Obstetrícia Flashcards
base do dx laboratorial da gestação
b-hcg plasmático e urinário
Tireotoxicose na gestante, pensar em que ddx?
Graves e Mola Hidatiforme
pico de secreção de b-hcg
entre 8 e 10 semanas
qual valor de beta HCG praticamente fecha o dx de gestação?
1000UI/L - asseguram presença de gestação 95% das vezes
tratamento hiperemese gravídica
- leve: fracionamento da dieta e antieméticos vo
- qualquer sinal de alarme (perda ponderal, jejum forçado, sinais de desidratação, distúrbio hidroeletrolítico…) indica internação
- tto com metoclopramida, ondasetron segunda opção. Dimenidrinato e prometazina são opções também. Se for refratário a tudo diazepam e clorpromazina são uma opção, ou adição de metilprednisolona ao esquema.
- Piridoxina tb é uma opção, sendo a mais segura
medidas na internação: 1a coisa: ESTABILIZAÇÃO
- um dos pilares do tto é jejum por 24-48hs
- hidratação EV, cfme desidratação. Se reposição venosa prolongada, suplementar ev com B6, tiamina, vit K e C. Evoluir a dieta progressivamente.
- As medidas gerais sempre vem antes do tto medicamentoso.
Com quantas semanas…
Ouvimos bcf com sonar? e com pinard?
sentimos mf?
sentimos au na cicatriz umbilical?
Com quantas semanas…
Ouvimos bcf com sonar? 10-12 semanas e com pinard? 18-20
sentimos mf? 18-20
sentimos au na cicatriz umbilical? 20 semanas
sinais de certeza de gestação
DETECTADOS PELO MÉDICO
- puzos (rechaço fetal) - > 14 semanas
- percepção e palpação dos movimentos ativos fetais e palpação dos segmentos fetais pelo médico (18-20 semanas)
- auscula bcf com sonar (10-12) e pinard (18-20)
eco obstétrica para datação - qual melhor período
6-12a semana - usa-se CCN
a partir da 14 vai tendo maior erro - usa-se diâmetro biparietal e comprimento do fêmur
correlação de visualização de estruturas e IG ao ultrassom
- saco gestacional
- vesícula vitelínica
- BCF
- MF
- placenta
- saco gestacional: 4 semanas
- vesícula vitelínica: 5 semanas
- embrião com BCF: 6-7 semanas (limite máximo 8 semanas - se não óbito fetal)
- MF: 8 semanas
- placenta: 12 semanas
- na us abdominal tudo é visto 1 semana dps, com exceção dos bcfs que é na mesma idade
- saco gestacional mesmo sem embrião já é dx de gestação (evidente que a boa evolução da gestação é evidenciada ao visualizarmos o embrião - a gestação pode ser anembrionada)
correlação entre visualização de estruturas na ecotv e valores de b-hcg
saco gestacional = 1000
vesícula vitelínica = 7200
bcf = 10800
- isso é bastante importante para o dx de gestação tópica ou ectópica
valores de b-hcg > 1500 sem saco gestacional visto na eco. pensar em q?
deve levantar a suspeita de GE
limite discriminatório do b-hcg
correlação entre dosagem laboratorial do b-hcg e a visualização do saco gestacional (1500 tem que visualizar o saco)
- (b-hcg > 1500-2400 por ecotv sem saco tem que levantar a hipótese de GE ou abortamento completo recente)
modificações osteoarticulares na gestante (3)
lordose lombar
dores lombares e cervicais
marcha anserina
modificações metabólicas na gestante (5)
retenção de sódio e água
- hiperaldo secundário
- expansão da volemia
# redução das concentrações plasmáticas proteicas
- hemodiluição
- maior demanda
# hipoglicemia de jejum, hiperglicemia pós prandial e hiperinsulinemia
- uso preferencial de ácidos graxos como fonte energética materna principal
# aumento de colesterol e triglicerídeos
# aumento da necessidade de ferro por aumento de massa eritrocitária
modificações gastrointestinais na gestante (4)
- retardo no esvaziamento gástrico
- constipação - redução da peristalse que tb pode estar envolvida no aumento de incidência de dç hemorroidária
- drge
- estase biliar, com aumento do risco de calculose
- lembrar que existe redução da acidez gástrica, então a gestante precisa de pró-cinético e não de antiácidos
efeitos mais importantes da progesterona nas adaptações maternas à gestação (6)
bronquiodilatação relaxamento da junção esofagogástrica retardo no esvaziamento gástrico diminuição da peristalse - constipação dilatação do sistema pielocalicial vasodilatação
modificações hemodinâmicas na gestante (6)
- sd hipercinética - volemia aumenta 50%. pode haver sopro sistólico por essa hipercinese.
- DC 30% maior (pico máx 20-24 semanas - após se mantem relativamente cte até final da gestação)
- queda da RVP
- redução da PA (menor resposta a vasoconstritores - nora/atII - pela diminuição da RVP - até porque não pode haver muita resistência para que seja permitida invasão trofoblástica - por isso maior hipotensão no 2o tri, quando o desenvolvimento placentário é mais expressivo)
- FC aumenta 10-15 bpm
- aumento cerca de 3x a pressão venosa nos membros inferiores (compressão de VCI e veias pélvicas) - edema de membros inferiores, hemorroidas, varicosidades
modificações hemato na gestante (4)
- aumento da volemia em 50%
- aumento da massa eritrocitária em 30%
- como esse aumento n é igual acontece uma anemia diluicional fisiológica da gestação
- leucocitose (8-12mil) sem DE
- estado pró-trombótico
- aumento de fibrinogênio, com redução de fibrinólise; aumento de fatores de coagulação
» tríade de virchow: hipercoag (próprio da gestação), estase e lesão endotelial (ferida placentária) = puerpério aumenta risco de eventos tromboembólicos
alterações urinárias na gestante (3)
- aumento da TFG em 50% = redução de creatinina e ureia, assim como maior filtração da glicose (glicosúria) e perda tb de alguns nutrientes
- dilatação do sistema pielocalicial»_space; pode haver hidronefrose + dilatação ureteral (leve) por compressão ou obstrução ureteral pelo plexo ovariano (+ a direita - veia ovariana cruza o ureter D).
- diminuição do tônus vesical
modificações respiratórias na gestante (3)
- hiperventilação - expansão torácica/ espaço intercostal alargado (não é taquipneia - é aumento da expiração para não reter muito co2 e ser mais fácil tsporte de co2 fetal para mãe) = aumento do volume corrente ** alcalose respiratória compensada
- dispneia fisiológica - aumento do volume corrente com diminuição da pco2
- VAS: vasodilatação, edema de mucosa, congestão nasal e aumento de secreções
momento de realização ttg
24-28 semanas
conduta em gestante toxo IgG negativo e IgM positivo
pode ser realmente infecção aguda ou falso positivo. A conduta pode ser:
- solicitar IgA = se positivo confirma infecção recente (< 4 meses)
- Iniciar Espiramicina e repetir o IgG em 3 meses. Se positivar fecha dx e segue tto, se não = falso positivo
Como proceder em gestante toxo IgG e IgM positivos
Se < 16 semanas:
- avidez: < 30% baixa avidez e significa infecção recente = iniciar tto + investigação fetal// > 60% alta avidez e indica infecção > 4 meses. Inconclusivo entre 30 e 60 (iniciar tto)
Se > 16 semanas: sem indicação para teste de avidez. Iniciar profilaxia e investigação fetal
4 marcadores de infecção aguda toxoplasmose na gestante
- avidez < 30% pelo IgG
- Positividade de IgA
- Soroconversão (positivação de IgM após resultado negativo)
- Aumento de 4x, em soros pareados, na titulação de IgG
SE AVIDEZ INTERMEDIÁRIA, SE INICIA O TTO
Se infecção fetal por toxoplasmose, como proceder?
Esquema tríplice (Sulfadiazina, Pirimetamina e ácido folínico) alternando a cada três semanas por Espiramicina
Se gestante toxo infecção aguda, mas investigação fetal negativa, como proceder
= TOXOPLASMOSE SEM EVIDÊNCIA DE INFECÇÃO FETAL»_space; profilaxia com espiramicina
Mãe HbsAg +, como proceder
após o parto imediata vacinação (1a dose) + imunoglobulina humana anti-hepatiteB. Após procede-se com as demais doses da vacinação
# Não é indicação de cesárea # Não contraindica a amamentação. Pode ser iniciada após a primeira dose da vacina
esquema de vacinação do tétano/coqueluche na gestante
se nunca vacinou: esquema completo = 3 doses da vacina (dT) com intervalo de 1 mês para cada dose
Esquema incompleto: completar esquema
nas demais = dose adicional de reforço (dTpa) - mesmo que vacinada há < 5 anos.
- a última dose a ser feita é sempre a dTpa.
- dTpa realizada a partir das 20 semanas (preferencial 27-36)
não seria necessário o reforço se < 5 anos da última vacinação, porém é a coqueluche que implica em repetição da vacina, pela imunidade mais curta. Só se fosse vacinada > 5 anos - aí precisaria de um reforço, que dai já faz a dTpa, fazendo da coqueluche junto mesmo
fatores de risco que indicam profilaxia de SGB em gestantes sem coleta de swab (3)
BR > 18hs
Febre periparto (> 38)
TPP (< 37 semanas)
- além disso, hx de filho anterior com sepse por strepto indica independente da cultura
- não esquecer que UCA com sbg indica
- lembrar que a cultura “dura” 5 semanas
porque evitar sulfas no terceiro tri de gestação
risco de kernicterus
profilaxia atb em caso de recorrência de ITU na gestante
Realizar com nitrofurantoína 100mg/dia ou amoxi 500mg/dia e realizar uca a cada 4-6 semanas. A profilaxia em caso de pielo é controversa
suplementação de sulfato ferroso na gestante
indicação a partir da 20a semana (menos incidência de intolerância tgi)
- Sem anemia ( Hb>11): 40mg/dia de Fe elementar
- Anemia leve (Hb 8-11): EPF e tto de quaisquer parasitoses. Utilizar 120-240 de Fe elementar - 3x/dia.
Repetir em 30-60 dias. Utilizar esse tto até atingir 11 de Hb e dps manter a dose de profilaxia e repetir exame em 3o tri. Se não melhorar/queda - PNAR
- Anemia grave (Hb< 8): PNAR - indicação de Fe parenteral, precisa de melhor avaliação
ácido fólico - uso na gestante
90 dias antes da concepção e uso até 14a semana, mas alguns autores indicam uso até o final da gestação
- dose: 0,4mg/dia. Gestantes de alto risco (malformação prévia, uso de anticonvulsivantes) - 5mg/dia
Quando se faz eco para ver TN e qual valor normal? e o que se vê junto nessa avaliação, considerando rastreio para anomalias congênitas?
11-14 semanas; < 2,5mm –> se faz junto com avaliação de osso nasal e avaliação do ducto venoso = morfo de 1o tri
IG para exames de rastreio invasivos para anomalias congênitas
- Bx de vilo coriônico
- Amniocentese
- Cordocentese
- Bx de vilo coriônico 10-13 semanas (não dps disso)
- Amniocentese > 14 semanas (qqr idade dps das 14)
- Cordocentese >igual 18 semanas
exames bioquímicos de rastreio para anomalias congênitas - valores associados a maior risco de sd down
b-hcg livre - aumentado
PAPP-A - diminuído
AFP - diminuído
estriol não conjugado - diminuído
qual exame invasivo de avaliação de anormalidades congênitas que pode ser realizado mais precocemente na gestação
bx de vilo coriônico
qual o exame invasivo de avaliação de anormalidades congênitas que apresenta maior segurança no que diz respeito a perda fetal?
amniocentese
maior indicação de cordocentese
confirmação e tto de aloimunização e anemia fetal, possibilitando transfusão intrauterina
qual cuidado em mães Rh negativas que temos que ter em gestantes que se submetem a procedimentos invasivos na gestação?
deve ser realizada imunoprofilaxia em todas gestantes não imunizadas (CI negativo) pelo risco de isoimunização
translucência nucal alterada em feto com cariótipo normal, pode indicar o que?
aumento de risco de doença cardíaca congênita
peculiaridade no uso de ácido fólico em usuárias de anticonvulsivantes, fetos acometidos por defeitos de fechamento do tubo neural em gestações anteriores
a dose é 10x> que a dose usual (4mg/dia)
estreito superior da pelve
do promontório à borda da sínfise púbica
– separação entre a grande e pequena bacias
conjugata obstétrica e conjugata diagonalis
- qual sua posição e medidas
- qual relação entre as duas
obstétrica: 10,5 cm (espaço real do trajeto da cabeça fetal). Distância entre o promontório e e face interna da sínfise púbica = corresponde ao diâmetro anteroposterior do estreito superior da pequena bacia
diagonalis: 12cm - distância entre a borda inferior da sínfise e o promontório
- ficam no estreito superior da pequena bacia
relação: mede-se a diagonalis e estima que a obstétrica tem 1,5cm a menos.
menor diâmetro da pelve
diâmetro biespinha isquiática. Mede 10cm e fica no estreito médio
trajeto real da cabeça fetal?
conjugata obstétrica
qual único diâmetro da pelve que altera seu tamanho durante o trabalho de parto?
conjugata exitus (diâmetro anteroposterior do estreito inferior da pelve). Tem cerca de 9,5cm mas pode alcançar 11cm pela retropulsão do cóccix (mov cabeça fetal)
diâmetro anteroposterior do estreito superior da pelve, que representa a menor distância entre o promontório do sacro e a borda interna da sínfise púbica
conjugata obstétrica
qual é o tipo de bacia mais distócica
androide
única bacia em que o diâmetro anteroposterior é maior do que o transverso
antropoide
ANTropoide - ANTeroposterior
plano 0 de DeLee tem qual referência anatômica
diâmetro biespinha ciática (que é o menor diâmetro da pelve, não esquecer!)
quais são o maior e o menor diâmetro da cabeça fetal?
menor - suboccipitobregmático
maior - occipitomentoniano
variedades de atitude do polo cefálico (4)
- fletida - mais comum, mento próximo ao tórax anterior
- deflexão 1o grau (apresent de bregma)
- deflexão 2o grau (apresent de fronte)
- deflexão 3o grau (apresent de face)
assinclitismos (2)
anterior (de Nagele) - sutura sagital se aproxima ao sacro; osso parietal anterior ocupa maior parte dos estreitos da pelve
posterior (de Litzmann) - sutura sagital se aproxima ao pubis; osso parietal posterior ocupa maior parte dos estreitos da pelve
maior diâmetro da apresentação cefálica
diâmetro biparietal
das 3 variedades de apresentação anteroposteriores, quais nascem, quais não nascem?
- deflexão 1o grau (apresent de bregma) - geralmente é transitória e vira fletida
- deflexão 2o grau (apresent de fronte) - geralmente não nasce = apresenta o maior diâmetro da cabeça fetal
- deflexão 3o grau (apresent de face) - nasce apenas nas apresentações ANTERIORES. Se forem posteriores não nasce (mentopube nasce)
sutura de orientação nas apresentação cefálicas defletidas de 1o e 2o graus
1o sagitometópica
2o metópica
– 3o grau é a linha facial, não é sutura (apres. face)
manobras de leopold - o que cada tempo tenta determinar?
1o - fundo uterino: situação/ apresentação (determina o polo que ocupa o fundo)
2o - posição (dorso fetal)
3o apresentação (ident. porção fetal que está no estreito superior) e mobilidade (encaixado ou não)
4o grau de penetração da apresentação na pelve e altura da apresentação (melhor avaliado pelo toque) - insinuação
Como saber se o colo é favorável à indução
indice de bishop
Indice de Bishop - variáveis e pontuação/ ponto de corte
- altura da apresentação fetal -3// -2// -1 ou 0// +1
- dilatação 0// 1-2// 3-4// >= 5
- apagamento 0-30// 40-50// 60-70// >= 80
- consistência grosso// médio// fino
- posição post// centrado// ant
cada item pode ter pontuação entre 0 e 3, menos consistência e posição que vão só até 2
– pontuação >= 9 seria favorável. Se menor, atentar para risco de menor sucesso da indução = pensar em preparar colo (miso, por exemplo)
< 5 = desfavorável
contraindicação absoluta ao misoprostol
cesárea prévia
taquissistolia
> 5 contrações em 10 min
tempos do mecanismo do parto (principais e acessórios)
no cefálico fletido (95-96% das vezes)
- insinuação (acessório - flexão)
- descida (acessório - rotação interna)
- desprendimento (acessório - deflexão)
- restituição (=rotação externa); (acessório: desprendimento do ombro posterior)
quais variedades de posição que um feto cefálico fletido se insinua normalmente e quanto tem que girar para desprender em OP
OEA (rota 45graus para desprendimento em OP)
2a mais comum: ODP (rota 135graus para desprendimento em OP)
insinuação
quando o maior diâmetro transverso da cabeça fetal (biparietal) ultrapassa o estreito superior da pelve
– quando o vértice chega ao plano zero de DeLee: corresponde a chegada no estreito médio
qual diâmetro de insinuação numa apresentação cefálica fletida?
suboccipitobregmática
manobra mais importante que deve ser preferida na assitência ao parto pélvico e como é feita?
Bracht - eleva do dorso fetal ao encontro do abdômen materno (sem realizar tração) - espera do desprendimento espontâneo dos braços - desprendimento em bloco dos ombros e cabeça
forceps utilizado na cabeça derradeira
piper
diagnóstico de TP
Colo apagado, Contrações rítmicas, dolorosas, pelo menos 2/10 min e dilatação de pelo menos 4cm (rotinas)
- dúvida: reavaliar em 1h: 1cm/h de dilatação confirma dx de fase ativa
período expulsivo prolongado
> 1 hora
músculos seccionados durante a episio
transverso superficial do períneo, bulbocavernoso e se mais extensa puborretal
distócias do parto (5) - Vistos no partograma
- não distócias de expulsão!!!
- fase latente prolongada
- primíparas > 20hs/ multi > 14
- dilatação < 3-4cm apesar de tempo excessivo de contrações dolorosas e regulares - fase ativa prolongada (distócia funcional primária)
- dilatação menor do que 1cm/h - geralmente discinesia uterina - parada secundária de dilatação
- dilatação cervical mantida (diagnosticada por 2 toques sucessivo com intervalo de 2hs) em pcts em fase ativa - período pélvico prolongado
- descida progressiva mas excessivamente lenta no período expulsivo - parada secundária de descida:
- dois toques sucessivos (1h intervalo) sem descida fetal após dilatação completa
parto taquitócito
dilatação, descida e expulsão em 4hs ou menos
principal fator de risco para tpp
parto prematuro anterior
ameaça de TPP e TPP franco - conceito
ameaça - ativ uterina aumentada, apagamento parcial ou total do colo e dilatação ausente ou discreta
TPP - (ACOG 2002) - 4 contrações/20 min ou 8/60min associadas a alteração do colo uterino E
- dilatação cervical > 2cm OU
- apagamento cervical >= 80%
colo curto ao US
25mm
2 cuidados se uso de indometacina na gestante
não deve ser utilizado por > 48-72hs
não utilizar após a 32a semana de IG (risco de oligodramnia e fechamento precoce do ducto arterioso)
corticoides (e doses) para amadurecimento pulmonar fetal
Betametasona 12mg IM QD por dois dias
Dexametasona 6mg IM BID por dois dias
peculiaridade de prescrição de tocolíticos para pacientes em uso de sulfato de mg
não se deve usar em associação com betamiméticos ou com bloq canal de cálcio - nessa situação pode ser usada indometacina como escolha
oligodramnia - definição
ILA < 5cm
maior bolsão vertical < 2cm
diagnóstico clínico de corioamnionite
febre materna (> 37,8) + (pelo menos 2)
- leucometria > 15.000
- Taquicardia materna
- Taquicardia fetal
- sensibilidade uterina
- LA fétido
seguimento de sífilis diagnosticada na gestação
realizar titulação mensal
critério de sífilis inadequadamente tratada na gestação
- qualquer tratamento que não com penicilina G Benzatina
- término do tto < 30 dias antes do parto
- tto incompleto ou dose inadequada para fase clínica
- parceiro com sífilis não tratou ou incompleto
gestante apenas com um teste positivo para sífilis, o que fazer?
tratar!! idealmente deve ser confirmado com o outro teste (treponêmico se dx inicial por não treponêmico e vice versa), mas isso não atraso o tto
definição de abortamento
interrupção antes de atingir viabilidade = < 500g, ou IG < 20-22 semanas.
Alguns autores ainda consideram comprimento < 28cm
causa mais frequente de abortamento
trissomias (mais comumente do 16)
definição de abortamento habitual
ocorrência de 3 ou mais episódios consecutivos de abortamento
abortamento precoce
até 12 semanas
sangramento 1a metade gestação com colo fechado. Qual a primeira conduta (depois do especular)
USG
abortamentos que precisam de esvaziamento: como proceder?
< 12 semanas: AMIU (preferência - só até 12 semanas) ou curetagem se grande quantidade de material
> 12 semanas:
- com feto (inevitável ou retido): primeiro expulsão fetal - Misoprostol. Avaliar após necessidade e curetagem adicional
* avaliar com usg: se endométrio > 15mm = restos
- sem feto (incompleto): curetagem
antibioticoterapia em casos de abortamento infectado
clinda + genta 7-10d
- rotinas: após 48hs apirética pode receber alta sem atb (se clinicamente bem)
dx de IIC
Fora da gestação: histerografia ou oscopia: espessura (diltatação) do canal cervical > 8mm
Na gestação: USTV encurtamento e dilatação progressiva em paciente com hx prévia sugestiva:
- hx de dilatação indolor, especialmente se recorrente e no 2o trimestre
- lembrar: feto morfologicamente normal
conduta frente a IIC
Cerclagem entre 12 e 16 semanas (preferencialmente em 14), técnica de mcdonald
contraindicações à cerclagem
dilatação > 4cm malformações fetais incompatíveis com a vida RUPREME Atividade uterina IG > 24 semanas membranas protusas
Quando retirar a cerclagem
36 semanas ou se rupreme
tto gestantes com SAF
Dois cenários
- trombose art ou venosa prévia: AAS + HNF ou HBPM em doses terapêuticas
- sem hx trombose: AAS + heparina em dose profilática
diagnóstico de anencefalia, feito em que momento?
a partir da 12a semana de gestação
regime de misoprostol em caso de abortamento
em primeiro trimestre é apenas para preparar o colo: 400mcg 3hs antes do procedimento
segundo trimestre: 400mcg a cada 4hs até eliminação fetal