Obs 2 Parto Flashcards
Tipos de parto:
1)Espontâneo
2)Induzido
3)Dirigido
4)Operatório
1) Sem interferencia
2) Medicações pra iniciar
3) Medicações pra manter contrações
4) Uso de fórcipe ou conversão em cesárea
Estudo de trajeto pontos importantes
1)Trajeto Mole: Colo uterino, Vagina, Vulva
2)Trajeto Duro(Mais importante)
-Estreito superior
Conjugatas
-Estreito Médico
Menor dimensão!
-Estreito Inferior
Tipos de Bacia
Ginecoide
Androide
Antropoide
1)
Apagamento: diminuição progressiva da espessura do colo (de aproximadamente 3 cm para menos de meio centímetro);
Dilatação: de 0 até 10 cm.
2)
Grande Bacia e Pequena Bacia! (Quem importa é a pequena)
A pequena bacia ou escavação apresenta três planos de maior dificuldade à passagem fetal: os estreitos da bacia!
Ou seja, existem três níveis da bacia que, por serem mais estreitos, podem atrapalhar o parto vaginal. São eles: o estreito superior, estreito médio e estreito inferior
ESTREITO SUPERIOR
Diâmetro anteroposterior: (Os diâmetros anteroposteriores da bacia são chamados de conjugatas)
Conjugatas anatomica, OBSTÉTRICA e diagonal
Conjugata diagonal:
Na avaliação pelo toque vaginal, esta é a medida empregada para estimativa do diâmetro da conjugata obstétrica (vera obstétrica) na pelvimetria clínica. Em geral, o diâmetro da conjugata obstétrica é 1,5 cm menor que a conjugata diagonalis
ESTREITO MÉDIO
Diâmetro transverso ou biespinha ciática: é o menor diâmetro da pelve e mede 10 cm.
As espinhas ciáticas são importantes pontos de referência e representam o plano “0” de DeLee. Delas emergem os nervos pudendos que são comumente anestesiados no parto vaginal.
1)
Tipos de Bacia
Ginecoide (espinhas ciáticas não são proeminentes)
Melhor prognóstico
Androide (as espinhas ciáticas salientes, paredes convergem)
O parto por via baixa não tem bom prognóstico.
A bacia androide apresenta um aumento da incidência de posteriores (oblíquas e diretas) e distocias crescentes com a progressão da apresentação;
Antropoide (as paredes laterais convergem ocasionalmente e as espinhas ciáticas não são proeminentes)
se não houver distocia no estreito superior, não haverá no resto da bacia e o parto possui bom prognóstico;
Formas da
*Espinha esquiatica facilmente palpável
*Ângulo subpúbico menor que 90 graus
*Dilatação total e o feto não encaixa ou não insinua (Plano de Delee)
AVALIAÇÃO DO ESTREITO SUPERIOR
*A observação de uma conjugata diagonalis maior que 11,5 cm (conjugata obstétrica maior que 10 cm) ou um promontório inatingível significam que o tamanho da pelve é provavelmente adequado para a passagem de um feto de tamanho normal.
AVALIAÇÃO DO ESTREITO MÉDIO
Espinhas ciáticas e paredes pélvicas: espinhas ciáticas proeminentes e paredes pélvicas convergentes representam um provável estreitamento nesta região, que resulta em um pior prognóstico ao parto transpélvico;
Diâmetro interespinhoso: o estreitamento do estreito médio deve ser cogitado, numericamente, caso seja menor que 10 cm. A impossibilidade ao parto vaginal pode ser assegurada se este diâmetro é inferior a 8 cm.
AVALIAÇÃO DO ESTREITO INFERIOR
É realizada pela avaliação clínica do diâmetro entre as tuberosidades ciáticas. Os valores normais são considerados iguais ou maiores do que 8 cm. Esta avaliação é realizada mediante a colocação do punho cerrado do obstetra contra o períneo, entre as tuberosidades ciáticas, após a sua medida.
.
**Distancia entre Espinhas ciáticas é diferente da distancia entre Tuberosidades ciáticas!!!!
Estreito médio e Estreito inferior respectivamente!
ESTUDO DA ESTÁTICA FETAL
Por convenção, a orientação fetal na cavidade uterina é descrita em relação à situação, apresentação, atitude e posição fetais. Estes pontos podem ser estabelecidos clinicamente por palpação abdominal, exame vaginal, ausculta do feto e complementados pela Us.
Situação: é a relação entre o maior eixo fetal (cabeça-nádegas) e o maior eixo uterino (canal cervical – corpo uterino). Três situações podem ocorrer: longitudinal, transversal e oblíqua.
Posição: é a relação do dorso fetal com pontos de referência do abdome materno. Na situação longitudinal, pode ser direita ou esquerda. Na situação transversal, pode ser anterior ou posterior em relação à coluna vertebral materna.
Apresentação: é a relação entre o polo fetal e o estreito superior da pelve materna. Na situação longitudinal, as apresentações possíveis são a cefálica e a pélvica. Na situação transversal, o ponto de referência é o acrômio, e a apresentação é denominada córmica.
Variedade de apresentação:
Cefálica fletida (Totalmente fletida) Palpa Lambda e bregmática
Deflexão de 1° grau fontanela anterior ou bregmática, parcialmente fletida , palpa apenas bregmática
Na deflexão de 2° grau, o ponto de referência é a glabela.
parcialmente estendida
Na deflexão de 3° grau, o ponto de referência é o mento (apresentação de face)
Na apresentação pélvica, pode haver duas variedades principais: completa e incompleta (modo de nádegas).
Variedade de posição: é a relação dos pontos de referência esmiuçados acima com pontos de referência da pelve materna, pube (anterior) e sacro (posterior). Por exemplo, na apresentação cefálica de vértice devem ser consideradas na avaliação as fontanelas anterior e posterior e a sutura sagital (que constituirá uma linha de orientação).
Planos de DeLee: é uma forma para definir a altura da apresentação. O diâmetro biespinha isquiática ou terceiro plano de Hodge (explicado a seguir) é o plano de referência “0”. A partir deste plano, a apresentação é estimada em centímetros positivos, caso a apresentação fetal o tenha ultrapassado; e em centímetros negativos, caso a apresentação não o tenha alcançado. Assim, quando a parte mais baixa da apresentação estiver a 1 cm acima deste plano, a altura é expressa como “-1”. Se estiver 2 cm acima, como “-2”, e assim sucessivamente até “-5”. Se a parte mais baixa da apresentação estiver abaixo do plano 0, se expressa a altura com sinal positivo (+1, +2… +5)
DIÂMETROS DA CABEÇA FETAL NA INSINUAÇÃO.
Apresentação fletida
Suboccipitobregmático = 9,5 cm
Apresentação de bregma (Geralmente Vira Fletida)
Occipitofrontal = 12 cm
Apresentação de fronte (Geralmente não dá pra parir)
Occipitomentoniano = 13,5 cm
Apresentação de face
Submentobregmático = 9,5 cm
Uma variedade OEA significa que o ponto de referência fetal (occipito) está voltado para o lado esquerdo da mãe e para a região oblíqua anterior, isto é, voltado para a direção entre 1h e 2h (imaginando os ponteiros de um relógio).
OEA na insinuação
OP osccipitoúbica no desprendimento
LEMBRE-SE
A nomenclatura das variedades de posição não diretas utiliza sempre três letras (quatro, segundo alguns autores). É obrigatória a identificação da posição do ponto de referência fetal, por meio da utilização das letras E (Esquerda) ou D (Direita).
Nos casos de variedades diretas (orientadas para o sacro ou púbis), a nomenclatura utiliza apenas o símbolo referente ao ponto de referência fetal e o símbolo P (Pube) ou S (Sacro). Como o ponto P (Pube) é obrigatoriamente anterior, quando se utiliza a sigla OP não há necessidade de escrever a letra A (Anterior). Da mesma forma, como o sacro é obrigatoriamente posterior, não há necessidade de escrever P (Posterior) para a variedade OS.
Toda vez que aparecer a letra P isoladamente, estamos nos referindo a uma variedade occipitopúbica (que por definição é ANTERIOR e não POSTERIOR). Da mesma forma, toda vez que aparecer a letra S isoladamente, estamos nos referindo a uma variedade occipitossacra (que por definição é POSTERIOR e não ANTERIOR).
A apresentação de face (deflexão de terceiro grau) pode permitir o parto vaginal, embora este só possa ocorrer caso a variedade seja mento anterior (MEA, MDA ou MP), visto que, se o mento estiver orientado para baixo (posterior), torna-se impossível a flexão da cabeça fetal e desprendimento
EXAME VAGINAL (TOQUE)
Antes do trabalho de parto, o diagnóstico da apresentação e posição fetal pelo toque vaginal geralmente é inconclusivo, porque a apresentação é palpada através de um colo uterino fechado. Durante o trabalho de parto, quando o colo se abre, podem ser obtidas informações importantes.
FASES CLÍNICAS DO PARTO
1)Dilatação
2)Expulsão
3)Secundamento
4)Primeira hora pós-parto
1) O Ministério da Saúde define a fase ativa do trabalho de parto quando há presença de contrações uterinas regulares e de dilatação cervical com pelo menos 4 cm.
6horas múltiparas (Dilatam e apagam no Trabalho de Parto)
10h primíparas (Apagam antes do Trabalho de Parto)
Diagnóstico do início do trabalho de parto: contrações rítmicas, dolorosas, 2/10min com duração de 50-60s; dilatação cervical de pelo menos 3 cm.
2)PERÍODO EXPULSIVO
O período expulsivo tem início no final do período de dilatação (dilatação total do colo uterino: 10 cm) e termina com a expulsão total do feto. Dura em média 50 minutos nas primíparas e 20 minutos nas multíparas. De acordo com o Ministério da Saúde, os limites de tempo para o período expulsivo são 0,5 a 2,5 horas em primíparas (uma a três horas com analgesia peridural) e até uma hora em multíparas (duas horas com peridural).
As contrações uterinas atingem seu máximo, com uma frequência de cinco em dez minutos, durando de 60 a 70 segundos
3)Secundamento
Corresponde ao descolamento e expulsão da placenta e das membranas ovulares. Ocorre cerca de 10 a 20 minutos após o período expulsivo. É considerado prolongado quando ultrapassa 30 minutos.
Baudelocque-Schultze: Implantação no Fundo uterinoo sangramento se exteriorizando após a saída da placenta
Baudelocque-Duncan: implantação na parede lateral
o sangramento precedendo a saída da placenta
4)
Tem início no final do secundamento e se estende até uma hora após o parto
Miotamponagem: caracteriza-se pela contração da musculatura uterina, que desencadeia uma consequente ligadura dos vasos uteroplacentários (ligaduras vivas de Pinard);
Contração uterina “fixa”: depois de decorrida uma hora, o útero adquire maior tônus, a contração se sobrepõe ao relaxamento. Assim, o útero se mantém contraído, constituindo o chamado globo de segurança de Pinard.
Assistência clínica ao parto
1)Primeiro período (dilatação)
Dieta liquida ou zero
Deambulação
Toque vaginal a cada 4h pelo Ministério da saúde
Ausculta de BCF a cada 30 minutos
(nas gestações de alto risco, de 15 em 15 minutos)
Amniotomia (rotura intencional da bolsa das aguas) só está indicada em distocias funcionais
Em poucos casos
Ocitocina ( se necessáro) pode causar sofrimento fetal!
2)Segundo período: (Expulsão)
Auscultar BCF a cada 5 minutos
Episiotomia seletiva
Manobra de Ritgen modificada: proteção do períneo
Uso do fórcipes se for necessário
A tração sobre o pescoço está associada a paralisias do plexo braquial (Erb-Duchenne)
RN fica com a mão fechada (punho serrado)
Manobras para liberar os ombros:
McRoberts (hiperflexão e abdução das pernas)
Rubin 1 (pressão supra púbica pra comprimir o ombro do feto)
Woods rotacionar ombro posterior abduzir
Rubin 2 rotacionar ombro posterior aducao
Jacquemier (retirar o braço posterior)
Gaskin ficar de 4 e tentar as manobras
Zavanelli introduzir o bb de volta e fazer a cesárea
Demorar 1 minuto pelo menos pra clampear cordão (exceto se HIV, doença hemolítica ou necessidade de ressuscitação neonatal)
Varios benefícios, únicos maleficios: maior risco de policitemia e icterícia neonatal
TERCEIRO PERÍODO DO PARTO(Secundamento)
1)Está indicado tração intempestiva do cordão umbilical?
2)Compressão vigorosa do fundo uterino? (Manobra de Credé)
3)Qual risco está associado?
4)Quais medidas devem ser tomadas?
O
TCC
MU
5)Manobras que podem ser utilizadas para verificar o desprendimento da placenta
6)Revisão do canal do parto
Quais graus de lesão perineal?
1)Não
2)Não
3) Iversão uterina, choque neurogênico, perda sanguínea intensa
4)recomenda-se o uso de ocitocina profilática (10 U intramuscular) de forma rotineira, imediatamente após a expulsão fetal, seguida de clampeamento tardio, tração controlada do cordão umbilical e de massagem uterina.
5)
Sinal de Ahlfeld=pinçamento do cordão na altura da vulva
Sinal de Fabre=Tração leve do cordão sem movimentação do fundo uterino
Sinal de Strassmann=compressão do fundo uterino sem movimentação do cordão
Sinal de Kustner=elevação do corpo uterino pela palpação sem elevação do cordão
Diagnosticado o descolamento da placenta, pode-se auxiliar na descida da placenta pelo canal vaginal com compressão leve na região do segmento uterino inferior (manobra de Harvey)
Durante sua exteriorização, pode-se impor leve tração e torção axial da placenta, para auxiliar no seu descolamento (manobra de Jacob-Dublin)
Extração manual em casos de retenção ou hemorragia
6)
1° grau: lesão da pele do períneo, fúrcula e mucosa vaginal;
2° grau: fáscia e músculo do períneo, sem lesão da camada muscular do esfíncter;
3° grau: lesão da camada muscular do esfíncter anal;
4° grau: lesão que atinge a mucosa retal, expondo a luz do reto.
QUARTO PERÍODO (Primeira hora pós-parto)
1)Possiveis complicações?
2)Conduta?
1)
Hemorragias por atonia uterina
Por laceração do trajeto do parto
Sangramentos por retenção de restos placentários ou de membranas
2)Observação atenta, verificar se útero está contraido
Sobre partograma:
1)Quando é iniciado?
2)Quando é preciso agir?
1)Sugerimos a memorização da definição do Ministério da Saúde (2017) que considera o trabalho de parto quando há contrações uterinas regulares e dilatação cervical progressiva a partir dos 4 cm.
Em caso de dúvida, aguardar uma hora e realizar novo toque: velocidade de dilatação de 1 cm/h, verificada em dois toques sucessivos, confirma o diagnóstico de fase ativa do trabalho de parto.
2)Se a dilatação for inferior a 1 cm/h, as marcações se aproximarão da “linha de alerta”. O alerta implica simplesmente a necessidade de uma melhor observação clínica. Se houver parada ou atraso maior da dilatação, a dilatação ultrapassará a “linha de ação”, ficando à direita desta linha e indicando a necessidade de correção do problema (parto disfuncional).
As linhas de alerta e de ação servem como auxílio na avaliação da evolução da dilatação cervical e não da descida da apresentação.
ATENÇÃO
A linha de alerta deve ser traçada na coluna imediatamente à direita da marcação referente ao início do partograma, usando como base a extremidade direita do triângulo que representa a dilatação cervical. Perceba nos exemplos a seguir, que mesmo se não iniciada a partir do triângulo, a linha projetada recai na mesma posição.
Distocias do Parto, Condutas:
1)Fase latente prolongada (Dilatação lenta, não iniciou TP ainda)
2)Fase ativa prolongada ou distocia funcional primária (TP dilata lento)
3)Parada secundária da dilatação (Parou de dilatar)
4)Período pélvico prolongado (Descendo devagar)
5)Parada secundária da descida (Parou de descer)
6)Parto precipitado (ou taquitócico)
1)Dilatação cervical menor que 3/4 cm apesar do tempo excessivo de contrações dolorosas e regulares. Definida como duração maior que 20 horas em primíparas e 14 horas em multíparas. Não é indicativa de distocia e não é necessária sua correção. Exige atenção, pois é fator de risco para trabalho de parto disfuncional.
2)
Dilatação cervical menor que 1 cm/h (ultrapassa linha de alerta), decorrente geralmente de discinesias uterinas.
3)Dilatação cervical mantida (ultrapassa linha de alerta) diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de duas horas seguidas em paciente na fase ativa do parto, decorrente, em geral, da desproporção cefalopélvica ou alteração da posição da apresentação fetal (deflexão, variedades transversas ou posteriores).
4)Descida progressiva, mas excessivamente lenta no período expulsivo. Decorrente, em geral, da contratilidade diminuída.
5)Diagnosticada por dois toques sucessivos com intervalo de pelo menos uma hora, desde que a dilatação esteja completa. É a parada da descida fetal por pelo menos uma hora após atingir a dilatação completa. Decorrente, em geral, da desproporção ou alteração da posição da apresentação fetal (deflexão, variedades transversas ou posteriores).
6)
Dilatação, descida e expulsão do feto que ocorrem num período de quatro horas ou menos. Estão presentes a taquissistolia e hipersistolia e pode ser decorrente, por exemplo, da administração excessiva de ocitocina.
Distocias do Parto, Condutas:
1)Fase latente prolongada (Dilatação lenta, não iniciou TP ainda)
2)Fase ativa prolongada ou distocia funcional primária (TP dilata lento)
3)Parada secundária da dilatação (Parou de dilatar)
4)Período pélvico prolongado (Descendo devagar)
5)Parada secundária da descida (Parou de descer)
6)Parto precipitado (ou taquitócico)
1)
Obervar, nenhuma conduta deve ser tomada
2)
Deambular, ocitocina, rotura artificial da membrana das aguas
3)
Provavelmente vai ser indicado cesárea
4)Essa distocia geralmente está relacionada à contratilidade uterina deficiente
-Posição verticalizada
-Ocitocina
-rotura artificial da bolsa das águas
-Utilização do fórcipe, desde que preenchidos os pré-requisitos para sua aplicação
Limite de tempo de período expulsivo para primíparas 2,5 horas e uma hora em multíparas, sendo que este período é maior caso a paciente esteja com analgesia peridural (até 3h em primíparas e 2h em multíparas).
5)Parada secundária da descida
Reavaliar relações do feto com a pelve materna
Causa mais frequente desse tipo de distocia é a desproporção cefalopélvica relativa ou absoluta
Desproporção absoluta: Cesárea
Desproporção relativa: Fórcipe de tração ou rotação, dependendo da variedade de posição.
6)
Mais comum em multíparas e em Administração excessiva de ocitocina
Orienta-se atenção à vitalidade fetal no período de dilatação cervical e revisão detalhada do canal de parto após a dequitação. (Maior risco de lesão de trajeto)
Parto prematuro Conceitos:
1)Pré-termo ou prematuro
RN cujo parto ocorreu entre 20-22 semanas e antes de 37 semanas completas.
2)PIG
RN abaixo do 10° percentil para a IG.
3)Baixo peso
RN com peso inferior a 2.500 g.
4)Muito baixo peso
RN com peso inferior a 1.500 g.
5)Extremo baixo peso
RN com peso inferior a 1.000 g.
1)Pré-termo ou prematuro
RN cujo parto ocorreu entre 20-22 semanas e antes de 37 semanas completas.
2)PIG
RN abaixo do 10° percentil para a IG.
3)Baixo peso
RN com peso inferior a 2.500 g.
4)Muito baixo peso
RN com peso inferior a 1.500 g.
5)Extremo baixo peso
RN com peso inferior a 1.000 g.
Fatores de risco para prematuridade:
1)Dentre os vários fatores de risco os que mais chamaram atenção
1)-parto prematuro anterior é o fator de risco mais significativo para um novo evento
-Feto do sexo masculino é fator de risco!
-Ansiedade
-Postura em pé
-Esgotamento físico
-Idade menor que 18 ou maior que 40
Parto prematuro: (+20s menos de 37 s)
1)Ameaça de trabalho de parto prematuro
2)Definição de trabalho de parto prematuro
3)Quem deve fazer UsTV para avaliação do comprimento do colo uterino?
4)Dosagem de fibronectina fetal na secreção cervicovaginal?
5)Conduta
1)Ameaça de Trabalho de Parto Prematuro
Atividade uterina aumentada, mas muitas vezes ainda irregular, apagamento parcial ou total do colo, dilatação ausente ou discreta.
2)Trabalho de Parto Prematuro Franco
Quatro contrações em 20 minutos, ou oito em 60 minutos associadas à alteração do colo do útero; E
Dilatação cervical maior que 2 cm; OU
Apagamento cervical maior ou igual a 80%.
3)Para mulheres sintomáticas com ameaça de parto prematuro e para mulheres assintomáticas com alto risco para parto prematuro
A distância menor que 20 mm (percentil 5) entre o orifício interno e o externo, entre 18 e 24 semanas de gestação, está associada com um maior risco de parto antes de 37 semanas
4)Acredita-se que a fibronectina seja a “cola” do trofoblasto, promovendo a adesão celular na interface uteroplacentária e membrana fetal-decídua
Preconiza-se sua coleta de fundo de saco posterior, em mulheres de alto risco para parto prematuro (sintomáticas), com membranas íntegras, dilatação menor de 3 cm e idade gestacional entre 24 e 35 semanas
o maior valor deste teste está no seu elevado valor preditivo negativo em mulheres sintomáticas
Se negativo (Baixissima dosagem) provavelmente ela não vai parir.
Bom valor preditivo negativo
5)
Repouso em leito, apesar de recomendado é discutível!!
Circlagem: é um procedimento utilizado para correção de Incompetência Istmocervical (IIC), que resulta em abortamento tardio recorrente. No parto prematuro, a circlagem parece ter benefício naquelas pacientes com história de parto prematuro mais o colo curto (< 25 mm) na ultrassonografia entre 18 e 24 semanas. Estas pacientes também devem receber progesterona como forma de profilaxia.
Pacientes com colo curto na ultrassonografia de 2° trimestre, mas sem história de parto prematuro, não devem ser submetidas à circlagem, visto que esta conduta aparentemente aumenta o risco de parto prematuro.
Suplementação com progestogênios:
Entre 20 e 34 semanas
-Já teve um prematuro antes!
-Colo curto
MEDIDAS POTENCIALMENTE EFETIVAS NA DIMINUIÇÃO DO PARTO PREMATURO
Suplementação com progestogênios.
Interrupção do tabagismo.
Interrupção do uso de drogas e álcool.
Circlagem.
Tratamento das infecções genitais sintomáticas.
Tratamento da bacteriúria assintomática.
1)Quando está indicada a inibição do trabalho de parto?
2)Quais medidas tem evidencia de beneficio?
Hidratação?
Antibióticos?
Tocólise?
Quais classes de medicamentos usados na tocólise?
Qual primeira escolha?
3)Corticoterapia
Quais atravessam barreira placentária?
4)Neuroproteção com qual droga?
Quando está indicado?
1)Entre 24 e 34 semanas
2)
Hidratação não tem beneficio
Antibiotico só em casos selecionados de RPMO
Tocólise: Interessante quando necessário fazer uso do corticoide, se não for por esse motivo não tem valor!!
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
Doenças maternas de difícil controle, incluindo hipertensão arterial grave e DPP.
Corioamnionite.
Malformações fetais incompatíveis com a vida.
Óbito fetal.
Sofrimento fetal agudo.
Maturidade pulmonar fetal comprovada.
CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
Placenta prévia.
Colo com dilatação superior a 4 cm.
RPMO.
- Betamiméticos
Atuam em receptores uterinos, causando relaxamento muscular
São eficazes em prolongar a gestação por 48 horas, tempo suficiente para administração de corticoides, visando acelerar a maturidade pulmonar fetal.
Salbutamol (Aerolin®): cinco ampolas diluídas em 500 ml S.G. 5% (5 mcg/1 ml). Iniciar dez gotas por minuto, aumentando dez gotas a cada 20 minutos até a cessação completa das metrossístoles ou até o surgimento de taquicardia materna ou fetal;
Terbutalina (Bricanyl®): pode-se utilizar a via venosa ou subcutânea. O esquema venoso pode ser realizado pela infusão de 2,5 mcg/min até a dose de 25 mcg/min. O esquema subcutâneo pode ser realizado pela administração de 0,25 mg a cada 20 minutos, até o máximo de três horas.
- Inibidores da síntese de prostaglandinas
Uma vez que as prostaglandinas E e F têm papel relevante na gênese das contrações uterinas
A indometacina é o fármaco mais frequentemente utilizado.
Contraindicações:
Gestação com mais de 32 semanas.
Entre outras relacionadas com sangramento
EFEITOS COLATERAIS DO USO DE INIBIDORES DA CICLOXIGENASE
A oligodramnia e o fechamento precoce do ducto arterioso estão associados ao uso prolongado da indometacina (maior que 48 a 72 horas) e uso após a 32ª semana gestacional. Estes efeitos, especialmente a oligodramnia, parecem ser revertidos com a suspensão da droga.
Conclui-se que a indometacina não deve ser utilizada em gestantes com idade gestacional maior que 32 semanas, ou por períodos maiores que 48-72 horas, sob o risco de fechamento precoce do ducto arterioso e consequente hipertensão pulmonar fetal. - Bloqueadores de canais de cálcio (Primeira escolha entre 32s e 34)
a nifedipina é sua principal representante
Alguns autores recomendam este grupo de medicamentos como primeira escolha no tratamento do trabalho de parto prematuro, considerando o pequeno número de efeitos colaterais e o baixo custo.
Atenção: o uso concomitante com sulfato de magnésio é potencialmente perigoso, devido ao risco de bloqueio neuromuscular e hipotensão grave, e por isso deve ser avaliado com cautela
- Sulfato de magnésio
Não tem utilidade!! Não deve ser utilizado
QUAL É A MEDICAÇÃO DE ESCOLHA?
Segundo alguns autores, a indometacina seria o tocolítico de escolha em idade gestacional menor que 32 semanas, especialmente naquelas pacientes candidatas ao uso de sulfato de magnésio para neuroproteção fetal (ver adiante), devido aos riscos da associação dos bloqueadores de canal de cálcio com sulfato de magnésio. Outros autores não priorizam a indometacina, raramente a recomendando.
Em gestantes entre 32 e 34 semanas, recomenda-se a nifedipina como agente de primeira escolha, seguido dos betamiméticos e atosiban.
3)Corticoterapia para amuderecer pulmão, diminuir risco de hemorragia e enterocolite no RN:
Após sete dias ou mais da aplicação do corticoide, seu benefício se mostra perdido. Teria que aplicar novamente
Seu efeito é máximo com 48h, mas com poucas horas já tem efeito.
QUAIS SÃO AS MEDICAÇÕES RECOMENDADAS?
Betametasona e dexametasona. (Atravessam Barreira placentária)
Dexametasona 06 mg IM 2x ao dia por dois dias.
Betametasona 12 mg IM 1x ao dia por dois dias;
É recomendada nas doses usuais, desde que não haja sinais de corioamnionite
Podem ocorrer alterações transitórias na vitalidade do feto (aumentar Fc, diminuir movimentação)e retornam ao normal no quarto dia após a administração da primeira dose de corticoide.
Sugere-se um curso de resgate (duas doses com intervalo de 24 horas entre elas) se a paciente apresentar novo episódio com risco elevado de parto pré-termo antes de 34 semanas e após sete dias da dose de ataque inicial.
Neuroproteção por sulfato de magnésio:
Dose de 4-6 g em bolus durante 20 minutos, seguido de 1-2 g/h de manutenção, por no máximo 24 horas antes do parto, sendo suspenso logo após o mesmo.
-Todas as gestantes com idade gestacional entre 24 e 32 semanas em trabalho de parto ativo (> 4 cm de dilatação, com ou sem RPMO)
-Parto pré-termo eletivo indicado por razões maternas ou fetais
1)Quando está indicada a intervenção no pos-datismo?
2)Quais metodos utilizados para avaliar?
1)A partir de 41s com oligodramnia ou sinais de sofrimento fetal
2)Us e cardiotocografia