OBS 04 - Doenças Clínicas na Gestação Flashcards

1
Q

Verdadeiro ou falso: alcalinização, menor concentração da urina e glicosúria, fatores de risco para infecção urinária, ocorrem devido aumento fisiológico no fluxo plasmático renal e na taxa de filtração glomerular

A

Verdadeiro

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2
Q

Maior causa de morte materna no brasil

A

Hipertensão na gravidez

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3
Q

HAS crônica

A

PA ≥ 140x90 mmHg antes de 20 semanas

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4
Q

Doença hipertensiva específica da gestação

A

PA ≥ 140x90 após 20 semanas sem critério para pré-eclâmpsia e que melhora no puerpério

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5
Q

Pré-eclâmpsia

A

DHEG + proteinúria ≥ 300 mg/dia (ou ≥ 1+ na fita ou proteína/creatinina urinária > 0,3)

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6
Q

Eclâmpsia

A

Pré-eclâmpsia + convulsão

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7
Q

Pré-eclâmpsia sem proteinúria → HAS > 20 semanas MAIS (5)

A

1) Plaquetopenia
2) Cr > 1,1
3) EAP
4) Aumento de transaminases
5) Sintomas visuais ou cerebrais

DHEG + disfunção orgânica

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8
Q

Pré-eclâmpsia leve

A

PA ≥ 140 x 90, mas < 160 x 110 e sem sinais e gravidade

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9
Q

Pré-eclâmpsia grave (4)

A

1) PAS ≥ 160 OU PAD ≥ 110
2) Disfunção orgânica aguda → EAP, oligúria, Cr > 1,3
3) Síndrome HELLP
4) SInais de iminência de eclâmpsia

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10
Q

Síndrome HELLP (3)

A

1) H emolysis → LDH > 600, esquizócitos, BT ≥ 1,2
2) EL evated liver enzymes → TGO ≥ 70
3) L ow P latelets → < 100.000

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11
Q

Sinais de iminência de eclâmpsia (4)

A

1) Cefaleia
2) Escotomas
3) Epigastralgia
4) Hiperreflexia

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12
Q

Hipertensão na gravidez: quando fazer anti-hipertensivos?

A

Somente se PA ≥ 160 x 110mmHg

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13
Q

Hipertensão na gravidez: tratamento na crise (3)

A

1) Hidralazina IV
2) Labetalol IV (não existe no BR)
3) Nifedipina VO

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14
Q

Hipertensão na gravidez: tratamento de manutenção (3)

A

1) Metildopa VO
2) Hidralazina VO
3) Nifedipino VO

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15
Q

Verdadeiro ou falso: pode-se usar tiazídicos na gestação em qualquer momento

A

Verdadeiro (só não pode usar na lactação)

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16
Q

Prevenção de pré-eclâmpsia: risco alto → usar AAS se UM ou mais (6)

A

1) História pessoal de pré-eclâmpsia
2) Gestação múltipla
3) HAS crônica
4) DM
5) Doença renal
6) Doença autoimune

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17
Q

Prevenção de pré-eclâmpsia: risco médio → usar AAS se DOIS ou mais (5)

A

1) História familiar de pré-eclâmpsia
2) Nuliparidade
3) Obesidade
4) ≥ 35 anos
5) Resultado gestacional adverso anterior

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18
Q

Quando iniciar o AAS na gestação

A

12-16 semanas

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19
Q

Prevenção da eclâmpsia

A

Sulfato de magnésio (não possui efeito antihipertensivo)

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20
Q

Sinais de intoxicação pelo MgSO4 (2)

A

1) Ausência de reflexo patelar → suspender MgSO4 e aplicar gluconato de cálcio
2) FR < 16 → suspender MgSO4 e aplicar gluconato de cálcio

Oligúria não é sinal de intoxicação → só ajustar a dose do MgSO4

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21
Q

Interrupção da gestação: conduta na pré-eclâmpsia leve

A

Conduta expectante até o termo

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22
Q

Interrupção da gestação na pré-eclâmpsia grave / eclâmpsia (2)

A
  • < 34 semanas → tentar corticoide (se piorar, parto)
  • ≥ 34 semanas → parto
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23
Q

Verdadeiro ou falso: a via de parto na pré-eclâmpsia grave / eclâmpsia é obrigatoriamente cesariana

A

Falso

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24
Q

Complicação clínica mais comum da gestação

A

Diabetes gestacional

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25
Verdadeiro ou falso: diabetes gestacional aumenta o risco de malformação congênita
Falso Quando a hiperglicemia começa, a organogênese já aconteceu
26
Diabetes gestacional: fisiopatologia
Aumento do HLP a partir de 26 semanas de gestação
27
Diabetes gestacional: fatores de risco (6)
1) Idade materna avançada 2) SOP 3) HAS 4) IMC > 25 5) Antecedente **pessoal** de DMG 6) Antecedente **familiar** de DM2
28
Abordagem da glicemia em pré-natal até 20 semanas
Realizar glicemia de jejum
29
Conduta quando GJ < 92
TOTG 75g entre 24-28 semanas
30
GJ entre 92-125
DMG
31
GJ ≥ 126
DM prévio
32
Achados do TOTG 75g que indicam DMG (3)
1) Jejum → 92-125 2) Após 1h → ≥ 180 3) Após 2h → 153-199
33
Achados do TOTG que indicam DM prévio (2)
1) GJ → ≥ 126 2) Após 2h → ≥ 200
34
Diferença nos critérios da DMG FEBRASGO x MS
No TOTG após 2h, se glicemia ≥ 200 * FEBRASGO → DMG * MS → DM prévio
35
Glicemia aleatória ≥ 200 na gravidez
DM prévio
36
HbA1C ≥ 6,5 na gravidez
DM prévio
37
1ª linha de tratamento na DMG
Dieta e atividade física
38
2ª linha de tratamento na DMG
Insulina
39
Quando iniciar insulina na DMG
Quando 30% das glicemias coletadas estiverem alteradas
40
Valores glicêmicos alterados na DMG (4)
* Jejum → > 95 * Pré-prandial → > 100 * 1h pós-prandial → > 140 * 2h pós-prandial → > 120
41
Quando interromper a insulina na DMG
Suspender após parto, fazer TOTG 60 dias depois
42
DMG: complicações (6)
1) Cardiopatias 2) Defeito de fechamento de tubo neural 3) Macrossomia (hiperinsulinemia) 4) Distócia de espáduas 5) Polidramnia 6) Malformações fetais
43
Malformação fetal mais específica da DMG
Síndrome de regressão caudal
44
Alterações neonatais associadas à DMG (3)
1) Hipoglicemia 2) Hipocalcemia 3) Hiperbilirrubinemia
45
Dose de insulina no puerpério (3)
1) DM1 → dose de insulina pré-gestacional ou metade da dose do final da gravidez 2) DM2 → metade da dose de insulina do final da gravidez ou antihipoglicemiantes orais 3) DMG → suspender insulina
46
ITU na gestação → definição de bacteriúria assintomática
≥ 10^5 UFC/ml em pacientes assintomáticas
47
Gestação gemelar: classificação quanto ao número de cavidades amnióticas (2)
1) Monoamniótica → uma cavidade 2) Diamniótica → duas cavidades
48
Gestação gemelar: classificação quanto à corionia (n° de placentas) (2)
1) Monocoriônica → uma placenta 2) Dicoriônica → duas placentas
49
Gestação gemelar: classificação quanto à zigotia (n° de ovos fertilizados)
1) Monozigótica 2) Dizigótica
50
Características gestação monozigótica (3)
1) Um espermatozoide fecundando um ovo 2) Gêmeos idênticos 3) O número de cavidades amnióticas e corionia varia com o momento da divisão embrionária
51
Classificação da gestação monozigótica de acordo com o momento de divisão embrionária (4)
1) Até o 4° dia → gestação **monozigótica, dicoriônica e diamniótica** (2 placentas e 2 bolsas amnióticas) 2) Entre o 4° e 8° dia → gestação **monozigótica, monocoriônica e diamniótica** (1 placenta e 2 bolsas amnióticas) 3) Entre 8° e 13° dias → gestação **monozigótica, monocoriônica e monoamniótica** (1 placenta e 1 bolsa amniótica) 4) Mais de 13 dias → **gemelaridade imperfeita** (1 placenta e 1 bolsa, mas gêmeos são siameses)
52
Características gestação dizigótica (3)
1) Dois espermatozoides fecundando dois ovos diferentes 2) Gêmeos não idênticos 3) São sempre gestações **diamnióticas** e **dicoriônicas**
53
Quando se consegue diagnosticar uma gestação dizigótica?
Após 14 semanas
54
Tipos de gestações gemelares (3)
55
Diagnóstico das gestações gemelares à ultrassonografia (2)
1) Monocoriônica → sinal T 2) Dicoriônica → sinal Y
56
Complicações obstétricas da gemelaridade (5)
1) Anemia 2) Pré-eclâmpsia (massa placentária maior) 3) DMG (massa placentária maior → maior quantidade de hormônios contrainsulínicos) 4) Polidramnia 5) RPMO
57
Principal complicação fetal da gemelaridade e em qual tipo de gestação é mais comum
1) Síndrome da transfusão feto-fetal 2) Ocorre principalmente em gestações **monocoriônicas e diamnióticas**
58
Características dos fetos doadores e receptores na síndrome da transfusão feto-fetal (2)
1) Feto doador → oligodramnia, RCIU 2) Feto receptor → polidramnia, hidrópsia
59
Síndrome da transfusão feto-fetal: tratamento (2)
1) Casos leves → amniocentese seriada 2) Casos graves → fotocoagulação com laser
60
Via de parto na gestação gemelar monoamniótica
Cesariana
61
Via de parto na gestação gemelar diamniótica se **feto 1 cefálico e feto 2 cefálico**
Parto vaginal
62
Via de parto na gestação gemelar diamniótica se **feto 1 cefálico e feto 2 não-cefálico** (2)
1) Se pesos concordantes ou feto 1 > feto 2 → parto vaginal 2) Feto 2 > feto 1 → cesariana
63
Via de parto na gestação gemelar diamniótica se **feto 1 não cefálico**
Cesariana
64
Indicações de cesariana na gestação gemelar (6)
1) Gestação monoamniótica 2) Primeiro feto não-cefálico 3) Número de fetos igual ou maior que 3 4) Gemelaridade imperfeita 5) Síndrome da transfusão feto-fetal 6) Fetos com viabilidade comprometida
65
A condição apresentada na foto está associada a que tipo de gestação
Enovelamento de cordão → mais comum em gestações monocoriônicas e monoamnióticas
66
Verdadeiro ou falso: há maior risco de polidramnia e macrossomia fetal em pacientes diabéticas previamente, mesmo com controle glicêmico precoce
Falso Polidramnia e macrossomia fetal são complicações do segundo e terceiro trimestre, então o risco dessas afecções é menor com controle glicêmico precoce
67
Verdadeiro ou falso: há maior risco de malformações do concepto em pacientes diabéticas previamente, mesmo com controle glicêmico a partir deste momento
Verdadeiro
68
Verdadeiro ou falso: na gestação, quando a pré-eclâmpsia ocorre, evidencia-se hemoconcentração progressiva, processo contrário do encontrado na gestante hígida
Verdadeiro
69
Verdadeiro ou falso: gestante de 37 semanas apresentando tosse seca há 5 dias e episódio de febre, possui suspeita de COVID-19. No momento não necessita de atendimento presencial, podendo permanecer em isolamento domiciliar com sintomáticos, sendo orientada a buscar atendimento em caso de piora
Falso Gestante é grupo de risco para COVID-19, sendo necessário atendimento presencial
70
Diagnóstico de anemia na gestação (3)
* 1° trimestre → Hb < 11 * 2° trimestre → Hb < 10,5 * 3° trimestre → Hb < 11