Obs 1 Diagnóstico de gestação, Pré-Natal, Vacina Flashcards

1
Q

Definição de embrião:
Define o concepto durante a sua fase de desenvolvimento antes de terminada a décima semana de gestação (nove semanas e seis dias).

Feto
Define o concepto a partir da décima semana de gestação até o nascimento.
——
Implanta­ção Embrio­nária:
Qual estagio do embrião? Onde geralmente ocorre a implantação?

Processo em que o embrião, no estágio de blastocisto, se fixa ao endométrio materno para continuar o seu desenvolvimento. O sítio de localização mais comum situa-se na parede superior e face posterior da cavidade uterina (porção mais vascularizada do endométrio).

A

Oocito secundário + Espermatozoide (Ampola tubaria)> Multiplicação celular> Morula (16cel)> Blastocisto>Implantação no útero> Nidação começa no Sexto dia em média!

Com quantos dias o Beta-HCG já pode ser detectado
O beta-hCG pode ser detectado no sangue periférico da mulher grávida entre 8 a 11 dias após a concepção!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

1)Qual período mais preciso para definir Idade gestacional pela US?

2)Nesse período, qual o parâmetro usado?

3)Após 14 semanas quais parâmetros usados?

A

1) 6ª até a 12ª semana de gravidez

2)Comprimento Cabeça-Nádega (CCN) do embrião

3)Diâmetro Biparietal (DBP) e Comprimento do Fêmur (CF).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Correlação entre Idade gestacional e achados no USTV?
1)4 semanas?
2)5 a 6 semanas?
3)6 a 7 semanas?
4)11 a 12 semanas?
5)12semanas?

*Us abdominal 1 semana a mais pra tudo!!!!!!!!!!

A

1)Saco gestacional
2)Vesícula vitelínica
3)Eco fetal com BCF
4)Cabeça fetal
5)Placenta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Correlação entre B-HCG e USTV
1)1000mUi/ml
2)7200mUi/ml
3)10,800mUi/ml

*Qual importância disso?

A

1)Saco gestacional
2)Vesícula vitelínica
3)Embrião com batimentos cardíacos

*Se eu tenho Beta condizente com aparecimento dessas estruturas e eu não acho elas, tenho que procurar fora do útero! Ou Dx diferenciais!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual método US é melhor a partir de 14 semanas?

A

Já a partir da 14ª semana, ou seja, no início do segundo trimestre, o útero começa a sair da pelve e o transdutor transvaginal fica distante do feto. Neste momento, a ultrassonografia transabdominal é definitivamente superior à ultrassonografia transvaginal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

1)Como é calculada a Idade gestacional pela DUM?

2)Quando a dum e a US são discordantes qual devo considerar?

3)Como calcular a Data provável do parto?

A

1)Primeiro dia da última Menstruação

2)Quando isso acontece, se a idade calculada pela DUM estiver dentro do intervalo de confiança da estimativa ultrassonográfica (± uma semana no primeiro trimestre, ± duas semanas no segundo trimestre e ± três semanas no terceiro trimestre), ela é aceita. Caso ela não esteja situada neste intervalo, a idade que conduzirá a datação da gravidez será a ultrassonográfica.

3)A regra de Nägele consiste na soma de nove meses e sete dias à DUM (JAN, FEV E MARÇO)
(ABRIL—-DEZEMBRO) Diminuir 3 meses e somar 7 dias.

Tem que saber se o mês que soma os 7 dias tem 31 dias.

Meses que tem 31 dias: janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro

Meses que tem 30 dias: Abril, junho, setembro e novembro

Fevereiro:28 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

1)Qual conceito de abortamento?

2) Qual conceito de Parto prematuro/Pré-termo?

3)Gestação a termo?

4)Gestação prolongada?

5)Pós-data

A

1)processo (espontâneo ou provocado) pelo qual a cavidade uterina se esvazia de seu conteúdo gestacional antes que a gravidez atinja 20-22 semanas ou que o feto ultrapasse 500 g de peso

2)É aquele que ocorre antes da gestação completar 37 semanas e após ultrapassar 20-22 semanas.

3)Entre 37semanas e 41s6 dias (42s incompletas)

4) maior ou igual 42 semanas

5) existe também o termo pós-datismo para designar as gravidezes que ultrapassam 40 semanas (mas não 42), por esta ser a provável data do parto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual limite discriminatório no B-HCG para diagnóstico de gestação?

A

OBS. 1: apesar da confusão de valores, parece que a tendência é utilizar os valores de 1.500 a 6.500 mUI/ml para a ultrassonografia transvaginal e pélvica, respectivamente.

**Ou seja com esse valor é pra ser encontrado saco gestacional

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Alterações no Organismo da gestante
1)ESTRIAS GRAVÍDICAS OU VÍBICES

2)ALTERAÇÕES VASCULARES CUTÂNEAS
ERITEMA PALMAR
TELANGIECTASIAS OU ANGIOMAS OU ARANHAS VASCULARES

3)ALTERAÇÕES PIGMENTARES
LINHA NIGRANS
CLOASMA OU MELASMA GRAVÍDICO

4)HIPERSECREÇÃO DAS GLÂNDULAS SEBÁCEAS

A

1)Estiramento e desidratação da pele
2)Estrogênio
3) Estrogenio e progesterona levando a aumento da produção de alfa-MSH na hipófise (Pioram com esposição solar)

4)ação progestagênica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Alterações nas mamas e útero da gestante!

1)Mastalgia

2)Tubérculos de Montgomery

3)Rede de Haller.

4) Qual ação da progesterona sobre a produção láctea?

5)Qual principal hormônio no desenvolvimento uterino

A

1) 5 semanas

2) 8 semanas

3)16 semanas

4)Durante a evolução da gestação, há um aumento progressivo da secreção de prolactina. O estrogênio e a progesterona promovem um aumento dos receptores da prolactina, mas a progesterona diminui a ligação dela com o seu receptor. Por esse motivo, não ocorre produção láctea antes do término da gestação.

5)O estímulo para o crescimento uterino fundamenta-se principalmente na ação do estrogênio, com uma participação menor da progesterona.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Modificações hemodinâmicas na gestação

1)Pressão arterial

2)Débito cardiaco

3)Resistencia vascular periférica

A

1)Diminui (Pouco devido aumento do DC compensado pela diminuição da RVP)

2)Aumenta

3)Diminui

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Alterações hematológicas
1)Anemia dilucional

2)Leucocitose

3)Plaquetas

**Como deve ser conduzida a reposição de ferro?
Quando iniciar? Até quando manter?

A

1)Aumenta mais plasma do que hemácias, diluindo o sangue.
memorize que o pico do volume plasmático ocorre em torno da 32ª semana de gestação.

2)A contagem de leucócitos aceitável é de até 15.000/mm³ durante a gravidez.
Motivo não esclarecido!
Paradoxalmente, aumenta a chance de Infecções.
Evidencia-se uma espécie de supressão da imu­nidade humoral e da celular com intuito de evitar a rejeição fetal, já que o feto representa um corpo estranho ao organismo materno (aloenxerto)
Artrite Reumatoide melhora durante a gestação!

3)Levemente reduzidas (Normal >100,00) Diluição

**Recomenda-se que toda gestante receba 30 a 60 mg/dia de ferro elementar (na forma de sulfato ferroso) durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, durante toda a lactação, ou por dois a três meses pós-parto nas não lactantes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

HORMÔNIOS TIREOIDIANOS

1)TSH
2)T4 e T3 livres

A

1)Leve queda
2)Leve aumento

*Ação do B-Hcg sobre a tireóide.

Este hipertireoidismo subclínico é considerado parte das modificações fisiológicas do organismo materno. Mais adiante na gravidez, com a queda do hCG, os níveis de T3 e T4 livres caem e os níveis de TSH retornam ao valor normal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual número mínimo de consultas no pré-natal?
Quantas no Primeiro trimestre?
Quantas no segundo trimestre?
Quantas no terceiro trimestre?

A

Pelo menos seis consultas de pré-natal ao longo da gestação, distribuídas da seguinte forma:
Uma consulta no primeiro trimestre;
Duas consultas no segundo trimestre;
Três consultas no terceiro trimestre da gestação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

1)Quais recomendações do ministério da saúde?
Frequência das consultas?

2)Pontos importantes no pré-natal?

A

1)O último Manual de Pré-Natal do Ministério da Saúde (2012) recomenda que, sempre que possível, as consultas sejam realizadas conforme o seguinte cronograma:
Até 28ª semana
mensalmente;
Da 28ª até a 36ª semana quinzenalmente;
Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente.

2)Estímulo ao parto normal e resgate do parto como ato fisiológico;
Imunização;
Rastreamento ou diagnóstico precoce do câncer de colo uterino e de mama;
Atenção à mulher e ao recém-nascido na primeira semana após o parto e nova consulta puerperal, até o 42° dia pós-parto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais exames fundamentais no pré-natal segundo ministério da saúde e quando realizar?
1)Na primeira consulta e no terceiro trimestre?

2)Apenas na primeira consulta?

3)Em ocasiões específicas?
Coombs Indireto?
Sorologia para Toxo?
TTOG?

A

1)Primeira consulta e Terceiro trimestre?
Hemograma
Glicemia de jejum
Urinocultura e urina tipo I
Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR na primeira consulta e VDRL no 3° trimestre;
Sorologia para hepatite B (HbsAg), sendo um exame na primeira consulta e outro no 3° trimestre;
Anti-HIV, sendo um exame na primeira consulta e outro no 3° trimestre;

2)Teste rápido diagnóstico anti-HIV na primeira consulta;
Tipagem sanguínea e fator Rh; (Caso este último seja negativo, deve-se acrescentar o teste de Coombs indireto e a tipagem do cônjuge)

3)Coombs indireto, repetido com 28, 32, 36 e 40 semanas, se a paciente for Rh negativo;
Sorologia para toxoplasmose IgM e IgG, repetido a cada 2-3 meses caso a paciente seja suscetível;
Teste de tolerância para glicose com 75 g entre 24 e 28 semanas, para as pacientes que não possuem o diagnóstico de diabetes.

-**O rastreio de infecção por rubéola e citomegalovírus não é recomendado de rotina no pré-natal, uma vez que não há tratamento disponível para prevenção da transmissão vertical ou redução da morbidade fetal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais Fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe da atenção básica?

A

Idade menor que 15 e maior que 35 anos;
Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;

Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de adolescente;

Situação conjugal insegura;

Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular);

Condições ambientais desfavoráveis;
Altura menor que 1,45 m;

IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade.

Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:

Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;

Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos;

Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos);

Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;

Cirurgia uterina anterior;

Macrossomia fetal;

Três ou mais cesarianas.

Ganho ponderal inadequado;

Infecção urinária;

Anemia.

18
Q

ATORES DE RISCO QUE PODEM INDICAR ENCAMINHAMENTO AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO

A

Fatores relacionados às condições prévias:
Cardiopatias;
Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);
Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados);
Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo);
Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA > 140/90 mmHg antes de 20 semanas de Idade Gestacional – IG);
Doenças neurológicas (como epilepsia);
Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave, etc.);
Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
Alterações genéticas maternas;
Antecedente de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar;
Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras);
Portadoras de doenças infecciosas, como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras IST (condiloma);
Hanseníase;
Tuberculose;
Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado.

Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente se for de causa desconhecida;
História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome HELLP, eclâmpsia, internação da mãe em UTI);
Abortamento habitual;
Esterilidade/infertilidade.

Fatores relacionados à gravidez atual:
Restrição do crescimento intrauterino;
Polidrâmnio ou oligodrâmnio;
Gemelaridade;
Malformações fetais ou arritmia fetal;
Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória);
Obs.: é necessário que haja evidência de medidas consecutivas que sugiram hipertensão. Nestas situações, não se deve encaminhar o caso com medida isolada. Em caso de suspeita de pré-eclâmpsia/eclâmpsia, deve-se encaminhar a paciente à emergência obstétrica.
Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonefrite deve ser encaminhada ao hospital de referência para avaliação);
Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso;
Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual;
Evidência laboratorial de proteinúria;
Diabetes mellitus gestacional;
Desnutrição materna grave;
Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante para avaliação nutricional);
NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista);
Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com BI-RADS III ou mais (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista);
Adolescentes com fatores de risco psicos­-social.

19
Q

G0P0A0

Gemelaridade influencia?
Feto nascer morto influencia?
Perdas menores que 20 semanas entram com A e não como P!!
Perdas acima de 20 semanas contam como P!!!

A
20
Q

Exame físico na gestante:
A palpação abdominal é recomendada a partir do segundo trimestre, através dos quatro tempos das manobras de Leopold-Zweifel.

A

4 tempos

1)Polo fetal
2)Dorso
3)exploração da mobilidade da apresentação com o estreito superior da pelve.

21
Q

TOXOPLASMOSE E GRAVIDEZ

1)Sobre
2)Formas de transmissão
3)Quando é maior o risco de transmissão pro feto e quando é maior o acometimento?

A

1)A infecção fetal resulta da passagem transplacentária e transmissão de parasitas após a infecção primária materna durante a parasitemia. Mulheres infectadas anteriormente à concepção não transmitem a infecção para o feto, com a rara exceção de gestantes imunocomprometidas.

2)Mãos mal lavadas após manipular jardins ou caixa de areia com fezes de gatos;
Consumo de comida ou água contaminada com oocistos de T. gondii;
Consumo de carne (principalmente de caprinos ou suínos, mas também bovinos ou aves) ou derivados de carne contendo taquizoítos ou bradizoítos viáveis (carnes cruas);
Inalação de poeira contaminada com oocistos;
Via transfusão sanguínea ou transplante de órgão

3)
Maior transmissão no 3º trimestre
Mais grave quando acomete 1º trimestre (Quando mais cedo)

22
Q

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E SOROLÓGICO
DA TOXOPLASMOSE
1)Clínica

2)Qual exame solicitar?

3)O que fazer nos seguintes casos?
Suscetível:
repetir de quanto em quanto tempo?
Imune:

Infecção aguda/Falso positivo:
O que solicitar a mais?
Qual tto e por quanto tempo?

Infecção aguda ou Crônica:

Exames negativos que mudaram no meio da gestação:

A

1)Inespecifica, febre, adenomegalias…Doença aguda

2)IgM e IgG para toxoplasmose
Anticorpos IgG surgem em cerca de duas semanas após a infecção, têm pico máximo em seis a oito semanas e declinam nos dois anos seguintes
Entretanto, permanecem detectáveis por toda a vida
Anticorpos IgM podem surgir já na primeira semana de infecção e geralmente declinam em alguns meses.

IgM positivo Sugere infecção aguda! Apenas sugere, não confirma.

3)
1)IgG e IgM negativos, Suscetível: realização de sorologia a cada dois ou três meses durante a gravidez e no momento do parto
Cuidado com carnes, legumes, manuseio de gatos…
2)IgG positivo e IgM negativo: imune
Não precisa fazer nada
3)IgM positivo e IgG negativo

Solicitar pesquisa de IgA que, se positiva, confirma a infecção aguda (menos de quatro meses) e, se negativa, sugere um IgM falso-positivo. Na prática, poucos serviços disponibilizam a dosagem de IgA, preferindo-se considerar a hipótese de infecção aguda, com início imediato do tratamento específico.
O Ministério da Saúde recomenda iniciar espiramicina 1 g (3.000.000 UI) de 8/8h, via oral, imediatamente, com repetição da sorologia em três semanas, visando detectar o aparecimento de anticorpos IgG. A positivação do IgG confirma infecção aguda, mas caso o anticorpo IgG continue negativo após esse período, a espiramicina deverá ser suspensa, considerando a hipótese de um resultado falso-positivo, e a sorologia deverá ser repetida a cada três meses;

4)IgM e IgG positivos: INFECÇÃO AGUDA OU CRÔNICA. Deve-se fazer a diferenciação entre infecção aguda ou presença de IgM residual e, para tanto, realiza-se o teste da avidez do IgG.

À medida que a resposta imunológica vai amadurecendo, os anticorpos IgG apresentam avidez cada vez maior. O diagnóstico de baixa avidez (< 30%) sugere uma infecção aguda (com menos de quatro meses), enquanto uma alta avidez (> 60%) é sugestiva de infecção antiga (com mais de quatro meses). Em pacientes com mais de 16 semanas com sorologia positiva para IgM e IgG, o teste de avidez do IgG não garantirá que a infecção ocorreu antes da gestação, justificando o tratamento nesta situação

Caso haja surgimento de sorologia positiva para IgG ou IgM em uma paciente com anticorpos previamente negativos, deve-se iniciar o tratamento imediatamente com espiramicina e encaminhar a gestante para investigação de infecção fetal.

23
Q

Diagnóstico de infecção fetal por toxoplasmose:

Qual exame e onde?

A

Esse diagnóstico normalmente é realizado através da identificação do parasita pela reação em cadeia da polimerase (PCR) no líquido amniótico a partir de 16 semanas de gestação, considerado o padrão-ouro para este fim.

24
Q

Tratamento da gestante com toxoplasmose
IgM positivo com IgA positivo
IgM+IgG positivos com avidez baixa

A

Nesses casos já inicia prontamente a espiramicina e aguarda o PCR no líquido amniótico.
Caso o PCR no feto dê positiva deve ser trocada para a terapia triplice (sulfadiazina,pirimetamina e ac folinico)

PCR negativo: espiramicina até final da gestação
PCR positivo: troca para terapia triplice entre 20 e 37 semanas, se tiver fora desse intervalo, mantém espiramicina.

25
Q

Bacteriuria assintomática na gestação?
Qual corte na urinocultura?
Precisa repetir a urinocultura?

A

10 elevado a 5
Tratar com atb por 7 dias e repetir a cultura

Após isso terá que fazer cultura mensalmente até o parto.

26
Q

Quantas US são necessárias durante a gestação?

A

De acordo com o Ministério da Saúde, sua não realização não constitui omissão, nem diminui a qualidade do pré-natal.

Por outros autores:
1 por trimestre.

27
Q

RASTREIO E PROFILAXIA PARA INFECÇÃO POR STREPTOCOCCUS DO GRUPO B

A

Ministério da saúde não recomenda rastreio ou tto pra pcts com fatores de risco.

A maioria dos autores recomenda que todas as gestantes com idade gestacional de 35-37 semanas sejam rastreadas para colonização pelo GBS através da coleta de swab vaginal (introito vaginal) e retal, pois aproximadamente 10 a 30% das gestantes são colonizadas.
As pacientes colonizadas devem receber antibiótico durante o trabalho de parto ou no momento da amniorrexe e, na indisponibilidade da cultura, recomenda-se a avaliação do risco para infecção. Os fatores de risco a serem considerados são:

Trabalho de parto com menos de 37 semanas;
Temperatura intraparto maior ou igual a 38°C;
Amniorrexe há mais de 18 horas.

28
Q

Quem deve receber profilaxia intraparto para GBS:
1)
2)
3)
4)

A

1)Gestantes com cultura vaginal ou retal positiva entre 35 e 37 semanas;
2)Gestantes com fatores de risco;
3)Gestantes com bacteriúria por GBS em qualquer fase da gravidez atual (mesmo após tratamento adequado);
4)Gestantes com filhos acometidos por infecção por GBS em gestação prévia
.

*Mesmo com cultura negativa!!!! Trata do mesmo jeito.

29
Q

Quem não deve receber profilaxia para GBS
1)CE
2)FR com CN

A

NÃO DEVERÃO RECEBER PROFILAXIA INTRAPARTO PARA GBS:
1)Gestantes submetidas à cesariana eletiva (mesmo com cultura positiva), na ausência de trabalho de parto ou RPMO;
2)Gestantes com cultura (swab) negativa com intervalo inferior a cinco semanas (mesmo na presença de amniorrexe prolongada, febre ou prematuridade);

Cultura da Gestação anterior não conta!!!!!Vixe
Mudou em 2019!
Tbm n é mais com 35s e sim com 36.

30
Q

Antibióticos para profilaxia por GBS

A

Os regimes antibióticos sugeridos durante o trabalho de parto são:
Penicilina G Cristalina – 5 milhões U, IV, de dose de ataque seguidas de 2,5 milhões, de 4/4 horas até o parto (esquema preferido); ou
Ampicilina – 2 g, IV, de dose de ataque seguidas de 1 g, 4/4 horas até o parto (alternativamente).

Em pacientes alérgicos:
Cefazolina – 2 g, IV, de dose de ataque seguidas de 1 g, 8/8 horas até o parto; ou
Clindamicina – 900 mg, IV, 8/8 horas até o parto; ou
Eritromicina – 500 mg, IV, 6/6 horas até o parto (não disponível no Brasil).

31
Q

Como é Reposição na gestação de:
Ferro
Ac. fólico

A

1) Ferro: 1 cp de 250mg de sulfato ferroso por dia (diferente do tratamento de anemia ferropriva)

2) Na população geral, a reposição de 0,4 mg/dia três meses antes da concepção é capaz de reduzir a incidência de defeitos do tubo neural e abortamento, enquanto para grupos de alto risco, como usuárias de anticonvulsivantes ou pacientes com história prévia deste tipo de defeito, a dose necessária é dez vezes maior (4 mg/dia).

Estas dosagens, no entanto, dificilmente são encontradas comercialmente e o Ministério da Saúde recomenda iniciar a dose de 5 mg/dia três meses antes da gestação, mantendo a reposição até o fim do primeiro trimestre. Alguns autores recomendam a manutenção da reposição durante toda a gravidez.

32
Q

Vacinações na gestação
Tetano
Gripe
Hepatite B
Raiva
Rubéola
Febre amarela
Coqueluche

A

Normal (3 doses com intervalos de 30 a60 dias, se não tiver tomado nos últimos 5 anos, se tiver tomado incompleto só precisa completar. (Não precisa mais de reforço, a dTpa é como se fosse um reforço)

Normal

Após 20 semanas

Normal se exposto

Deve-se aguardar um intervalo mínimo de um mês após sua aplicação para engravidar.

Não pode tomar na gestação

Completar o esquema (2 DT e fazer uma dTpa depois de 20 semanas) ou só fazer uma dTpa após 20 semanas se já tomou 3 Dt ou 2dT + dTpa no passado.
Esquema completo a mais de 5 anos: não precisa mais de reforço de dT
Em relação a dtPa:
A vacina deve ser administrada a cada gravidez, visto que os anticorpos possuem curta duração. Portanto, a vacinação durante uma gravidez não manterá alto nível de anticorpos protetores em gestações subsequentes.

33
Q

Outras vacinas e imunoglobulinas
Não devem ser utilizadas vacinas de vírus vivos atenuados (sabin, caxumba, sarampo, rubéola).

A
34
Q

Anticonvulsivantes na gestação

A

Utilizar o menor número de medicações possível, aumentando-se a dose até a dosagem máxima permitida, e só então associar outras medicações.

Evitar Ac. Valproico é o pior.
Fenitoina, carbamazepina, topiramato e fenobarbital também são ruins

Lamotrigina: normalmente utilizada nas convulsões parciais. Associa-se a pequeno risco de malformações.

Não trocar as medicações no meio da gestação, é função do neurologista

35
Q

Medicações psiquiatricas na gestação
IRSS: Liberado
Haldol e clorpromazina: risco mínimo
Benzo: fenda labial e palatina, sonolência e hipotonia no RN
Triciclicos: malformações dos membros
Lítio: anomalia de ebstein(cardiopatia)

A

Opioides: sem malformações detectadas, se uso em excesso pode causar abstinência no RN

Aines: Os AINE em geral não são teratogênicos. No entanto, quando administrados durante o 3o trimestre, podem levar à gravidez prolongada, disfunção renal, oligoâmnio e fechamento precoce do ducto arterioso levando à hipertensão pulmonar primária do recém-nascido. Os inibidores seletivos da Cox-2 (celecoxib e rofecoxib) também não devem ser utilizados após a 32a semana de gestação. Não há observação de riscos no primeiro e segundo trimestres da gravidez.

Azatioprina: melhor perfil entre todos os imunissupressores

O uso inadvertido de anticoncepcionais hormonais durante a gravidez não parece aumentar o risco de malformações fetais.

Talidomida: A gravidez deve ser proibida por um período de dois anos após a utilização da medicação.

36
Q

Aconselhamento genético pré-natal
Exemplos de casos onde está indicado a não procriação

F
D
FC

A

(história familiar de fenilcetonúria, de distrofia muscular de Duchenne ou fibrose cística, por exemplo)

37
Q

Aconselhamento genético
Rastreio de alterações (testes, momento ideal de sua realização e componentes)
Teste duplo (B+P)
Teste triplo (A+H+E)
Teste quádruplo (A+A+H+E)

Qual combinação mais recomendada?

A

Teste duplo (Primeiro trimestre):
Beta aumentado em Down e PaPPa está diminuida

Já na trissomia do 18 e trissomia do 13 (síndrome de Edwards e síndrome de Patau)

Teste triplo:
Segundo trimestre
Alfafetoproteina diminuído na sd de down

hcg: fração livre do beta-hcg
Aumentada no down, mola, gemelar
Diminuida na trissomia do 18

Estriol Não Conjugado:
Diminuido no down e no 18 e 15

Teste Quádruplo
Visando aumentar a sensibilidade dos testes, foi proposta a associação da dosagem de inibina A ao teste triplo, em torno de 15 a 18 semanas de gestação, no chamado teste quádruplo.

  • Outras causas importantes entre várias que aumentam Alfafetoproteina:
    Defeitos do tubo neural

Diminuição:
Superestimar idade gestacional
Mola
Sobrepeso materno

A utilização do teste duplo no primeiro trimestre, associada à medida ultrassonográfica elevada da translucência nucal (discutida a seguir) e à idade materna, possui melhor taxa de detecção das anomalias cromossomiais, sendo atualmente o método mais recomendado.

38
Q

Rastreio genético:
Us morfológico 11 a 14 semanas:
TN
ON
DV

Diagnóstico:
BVC
A
C

A

Exame morfológico do primeiro trimestre. Ela avalia a presença de malformações fetais, o osso nasal, o ducto venoso e a Translucência Nucal (TN).

Não comfundir com CCN, Osso biparietal e comprimento do fêmur para idade gestacional kkkk

TN: é considerada suspeita se maior ou igual a 2,5 mm

Ducto Venoso
comunicação que carrega sangue oxigenado da veia umbilical pela entrada inferior do átrio, direcionando para o forame oval.
Resistência aumentada nas cardiopatias do feto (comum nas cromossomopatias)
As figuras a seguir mostram um exemplo de um ducto venoso alterado, com uma onda A reversa, e um ducto venoso normal, com onda A positiva

Diagnóstico de anomalias fetais só é dado pelas medidas invasivas os testes acima são apenas rastreio. Teste diagnósticos tem risco de complicações consideráveis.

Biopsia de vilo coriônico
Ideal entre 10 a 13 semanas (não pode antes de 9 semanas)
As principais complicações do procedimento incluem sangramento vaginal e infecção e sensibilização pelo fator Rh

Amniocentese
Obtenção de líquido amniótico
15 a 20 semanas de gestação (pode ser realizada a qualquer momento)
Complicaçoes:
Amniorrexe prematura;
Sangramento vaginal;
Infecção ovular;
Lesões fetais;
procedimento invasivo mais seguro para o diagnóstico fetal.

Cordocentese:
A partir de 18 semanas
Punção da veia umbilical do do cordão umbilical
A principal indicação da cordocentese é no diagnóstico e tratamento da doença hemolítica perinatal e outras formas de anemia fetal.

A cordocentese é indicada para análise genética quando a amniocentese ou a biópsia do vilo coriônico são inconclusivos (mosaicismo, por exemplo) ou existe necessidade de um rápido diagnóstico. A análise cariotípica do sangue fetal é fornecida em 24 a 48 horas.
*Em qualquer procedimento invasivo diagnóstico durante a gestação, deve-se realizar a prevenção da doença hemolítica perinatal com o emprego da imunoglobulina anti-Rh D humana em mulheres Rh negativo não sensibilizadas.

RESUMINDO
A todo casal sem qualquer fator de risco deve ser oferecido o rastreamento de anomalias cromossomiais, incluindo testes biofísicos e bioquímicos.
A todo casal com alto risco para anomalias genéticas deve ser oferecido o exame invasivo para análise do cariótipo fetal, independentemente do resultado de exames de rastreamento.
Os exames não invasivos são métodos de rastreamento e não de diagnóstico e, na presença de alterações, sempre deve ser oferecido o exame invasivo.
Testes bioquímicos:
Teste duplo: hCG + PAPP-A;
Teste triplo: hCG + AFP + estriol;
Teste quádruplo: hCG + AFP + estriol + inibina A.
O aumento da alfafetoproteína fala a favor de defeitos do tubo neural, que são facilmente diagnosticados no exame ultrassonográfico.

39
Q

Alterações fisiologicas da gestação não citadas antes:
1)Pulmonar:
2)Intestinal:

A

1)Aumento do volume corrente devido maior mobilidade do diafragma sem aumento da FR

2)Lentificação do trato gastrointestinal com ação predominante da PROGESTERONA

40
Q

Quase tudo relatado foi sintoma ou sinais de presunção e sinais de probabilidade, os Sinais de certeza são apenas 4:

A

1)Ausculta de BCF com sonar (10-12s)
2)Sinal de puzos (14s)
3)Percepção de movimentos fetais ou palpação de partes fetais (18-20s)
4)Ausculta de BCF com pinard (18-20s)

SINAL DE PUZOS
a partir da 14ª semana de gestação
Um discreto impulso no útero, durante o toque vaginal, produz o deslocamento do feto no líquido amniótico para longe do dedo do examinador. A tendência de retorno do feto à sua posição inicial permitirá novamente sua palpação e a sensação de rechaço fetal

41
Q
A
42
Q

Uma das alterações Dermatológicas
sinal de Halban (aumento da lanugem que aparece nos limites do couro cabeludo)

ALTERAÇÕES MAMÁRIAS
congestão causando dor (quinta semana)
tubérculos de Montgomery (oitava semana) projeções na aréola
rede de Haller (16 semanas)
sinal de Hunter (20 semanas) pigmentação dos mamilos

A

SINAL DE HARTMAN
É o sangramento que ocorre sete a oito dias após a fecundação devido à implantação do blastocisto, a qual começa no sexto dia.

SINAIS LIGADOS AO DESENVOLVIMENTO UTERINO INICIAL
SINAL DE HEGAR
O útero, em torno de seis a oito semanas de gravidez, assume consistência elástica e amolecida, sobretudo na região ístmica. Este fato possibilita a flexão do corpo sobre o colo uterino quando é realizado o toque bimanual

SINAL DE PISKACEK
Traduz a assimetria uterina à palpação

SINAL DE NOBILE-BUDIN
É a percepção, pelo toque bimanual, do preenchimento do fundo de saco vaginal pelo útero gravídico

REGRA DE GOODELL
É o amolecimento do colo uterino percebido ao toque vaginal.

SINAIS LIGADOS ÀS ALTERAÇÕES DA TONALIDADE DA MUCOSA VULVAR E VAGINAL
SINAL DE JACQUEMIER OU CHADWICK
representa uma coloração violácea da mucosa vulvar, do vestíbulo e meato urinário. É naturalmente observada à inspeção

SINAL DE KLUGE
Representa a tonalidade violácea da mucosa vaginal, resultante da congestão.

AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS
Com quantas semanas dá pra Auscultar os BCF pelo Pinard e Pelo Sonar Doppler respectivamente?
estetoscópio de Pinard 18 a 20 semanas de gestação. (20)
sonar Doppler a partir de 10 a 12 semanas de gestação. (10)

PERCEPÇÃO DE PARTES E MOVIMENTOS FETAIS
A partir de 18 a 20 semanas
movimentação fetal só constitui um sinal de certeza quando observada pelo examinador

SINAL DE PUZOS
a partir da 14ª semana de gestação
Um discreto impulso no útero, durante o toque vaginal, produz o deslocamento do feto no líquido amniótico para longe do dedo do examinador. A tendência de retorno do feto à sua posição inicial permitirá novamente sua palpação e a sensação de rechaço fetal