Obs 1 Diagnóstico de gestação, Pré-Natal, Vacina Flashcards
Definição de embrião:
Define o concepto durante a sua fase de desenvolvimento antes de terminada a décima semana de gestação (nove semanas e seis dias).
Feto
Define o concepto a partir da décima semana de gestação até o nascimento.
——
Implantação Embrionária:
Qual estagio do embrião? Onde geralmente ocorre a implantação?
Processo em que o embrião, no estágio de blastocisto, se fixa ao endométrio materno para continuar o seu desenvolvimento. O sítio de localização mais comum situa-se na parede superior e face posterior da cavidade uterina (porção mais vascularizada do endométrio).
Oocito secundário + Espermatozoide (Ampola tubaria)> Multiplicação celular> Morula (16cel)> Blastocisto>Implantação no útero> Nidação começa no Sexto dia em média!
Com quantos dias o Beta-HCG já pode ser detectado
O beta-hCG pode ser detectado no sangue periférico da mulher grávida entre 8 a 11 dias após a concepção!!
1)Qual período mais preciso para definir Idade gestacional pela US?
2)Nesse período, qual o parâmetro usado?
3)Após 14 semanas quais parâmetros usados?
1) 6ª até a 12ª semana de gravidez
2)Comprimento Cabeça-Nádega (CCN) do embrião
3)Diâmetro Biparietal (DBP) e Comprimento do Fêmur (CF).
Correlação entre Idade gestacional e achados no USTV?
1)4 semanas?
2)5 a 6 semanas?
3)6 a 7 semanas?
4)11 a 12 semanas?
5)12semanas?
*Us abdominal 1 semana a mais pra tudo!!!!!!!!!!
1)Saco gestacional
2)Vesícula vitelínica
3)Eco fetal com BCF
4)Cabeça fetal
5)Placenta
Correlação entre B-HCG e USTV
1)1000mUi/ml
2)7200mUi/ml
3)10,800mUi/ml
*Qual importância disso?
1)Saco gestacional
2)Vesícula vitelínica
3)Embrião com batimentos cardíacos
*Se eu tenho Beta condizente com aparecimento dessas estruturas e eu não acho elas, tenho que procurar fora do útero! Ou Dx diferenciais!
Qual método US é melhor a partir de 14 semanas?
Já a partir da 14ª semana, ou seja, no início do segundo trimestre, o útero começa a sair da pelve e o transdutor transvaginal fica distante do feto. Neste momento, a ultrassonografia transabdominal é definitivamente superior à ultrassonografia transvaginal.
1)Como é calculada a Idade gestacional pela DUM?
2)Quando a dum e a US são discordantes qual devo considerar?
3)Como calcular a Data provável do parto?
1)Primeiro dia da última Menstruação
2)Quando isso acontece, se a idade calculada pela DUM estiver dentro do intervalo de confiança da estimativa ultrassonográfica (± uma semana no primeiro trimestre, ± duas semanas no segundo trimestre e ± três semanas no terceiro trimestre), ela é aceita. Caso ela não esteja situada neste intervalo, a idade que conduzirá a datação da gravidez será a ultrassonográfica.
3)A regra de Nägele consiste na soma de nove meses e sete dias à DUM (JAN, FEV E MARÇO)
(ABRIL—-DEZEMBRO) Diminuir 3 meses e somar 7 dias.
Tem que saber se o mês que soma os 7 dias tem 31 dias.
Meses que tem 31 dias: janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro
Meses que tem 30 dias: Abril, junho, setembro e novembro
Fevereiro:28 dias.
1)Qual conceito de abortamento?
2) Qual conceito de Parto prematuro/Pré-termo?
3)Gestação a termo?
4)Gestação prolongada?
5)Pós-data
1)processo (espontâneo ou provocado) pelo qual a cavidade uterina se esvazia de seu conteúdo gestacional antes que a gravidez atinja 20-22 semanas ou que o feto ultrapasse 500 g de peso
2)É aquele que ocorre antes da gestação completar 37 semanas e após ultrapassar 20-22 semanas.
3)Entre 37semanas e 41s6 dias (42s incompletas)
4) maior ou igual 42 semanas
5) existe também o termo pós-datismo para designar as gravidezes que ultrapassam 40 semanas (mas não 42), por esta ser a provável data do parto.
Qual limite discriminatório no B-HCG para diagnóstico de gestação?
OBS. 1: apesar da confusão de valores, parece que a tendência é utilizar os valores de 1.500 a 6.500 mUI/ml para a ultrassonografia transvaginal e pélvica, respectivamente.
**Ou seja com esse valor é pra ser encontrado saco gestacional
Alterações no Organismo da gestante
1)ESTRIAS GRAVÍDICAS OU VÍBICES
2)ALTERAÇÕES VASCULARES CUTÂNEAS
ERITEMA PALMAR
TELANGIECTASIAS OU ANGIOMAS OU ARANHAS VASCULARES
3)ALTERAÇÕES PIGMENTARES
LINHA NIGRANS
CLOASMA OU MELASMA GRAVÍDICO
4)HIPERSECREÇÃO DAS GLÂNDULAS SEBÁCEAS
1)Estiramento e desidratação da pele
2)Estrogênio
3) Estrogenio e progesterona levando a aumento da produção de alfa-MSH na hipófise (Pioram com esposição solar)
4)ação progestagênica
Alterações nas mamas e útero da gestante!
1)Mastalgia
2)Tubérculos de Montgomery
3)Rede de Haller.
4) Qual ação da progesterona sobre a produção láctea?
5)Qual principal hormônio no desenvolvimento uterino
1) 5 semanas
2) 8 semanas
3)16 semanas
4)Durante a evolução da gestação, há um aumento progressivo da secreção de prolactina. O estrogênio e a progesterona promovem um aumento dos receptores da prolactina, mas a progesterona diminui a ligação dela com o seu receptor. Por esse motivo, não ocorre produção láctea antes do término da gestação.
5)O estímulo para o crescimento uterino fundamenta-se principalmente na ação do estrogênio, com uma participação menor da progesterona.
Modificações hemodinâmicas na gestação
1)Pressão arterial
2)Débito cardiaco
3)Resistencia vascular periférica
1)Diminui (Pouco devido aumento do DC compensado pela diminuição da RVP)
2)Aumenta
3)Diminui
Alterações hematológicas
1)Anemia dilucional
2)Leucocitose
3)Plaquetas
**Como deve ser conduzida a reposição de ferro?
Quando iniciar? Até quando manter?
1)Aumenta mais plasma do que hemácias, diluindo o sangue.
memorize que o pico do volume plasmático ocorre em torno da 32ª semana de gestação.
2)A contagem de leucócitos aceitável é de até 15.000/mm³ durante a gravidez.
Motivo não esclarecido!
Paradoxalmente, aumenta a chance de Infecções.
Evidencia-se uma espécie de supressão da imunidade humoral e da celular com intuito de evitar a rejeição fetal, já que o feto representa um corpo estranho ao organismo materno (aloenxerto)
Artrite Reumatoide melhora durante a gestação!
3)Levemente reduzidas (Normal >100,00) Diluição
**Recomenda-se que toda gestante receba 30 a 60 mg/dia de ferro elementar (na forma de sulfato ferroso) durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, durante toda a lactação, ou por dois a três meses pós-parto nas não lactantes.
HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
1)TSH
2)T4 e T3 livres
1)Leve queda
2)Leve aumento
*Ação do B-Hcg sobre a tireóide.
Este hipertireoidismo subclínico é considerado parte das modificações fisiológicas do organismo materno. Mais adiante na gravidez, com a queda do hCG, os níveis de T3 e T4 livres caem e os níveis de TSH retornam ao valor normal.
Qual número mínimo de consultas no pré-natal?
Quantas no Primeiro trimestre?
Quantas no segundo trimestre?
Quantas no terceiro trimestre?
Pelo menos seis consultas de pré-natal ao longo da gestação, distribuídas da seguinte forma:
Uma consulta no primeiro trimestre;
Duas consultas no segundo trimestre;
Três consultas no terceiro trimestre da gestação.
1)Quais recomendações do ministério da saúde?
Frequência das consultas?
2)Pontos importantes no pré-natal?
1)O último Manual de Pré-Natal do Ministério da Saúde (2012) recomenda que, sempre que possível, as consultas sejam realizadas conforme o seguinte cronograma:
Até 28ª semana
mensalmente;
Da 28ª até a 36ª semana quinzenalmente;
Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente.
2)Estímulo ao parto normal e resgate do parto como ato fisiológico;
Imunização;
Rastreamento ou diagnóstico precoce do câncer de colo uterino e de mama;
Atenção à mulher e ao recém-nascido na primeira semana após o parto e nova consulta puerperal, até o 42° dia pós-parto.
Quais exames fundamentais no pré-natal segundo ministério da saúde e quando realizar?
1)Na primeira consulta e no terceiro trimestre?
2)Apenas na primeira consulta?
3)Em ocasiões específicas?
Coombs Indireto?
Sorologia para Toxo?
TTOG?
1)Primeira consulta e Terceiro trimestre?
Hemograma
Glicemia de jejum
Urinocultura e urina tipo I
Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR na primeira consulta e VDRL no 3° trimestre;
Sorologia para hepatite B (HbsAg), sendo um exame na primeira consulta e outro no 3° trimestre;
Anti-HIV, sendo um exame na primeira consulta e outro no 3° trimestre;
2)Teste rápido diagnóstico anti-HIV na primeira consulta;
Tipagem sanguínea e fator Rh; (Caso este último seja negativo, deve-se acrescentar o teste de Coombs indireto e a tipagem do cônjuge)
3)Coombs indireto, repetido com 28, 32, 36 e 40 semanas, se a paciente for Rh negativo;
Sorologia para toxoplasmose IgM e IgG, repetido a cada 2-3 meses caso a paciente seja suscetível;
Teste de tolerância para glicose com 75 g entre 24 e 28 semanas, para as pacientes que não possuem o diagnóstico de diabetes.
-**O rastreio de infecção por rubéola e citomegalovírus não é recomendado de rotina no pré-natal, uma vez que não há tratamento disponível para prevenção da transmissão vertical ou redução da morbidade fetal.
Quais Fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe da atenção básica?
Idade menor que 15 e maior que 35 anos;
Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;
Situação conjugal insegura;
Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular);
Condições ambientais desfavoráveis;
Altura menor que 1,45 m;
IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade.
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;
Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos;
Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);
Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
Cirurgia uterina anterior;
Macrossomia fetal;
Três ou mais cesarianas.
Ganho ponderal inadequado;
Infecção urinária;
Anemia.
ATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO
Fatores relacionados às condições prévias:
Cardiopatias;
Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);
Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados);
Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo);
Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA > 140/90 mmHg antes de 20 semanas de Idade Gestacional – IG);
Doenças neurológicas (como epilepsia);
Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave, etc.);
Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
Alterações genéticas maternas;
Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar;
Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras);
Portadoras de doenças infecciosas, como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras IST (condiloma);
Hanseníase;
Tuberculose;
Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado.
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida;
História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome HELLP, eclâmpsia, internação da mãe em UTI);
Abortamento habitual;
Esterilidade/infertilidade.
Fatores relacionados à gravidez atual:
Restrição do crescimento intrauterino;
Polidrâmnio ou oligodrâmnio;
Gemelaridade;
Malformações fetais ou arritmia fetal;
Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória);
Obs.: é necessário que haja evidência de medidas consecutivas que sugiram hipertensão. Nestas situações, não se deve encaminhar o caso com medida isolada. Em caso de suspeita de pré-eclâmpsia/eclâmpsia, deve-se encaminhar a paciente à emergência obstétrica.
Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonefrite deve ser encaminhada ao hospital de referência para avaliação);
Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso;
Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual;
Evidência laboratorial de proteinúria;
Diabetes mellitus gestacional;
Desnutrição materna grave;
Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante para avaliação nutricional);
NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista);
Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com BI-RADS III ou mais (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista);
Adolescentes com fatores de risco psicos-social.
G0P0A0
Gemelaridade influencia?
Feto nascer morto influencia?
Perdas menores que 20 semanas entram com A e não como P!!
Perdas acima de 20 semanas contam como P!!!
Exame físico na gestante:
A palpação abdominal é recomendada a partir do segundo trimestre, através dos quatro tempos das manobras de Leopold-Zweifel.
4 tempos
1)Polo fetal
2)Dorso
3)exploração da mobilidade da apresentação com o estreito superior da pelve.
TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ
1)Sobre
2)Formas de transmissão
3)Quando é maior o risco de transmissão pro feto e quando é maior o acometimento?
1)A infecção fetal resulta da passagem transplacentária e transmissão de parasitas após a infecção primária materna durante a parasitemia. Mulheres infectadas anteriormente à concepção não transmitem a infecção para o feto, com a rara exceção de gestantes imunocomprometidas.
2)Mãos mal lavadas após manipular jardins ou caixa de areia com fezes de gatos;
Consumo de comida ou água contaminada com oocistos de T. gondii;
Consumo de carne (principalmente de caprinos ou suínos, mas também bovinos ou aves) ou derivados de carne contendo taquizoítos ou bradizoítos viáveis (carnes cruas);
Inalação de poeira contaminada com oocistos;
Via transfusão sanguínea ou transplante de órgão
3)
Maior transmissão no 3º trimestre
Mais grave quando acomete 1º trimestre (Quando mais cedo)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO E SOROLÓGICO
DA TOXOPLASMOSE
1)Clínica
2)Qual exame solicitar?
3)O que fazer nos seguintes casos?
Suscetível:
repetir de quanto em quanto tempo?
Imune:
Infecção aguda/Falso positivo:
O que solicitar a mais?
Qual tto e por quanto tempo?
Infecção aguda ou Crônica:
Exames negativos que mudaram no meio da gestação:
1)Inespecifica, febre, adenomegalias…Doença aguda
2)IgM e IgG para toxoplasmose
Anticorpos IgG surgem em cerca de duas semanas após a infecção, têm pico máximo em seis a oito semanas e declinam nos dois anos seguintes
Entretanto, permanecem detectáveis por toda a vida
Anticorpos IgM podem surgir já na primeira semana de infecção e geralmente declinam em alguns meses.
IgM positivo Sugere infecção aguda! Apenas sugere, não confirma.
3)
1)IgG e IgM negativos, Suscetível: realização de sorologia a cada dois ou três meses durante a gravidez e no momento do parto
Cuidado com carnes, legumes, manuseio de gatos…
2)IgG positivo e IgM negativo: imune
Não precisa fazer nada
3)IgM positivo e IgG negativo
Solicitar pesquisa de IgA que, se positiva, confirma a infecção aguda (menos de quatro meses) e, se negativa, sugere um IgM falso-positivo. Na prática, poucos serviços disponibilizam a dosagem de IgA, preferindo-se considerar a hipótese de infecção aguda, com início imediato do tratamento específico.
O Ministério da Saúde recomenda iniciar espiramicina 1 g (3.000.000 UI) de 8/8h, via oral, imediatamente, com repetição da sorologia em três semanas, visando detectar o aparecimento de anticorpos IgG. A positivação do IgG confirma infecção aguda, mas caso o anticorpo IgG continue negativo após esse período, a espiramicina deverá ser suspensa, considerando a hipótese de um resultado falso-positivo, e a sorologia deverá ser repetida a cada três meses;
4)IgM e IgG positivos: INFECÇÃO AGUDA OU CRÔNICA. Deve-se fazer a diferenciação entre infecção aguda ou presença de IgM residual e, para tanto, realiza-se o teste da avidez do IgG.
À medida que a resposta imunológica vai amadurecendo, os anticorpos IgG apresentam avidez cada vez maior. O diagnóstico de baixa avidez (< 30%) sugere uma infecção aguda (com menos de quatro meses), enquanto uma alta avidez (> 60%) é sugestiva de infecção antiga (com mais de quatro meses). Em pacientes com mais de 16 semanas com sorologia positiva para IgM e IgG, o teste de avidez do IgG não garantirá que a infecção ocorreu antes da gestação, justificando o tratamento nesta situação
Caso haja surgimento de sorologia positiva para IgG ou IgM em uma paciente com anticorpos previamente negativos, deve-se iniciar o tratamento imediatamente com espiramicina e encaminhar a gestante para investigação de infecção fetal.
Diagnóstico de infecção fetal por toxoplasmose:
Qual exame e onde?
Esse diagnóstico normalmente é realizado através da identificação do parasita pela reação em cadeia da polimerase (PCR) no líquido amniótico a partir de 16 semanas de gestação, considerado o padrão-ouro para este fim.
Tratamento da gestante com toxoplasmose
IgM positivo com IgA positivo
IgM+IgG positivos com avidez baixa
Nesses casos já inicia prontamente a espiramicina e aguarda o PCR no líquido amniótico.
Caso o PCR no feto dê positiva deve ser trocada para a terapia triplice (sulfadiazina,pirimetamina e ac folinico)
PCR negativo: espiramicina até final da gestação
PCR positivo: troca para terapia triplice entre 20 e 37 semanas, se tiver fora desse intervalo, mantém espiramicina.