Geral Flashcards

1
Q

maior estimulador da síntese de prolactina

A

TRH

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2
Q

Importante característica na secreção de GnRH

A

pulsatilidade - a secreção constante em frequência e amplitude dessensibiliza os receptores na hipófise (down regulation)

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3
Q

características dos pulsos de GnRH nas fases do ciclo menstrual

A

Folicular - pulsos com maior frequência e menor amplitude (aumento de frequência e amplitude ao final dessa fase)
Lútea - aumento da amplitude dos pulsos com redução da frequência. A amplitude reduz progressivamente, porém ainda é maior do que na fase folicular

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4
Q

o que estimula a secreção de FSH

A

redução de estradiol, progesterona e inibina A, no final do ciclo anterior - libera o feedback negativo

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5
Q

hormônio responsável direto pela ovulação

A

LH

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6
Q

estímulo para liberação de LH

A

pico de estradiol, por volta do meio do ciclo. Independe da concentração do FSH

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7
Q

onde são produzidas as inibinas?

A

B - cels granulosa

A - corpo lúteo

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8
Q

recrutamento folicular, quando ocorre, qual seu estímulo para ocorrer?

A

ao final da fase lútea do ciclo anterior, com a atresia do corpo lúteo, caem os níveis de inibina A, progesterona e estradiol. Isso libera o feedback negativo sob o FSH, que é o estímulo para o recrutamento, o que ocorre nos primeiros dias da fase folicular

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9
Q

fase do ciclo menstrual que é determinante para a duração total do ciclo

A

folicular. fase lútea geralmente é fixa

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10
Q

que situação hormonal marca a fase lútea?

A

aumento dos níveis de progesterona de forma aguda

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11
Q

tempo de pico de LH antes da ovulação

A

10-12 hs

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12
Q

Amenorreia primária - 2 possíveis idades diferentes para dx

A

14 anos sem carácteres sexuais secundários

16 anos mesmo com desenvolvimento sexual normal

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13
Q

Principal causa de amenorréia primária sem desenvolvimento sexual secundário com elevação de gonadotrofinas

A

Disgenesia Gonadal - Sd Turner

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14
Q

Teste da progesterona positivo indica o que?

A

Anovulação

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15
Q

Qual origem de uma amenorreia com níveis elevados de gonadotrofinas?

A

Ovários

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16
Q

O que é a sd Kallman

A

Tríade anosmia/hiposmia + hipogonadismo hipogonadotrófico + cegueira para cores.

Se apresenta como amenorreia primária com infantilismo sexual de causa hipotalâmica

Resposta excelente à adm de GnRH

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17
Q

sd morris

A

insensibilidade completa aos androgênios (indivíduo XY, mas com ausência de desenvolv. da genitália externa masculina e caracteres sexuais secundários masculinos).

= pseudohermafroditismo masculino; paciente com fenótipo feminino

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18
Q

sd de swyer

A

disgenesia gonadal pura em indivíduos XY - aneis fibrosos nos lugares dos testículos - incap. de prod. testo ou Fator antiMulleriano.

  • Genitália interna e externa feminina com amenorreia primária, aus. caracteres sexuais secundários e infantilismo genital
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19
Q

pseudohermafroditismo feminino

A

HAC - XX

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20
Q

pseudohermafroditismo masculino

A

sd morris - XY - principal causa de pseudohermafrod. masculino

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21
Q

qual conduta importante em pacientes com fenótipo feminino e cariótipo XY?

A

orquiectomia - risco de malignização

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22
Q

Duas causas mais frequentes de infertilidade feminina

A
fator tuboperitoneal (40%)
fator ovulatório (40%)
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23
Q

investigação inicial do casal com infertilidade

A
  1. Dosagens hormonais (FSH e estradiol, prolactina, TSH, T4L, progesterona?)
  2. USTV - pode substituir dosagem de progesterona, que é controversa (USTV seriada) - para av. da ovulação
  3. Histerossalpingografia
  4. Espermograma
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24
Q

causa mais comum de disfunção ovulatória

A

sop

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25
Q

quais são os melhores exames para avaliar a reserva ovariana?

A

FSH
HAM
USTV para contagem de folículos antrais

  • realizados na fase folicular do ciclo (˜3 dia)
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26
Q

método mais confiável para documentação da ovulação

A

US seriada a partir do 11o dia do ciclo

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27
Q

prova de Cotte

A

visto na histerossalpingografia

- positiva quando há extravasamento de contraste para cav abd bilateralmente = permeabilidade tubária

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28
Q

principal causa de causa tuboperitoneal de infertilidade

A

dip

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29
Q

qual a droga de escolha para indução de ovulação

A

citrato de clomifeno

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30
Q

paciente com SOP, que medicação podemos adicionar em pacientes que não respondem apenas ao citrato de clomifeno como indutora de ovulação

A

MTF

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31
Q

amenorreia por hiperprolactinemia, medicação de escolha

A

cabergolina

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32
Q

resumão da fisiopato de SOP

A

Hipersensibilidade da hipófise ao GnRh que aumenta a lib de LH (aumenta a prod de androgênio nas cels da teca)

Aumento da conversão (tanto ovariana quanto periférica) de androgênios em estrogênios = supressão dos níveis de FSH
* Outro motivo de supressão de FSH - folículos atrésicos tem altos níveis de inibina
= supressão de FSH impede o estímulo a maturação dos folículos

Intolerância a insulina (não exclusiva das pcts obesas) = diminui a prod de SHBG = aumenta fração livre de testo e estradiol
- Insulina tb estimula a esteroidogênese no ovário (aumento de IGFs)

# Tudo isso resulta em anovulação!!
- A anovulação, por não haver prod. de corpo lúteo, faz com que não haja prod de progesterona, ou seja, não há queda da progesterona que causa a menstruação 
= ação ovariana sem contraposição progestagênica (maior risco de hiperplasia endometrial/ca endométrio)
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33
Q

Efeitos dos androgênios intra e extraovarianos

A

Intra: espessamento da albugínea e aceleração da atresia folicular

Extra: manifestações de hiperandro - acne, hirsutismo, alopécia androgênica

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34
Q

principal manifestação de hiperandro em pacientes com sop

A

Hirsutismo (hiperandro tem sua manifestação limitada ao hirsutismo em até 80% dos casos)

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35
Q

pq pedir SDHEA na investigação de mulheres com suspeita de SOP?

A

porque SDHEA é produzido apenas na adrenal, então aumento muito importante sugere tumor da adrenal (> 700)

Lembrar que as patologias da adrenal estão relacionadas com mais virilização

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36
Q

perfil endócrino da SOP (6)

A
  1. aumento concentração total e livre dos androgênios ovarianos e adrenais (testo total e livre. SDHEA pode aumentar)
  2. LH aumentado/FSH normal ou diminuído
    - relação LH/FSH aumentada (nem sempre!!)
  3. Aumento estrógenos (princ. estrona)
  4. resist. insulina
  5. as vezes aumenta a prolactina
  6. diminuição da prod de SHBG pelo fígado

SHBG diminui, FSH normal ou diminuído e o resto aumenta

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37
Q

critérios dx sop (3)

A

2/3 seguintes:

  • Oligo/anovulação
  • Hiperandro clínico ou bioquímico
  • Ovários policísticos ao exame de US = 12 ou mais folículos medindo entre 2-9mm e/ou volume ovariano > 10cm3
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38
Q

causa mais frequente de amenorreia secundária

A

causas hipotalâmicas

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39
Q

métodos anticoncepcionais considerados de alta eficácia (4)

A

DIU, implante, injetáveis e cirúrgicos

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40
Q

inserção de DIU no puerpério (categoria em relação a elegibilidade)

A

até 48hs - os dois são cat I sem AM (se aleitamento materno o mirena é categoria II).
Entre 48hs e 4 semanas - os dois são cat III
> 4 semanas os dois são cat I
se infecção puerperal os dois são cat IV

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41
Q

em que momento pacientes que estão amamentando podem reiniciar ACO? E se não estiver amamentando?

A

após o término do aleitamento ou após 6m de parto

- se não estiver: a partir da 3a semana se ausência de outros FR para TVP

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42
Q

método de escolha para contracepção de emergência

A

Método de levonorgestrel (0,75mg espaçados por 12h) - até 5d após a relação

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43
Q

tumor vaginal mais comum na faixa pré-puberal

A

sarcoma botrioide (rabdomiossarcoma)

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44
Q

principal causa de SUA em adolescentes?

A

SUD - imaturidade do eixo

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45
Q

principal causa de SUA na menacme?

A

não é bem definido - ou é SUD ou anormalidades da gestação

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46
Q

causa mais comum de SUA na pós menopausa

A

atrofia endometrial - nunca esquecer de ver FR para ca de endométrio, uso de trh… Pq dai já muda a principal causa (30% são por TRH/ 30% restantes por atrofia)

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47
Q

Alteração endometrial mais frequentemente encontrada em pacientes em uso de Tamoxifeno

A

atrofia cística

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48
Q

espessura endometrial normal em mulheres pós menopáusicas?

A

sem TRH = 4-5mm; com TRH até 8mm

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49
Q

principal causa de sud

A

anovulação

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50
Q

qual o principal tumor benigno do trato genital feminino

A

leiomioma

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51
Q

principal causa de histerectomia no mundo

A

leiomioma

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52
Q

o número de receptores de progesterona e estrógeno é ________ em relação ao miométrio sadio

A

maior = manutenção de ambiente hiperestrogênico

53
Q

que tipo de degeneração de leiomioma suspeitar em pacientes pós menopausa que apresentam crescimento do tumor em curto espaço de tempo

A

degeneração sarcomatosa

– lembrar que na pós menopausa, com a redução da prod hormonal o leiomioma perde o estímulo ao crescimento

54
Q

tipo de degeneração de leiomioma mais comum

A

hialina - origem na redução de fluxo sanguíneo - torna o mioma amolecido

55
Q

leiomiomas mais relacionados com compressão geniturinária

A

interligamentares e os localizados no istmo

56
Q

localização do mioma e relação com sintomas

A

subseroso - sintomas compressivos e distorção da anatomia
intramurais - sgmt e dismenorreia
submucosos - sgmt irregular e infertilidade (oblit. dos óstios tubários ou impossibilitando a nidação)

57
Q

indicações de cdta expectante em pacientes com leiomiomatose

A

tu assintomáticos
sintomáticas (leves) sem comprometimento geral
tumores pequenos na perimenopausa ou pós menopausa (eles regridem após)

58
Q

indicações de tto clínico em pacientes com leiomiomatose

A

redução tumoral
controle da perda sg (por ex.: anemia pré-op)
pcts na perimenopausa
risco cirúrgico elevado

59
Q

como é feito o tto clínico para leiomiomas?

A

Danazol - induz amenorreia, mas n o volume uterino
Gestrinona - induz amenorreia e reduz volume dos miomas
Análogos do GnRH - as + efetivas; não pode ser VO/ reduz tamanho dos miomas e vol uterino e causa amenorreia
- esse último são só para preop = mt ea

60
Q

indicação de miomectomia histeroscópica

A

MIOMAS SUBMUCOSOS APENAS, com as mesmas indicações de miomectomia “normal”

61
Q

tto de escolha em mioma submucoso?

A

miomectomia histeroscópica

- depende da localização, tamanho e número, obviamente

62
Q

2 únicas indicações de cirurgia para mioma durante a gravidez

A

degeneração rubra (se falha de tto conservador) e torção pedicular acompanhada de abd. agudo

63
Q

miomectomia durante a cesárea, quando fazer?

A

de rotina, nunca! excepcionalmente em miomas pediculados subserosos

64
Q

parede uterina mais comumente acometida em adenomiose

A

posterior

65
Q

local de maior risco de malignização em pólipos endometriais

A

base

66
Q

achado na RNM que faz diagnóstico presuntivo de adenomiose

A

espessamento da zona juncional (5-12mm)

67
Q

principal local acometido por endometriose?

A

ovarios

68
Q

principal local extregenital acometido por endometriose?

A

trato intestinal

69
Q

dç mais relacionada com dismenorreia secundária

A

endometriose

70
Q

o que pode ser feito para as pacientes que tem que usar agonistas GnRH para reduzir os efeitos colaterais, sobretudo osteoporose?

A

add back therapy - espécie de reposição hormonal, considerando que os agonistas GnRH fazem uma menopausa química.

71
Q

opções de tto clínico para endometriose

A
danazol
gestrinona
agonistas GnRH
ACO
progestágenos isolados
inib aromatase? = promissor
72
Q

endometriose é fator de risco para qual neoplasia?

A

câncer de ovário epitelial

73
Q

sintoma mais importante da perimenopausa

A

irregularidade menstrual

74
Q

definição clinicolaboratorial da menopausa

A

amenorreia associada a valores baixos de inibina e elevados de FSH (>35)

75
Q

Menopausa precoce

A

antes dos 40 anos

76
Q

distúrbio mais comum associado às alterações hormonais da menopausa

A

alterações vasomotoras (fogachos)

77
Q

indicação mais comum de início e manutenção de TRH

A

fogachos

78
Q

3 locais mais importantes de fraturas em pcts climatéricas

A

coluna vertebral (mais comuns, geralm. assintomáticas), colo do fêmur e porção distal do antebraço

79
Q

diagnóstico de osteoporose

A

DXA (coluna lombar L2-L4 e trocanter femoral = dos locais mais frequentes de fraturas)
- escore Z >= 2,5 ou escore T <= -2,5

  • 1-2,5 = osteopenia
80
Q

indicações de densitometria óssea (6)

A
  1. risco aumentado de fraturas
  2. mulheres >= 65 anos
  3. hx fraturas após os 50 anos
  4. alguma condição clínica associada a osteoporose ou medicações associadas a perda óssea
  5. mulheres em uso de TRH que queiram interromper o uso
  6. para auxiliar na decisão de iniciar TRH
81
Q

tto de escolha para osteoporose

A

bisfosfonatos

82
Q

indicações de tto da osteoporose

A

fratura vertebral ou de quadril
T escore <= 2,5 (fêmur quadril ou vértebra) após exclusão de outras causas
Osteopenia e causas secundárias associadas a alto risco de fraturas, como uso de glicocorticoides e imobilização

alguns autores consideram tb osteopenia e FR para osteoporose

83
Q

contraindicações absolutas ao uso de TRH (5)

A
Antecedente de ca de mama e endométrio recentes
TE agudo
sgmt vaginal de origem indeterminada
dçs hepáticas ativas e graves
porfiria
84
Q

contraindicações relativas ao uso de TRH (8)

A
TE prévio
DAC
HAS
DM
mioma e endometriose
dç VB
LES
Melanoma
85
Q

o que seria a janela de oportunidade para o início de TRH

A

período que engloba a transição menopáusica até os 1os 10 anos da menopaus, quando o início ds TRH parece estar associado à diminuição de riscos para DCV

– alguns estudos mostram aumento da relação com dcv, por isso se criou essa “janela”

86
Q

quando a queixa de pct menopausada for apenas atrofia vaginal………..

A

prescrever tópico!!

87
Q

uso de TRH combinada proteg contra qual neoplasia?

A

colorretal

88
Q

qual principal estrógeno circulante na pós menopausa?

A

estrona

89
Q

lactobacillos acidophilus são bacilos gram _____

A

positivos (bacilos aeróbios)

90
Q

pH vaginal normal

A

4-4,5

91
Q

principal causa de corrimento vaginal

A

vaginose bacteriana

92
Q

critérios de Amsel para diagnóstico de vaginose bacteriana

A

para fechar dx = 3/4 critérios:

  1. corrimento branco acinzentado, homogêneo, fino
  2. pH vaginal > 4,5
  3. Whiff test positivo
  4. clue cells

– lembrar que clue cells não é patognomônica de vaginose bacteriana

93
Q

tratamento vaginose bacteriana (opção para gestantes??)

A

Metronidazol, 500mg 12/12hs por 7 dias (opção Clindamicina 300mg 12/12hs 7 dias)
– existem as opções tópicas

Gestantes:
primeiro tri: Clindamicina 300mg 12/12hs por 7 dias
seg e terceiro tris: Metronidazol 250mg 3x/dia por 7 dias

obs: o tto do parceiro não é recomendado de rotina

94
Q

tto candidiase vulvovaginal

A

primera opção
- miconazol 2% por 7 noites ou nistatina 100.000UI por 14 noites

segunda opção:
- Fluconazol 150mg VO dose única ou Itraconazol 100mg 2cp 2x/dia por 1 dia

    • GESTANTES:
  • tto só por via vaginal (derivados azólicos)

– RECORRENTE:
fluco 150mg dias 1, 4 e 7 seguido de 1cp/semana por 6 meses

95
Q

achado de exame especular altamente específico de tricomoníase

A

colo em framboesa

– após o teste de schiller o colo apresenta-se em aspecto pele de onça (múltiplas manchas claras em fundo escuro)

96
Q

tto de tricomoníase

A

Metronidazol 250mg 2cp 12/12hs por 7 dias ou 2g em dose única

– clinda pode entrar como opção no tto de gestantes do primeiro trimestre

97
Q

o que é a vaginite descamativa e qual tto

A

vaginite purulenta crônica que ocorre na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior.

    • cont. vaginal purulento em gde quantidade
    • a fresco com substituição dos lactobacilos por cocos gram+ e elevado número de pmn

tto: clinda 2% gel 7 noites + estrogênio tópico se hipoestrogenismo

98
Q

principais agentes da cervicite

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis

– são os mesmos PRIMÁRIOS da DIP, porque depois vira polimicrobiana

99
Q

abordagem do diagnóstico específico do agente na cervicite pelo MS

A

Se disponível, gram - se diplococo gram -, trata gonorreia + clamídia.
se gram -, realizar cultura. Apenas a cultura negativa para gonococo permite não tratar esse agente,

– a clamídia é muito difícil diagnóstico, de modo geral se trata.

100
Q

tto cervicite

A

MS

ciprofloxacino 500mg VO DU ou Ceftriaxone 500mg IM dose única + Azitro 500mg 2cp VO DU (Doxicilina é opção)

– gestante: não se usa doxicilina nem cipro

101
Q

sd de Fitz Hugh Curtis

A

DIP com pequenos abscessos na superfície hepática

  • fase aguda: exsudato purulento na cápsula de Glisson
  • fase crônica: aderências do tipo corda de violino
102
Q

principal achado de USG na DIP

A

Fina lâmina de líquida preenchendo a trompa com ou sem presença de liq livre na pelve

103
Q

diagnóstico de DIP

A

3 crit. maiores + 1 menor ou 1 crit elaborado

    • maiores - relacionados à dor (pélvica, palp. anexos e mob uterina)
    • menores - achados de exame físico e que não álgicos ou critério laboratorial (PCR, VHS, leucocitose…)
    • elaborado: procedimentos elaborados como bx de endométrio, VLP, exames de imagem
104
Q

classificação de Monif para DIP

A
  1. não complicada
  2. com peritonite
  3. oclusão trompa ou abscesso tubovariano
  4. abscesso > 10cm ou roto
105
Q

tto dip

A

MS

monif 1 = tto ambu

  • Ceftriaxone 500mg IM DU + Doxicilina 100mg VO 2x/dia por 14 dias + Metronidazol 500mg 12/12 por 14 dias
  • cdc diz que nem smp metro - avaliar

monif 2,3,4 = tto hospitalar (4 é smp cirúrgico, inclusive)
Cefoxitina + Doxi ou Clinda + Genta

o tto cirúrgico obrigatório é para 4. Os abaixo, se refratariedade e dependendo do estado da paciente indicam cx

106
Q

abordagem pct hiv positiva na dip

A

se sem imunossupressão não há diferença no tto.

Se paciente imunossuprimida - indica internação

107
Q

tto de parceiros das pcts com DIP

A

azitro 1g vo du + cipro 500mg vo du

108
Q

principal agente das uretrites não gonocócicas

A

clamidia

109
Q

úlceras genitais

A

sifilis, cancro mole, donovanose, linfogranuloma venéreo, herpes

110
Q

3 perguntas para diferenciar as úlceras genitais

A

múltiplas?
dor?
fistulização?

sifilis: única, indolor, adenopatia sem fistulização

# cancro mole: úlceras múltiplas, dolorosas, linfonodos inguinais (bubão) com fistulização por orifício único
-- obs: fundo da úlcera: sujo
# donovanose: úlceras múltiplas indolores com pseudobubão unilateral (sem adenite)
-- parece câncer (neo escamosa ddx - bx = corpúsculo de donovan)

linfogranuloma venéreo: úlcera indolor com adenopatia unilateral (essa dolorosa) que fistuliza em bico de regador

herpes: úlceras múltiplas, dolorosas, com adenopatia bilateral não supurativa

111
Q

quando considerar um VDRL sugestivo de infecção

A

títulos maiores que 1:4
aumento dos títulos em 4x em sorologias sequenciais
positivação qd sorologia prévia negativa

112
Q

interpretação do perfil sorológico da sífilis

A

VDRL FTABS
NR NR = negativo ou janela imunológica

NR R = primária precoce ou dç longa evolução possivelmente curada

R NR = falso positivo

R R = não tratada ou tratada recentemente

113
Q

reação de Jarisch-Herxheimer

A

febre, calafrios, mialgia, cefaleia, hipot. arterial, exantema e exacerbação das lesões cutâneas que surgem no tto da sífilis com penicilina. Tratado com sintomáticos e não precisam interromper o tto

114
Q

tto sífilis

A

Penicilina G Benzatina

  • 1aria ou 2aria e latente recente: 2,4 milhões UI IM (1,2 em cada) dose única
  • 3aria/duração indeterminada/Latente tardia: 2,4 milhões UI IM - três doses com intervalo de 1 semana. Na gestação é assim

Neurossífilis: penicilina cristalina 3-4mi UI 4/4hs IV 10-14dias

doxi é uma opção a menos que na gestação (não é tto adeq e é contraindicado na gestação)

115
Q

coinfecção HIV/Sífilis avaliação neurológica com líquor deve ser feita em que situação

A
  1. sinais ou sintomas neuro ou oftalmo
  2. evid. sif. 3a
  3. sífilis latente tardia ou de duração ignorada
  4. CD4 < 350
  5. VDRL >= 1:16
  6. Queda inadequada ou estabilização sem queda nos títulos de teste não treponêmico

uma delas!

– HIV tem progressão mais rápida para neurossífilis

116
Q

seguimento de pcts com sífilis

A

trimestral (mensal para gestantes)

– os títulos caem cerca de 2 titulações ao final dos 3 primeiros meses e 4 titulos ao fim de 6 meses, negativando em 1a para primária e 2a para secundária

117
Q

falha terapêutica no tto de sífilis

A

aumento em duas diluições do VDRL ou interrupção do tto

118
Q

tto cancro mole

A

azitromicina ou ceftriaxone

119
Q

tto linfogranuloma venéreo

A

doxicilina 100mg 12/12 por 21 dias ou azitro 1g/semana por 3 semanas

120
Q

o teste de tzanck para pesq de células gigantes é utilizada na investigação de qual infecção genital?

A

herpes

121
Q

dx de donovanose

A

por biópsia, para diferenciar de neoplasia escamosa..

achado de corpúsculo de donovan

122
Q

tto donovanose

A

doxiciclina 100mg 12/12hs por pelo menos 21 d ou até desaparecimento das lesões

123
Q

Sorologias em caso de violência sexual

A

HIV, VDRL, hep b e hep c

124
Q

violência sexual - profilaxias

A

– coletar material para av do status sorológico de sífilis, HIV, HCV HBV

virais:

Hep B - vacinação três doses + ig nos primeiros 14 dias (pref. primeiras 48hs) para as pcts com esquema vacinal incompleto/ desconhecido

HIV: Tenofovir, lamivudina, atazanavir/ritonavir por 28 dias
– até 72hs p começar

# não virais:
Penicilina benzatina dose única 2,4mi IM (sif)
Ceftriaxone 500mg IM DU (gonococo)
Azitro 1g DU (Clamídia e cancro mole)
Metronidazol 2g DU (Tricomoníase)
125
Q

V ou F: neurossífilis só ocorre na fase terciária da doença

A

F! - pode ocorrer em qualquer fase

126
Q

tratamento úlceras genitais

A
sifilis - penicilina benzatina
cancro mole - azitro ou ceftriaxone
donovanose - doxi
linfogranuloma venéreo - doxi ou azitro
herpes - Aciclovir
127
Q

ag etiológico da donovanose

A

klebsiella granulomatis (calimmabatocacterium granulomatis)

128
Q

ag etiológico do cancro mole

A

haemophilus ducreyi

129
Q

indicação de cirurgia em dip complicada com abscesso tubovariano

A

falha tto clínico
suspeita de rotura
hemoperitôneo
abscesso de fundo de saco de douglas