OBS 02 - Parto Normal e Anormal Flashcards
Conjugata anatômica
Borda superior da sínfise púbica até o promontório
Avaliação somente possível em peças anatômicas
Conjugata obstétrica
Face posterior da sínfise púbica até o promontório
Corresponde ao espaço real do trajeto da cabeça fetal, sendo o mais importante da obstetrícia
Conjugata diagonal
Borda inferior da sínfise púbica até o promontório
Conjugata exitus
borda inferior da sínfise púbica até o cóccix
Saída (exit) do canal de parto
Principais indicações para indução do trabalho de parto (3)
1) Amniorrexe prematura com sinais de corioamnionite
2) Morte fetal
3) Gestação com ≥ 41 semanas
Principais contraindicações para indução do trabalho de parto (6)
1) Gestação múltipla
2) Desproporção cefalopélvica absoluta
3) Apresentação fetal anômala
4) Múltiplas cesarianas ou miomectomias (ocitocina pode, misoprostol não pode)
5) Placenta prévia
6) Sofrimento fetal
Índice de Bishop (2)
Avalia a maturação do colo uterino
- > 6 (padrão A = apagado, amolecido, anterior, aberto, altura > 0) → colo maduro, favorável → OCITOCINA
- ≤ 6 (colo imaturo, desfavorável) → precisa ser preparado com MISOPROSTOL
Colo desfavorável + cesárea prévia
Preparação do colo com sonda de Foley (método de Krause)
Estudo da estática fetal: parâmetros (4)
- S ituação
- P osição
- A titude
- A presentação
Nas manobras de Leopold, um dos As é de altura, não atitude***
Estudo da estática fetal: situação (definição e classificação)
Relação entre os eixos longitudinais do feto e do útero
1) Longitudinal
2) Transversal
3) Oblíqua
Estudo da estática fetal: posição
Corresponde à relação entre o dorso fetal e o abdome materno (feto rodando sobre seu eixo maior)
Estudo da estática fetal: atitude x apresentação cefálica
1) Vértice (lambda)
2) Bregma
3) Fronte (glabela)
4) Face (mento)
Estudo da estática fetal: atitude x apresentação pélvica:
1) Pélvica completa
2) Pélvica incompleta
Plano de DeLee
Diâmetro biespinha esquiática (ponto 0 de referência)
0 de DeLee = 3 de Hodge
Qual atitude fetal representa o melhor prognóstico
Flexão generalizada ou suboccipitobregmático
Qual atitude fetal representa o pior prognóstico
Deflexão de 2° grau
Mecanismo do parto
1) Insinua fletindo
2) Desce com rotação interna
3) Desprende defletindo
4) Restituição (cabeça volta com rotação externa)
5) Desprendimento do ombro anterior
6) Desprendimento do ombro posterior
Manobra de Bracht
Elevação do dorso fetal ao encontro do abdome materno
Manobra de Rojas
Rotação do concepto em 180°
Manobra de Liverpool
Deixar o corpo do feto pendendo por 20s e levantá-lo
Manobra de McRoberts
Hiperflexão e abdução do quadril da parturiente
Conduta na distócia de espáduas (3)
1) Chamar ajuda
2) Manobra de McRoberts
3) Pressão suprapúbica
Diagnóstico de trabalho de parto (2)
1) Colo útero com pelo menos 5cm de dilatação
2) 2 a 3 contrações em 10 min, rítmicas e regulares
Assistência ao parto: fase de dilatação
Inicia com o trabalho de parto e termina com a dilatação total do colo (10cm nas gestações a termo)
Fase de dilatação: conduta (2)
1) Toque a cada 4 horas
2) Ausculta BCF
- Se baixo risco 30/30 min
- Se alto risco 15/15 min
Verdadeiro ou falso: a parturiente deve ficar em jejum e deitada na fase de dilatação
Falso
Pode ingerir líquidos claros e deambulação livre
Assistência ao parto: fase expulsiva
Inicia após a dilatação total e termina com a expulsão completa do feto
Fase expulsiva: conduta (2)
1) Ausculta BCF
- Se baixo risco 15/15min
- Se alto risco 5/5min
2) Avaliar episiotomia
Assistência clínica clínica ao parto: secundamento
Inicia após saída da placenta
Tipos de secundamento (2)
1) Baudelocque-Schultze (mais comum) → implantação placentária no fundo uterino (sangramento após saída da placenta)
2) Baudelocque-Duncan → implantação placentária nas paredes uterinas (sangramento precede a saída da placenta)
Secundamento: conduta (3)
1) Ocitocina 10U
2) Tração controlada do cordão
3) Manobra de Fabre (avalia se já descolou)
Tipos de episiotomia (2)
1) Mediana → menos dor/sangramento/lesão muscular, mais risco de lesão de reto
2) Medio-lateral → mais dor/sangramento/lesão muscular, menos risco de lesão de reto
Partograma anormal: fase ativa prolongada
Dilatação < 1cm/hora em 2h
Partograma anormal: parada secundária da dilatação
Dilatação mantida em 2h
Principal causa = desproporção cefalo-pélvica
Partograma anormal: parada secundária da descida
Altura mantida por 1h
Partograma anormal: período pélvico prolongado
Descida é lenta (mas não parou)
Partograma anormal: parto precipitado (taquitócito)
Dilatação e expulsão ≤ 4 horas
Alto risco de laceração
Principais indicações de cesariana (4)
1) Falha de progressão durante o parto
2) Histerotomia prévia
3) Apresentação anômala fetal
4) Sofrimento fetal
Parto prematuro
Aquele ocorrido entre 20-22 e 37 semanas
Antes é abortamento
Parto prematuro: fatores de risco (4)
1) Prematuro anterior (principal)
2) Desnutrição
3) Polidramnia
4) Infecção
Marcador de parto prematuro
USG (20-24 semanas) apresentando colo curto de < 20mm
Utilizar progesterona vaginal (utrogestan)
Pós-termo x pós-datismo
1) Pós-termo → ≥ 42 semanas
2) Pós-datismo → ≥ 40 semanas
Verdadeiro ou falso: a fibronectina fetal tem grande valor preditivo positivo para trabalho de parto prematuro
Falso
A fibronectina tem grande valor preditivo negativo para trabalho de parto prematuro (se for baixo, não está em TP)
Parto prematuro: conduta entre 24-34 semanas (3)
1) Corticoide (acelera maturação pulmonar)
2) Tocólise (beta-agonista, indometacina, nifedipino)
3) Neuroproteção com sulfato de magnésio SE HOUVER PERSPECTIVA DE PARTO NAS PRÓXIMAS 24H (so faz ate 32 semanas)
Não fazer tocólise se sofrimento fetal ou corioamnionite
Melhor tocolítico
Atosiban
Não usar indometacina como tocolítico se
> 32 semanas → fecha ducto arterial
Parto prematuro: conduta se > 34 semanas
Parto
RPMO
Rotura espontânea das membranas amnióticas antes do início do trabalho de parto
RPMO: fatores de risco
Os mesmos da prematuridade
RPMO: diagnóstico (3)
1) Exame especular (padrão-ouro)
2) Teste da nitrazina (↑ pH)
3) Teste da cristalização (na RPMO há cristalização)
RPMO: primeira conduta
Avaliar se tem corioamnionite
* Febre
* 2 dos seguintes (leucocitose, ↑ FC, ↑ BFC, dor uterina ou líquido fétido)
RPMO: conduta se corioamnionite
Parto
RPMO: conduta se não houver corioamnionite (2)
- > 34 semanas → parto
- < 34 semanas → corticoide + ATB
ATB aumenta tempo de latência
Verdadeiro ou falso: o período expulsivo se encerra com a saída do feto e da placenta
Falso
O período expulsivo se encerra com a saída do feto
Saiu o feto, já é secundamento