Obstetrícia Flashcards

1
Q

base do dx laboratorial da gestação

A

b-hcg plasmático e urinário

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2
Q

Tireotoxicose na gestante, pensar em que ddx?

A

Graves e Mola Hidatiforme

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3
Q

pico de secreção de b-hcg

A

entre 8 e 10 semanas

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4
Q

qual valor de beta HCG praticamente fecha o dx de gestação?

A

1000UI/L - asseguram presença de gestação 95% das vezes

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5
Q

tratamento hiperemese gravídica

A
  • leve: fracionamento da dieta e antieméticos vo
  • qualquer sinal de alarme (perda ponderal, jejum forçado, sinais de desidratação, distúrbio hidroeletrolítico…) indica internação
  • tto com metoclopramida, ondasetron segunda opção. Dimenidrinato e prometazina são opções também. Se for refratário a tudo diazepam e clorpromazina são uma opção, ou adição de metilprednisolona ao esquema.
  • Piridoxina tb é uma opção, sendo a mais segura

medidas na internação: 1a coisa: ESTABILIZAÇÃO

  • um dos pilares do tto é jejum por 24-48hs
  • hidratação EV, cfme desidratação. Se reposição venosa prolongada, suplementar ev com B6, tiamina, vit K e C. Evoluir a dieta progressivamente.
  • As medidas gerais sempre vem antes do tto medicamentoso.
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6
Q

Com quantas semanas…
Ouvimos bcf com sonar? e com pinard?
sentimos mf?
sentimos au na cicatriz umbilical?

A

Com quantas semanas…
Ouvimos bcf com sonar? 10-12 semanas e com pinard? 18-20
sentimos mf? 18-20
sentimos au na cicatriz umbilical? 20 semanas

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7
Q

sinais de certeza de gestação

A

DETECTADOS PELO MÉDICO

  • puzos (rechaço fetal) - > 14 semanas
  • percepção e palpação dos movimentos ativos fetais e palpação dos segmentos fetais pelo médico (18-20 semanas)
  • auscula bcf com sonar (10-12) e pinard (18-20)
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8
Q

eco obstétrica para datação - qual melhor período

A

6-12a semana - usa-se CCN

a partir da 14 vai tendo maior erro - usa-se diâmetro biparietal e comprimento do fêmur

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9
Q

correlação de visualização de estruturas e IG ao ultrassom

  • saco gestacional
  • vesícula vitelínica
  • BCF
  • MF
  • placenta
A
  • saco gestacional: 4 semanas
  • vesícula vitelínica: 5 semanas
  • embrião com BCF: 6-7 semanas (limite máximo 8 semanas - se não óbito fetal)
  • MF: 8 semanas
  • placenta: 12 semanas
  • na us abdominal tudo é visto 1 semana dps, com exceção dos bcfs que é na mesma idade
  • saco gestacional mesmo sem embrião já é dx de gestação (evidente que a boa evolução da gestação é evidenciada ao visualizarmos o embrião - a gestação pode ser anembrionada)
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10
Q

correlação entre visualização de estruturas na ecotv e valores de b-hcg

A

saco gestacional = 1000
vesícula vitelínica = 7200
bcf = 10800

  • isso é bastante importante para o dx de gestação tópica ou ectópica
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11
Q

valores de b-hcg > 1500 sem saco gestacional visto na eco. pensar em q?

A

deve levantar a suspeita de GE

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12
Q

limite discriminatório do b-hcg

A

correlação entre dosagem laboratorial do b-hcg e a visualização do saco gestacional (1500 tem que visualizar o saco)

  • (b-hcg > 1500-2400 por ecotv sem saco tem que levantar a hipótese de GE ou abortamento completo recente)
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13
Q

modificações osteoarticulares na gestante (3)

A

lordose lombar
dores lombares e cervicais
marcha anserina

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14
Q

modificações metabólicas na gestante (5)

A

retenção de sódio e água
- hiperaldo secundário
- expansão da volemia
# redução das concentrações plasmáticas proteicas
- hemodiluição
- maior demanda
# hipoglicemia de jejum, hiperglicemia pós prandial e hiperinsulinemia
- uso preferencial de ácidos graxos como fonte energética materna principal
# aumento de colesterol e triglicerídeos
# aumento da necessidade de ferro por aumento de massa eritrocitária

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15
Q

modificações gastrointestinais na gestante (4)

A
  • retardo no esvaziamento gástrico
  • constipação - redução da peristalse que tb pode estar envolvida no aumento de incidência de dç hemorroidária
  • drge
  • estase biliar, com aumento do risco de calculose
  • lembrar que existe redução da acidez gástrica, então a gestante precisa de pró-cinético e não de antiácidos
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16
Q

efeitos mais importantes da progesterona nas adaptações maternas à gestação (6)

A
bronquiodilatação
relaxamento da junção esofagogástrica
retardo no esvaziamento gástrico
diminuição da peristalse - constipação
dilatação do sistema pielocalicial
vasodilatação
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17
Q

modificações hemodinâmicas na gestante (6)

A
  • sd hipercinética - volemia aumenta 50%. pode haver sopro sistólico por essa hipercinese.
  • DC 30% maior (pico máx 20-24 semanas - após se mantem relativamente cte até final da gestação)
  • queda da RVP
  • redução da PA (menor resposta a vasoconstritores - nora/atII - pela diminuição da RVP - até porque não pode haver muita resistência para que seja permitida invasão trofoblástica - por isso maior hipotensão no 2o tri, quando o desenvolvimento placentário é mais expressivo)
  • FC aumenta 10-15 bpm
  • aumento cerca de 3x a pressão venosa nos membros inferiores (compressão de VCI e veias pélvicas) - edema de membros inferiores, hemorroidas, varicosidades
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18
Q

modificações hemato na gestante (4)

A
  • aumento da volemia em 50%
  • aumento da massa eritrocitária em 30%
  • como esse aumento n é igual acontece uma anemia diluicional fisiológica da gestação
  • leucocitose (8-12mil) sem DE
  • estado pró-trombótico
  • aumento de fibrinogênio, com redução de fibrinólise; aumento de fatores de coagulação
    » tríade de virchow: hipercoag (próprio da gestação), estase e lesão endotelial (ferida placentária) = puerpério aumenta risco de eventos tromboembólicos
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19
Q

alterações urinárias na gestante (3)

A
  • aumento da TFG em 50% = redução de creatinina e ureia, assim como maior filtração da glicose (glicosúria) e perda tb de alguns nutrientes
  • dilatação do sistema pielocalicial&raquo_space; pode haver hidronefrose + dilatação ureteral (leve) por compressão ou obstrução ureteral pelo plexo ovariano (+ a direita - veia ovariana cruza o ureter D).
  • diminuição do tônus vesical
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20
Q

modificações respiratórias na gestante (3)

A
  • hiperventilação - expansão torácica/ espaço intercostal alargado (não é taquipneia - é aumento da expiração para não reter muito co2 e ser mais fácil tsporte de co2 fetal para mãe) = aumento do volume corrente ** alcalose respiratória compensada
  • dispneia fisiológica - aumento do volume corrente com diminuição da pco2
  • VAS: vasodilatação, edema de mucosa, congestão nasal e aumento de secreções
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21
Q

momento de realização ttg

A

24-28 semanas

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22
Q

conduta em gestante toxo IgG negativo e IgM positivo

A

pode ser realmente infecção aguda ou falso positivo. A conduta pode ser:

  • solicitar IgA = se positivo confirma infecção recente (< 4 meses)
  • Iniciar Espiramicina e repetir o IgG em 3 meses. Se positivar fecha dx e segue tto, se não = falso positivo
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23
Q

Como proceder em gestante toxo IgG e IgM positivos

A

Se < 16 semanas:
- avidez: < 30% baixa avidez e significa infecção recente = iniciar tto + investigação fetal// > 60% alta avidez e indica infecção > 4 meses. Inconclusivo entre 30 e 60 (iniciar tto)

Se > 16 semanas: sem indicação para teste de avidez. Iniciar profilaxia e investigação fetal

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24
Q

4 marcadores de infecção aguda toxoplasmose na gestante

A
  1. avidez < 30% pelo IgG
  2. Positividade de IgA
  3. Soroconversão (positivação de IgM após resultado negativo)
  4. Aumento de 4x, em soros pareados, na titulação de IgG

SE AVIDEZ INTERMEDIÁRIA, SE INICIA O TTO

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25
Q

Se infecção fetal por toxoplasmose, como proceder?

A

Esquema tríplice (Sulfadiazina, Pirimetamina e ácido folínico) alternando a cada três semanas por Espiramicina

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26
Q

Se gestante toxo infecção aguda, mas investigação fetal negativa, como proceder

A

= TOXOPLASMOSE SEM EVIDÊNCIA DE INFECÇÃO FETAL&raquo_space; profilaxia com espiramicina

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27
Q

Mãe HbsAg +, como proceder

A

após o parto imediata vacinação (1a dose) + imunoglobulina humana anti-hepatiteB. Após procede-se com as demais doses da vacinação

# Não é indicação de cesárea 
# Não contraindica a amamentação. Pode ser iniciada após a primeira dose da vacina
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28
Q

esquema de vacinação do tétano/coqueluche na gestante

A

se nunca vacinou: esquema completo = 3 doses da vacina (dT) com intervalo de 1 mês para cada dose
Esquema incompleto: completar esquema
nas demais = dose adicional de reforço (dTpa) - mesmo que vacinada há < 5 anos.

  • a última dose a ser feita é sempre a dTpa.
  • dTpa realizada a partir das 20 semanas (preferencial 27-36)

não seria necessário o reforço se < 5 anos da última vacinação, porém é a coqueluche que implica em repetição da vacina, pela imunidade mais curta. Só se fosse vacinada > 5 anos - aí precisaria de um reforço, que dai já faz a dTpa, fazendo da coqueluche junto mesmo

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29
Q

fatores de risco que indicam profilaxia de SGB em gestantes sem coleta de swab (3)

A

BR > 18hs
Febre periparto (> 38)
TPP (< 37 semanas)

  • além disso, hx de filho anterior com sepse por strepto indica independente da cultura
  • não esquecer que UCA com sbg indica
  • lembrar que a cultura “dura” 5 semanas
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30
Q

porque evitar sulfas no terceiro tri de gestação

A

risco de kernicterus

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31
Q

profilaxia atb em caso de recorrência de ITU na gestante

A

Realizar com nitrofurantoína 100mg/dia ou amoxi 500mg/dia e realizar uca a cada 4-6 semanas. A profilaxia em caso de pielo é controversa

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32
Q

suplementação de sulfato ferroso na gestante

A

indicação a partir da 20a semana (menos incidência de intolerância tgi)
- Sem anemia ( Hb>11): 40mg/dia de Fe elementar
- Anemia leve (Hb 8-11): EPF e tto de quaisquer parasitoses. Utilizar 120-240 de Fe elementar - 3x/dia.
Repetir em 30-60 dias. Utilizar esse tto até atingir 11 de Hb e dps manter a dose de profilaxia e repetir exame em 3o tri. Se não melhorar/queda - PNAR
- Anemia grave (Hb< 8): PNAR - indicação de Fe parenteral, precisa de melhor avaliação

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33
Q

ácido fólico - uso na gestante

A

90 dias antes da concepção e uso até 14a semana, mas alguns autores indicam uso até o final da gestação

  • dose: 0,4mg/dia. Gestantes de alto risco (malformação prévia, uso de anticonvulsivantes) - 5mg/dia
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34
Q

Quando se faz eco para ver TN e qual valor normal? e o que se vê junto nessa avaliação, considerando rastreio para anomalias congênitas?

A

11-14 semanas; < 2,5mm –> se faz junto com avaliação de osso nasal e avaliação do ducto venoso = morfo de 1o tri

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35
Q

IG para exames de rastreio invasivos para anomalias congênitas

  • Bx de vilo coriônico
  • Amniocentese
  • Cordocentese
A
  • Bx de vilo coriônico 10-13 semanas (não dps disso)
  • Amniocentese > 14 semanas (qqr idade dps das 14)
  • Cordocentese >igual 18 semanas
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36
Q

exames bioquímicos de rastreio para anomalias congênitas - valores associados a maior risco de sd down

A

b-hcg livre - aumentado
PAPP-A - diminuído
AFP - diminuído
estriol não conjugado - diminuído

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37
Q

qual exame invasivo de avaliação de anormalidades congênitas que pode ser realizado mais precocemente na gestação

A

bx de vilo coriônico

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38
Q

qual o exame invasivo de avaliação de anormalidades congênitas que apresenta maior segurança no que diz respeito a perda fetal?

A

amniocentese

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39
Q

maior indicação de cordocentese

A

confirmação e tto de aloimunização e anemia fetal, possibilitando transfusão intrauterina

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40
Q

qual cuidado em mães Rh negativas que temos que ter em gestantes que se submetem a procedimentos invasivos na gestação?

A

deve ser realizada imunoprofilaxia em todas gestantes não imunizadas (CI negativo) pelo risco de isoimunização

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41
Q

translucência nucal alterada em feto com cariótipo normal, pode indicar o que?

A

aumento de risco de doença cardíaca congênita

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42
Q

peculiaridade no uso de ácido fólico em usuárias de anticonvulsivantes, fetos acometidos por defeitos de fechamento do tubo neural em gestações anteriores

A

a dose é 10x> que a dose usual (4mg/dia)

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43
Q

estreito superior da pelve

A

do promontório à borda da sínfise púbica

– separação entre a grande e pequena bacias

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44
Q

conjugata obstétrica e conjugata diagonalis

  • qual sua posição e medidas
  • qual relação entre as duas
A

obstétrica: 10,5 cm (espaço real do trajeto da cabeça fetal). Distância entre o promontório e e face interna da sínfise púbica = corresponde ao diâmetro anteroposterior do estreito superior da pequena bacia

diagonalis: 12cm - distância entre a borda inferior da sínfise e o promontório

  • ficam no estreito superior da pequena bacia

relação: mede-se a diagonalis e estima que a obstétrica tem 1,5cm a menos.

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45
Q

menor diâmetro da pelve

A

diâmetro biespinha isquiática. Mede 10cm e fica no estreito médio

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46
Q

trajeto real da cabeça fetal?

A

conjugata obstétrica

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47
Q

qual único diâmetro da pelve que altera seu tamanho durante o trabalho de parto?

A

conjugata exitus (diâmetro anteroposterior do estreito inferior da pelve). Tem cerca de 9,5cm mas pode alcançar 11cm pela retropulsão do cóccix (mov cabeça fetal)

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48
Q

diâmetro anteroposterior do estreito superior da pelve, que representa a menor distância entre o promontório do sacro e a borda interna da sínfise púbica

A

conjugata obstétrica

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49
Q

qual é o tipo de bacia mais distócica

A

androide

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50
Q

única bacia em que o diâmetro anteroposterior é maior do que o transverso

A

antropoide

ANTropoide - ANTeroposterior

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51
Q

plano 0 de DeLee tem qual referência anatômica

A

diâmetro biespinha ciática (que é o menor diâmetro da pelve, não esquecer!)

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52
Q

quais são o maior e o menor diâmetro da cabeça fetal?

A

menor - suboccipitobregmático

maior - occipitomentoniano

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53
Q

variedades de atitude do polo cefálico (4)

A
  • fletida - mais comum, mento próximo ao tórax anterior
  • deflexão 1o grau (apresent de bregma)
  • deflexão 2o grau (apresent de fronte)
  • deflexão 3o grau (apresent de face)
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54
Q

assinclitismos (2)

A

anterior (de Nagele) - sutura sagital se aproxima ao sacro; osso parietal anterior ocupa maior parte dos estreitos da pelve
posterior (de Litzmann) - sutura sagital se aproxima ao pubis; osso parietal posterior ocupa maior parte dos estreitos da pelve

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55
Q

maior diâmetro da apresentação cefálica

A

diâmetro biparietal

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56
Q

das 3 variedades de apresentação anteroposteriores, quais nascem, quais não nascem?

A
  • deflexão 1o grau (apresent de bregma) - geralmente é transitória e vira fletida
  • deflexão 2o grau (apresent de fronte) - geralmente não nasce = apresenta o maior diâmetro da cabeça fetal
  • deflexão 3o grau (apresent de face) - nasce apenas nas apresentações ANTERIORES. Se forem posteriores não nasce (mentopube nasce)
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57
Q

sutura de orientação nas apresentação cefálicas defletidas de 1o e 2o graus

A

1o sagitometópica
2o metópica

– 3o grau é a linha facial, não é sutura (apres. face)

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58
Q

manobras de leopold - o que cada tempo tenta determinar?

A

1o - fundo uterino: situação/ apresentação (determina o polo que ocupa o fundo)
2o - posição (dorso fetal)
3o apresentação (ident. porção fetal que está no estreito superior) e mobilidade (encaixado ou não)
4o grau de penetração da apresentação na pelve e altura da apresentação (melhor avaliado pelo toque) - insinuação

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59
Q

Como saber se o colo é favorável à indução

A

indice de bishop

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60
Q

Indice de Bishop - variáveis e pontuação/ ponto de corte

A
  1. altura da apresentação fetal -3// -2// -1 ou 0// +1
  2. dilatação 0// 1-2// 3-4// >= 5
  3. apagamento 0-30// 40-50// 60-70// >= 80
  4. consistência grosso// médio// fino
  5. posição post// centrado// ant

cada item pode ter pontuação entre 0 e 3, menos consistência e posição que vão só até 2

– pontuação >= 9 seria favorável. Se menor, atentar para risco de menor sucesso da indução = pensar em preparar colo (miso, por exemplo)

< 5 = desfavorável

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61
Q

contraindicação absoluta ao misoprostol

A

cesárea prévia

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62
Q

taquissistolia

A

> 5 contrações em 10 min

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63
Q

tempos do mecanismo do parto (principais e acessórios)

A

no cefálico fletido (95-96% das vezes)

  1. insinuação (acessório - flexão)
  2. descida (acessório - rotação interna)
  3. desprendimento (acessório - deflexão)
  4. restituição (=rotação externa); (acessório: desprendimento do ombro posterior)
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64
Q

quais variedades de posição que um feto cefálico fletido se insinua normalmente e quanto tem que girar para desprender em OP

A

OEA (rota 45graus para desprendimento em OP)

2a mais comum: ODP (rota 135graus para desprendimento em OP)

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65
Q

insinuação

A

quando o maior diâmetro transverso da cabeça fetal (biparietal) ultrapassa o estreito superior da pelve

– quando o vértice chega ao plano zero de DeLee: corresponde a chegada no estreito médio

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66
Q

qual diâmetro de insinuação numa apresentação cefálica fletida?

A

suboccipitobregmática

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67
Q

manobra mais importante que deve ser preferida na assitência ao parto pélvico e como é feita?

A

Bracht - eleva do dorso fetal ao encontro do abdômen materno (sem realizar tração) - espera do desprendimento espontâneo dos braços - desprendimento em bloco dos ombros e cabeça

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68
Q

forceps utilizado na cabeça derradeira

A

piper

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69
Q

diagnóstico de TP

A

Colo apagado, Contrações rítmicas, dolorosas, pelo menos 2/10 min e dilatação de pelo menos 4cm (rotinas)

  • dúvida: reavaliar em 1h: 1cm/h de dilatação confirma dx de fase ativa
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70
Q

período expulsivo prolongado

A

> 1 hora

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71
Q

músculos seccionados durante a episio

A

transverso superficial do períneo, bulbocavernoso e se mais extensa puborretal

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72
Q

distócias do parto (5) - Vistos no partograma

- não distócias de expulsão!!!

A
  1. fase latente prolongada
    - primíparas > 20hs/ multi > 14
    - dilatação < 3-4cm apesar de tempo excessivo de contrações dolorosas e regulares
  2. fase ativa prolongada (distócia funcional primária)
    - dilatação menor do que 1cm/h - geralmente discinesia uterina
  3. parada secundária de dilatação
    - dilatação cervical mantida (diagnosticada por 2 toques sucessivo com intervalo de 2hs) em pcts em fase ativa
  4. período pélvico prolongado
    - descida progressiva mas excessivamente lenta no período expulsivo
  5. parada secundária de descida:
    - dois toques sucessivos (1h intervalo) sem descida fetal após dilatação completa
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73
Q

parto taquitócito

A

dilatação, descida e expulsão em 4hs ou menos

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74
Q

principal fator de risco para tpp

A

parto prematuro anterior

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75
Q

ameaça de TPP e TPP franco - conceito

A

ameaça - ativ uterina aumentada, apagamento parcial ou total do colo e dilatação ausente ou discreta

TPP - (ACOG 2002) - 4 contrações/20 min ou 8/60min associadas a alteração do colo uterino E

  • dilatação cervical > 2cm OU
  • apagamento cervical >= 80%
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76
Q

colo curto ao US

A

25mm

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77
Q

2 cuidados se uso de indometacina na gestante

A

não deve ser utilizado por > 48-72hs

não utilizar após a 32a semana de IG (risco de oligodramnia e fechamento precoce do ducto arterioso)

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78
Q

corticoides (e doses) para amadurecimento pulmonar fetal

A

Betametasona 12mg IM QD por dois dias

Dexametasona 6mg IM BID por dois dias

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79
Q

peculiaridade de prescrição de tocolíticos para pacientes em uso de sulfato de mg

A

não se deve usar em associação com betamiméticos ou com bloq canal de cálcio - nessa situação pode ser usada indometacina como escolha

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80
Q

oligodramnia - definição

A

ILA < 5cm

maior bolsão vertical < 2cm

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81
Q

diagnóstico clínico de corioamnionite

A

febre materna (> 37,8) + (pelo menos 2)

  • leucometria > 15.000
  • Taquicardia materna
  • Taquicardia fetal
  • sensibilidade uterina
  • LA fétido
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82
Q

seguimento de sífilis diagnosticada na gestação

A

realizar titulação mensal

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83
Q

critério de sífilis inadequadamente tratada na gestação

A
  • qualquer tratamento que não com penicilina G Benzatina
  • término do tto < 30 dias antes do parto
  • tto incompleto ou dose inadequada para fase clínica
  • parceiro com sífilis não tratou ou incompleto
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84
Q

gestante apenas com um teste positivo para sífilis, o que fazer?

A

tratar!! idealmente deve ser confirmado com o outro teste (treponêmico se dx inicial por não treponêmico e vice versa), mas isso não atraso o tto

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85
Q

definição de abortamento

A

interrupção antes de atingir viabilidade = < 500g, ou IG < 20-22 semanas.
Alguns autores ainda consideram comprimento < 28cm

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86
Q

causa mais frequente de abortamento

A

trissomias (mais comumente do 16)

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87
Q

definição de abortamento habitual

A

ocorrência de 3 ou mais episódios consecutivos de abortamento

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88
Q

abortamento precoce

A

até 12 semanas

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89
Q

sangramento 1a metade gestação com colo fechado. Qual a primeira conduta (depois do especular)

A

USG

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90
Q

abortamentos que precisam de esvaziamento: como proceder?

A

< 12 semanas: AMIU (preferência - só até 12 semanas) ou curetagem se grande quantidade de material
> 12 semanas:
- com feto (inevitável ou retido): primeiro expulsão fetal - Misoprostol. Avaliar após necessidade e curetagem adicional
* avaliar com usg: se endométrio > 15mm = restos
- sem feto (incompleto): curetagem

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91
Q

antibioticoterapia em casos de abortamento infectado

A

clinda + genta 7-10d

  • rotinas: após 48hs apirética pode receber alta sem atb (se clinicamente bem)
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92
Q

dx de IIC

A

Fora da gestação: histerografia ou oscopia: espessura (diltatação) do canal cervical > 8mm
Na gestação: USTV encurtamento e dilatação progressiva em paciente com hx prévia sugestiva:
- hx de dilatação indolor, especialmente se recorrente e no 2o trimestre

  • lembrar: feto morfologicamente normal
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93
Q

conduta frente a IIC

A

Cerclagem entre 12 e 16 semanas (preferencialmente em 14), técnica de mcdonald

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94
Q

contraindicações à cerclagem

A
dilatação > 4cm
malformações fetais incompatíveis com a vida
RUPREME
Atividade uterina
IG > 24 semanas
membranas protusas
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95
Q

Quando retirar a cerclagem

A

36 semanas ou se rupreme

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96
Q

tto gestantes com SAF

A

Dois cenários

  • trombose art ou venosa prévia: AAS + HNF ou HBPM em doses terapêuticas
  • sem hx trombose: AAS + heparina em dose profilática
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97
Q

diagnóstico de anencefalia, feito em que momento?

A

a partir da 12a semana de gestação

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98
Q

regime de misoprostol em caso de abortamento

A

em primeiro trimestre é apenas para preparar o colo: 400mcg 3hs antes do procedimento

segundo trimestre: 400mcg a cada 4hs até eliminação fetal

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99
Q

visualização de embrião e vesícula vitelínica de acordo com tamanho de saco gestacional

A

vesícula deve ser vista em saco > 20mm

embrião > 25mm

100
Q

local mais comum de GE

A

Ampola tubária

101
Q

local mais comum de GE rota

A

região ístmica da trompa

102
Q

3 critérios para GE

A

Clínica + bhcg + USG

103
Q

sinais na USG que sugerem fortemente GE

A

Anel tubário e sinal do halo

    • anel tubário: anel apresentando centro anecoico e periferia com ecogenicidade aumentada. Raramente embrião no interior
    • sinal do halo: halo anecoico ao redor do anel indicando edema de subserosa da tuba uterina
104
Q

tto GE

A

instabilidade: laparotomia - salpingectomia
estabilidade: medicamentoso MTX (IM ou direto no saco) vs. cirúrgico conservador - salpingostomia
* GE rota, mesmo com estabilidade tem indicação cirúrgica (salpingectomia). A única diferença é a escolha do método - instável laparotomia, estável laparoscopia

105
Q

tto GE - medicamentoso vs cx conservadora em estab. hd

= candidatas ao MTX

A
# candidatas à medicamentosa: saco gestacional < 3,5 | feto sem BCF | Bhcg < 5000
* de maneira geral, quanto maior Bhcg e quanto maior a massa, menor chance de sucesso com terapia medicamentosa
# cirurgia conservadora: contraindicação ao MTX, sem sucesso com terapia medicamentosa, baixa probabilidade de boa resposta 
- salpingostomia linear com fechamento por segunda intenção após retirada de saco
  • salpingectomia pode ser feita em pct com prole completa mesmo com estabilidade hemodinâmica, se se optar por não tentar tto farmacológico
106
Q

GE - em uso de terapia medicamentosa, como monitorar resposta?

A

Se IM em dose única de mtx: dosagem de Bhcg no 4o e 7o dia após.

  • Se queda menor de 15% do 7o em relação ao 4o dia, pode-se aplicar nova dose 50. Se ainda não eficaz, pode uma terceira dose. Se ainda assim não eficaz = refratário.
  • Se queda, repetir dosagem semanal até negativação.

Se IM em dias alternados (1,3,5d): dosagem diária de Bhcg até que se obtenha uma queda de 15% em 48h. Pode repetir 4x esse esquema até apresentar a queda, se não, refratário

  • caso responda, Bhcg semanal até negativação
  • respeitar intervalo de 7 dias entre as tentativas de esquema
  • repor ac fólico nos dias 2,4,6
107
Q

GE - melhores candidatas à terapia medicamentosa com MTX

A

saco gestacional < 3,5
feto sem BCF
Bhcg < 5000

108
Q

locais mais comuns de mtx em dç trofoblástica gestacional maligna

A
pulmão
vagina
pelve
fígado
cérebro
109
Q

apresentação clínica da dç trofoblástica gestacional benigna (mola hidatiforme)

A

sangramento indolor de repetição em aspecto de suco de ameixa, formação de vesículas em forma de cacho de uvas, útero maior que o esperado, hiperêmese gravídica

    • mais típico da mola completa
  • incompleta é quadro mais brando
110
Q

achado na usg compatível com mola hidatiforme

A

flocos de neve/cachos de uva

111
Q

distúrbio endocrinológico que pode ser encontrado em mola hidatiforme

A

hipertireoidismo - semelhança hcg TSH

112
Q

qual das molas pode coexistir com tecidos fetais

A

incompleta

113
Q

qual tipo de mola tem maior risco de malignização?

A

completa

114
Q

tto mola hidatiforme

A

esvaziamento uterino por vacuoaspiração

histerotomia apenas em mola incompleta com feto maior de 4 meses e colo desfavorável à indução e sangramento profuso

115
Q

em que pacientes com mola hidatiforme realizar histerectomia

A

maiores de 40 anos com prole constituída
– a histerect. é sem anexectomia independente do tamanho dos cistos - os tumores que se apresentam nos ovários regridem (cistos tecaluteínicos)

  • tb se sepse, tumor uterino grande e hemorragia intensa
116
Q

controle de cura de mola hidatiforme após o esvaziamento

A

Bhcg semanal até ter 3 negativos. Após negativação, mensal por mais 6 meses
– não gestar enqto acompanhamento (não pode diu como anticoncepção)

ROTINAS: semanal até 3 normais, dps 1x/mês por 12 meses, a cada 4m no segundo e anual dps

117
Q

quadro sugestivo de pré-eclâmpsia em gestações abaixo de 24 semanas pensar em que?

A

mola hidatiforme

118
Q

tto precoce da mola reduz risco de evolução para tumor trofoblástico gestacional?

A

não

119
Q

fatores que falam a favor de dç trofoblástica gestacional maligna

A

3 valores de bhcg em ascensão (> 10%), 4 valores em platô, positividade após 6 meses de acompanhamento, MTX

120
Q

dç trofoblástica gestacional maligna mais comum

A

mola invasora

121
Q

dç trofoblástica gestacional maligna que ocorre após gestação não molar na maior parte das vezes

A

coriocarcinoma

122
Q

diferença de cariótipo entre mola completa e incompleta

A

completa - diploide - dois paternos (geralmente 46XX)

incompleta - triploide - dois paternos e um materno

123
Q

sinal patognomônico de mola hidatiforme

A

eliminação de vesículas

124
Q

gestação normal, quanto se espera que suba o Bhcg em 48h

A

dobre ou pelo menos 66% de elevação

125
Q

definição de placenta prévia

A

implantação de qqr parte da placenta no segmento inferior do útero após 28 semanas de gestação

126
Q

principal fator de risco para placenta prévia

A

cicatriz uterina prévia

127
Q

3 coisas que determinam a conduta na placenta prévia

A

intensidade do sangramento
IG
grau de obstrução ao canal de parto

128
Q

quando realizar amniotomia em placenta prévia

A

quando vai ser PV (apenas em inserção marginal/baixa, além de sangramento não muito intenso e estab. hd)

– amniotomia ajuda a reduzir sangramento

129
Q

tipos de acretismo e cdta para cada

A

acreta: invade até camada esponjosa do útero - pode tentar retirada manual e curetagem, mas se refratário HTA
increta: invade até miométrio - HTA
percreta: até serosa podendo invadir órgãos adjacentes - HTA

130
Q

principal causa de óbito perinatal

A

DPP

131
Q

graus de dpp

A

0 - assintomático dx pelo histopatológico
I - sgmt sem dor, vitalidade fetal preservada; dx no pós parto, hematoma retroplacentário
II - hipertonia, sinais de comprometimento de vitalidade fetal
III - sgmt genital importante com óbito fetal. IIIA sem coagulopatia/ IIIB com coagulopatia

  • classificação de sher: não tem grau 0
132
Q

Principal fator de risco de DPP

A

HAS - 50% das DPP não traumáticas

133
Q

útero de couvelaire - oq é e em que patologia encontramos

A

DPP
- útero edemaciado, com sufusões hemorrágicas, infiltração sg no miométrio (desorganizando o sistema de fibras musculares)

= apoplexia uteroplacentária

134
Q

que conduta é benéfica em casos de DPP que irão a PV?

A

Amniotomia

– lembrar que para PV tem que ser parto iminente A MENOS QUE feto morto, que se tem “um pouco mais de tempo”, já que o óbito fetal indica gravidade e maior risco de civd.

135
Q

quadro clínico muito sugestivo de dpp

A
-- não depender do sangramento!! pode ser ausente ou discreto - mas é escuro
pct hipertensa
útero hipertônico - dor abdominal
com ou sem sofrimento fetal agudo
hemoâmnio

atenção: pct hipertensa e hipertonia uterina INDEP do sgmt = pensar em DPP

136
Q

sinal de Bandl-Frommel

A

indica iminência de rotura uterina

  • bandl: anel que separa corpo do segmento - fica palpável. Útero fica com aspecto de ampulheta
  • frommel: ligamento redondo distende, vindo para frente = fica palpável
137
Q

qual alteração coexiste com a presença de vasa prévia na maioria das vezes?

A

inserção velamentosa do cordão umbilical

138
Q

sangramento no momento da ruptura (espontânea ou provocada) da bolsa amniótica - dx?

A

ruptura de vasa prévia

139
Q

na rotura de vasa prévia, a origem do sangramento é..?

A

fetal

140
Q

quadro clínico compatível com placenta prévia - sgmt vermelho vivo, pqna quantidade, indolor, sem sofrimento fetal, tônus uterino normal - mas com US com placenta normoinserida. Pensar em que?

A

rotura de seio marginal

141
Q

rotina de solicitação de CI em gestantes com risco de DHPN

A

28,32, 26 e 40 semanas nas que forem negativas em 28 semanas

142
Q

gestantes RH- com coombs indireto positivo e em risco para DHPN, como proceder?

A

se títulos <= 1:8: repetir mensalmente e não precisa de testes adicionais ao feto, geralmente com esse valor os fetos não são acometidos

se títulos >= 1:16 - necessidade de investigação fetal

143
Q

como investigar fetos com risco de DHPN (mãe CI + >= 1:16)

A

1o doppler de ACM - se Vmax > 1,5mediana para IG = cordocentese

  • se valores abaixo da mediana para IG - repetir em 2-3 semanas.
  • se entra a mediana e 1,5x o valor da mediana - anemia leve: 5-10 dias para reavaliar, ainda não justifica a cordocentese
  • valores alterados próximo ao termo indicam interrupção (>34 semanas)

unidade: MoM (múltiplos da mediana)

144
Q

como proceder em gestantes com DHPN prévia?

A

não se acompanha mais por CI - se faz doppler de ACM a cada 1-2 semanas após as 18 semanas

145
Q

indicação de tto de DHPN

A

Se < 34 semanas ou grave:
- transfusão se ht < 30, hb < 10, hidrópicos

Se > 34 semanas, opta-se pelo tto após o nascimento = antecipa-se o parto.

146
Q

feto com anemia secundário a aloimunização de mãe Rh negativa, com indicação de transfusão. Tipo sg a ser transfundido

A

O- sempre

147
Q

maior fator de risco para placenta prévia

A

cesárea prévia

148
Q

CCN a partir do qual se esperam BCFs

A

5mm

149
Q

acompanhamento pós-molar, exames:

A

BHCG, usg e rxt

150
Q

pontos de corte para tto de hipotireoidismo na gestante (TSH)

A

1o tri > 2,5

2o e 3o > 3

151
Q

Causa principal de mortalidade materna no Brasil

A

dç hipertensiva

152
Q

fatores protetores para DHEG

A

tabagismo
hx abortamento prévio
placenta prévia

153
Q

quanto tempo após o nascimento podem se manter as alterações compatíveis com dç hipertensiva da gestação?

A

12 semanas

154
Q

sinais de gravidade da DHEG

A
pa >= 160x110
oligúria < 25ml/h
elevação cr >= 1,3
EAP e cianose
HELLP
Iminência de eclâmpsia
Repercussões fetais como CIUR

= quando PE, indica PE grave

155
Q

Sinais de iminência de eclâmpsia

A

cefaleia, torpor, obnubilação
escotomas, turvação visual, diplopia, amaurose
dor epigástrica ou QSD
reflexos tendinosos profundos exaltados

156
Q

critérios HELLP

A

Hemólise
- Esquizócitos, BT >= 1,2 às custas de BI, LDH > 600

Enz. hepáticas elevads (TGO >= 70)

Trombocitopenia < 100.000

157
Q

dx de PE sem proteinúria, quais são os critérios (ACOG 2013)

A
Trombocitopenia < 100k
TA > 2x valor normal
Piora FR (>1,1 ou duplicação valor normal na ausência de dç renal)
EAP
sintomas visuais ou cerebrais
158
Q

dois esquemas principais de prescrição de sulfato de Mg na PE

A

Pritchard: ataque 4g IV (lento) + 10mg IM. Manutenção: 5g IM a cada 4h – usa quando não tem BI

Zuspan: ataque 4g IV (lento). Manutenção: 1-2g/h BI até 24h após o parto

159
Q

níveis séricos terapêuticos de magnésio (PE)

A

4-7mEq/L

* > 10 = Risco de parada respiratória

160
Q

antídoto na intoxicação por sulfato de Mg

A

Gluconato de Cálcio

161
Q

indicação de AAS em gestantes durante pré-natal

A

alto risco de PE

  • iniciada até 16 semanas e mantida até o parto
  • passado obstétrico de PE, eclâmpsia ou HELLP, perda fetal recorrente, vasculopatia, SAF
162
Q

indicação de cálcio em gestantes durante pré-natal

A

em associação com AAS em alto risco de PE - a partir da 12a semana, especialmente em pcts com baixa ingesta

163
Q

critérios para definir gestante como diabética prévia

A

HbA1c < 6,5%
GJ > 126 (confirmada em segundo exame)
TOTG 75 > 200 após duas horas
glicemia aleatória > 200 em pcts com sintomas clássicos

– dependendo da referência, nem todos são utilizadas por tds as ref. mas esses são todos que aparecem se juntar td

164
Q

pct em primeira consulta de PN, GJ >= 92, qual dx

A

se for < 126 - DMG, sem necessidade de TOTG

– obs: ADA considera necessário o uso de TOTG para dx

165
Q

pontos de corte do TOTG 75 e em que momento do PN deve ser feito

A

24-28 semanas

  • jejum >=92
  • 1h >= 180
  • 2h >= 153
166
Q

meta glicêmica de gestante em tto dieta para DMG

A

95 jejum
140 1h após refeições
120 após 2h

167
Q

no que pensar em pct DMG com necessidade de reduções bruscas das doses de insulina no terceiro tri

A

insuficiência placentária

168
Q

indicações de início de insulina em gestante com diabetes

A

ATENÇÃO!!!! - vale tanto para DMG quanto para DM prévio dx na gestação: só se inicia insulina se falha ao tto com dieta e ex físico

  • Falha: Após 2 semanas: HGT >= 95 jejum/ >= 140 1h/ >=120 2h pós refeição
    ou
    circunferência abd fetal >= p75 em USG 29-33 semanas
  • dm prévio já em uso de insulina continuam/ as usuárias de antidiabéticos orais devem trocar para insulina (Rotinas escreve que pode manter com MTF)
169
Q

timing do parto em pcts com diabetes

A

se sem complicação, não precisou tto medicamentoso, não precisa antecipar

se complicações/necessidade de insulina: 38-39 semanas

antecipar o parto apenas se bem estar fetal comprometido = investigar a maturidade pulmonar fetal

170
Q

avaliação pós parto das pacientes com DMG

A

4-12 semanas TOTG75 - ponto de corte é o de não gestantes

- se negativo, “re-rastrear” a cada 3 anos

171
Q

malformação fetal mais específica do dmg

A

regressão caudal

  • não é a mais comum, sim a mais esp!!!
172
Q

principais malformações cardíacas associadas ao diabetes materno

A

transposição de gdes vasos
CIV/CIA
Coarctação de aorta

173
Q

principais malformações SNC associadas ao diabetes materno

A

anencefalia
meningocele
hidrocefalia
Espinha bífida

174
Q

principais malformações renais associadas ao diabetes materno

A

agenesias

175
Q

movimento do ombro em cada uma das manobras para distócia de ombros:

  • Woods
  • Rubin II
A

Woods: abdução - rota antihorário o ombro posterior

Rubin II: abdução

176
Q

qual tipo de gêmeos (dz, mz) importa a história familiar para aumento de risco?

A

Dizigóticos

  • apenas a hx familiar da mulher importa
177
Q

drogas indutoras de ovulação aumento risco de gêmeos dz ou mz?

A

os dois

178
Q

valor de bhcg que aumenta a suspeição de gestação múltipla

A

> 50.k

179
Q

placentação obrigatória em gemeos dz

A

dicoriônica

* tb são sempre diamnióticos

180
Q

principal determinante de prognóstico em gestação múltipla

A

corionicidade

181
Q

dx ultrassonográfico na gestação múltipla - se mono ou dicoriônica (sinais)

A

Sinal Lambda/Y: dicoriônica (ou sinal do twin-peak)

sinal do T: monocoriônica

182
Q

placentação e amnio principal em gêmeos monozigóticos

A

monocoriônica, diamniótica (70%)

183
Q

melhor crit. dx para sd da transfusão fetofetal

A

discordância de liq amniótico entre as duas cavidades

  • receptor: bolsão > 8cm
  • doador: bolsão < 2cm
184
Q

corionicidade em que ocorre STFF

A

monocoriônicos

- mais comumente nos diamnióticos

185
Q

tto de STFF

A

Leve: amniocentese seriada para o feto receptor - evitar TPP e melhorar circ. fetal. Tb é o tto de escolha qdo aparecimento tardio

grave/aparecimento precoce (<24-25 semanas): fotocoag. com laser das comunicacões vasculares através de fetoscopia: realizada entre 16 e 26 semanas

186
Q

indicações cesárea em gestação múltipla

A
  • > = trigemelares
  • monoamnióticos: risco elevado de enovelamento
  • diamnióticas se prematuridade extrema
  • unidos
  • STFF
  • 1o pélvico
  • fetos com vitalidade comprometida
  • feto 2 com estimativa de peso 25% > que feto 1
  • porcentagem de diferença entre os pesos é diferença dos pesos/peso do maior
  • 2o gemelar < 1500g
187
Q

gestação múltipla com 2 fetos é considerada prolongada a partir de

A

40 semanas

188
Q

timing de interrupção em gestação gemelar

A

dicoriônica - 38 semanas
monocoriônica - 36 semanas

  • smp antes se complicações: avaliar
189
Q

gestante com condiloma acuminado - qual tto e via de parto

A

ácido tricloroacético ou excisão por eletrocautério ou CAF se extensas + via de parto por indicação obstétrica

  • a menos que condiloma gigante que obstrua canal = cesárea
190
Q

gestante com cv > 1000 ou indeterminada, qual conduta frente ao parto

A

cesárea eletiva com 38 semanas*, BI, + AZT IV**

  • se TP antes: se dilatação < 4cm - iniciar AZT e cesárea, se possível, após 3h do início
  • *PV tb faz
191
Q

início de tarv em gestantes HIV + e qual esquema

A

a partir de 14a semana

TDF + 3TC + RAL

192
Q

AZT intraparto

A

do início do TP até o clampeamento do cordão (ou pelo menos durante 3h antes da cesárea eletiva)

    • 2mg/kg na primeira hora, seguido de 1mg/kg/hora até o clamp
  • exceção: gestante com CV indetectável após 34 semanas
193
Q

manejo da gestante com sífilis

A
  • smp penicilina G Benzatina 2400 UI/IM - 1,2 milhão/glúteo
  • primária, sec ou latente recente: dose única
  • terciária, latente tardia, indefinida: três aplicações com intervalo de 1 semana entre elas (reiniciar se passar 14 dias de intervalo)
194
Q

tto considerado adequado para sif na gestante

A

adm penicilina benzatina
tto 30d antes do parto
esquema terapêutico de acordo com est. clínico
respeito ao intervalo recomendado de doses
aval. risco de reinfecção
doc. queda de título - 2 diluições em 3m, 4 em 6m

195
Q

indic. retratamento síf. gestação

A

redução da tit. em 2 diluições em 6m
aumento titulação em pelo menos 2 diluições em qqr momento do acompanhamento
persistência ou recorrência de sintomas

196
Q

gestante suscetível a varicela, se em contato, conduta:

A

imunoglobulina para prevenir inf fetal

197
Q

atb escolha em profilaxia GBS

A

Penicilina G cristalina
Ampi

Alergia grave: clinda/eritro ou vanco
Alergia não grave: cefazo

198
Q

situação em que não se faz profilaxia para GBS intraparto independente de IG e colonização pelo GBS

A

Cesárea eletiva com membranas íntegras (antes TP)

199
Q

Na CTG, sinal mais importante de que não há hipoxemia fetal

A

presença de acelerações da frequência cardíaca - se há variabilidade = não há hipoxemia (mesmo que haja outra alteração)

200
Q

[CTG] DIPs (e seu significado)

A

DIP I: coincide com a contração (nadir da DIP não se afasta do ápice da contração por > 18-21s); formato em V
- compressão de polo cefálico, reflexo vagal (pode aumentar com a rupt. da bolsa)

DIP II (tardia): ocorre após a contração (início, máximo de queda e retorno à linha de base retardados em relação à contração uterina que a originou). Apresenta formato em U. 
- SFA - se recorrente indica interrupção
DIP III (umbilical/ variável): variável em relação a contração; compressão de cordão - compressão funicular.
- sem sign. patológico inequívoco a menos que recuperação lenta, sem retorno à linha de base ou bifásica (W) - daí desfavorável e indica hipóxia
201
Q

3 categorias de MAP

A

1 - linha de base 110-160, variabilidade presente, sem DIP II ou III, aceleração presente/ausente

2 - entre 1 e 2

3 - variabilidade ausente + DIP II recorrente ou DIP III recorrente

202
Q

4 padrões de DIP III que indicam mau prognóstico com possibilidade de hipóxia fetal

A

DIP grave (queda > 60bpm), recuperação lenta, sem retorno à linha de base ou bifásica (W)

203
Q

conduta frente a avaliação de MAP

A

DIP I e III com boa variabilidade ou categoria 1 - acompanhar

DIP II e III sem variabilidade ou categoria 3 - O2, DLE, suspender ocito, corrigir queda de PA (reanimação intrauterina) e parto (via mais rápida)

204
Q

dx oligodrâmnio

A

ILA < 5cm ou maior bolsão de LA < 2cm

  • ILA > 23 - poli
    5-8 z cinza
205
Q

MC de sofrimento fetal crônico

A

oligodramnia

CIUR

206
Q

dx CIUR

A

USG obstétrica - feto < p10 para IG

207
Q

Rastreio CIUR em pop baixo risco

A
altura uterina (se < p10 na curva = USG para confirmar)
em pop de alto risco - USG seriado (DMG, vasculopata, HAS - 20 semanas já pode iniciar)
208
Q

principal causa de CIUR

A

dç materna com vasculopatia - tabagismo é importante causa

209
Q

indicador USG mais sensível para identificação de CIUR

A

circunferência abdominal = é o primeiro a se alterar

210
Q

tipos de CIUR e causas

A

Tipo 1/2o tri/simétrico: agressão no início da gestação - relação CC/CA mantida. Fase de hiperplasia

  • 5-10%
  • secundário a aneuploidias, drogas, infecções 1o tri
  • maioria dos fetos diagnosticados com CIUR simétrico são normais e constitucionalmente pequenos

Tipo 2/3o tri/assimétrico: agressão 2o/3o trimestre - relação CC/CA aumentada. Fase de hipertrofia

  • 80% dos casos
  • relacionada com insuficiência placentária

Tipo 3 - misto - raro
- é precoce e pega as 2 fases, precisa mais do que USG para dx

211
Q

os 4 parâmetros do PBF

A

tônus fetal
movimentos respiratórios
movimentação fetal
LA

212
Q

utilização do doppler de a. uterina

A

estuda inv. trofoblasticas = persistência da incisura protodiastólica bilateral > 26s é risco de CIUR e PE

  • não é usada para av de sofrimento fetal
213
Q

doppler - índices de resistencia:

A

S/D
IP
IR

quanto maiores, maior a resistência

214
Q

doppler de a. umbilical - oq avalia, alterações

A

avalia circulação placentária - normalmente é um vaso de baixa resistência e alto fluxo

alterações:

  • aumento da resistência inicialmente (aumento dos índices de impedância)
  • diástole zero
  • diástole reversa
215
Q

doppler de ACM - oq avalia, alterações

A

indica a priorização do fluxo para órgãos nobres - é vaso de alta resistência com baixo fluxo

# alterações: dilatação
- avalia centralização (junto com infos da umbilical) = S/D umbilical : S/D cerebral ≥ 1 definição de centralização
216
Q

sofrimento fetal - definição de centralização

A

S/D umbilical : S/D cerebral ≥ 1 (relação umbilicocerebral)

217
Q

conduta frente ao doppler alterado:

  • CIUR com doppler normal
  • centralização
  • aumento resistência umbilical
  • diástrole zero
  • diástole reversa
A
  • CIUR com doppler normal: parto no termo; seguir avaliando
  • centralização: interrupção se > 34s; se < 34 = avaliar ducto, tentativa de pelo menos tempo para ctc
  • aumento resistência umbilical: intensificar vigilância, exames semanais
  • diástrole zero: se os outros exames normais, parto com 32-34
  • diástole reversa: parto imediato, independe de IG
  • doppler umbilical com aumento resistência ou alteração de diástole (se ainda não reversa), avalia junto ACM, ducto venoso para melhor definição de conduta.
218
Q

indicação de doppler ducto venoso, alteração e conduta

A

fetos < 32s centralizados
alterado se onda A negativa, indica fluxo retornando para sistema venoso
parto imediato

219
Q

feto centralizado ao doppler, conduta:

A

> 34 semanas, interrompe

< 32 - ducto venoso - interrompe se alterado

220
Q

pega ideal com fórcipe

A

biparietomalomentoniana

221
Q

uma das únicas situações em que o fórcipe de simpson não está indicado

A

variedade de posição transversa (em todas as outras variedades de posição pode ser usado)
- nesse caso se usa kielland

  • lembrar que simpson pode ser usado para rotar, mas se pequenas rotações, até 45 graus
222
Q

qual fórcipe se usa em variedade de posição transversa

A

kielland

223
Q

qual fórcipe ideal para uso em cabeça derradeira

A

piper

224
Q

no fórceps de alívio, a rotação da cabeça fetal pode ser de até quanto?

A

45 graus

  • é usado quando o couro cabeludo é visível no introito vaginal sem separar os lábios
225
Q

nível da cabeça fetal para uso de fórcipe

A

tem que estar insinuada ≥ de Lee 0 (na prática é ≥ +2)

226
Q

3 períodos do puerpério

A

imediato 1-10o dia
tardio 10-45o dia
remoto > 45o dia

  • rotinas define puerpério como período após a expulsão da placenta que vai até 6s após
227
Q

a partir de qual dia do puerpério o útero volta a ser um órgão intrapélvico?

A

15o dia - retorna à sit. pré gravídica dentro de 4 semanas

228
Q

retorno de função ovulatória em mulheres que não amamentam

A

6-8 semanas

229
Q

4 principais causas de hemorragia no pós-parto

A

atonia uterina
laceração de trajeto
retenção de restos
coagulopatia

  • os dois primeiros são mais precoces
230
Q

bact mais associada ao choque séptico puerperal?

A

e. coli

231
Q

perdas sanguíneas esperadas em PV e PC

A

PV 500ml

PC 1000ml

232
Q

causa mais comum de hemorragia no pós-parto

A

atonia

233
Q

principais fatores de risco para atonia uterina no pós-parto

A
sobredistensão uterina
parto prolongado
uso de anestésicos halogenados
corioamnionite
miométrio mal perfundido/ útero de couvelaire
atonia prévia
234
Q

ordem de condutas (idealmente) em atonia uterina

A

medidas gerais de estabilização

massagem fundo uterino + manobra de hamiltom (mão cerrada comprimindo parede anterior uterina) + ocito

conduta cirúrgica:
B-Lynch
Ligadura vascular (a. uterina/hipogástricas)
Embolização (radio intervencionista)
Histerect. subtotal (pode tentar antes balao de bakri)

235
Q

pct com grande sangramento pós-parto com útero contraído - qual pode ser o dx?

A

lacerações de canal = revisão de trajeto

236
Q

sangramento puerperal tardio, lembrar de que?

A

possibilidade de restos placentários

237
Q

manobras de correção de inversão uterina

A

Taxe (1a)

Huntington (cirúrgica)

238
Q

choque na inversão uterina

A

geralmente não guarda relação com a perda sanguínea, por ser de origem neurogênica

239
Q

Conduta com o intuito de liberação em caso de retenção placentária

A

manobra de credè (expressão do fundo uterino com vistas a descolamento da placenta)
se não funcionar - curagem ou curetagem
- a última medida - quando placenta aderida ou outras complicações - é a histerectomia

240
Q

principal fator de risco isolado para infecção puerperal

A

cesariana

241
Q

tríade de bumm

A

da infecção puerperal = útero doloroso, amolecido e hipoinvoluído

242
Q

tto endometrite

A

Clinda + Genta IV até a pct estar 72h afebril

- sepse ou suspeita de enterococo, adicionar Ampi

243
Q

tromboflebite pélvica séptica

A

dx de exclusão - pct com dx clínico de infecção puerperal com atb adequado e não melhora do quadro febril apesar.
1o excluir abscesso com USG

tto com heparinização plena com HNF ou, preferencialmente HBPM

  • veia ovariana é o sítio mais comum
244
Q

bact relacionada a endometrite puerperal tardia

A

clamídia

245
Q

tto mastite puerperal

A

cefalexina 7-14d

não interromper amamentação na mama afetada ou, pelo menos, ordenha

246
Q

PBF ordem de “desaparecimento” conforme hipóxia

A

(sem contar oligodramnia que é crônico)

  • começa pela redução dos BCFs (alt. CTG - primeiro perda de variação)
  • mov resp
  • movimentos fetais
  • tônus por último
247
Q

sangramento pós-parto, até quando podemos observar sem intervenção?

A

até 14o dia - antes disso pode ser fisiológico - obviamente considerar quadro clínico e altura uterina, contração, etc