86
Q

2 situações em que há maior tendência de tratar fibroadenoma de forma cirúrgica

A

> 35 anos

> 35mm - ddx tu filoide que tem comportamento agressivo

87
Q

epitélio de origem da maioria dos carcinomas de mama

A

ductal

88
Q

tipo histológico de carcinoma de mama com maior tendência à bilateralidade e à multicentricidade

A

lobular

89
Q

local mais comum de ca de mama

A

QSE

90
Q

disseminação neoplasia de mama

A

primariamente linfática

91
Q

locais mais frequentes de metástases em carcinoma de mama invasor

A
  1. esqueleto

- tb pulmão, fígado (mais comuns) e cérebro

92
Q

subtipo de CIS ductal de pior px

A

comedocarcinoma

93
Q

cdta no CLIS

A

bx excisional com acompanhamento meticuloso

- alguns autores indicam mastect. bilateral profilática = tendência a multicentricidade e bilateralidade

94
Q

diferença em expressão radiológica de carcinoma ductal e lobular invasores

A

ductal - gde expressão
lobular - pequena expressão: assim como pouca expressão como massa palpável

– clinicamente tb - ductal massa pétrea e palpável/ lobular - área mal definida, infiltrada, espessada

95
Q

paciente com aparente eczema areolar, sem melhora com ctc - o que pensar?

A

dç de paget - bx!!

96
Q

dç paget

A

desordem do mamilo e aréola, aspecto eczematoide - pode ocorrer destruição da papila.
- unilateral

  • pode ter massa associada - pior px
97
Q

primeiro e mais importante pré-requisito para elegibilidade de uso da técnica do linfonodo sentinela em carcinoma de mama

A

axila clinicamente significativa

98
Q

principal fator de prognóstico no ca de mama

A

estudo dos linfonodos axilares

99
Q

tamanho de tumor limite que permite cirurgia conservadora (quadrantect, segmentect)

A

até 3,5 - cerca de 20% da mama

  • margens devem estar livres
  • tumor não pode ser multicêntrico = maior recidiva
100
Q

tto adjuvante necessário sempre que se opta por cx conservadora em neo de mama

A

rdt

  • inclusive a impossib de realizar rdt adjuvante contraindica tto conservador cirúrgico
101
Q

3 técnicas de mastectomia radical

A

Halsted (em desuso) - retira os dois peitorais
Patey - retira apenas o peitoral menos
Madden - não retira nenhum dos dois

– todas com esvaziamento axilar

102
Q

principal indicação de mastectomia simples

A

tu multicêntricos ou CDIS extensos

103
Q

3 situações que se indica quimio adjuvante em neo de mama

A

tumores > 1cm
LFND + ≥ N1
MTX

104
Q

complicação importante de ser conhecida de esvaziamento axilar

A

escápula alada por lesão do nervo torácico longo (inerva o serrátil anterior)

105
Q

4 indicações de rdt pós op neo de mama

A

após cx conservadora

tumores > 4cm

≥ 4 linfonodos axilares acometidos

cx radical mas que não houve segurança total durante a cx

106
Q

quando ca de mama deixa de ser cirúrgico

A

M1

107
Q

em tto de ca de colo de útero, oq significa qd atinge paramétrios

A

que não é mais cirúrgico

108
Q

espessura endometrial em pacientes na pré-menopausa?

A

15mm (segundo alguns autores, controverso)