OBS 02 - Parto Normal e Anormal Flashcards

1
Q

Conjugata anatômica

A

Borda superior da sínfise púbica até o promontório

Avaliação somente possível em peças anatômicas

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2
Q

Conjugata obstétrica

A

Face posterior da sínfise púbica até o promontório

Corresponde ao espaço real do trajeto da cabeça fetal, sendo o mais importante da obstetrícia

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3
Q

Conjugata diagonal

A

Borda inferior da sínfise púbica até o promontório

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4
Q

Conjugata exitus

A

borda inferior da sínfise púbica até o cóccix

Saída (exit) do canal de parto

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5
Q

Principais indicações para indução do trabalho de parto (3)

A

1) Amniorrexe prematura com sinais de corioamnionite
2) Morte fetal
3) Gestação com ≥ 41 semanas

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6
Q

Principais contraindicações para indução do trabalho de parto (6)

A

1) Gestação múltipla
2) Desproporção cefalopélvica absoluta
3) Apresentação fetal anômala
4) Múltiplas cesarianas ou miomectomias (ocitocina pode, misoprostol não pode)
5) Placenta prévia
6) Sofrimento fetal

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7
Q

Índice de Bishop (2)

A

Avalia a maturação do colo uterino

  • > 6 (padrão A = apagado, amolecido, anterior, aberto, altura > 0) → colo maduro, favorável → OCITOCINA
  • ≤ 6 (colo imaturo, desfavorável) → precisa ser preparado com MISOPROSTOL
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8
Q

Colo desfavorável + cesárea prévia

A

Preparação do colo com sonda de Foley (método de Krause)

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9
Q

Estudo da estática fetal: parâmetros (4)

A
  • S ituação
  • P osição
  • A titude
  • A presentação

Nas manobras de Leopold, um dos As é de altura, não atitude***

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10
Q

Estudo da estática fetal: situação (definição e classificação)

A

Relação entre os eixos longitudinais do feto e do útero

1) Longitudinal
2) Transversal
3) Oblíqua

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11
Q

Estudo da estática fetal: posição

A

Corresponde à relação entre o dorso fetal e o abdome materno (feto rodando sobre seu eixo maior)

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12
Q

Estudo da estática fetal: atitude x apresentação cefálica

A

1) Vértice (lambda)
2) Bregma
3) Fronte (glabela)
4) Face (mento)

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13
Q

Estudo da estática fetal: atitude x apresentação pélvica:

A

1) Pélvica completa
2) Pélvica incompleta

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14
Q

Plano de DeLee

A

Diâmetro biespinha esquiática (ponto 0 de referência)

0 de DeLee = 3 de Hodge

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15
Q

Qual atitude fetal representa o melhor prognóstico

A

Flexão generalizada ou suboccipitobregmático

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16
Q

Qual atitude fetal representa o pior prognóstico

A

Deflexão de 2° grau

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17
Q

Mecanismo do parto

A

1) Insinua fletindo
2) Desce com rotação interna
3) Desprende defletindo
4) Restituição (cabeça volta com rotação externa)
5) Desprendimento do ombro anterior
6) Desprendimento do ombro posterior

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18
Q

Manobra de Bracht

A

Elevação do dorso fetal ao encontro do abdome materno

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19
Q

Manobra de Rojas

A

Rotação do concepto em 180°

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20
Q

Manobra de Liverpool

A

Deixar o corpo do feto pendendo por 20s e levantá-lo

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21
Q

Manobra de McRoberts

A

Hiperflexão e abdução do quadril da parturiente

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22
Q

Conduta na distócia de espáduas (3)

A

1) Chamar ajuda
2) Manobra de McRoberts
3) Pressão suprapúbica

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23
Q

Diagnóstico de trabalho de parto (2)

A

1) Colo útero com pelo menos 5cm de dilatação
2) 2 a 3 contrações em 10 min, rítmicas e regulares

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24
Q

Assistência ao parto: fase de dilatação

A

Inicia com o trabalho de parto e termina com a dilatação total do colo (10cm nas gestações a termo)

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25
Q

Fase de dilatação: conduta (2)

A

1) Toque a cada 4 horas
2) Ausculta BCF
- Se baixo risco 30/30 min
- Se alto risco 15/15 min

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26
Q

Verdadeiro ou falso: a parturiente deve ficar em jejum e deitada na fase de dilatação

A

Falso

Pode ingerir líquidos claros e deambulação livre

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27
Q

Assistência ao parto: fase expulsiva

A

Inicia após a dilatação total e termina com a expulsão completa do feto

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28
Q

Fase expulsiva: conduta (2)

A

1) Ausculta BCF
- Se baixo risco 15/15min
- Se alto risco 5/5min

2) Avaliar episiotomia

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29
Q

Assistência clínica clínica ao parto: secundamento

A

Inicia após saída da placenta

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30
Q

Tipos de secundamento (2)

A

1) Baudelocque-Schultze (mais comum) → implantação placentária no fundo uterino (sangramento após saída da placenta)

2) Baudelocque-Duncan → implantação placentária nas paredes uterinas (sangramento precede a saída da placenta)

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31
Q

Secundamento: conduta (3)

A

1) Ocitocina 10U
2) Tração controlada do cordão
3) Manobra de Fabre (avalia se já descolou)

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32
Q

Tipos de episiotomia (2)

A

1) Mediana → menos dor/sangramento/lesão muscular, mais risco de lesão de reto
2) Medio-lateral → mais dor/sangramento/lesão muscular, menos risco de lesão de reto

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33
Q

Partograma anormal: fase ativa prolongada

A

Dilatação < 1cm/hora em 2h

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34
Q

Partograma anormal: parada secundária da dilatação

A

Dilatação mantida em 2h

Principal causa = desproporção cefalo-pélvica

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35
Q

Partograma anormal: parada secundária da descida

A

Altura mantida por 1h

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36
Q

Partograma anormal: período pélvico prolongado

A

Descida é lenta (mas não parou)

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37
Q

Partograma anormal: parto precipitado (taquitócito)

A

Dilatação e expulsão ≤ 4 horas

Alto risco de laceração

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38
Q

Principais indicações de cesariana (4)

A

1) Falha de progressão durante o parto
2) Histerotomia prévia
3) Apresentação anômala fetal
4) Sofrimento fetal

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39
Q

Parto prematuro

A

Aquele ocorrido entre 20-22 e 37 semanas

Antes é abortamento

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40
Q

Parto prematuro: fatores de risco (4)

A

1) Prematuro anterior (principal)
2) Desnutrição
3) Polidramnia
4) Infecção

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41
Q

Marcador de parto prematuro

A

USG (20-24 semanas) apresentando colo curto de < 20mm

Utilizar progesterona vaginal (utrogestan)

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42
Q

Pós-termo x pós-datismo

A

1) Pós-termo → ≥ 42 semanas
2) Pós-datismo → ≥ 40 semanas

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43
Q

Verdadeiro ou falso: a fibronectina fetal tem grande valor preditivo positivo para trabalho de parto prematuro

A

Falso

A fibronectina tem grande valor preditivo negativo para trabalho de parto prematuro (se for baixo, não está em TP)

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44
Q

Parto prematuro: conduta entre 24-34 semanas (3)

A

1) Corticoide (acelera maturação pulmonar)
2) Tocólise (beta-agonista, indometacina, nifedipino)
3) Neuroproteção com sulfato de magnésio SE HOUVER PERSPECTIVA DE PARTO NAS PRÓXIMAS 24H (so faz ate 32 semanas)

Não fazer tocólise se sofrimento fetal ou corioamnionite

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45
Q

Melhor tocolítico

A

Atosiban

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46
Q

Não usar indometacina como tocolítico se

A

> 32 semanas → fecha ducto arterial

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47
Q

Parto prematuro: conduta se > 34 semanas

A

Parto

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48
Q

RPMO

A

Rotura espontânea das membranas amnióticas antes do início do trabalho de parto

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49
Q

RPMO: fatores de risco

A

Os mesmos da prematuridade

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50
Q

RPMO: diagnóstico (3)

A

1) Exame especular (padrão-ouro)
2) Teste da nitrazina (↑ pH)
3) Teste da cristalização (na RPMO há cristalização)

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51
Q

RPMO: primeira conduta

A

Avaliar se tem corioamnionite
* Febre
* 2 dos seguintes (leucocitose, ↑ FC, ↑ BFC, dor uterina ou líquido fétido)

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52
Q

RPMO: conduta se corioamnionite

A

Parto

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53
Q

RPMO: conduta se não houver corioamnionite (2)

A
  • > 34 semanas → parto
  • < 34 semanas → corticoide + ATB

ATB aumenta tempo de latência

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54
Q

Verdadeiro ou falso: o período expulsivo se encerra com a saída do feto e da placenta

A

Falso

O período expulsivo se encerra com a saída do feto

Saiu o feto, já é secundamento

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55
Q

Verdadeiro ou falso: a fase latente dura em média, 20 horas nas primíparas e 14 horas nas multíparas

A

Verdadeiro

56
Q

Gestante com 29 semanas e bolsa rota. Feito ampicilina, azitromicina, betametasona e sulfato de magnésio. Qual medicação REPETIR com 34 semanas?

A

Ampicilina

1) Betametasona → maturação pulmonar (só faz entre 24-34 semanas)
2) Sulfato de magnésio → neuroproteção (só faz até 32 semanas)
3) Azitromicina + ampicilina → prolongar o tempo de latência

Dentre as medicações que já foram feitas, a única que DÁ pra repetir é a ampicilina, porque serve como profilaxia para GBS (penicilina, clindamicina, vancomicina ou ampicilina)

57
Q

Sinal da Tartaruga

A

Saída da cabeça fetal sem saída dos ombros → distocia de espáduas

58
Q

A partir de quantos minutos temos um secundamento prolongado (placenta retida) ?

A

30 minutos

59
Q

Descrever a alteração apresentada (3)

A

1) Assinclitismo POSTERIOR → a parte POSTERIOR da mãe fica livre
2) Sinclitismo
3) Assinclitismo ANTERIOR → a parte ANTERIOR da mãe fica livre

60
Q

Apresentação cefálica fletida: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação

A

Lambda; diâmetro suboccipitobregmático

9,5 cm

61
Q

Apresentação defletida de 1° grau: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação

A

Bregma; occipitofrontal

12 cm

62
Q

Apresentação defletida de 2° grau: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação

A

Glabela; occipitomentoniano

13 cm

63
Q

Apresentação defletida de 3° grau: ponto de referência fetal e diâmetro de insinuação

A

Mento; submentobregmático

9,5 cm

64
Q

Paciente às 13h com dilatação de 7cm e polo fetal em plano +1 de DeLee e às 15h com dilatação de 8cm e polo fetal em plano + 1 de DeLee.

Parada secundária da descida ou fase ativa prolongada?

A

Fase ativa prolongada

Só pode considerar parada secundária da descida no período EXPULSIVO (após 10cm de dilatação)

65
Q

Verdadeiro ou falso: a parada secundária da dilatação é diagnosticada por 2 toques sucessivos e com intervalo de 1h no trabalho de parto ativo

A

Falso

A parada secundária de dilatação é diagnosticada por 2 toques sucessivos e com intervalo de 2 horas no trabalho de parto ativo

66
Q

Verdadeiro ou falso: a situação consiste na relação entre o maior eixo da cavidade uterina e o maior eixo fetal

A

Verdadeiro

Situação é como que está o eixo cabeça-nádegas em relação ao eixo materno → longitudinal, transversal ou obliqua

67
Q

Verdadeiro ou falso: a apresentação é definida como a região fetal que ocupa a área do estreito inferior e nela vai se insinuar

A

Falso

A apresentação é definida como a região fetal que ocupa a área do estreito superior e nela vai se insinuar

68
Q

Verdadeiro ou falso: o partograma deve ser prenchido no seguimento do trabalho de parto, podendo ser preenchido pela equipe, sejam médicos ou enfermeiros, e os toques devem ser realizados e registrados no mínimo a cada hora

A

Falso
O partograma deve ser prenchido no seguimento do trabalho de parto, podendo ser preenchido pela equipe, sejam médicos ou enfermeiros, e os toques devem ser realizados e registrados a cada quatro horas

69
Q

Verdadeiro ou falso: gestante com suspeita de RPMO, devemos proceder ao exame clínico com toque vaginal

A

Falso

RPMO é exame especular

70
Q

Verdadeiro ou falso: o manejo ativo da saída da placenta (secundamento) consiste na tração controlada do cordão associado à massagem uterina

A

Falso.

O manejo ativo da saída da placenta (secundamento) consiste na tração controlada do cordão, massagem uterina e ocitocina IM

71
Q

Verdadeiro ou falso: o período expulsivo, ou terceiro período do trabalho de parto, é considerado normal até 1h

A

Falso

O período expulsivo, ou segundo período do trabalho de parto, é considerado normal até 2,5h (primíparas) e 1h (multíparas)

72
Q

Verdadeiro ou falso: a apresentação occipitosacra (OP) persistente permite um segundo estágio do trabalho de parto mais rápido

A

Falso.

A apresentação occipitopúbica persistente permite um segundo estágio do trabalho de parto (estágio expulsivo) mais rápido

73
Q

Verdadeiro ou falso: durante a assistência ao primeiro período do trabalho de parto, a ausculta cardíaca fetal deve ser realizada a cada 60min no risco habitual e 30 minutos no alto risco

A

Falso.

Durante a assistência ao primeiro período do trabalho de parto, a ausculta cardíaca fetal deve ser realizada a cada 30 min no risco habitual e 15 minutos no alto risco

74
Q

Verdadeiro ou falso: a perda de sangue estimada no parto vaginal é de cerca de 1000ml após a saída da placenta

A

Falso.

A perda de sangue é estimada em 500ml nos partos vaginais e 1000ml nas cesarianas

75
Q

Verdadeiro ou falso: a parada secundária da descida é diagnosticada por dois toques sucessivos com intervalo de 2h entre eles

A

Falso

  • Dois toques sucessivos com intervalo de 2h → parada secundária da dilatação
  • Dois toques sucessivos com intervalo de 1h → parada secundária da descida
76
Q

Verdadeiro ou falso: o estreito superior vai da sínfise púbica ao promontório e é constituída pela conjugata exitus

A

Falso

O estreito superior vai da sínfise púbica ao promontório e é constituída pela conjugata anatômica, conjugata obstétrica e conjugata diagonalis

77
Q

Verdadeiro ou falso: na contração uterina, a duração da sensação dolorosa pela paciente é maior do que a percepção da contração pelo obstetra na palpação

A

Falso

A percepção da contração pelo obstetra se inicia antes da queixa de dor da paciente

78
Q

Verdadeiro ou falso: paciente com RPMO com 32 semanas, sem sinais de trabalho de parto ativo ou corioamnionite, a conduta é nifedipino e profilaxia para GBS

A

Falso

paciente com RPMO com 32 semanas, sem sinais de trabalho de parto ativo ou corioamnionite, a conduta é corticoide e profilaxia para GBS

Não se faz tocólise na RPMO, pelo risco de corioamnionite

79
Q

Verdadeiro ou falso: a RPMO é contraindicação absoluta para tocólise

A

Falso

Contraindicação relativa*

80
Q

Verdadeiro ou falso: o oligoâmnio grave e prolongado, em pacientes com RPMO, eleva o risco de deformidades fetais e síndrome da banda amniótica

A

Verdadeiro

81
Q

Qual a técnica anestésica de primeira escolha na cesariana?

A

Raquianestesia

82
Q

Verdadeiro ou falso: a amniotomia está indicada diante da falha de progressão do primeiro período do parto

A

Verdadeiro

83
Q

Verdadeiro ou falso: a espinha isquiática serve como ponto de fixação do ligamento sacroespinhoso

A

Verdadeiro

84
Q

Verdadeiro ou falso: a grande bacia é uma estrutura relevante no mecanismo de parto

A

Falso.

A grande bacia não possui relevância no mecanismo de parto, enquanto a pequena bacia é a mais importante no parto.

85
Q

Manobra de Tarnier

A

Elevação da apresentação fetal como forma de facilitar a exteriorização do líquido amniótico.

Tarnier positivo → confirma RPMO

86
Q

Complicações da distócia de espáduas (5)

A

1) Fraturas fetais
2) Lesão de plexo braquial
3) Lacerações perineais / fístula reto-vaginal
4) Hemorragia pós-parto
5) Óbito fetal

87
Q

Distócia de espáduas: fatores de risco (4)

A

1) Macrossomia fetal
2) DMG
3) Uso de fórceps
4) Histórico de distócia em gravidez prévia

88
Q

Verdadeiro ou falso: a remoção manual da placente é o modo de escolha do secundamento na cesariana, por propiciar menor perda sanguinea e preservação do hematócrito materno

A

Falso

Deve-se evitar a remoção manual da placenta na cesariana

89
Q

Verdadeiro ou falso: no partograma apresentado, às 2 horas a dilatação era de 10cm, a altura da apresentação era no plano +1 de DeLee e a linha de ação havia sido ultrapassada

A

Falso.

A linha de ação é para triângulo, não para cabeça. Logo, a linha de ação não foi cruzada

90
Q

Índice de Bishop (5)

A
91
Q

Verdadeiro ou falso: a cesariana é o fator de risco mais frequente de endometrite, principalmente se realizada durante o trabalho de parto

A

Verdadeiro

92
Q

Morbidade febril puerperal

A

Temperatura > 38°C durante dois dias consecutivos, nos primeiros 10 dias pós-parto

93
Q

Paciente com histórico de parto prematuro anterior OU colo curto

A

Progesterona entre 16-20 semanas

94
Q

Paciente com histórico de parto prematuro anterior E colo curto

A

Progesterona + cerclagem

95
Q

Verdadeiro ou falso: a espinha isquiática é o ponto de referência importante para o bloqueio anestésico do nervo pudendo quando a solução anestésica é injetada medial e posteriormente à ela

A

Verdadeiro

96
Q

Verdadeiro ou falso: a artéria ovariana origina-se da artéria ilíaca externa e penetra na pelve através do ligamento suspensor do ovário

A

Falso

A artéria ovariana é ramo direto da aorta abdominal

97
Q

Verdadeiro ou falso: a cesariana aumenta o risco de placenta prévia, acretismo placentário e rotura uterina nas gestações seguintes

A

Verdadeiro

98
Q

Verdadeiro ou falso:

Definição de insinuação → o maior diâmetro anteroposterior ultrapassa o estreito superior da bacia

A

Falso

Definição de insinuação → o diâmetro biparietal ultrapassa o estreito superior da bacia

99
Q

Verdadeiro ou falso: a taxa de dilatação cervical média de 1cm/hora durante o primeiro estágio ativo, no primeiro parto (conforme linha de alerta do partograma), é bom preditor para identificar mulheres em risco de desfechos adversos no parto

A

Falso

100
Q

Verdadeiro ou falso: a duração da segunda fase do trabalho de parto é variável, porém geralmente, no primeiro parto, o nascimento ocorre em 3h, enquanto nos partos subsequentes, o nascimento ocorre em 2h

A

Verdadeiro

101
Q

A cesariana perimortem deve ser realizada quanto tempo após o início da RCP materna?

A

4-5 minutos

102
Q

Verdadeiro ou falso: lúpus eritematoso sistêmico é fator de risco para distócia de espáduas

A

Falso

103
Q

Verdadeiro ou falso: no caso de morte fetal, a indução do parto com misoprostol será considerada aceitável em pacientes com cesariana prévia apenas se a idade gestacional for inferior a 28 semanas

A

Verdadeiro

104
Q

Verdadeiro ou falso: o pessário vaginal de prostaglandina E2 (dinoprostona) deve ser removido em caso de hipertonia uterina ou taquissistolia

A

Verdadeiro

105
Q

Classificação de Robson (10)

A

1) Nulípara com feto único em TP espontâneo
2) Nulípara com feto único cujo parto é induzido ou foi submetida a cesarea antes do inicio do TP
3) Multípara com feto único em TP espontâneo
4) Multípara com feto único cujo parto é induzido ou foi submetida a cesarea antes do início do TP
5) Multíparas com cesárea anterior
6) Nulípara com feto em apresentação pélvica
7) Multípara com feto em apresentação pélvica
8) Gestação múltipla
9) Feto em situação transversa
10) Prematuridade

106
Q

Quando o partograma deve ser aberto

A

Na fase ativa do trabalho de parto

107
Q

Definição de fase ativa

A

Dilatação cervical de 5 cm e 2 contrações de forte intensidade a cada 10min

108
Q

Nomear as estruturas e quais são incisadas durante uma episiotomia

A

1) Elevador do ânus
2) Esfíncter anal externo
3) Transverso superficial do períneo
4) Bulbocavernoso

Em uma episiotomia são seccionados o músculo bulbocavernoso (4) e o transverso superficial do períneo (3)

109
Q

Quando realizar a cerclagem

A

12-16 semanas

110
Q

Verdadeiro ou falso: o atosiban é um tocolítico com maior eficácia e menos efeitos colaterais que a nifedipina

A

Falso

A eficácia é semelhante

111
Q

Verdadeiro ou falso: primigestação, fetos grandes e prematuridade extrema são indicações de cesariana

A

Verdadeiro

112
Q

Quantos centímetros são subtraídos da conjugata diagonalis, a fim de se obter a conjugata vera obstétrica

A

1,5 cm

Isto é chamado de Relação de Smellie

113
Q

Verdadeiro ou falso: a indução eletiva do trabalho de parto antes de 39 semanas de gestação deve ser desencorajada quando se objetiva à redução da prematuridade tardia iatrogênica

A

Verdadeiro

114
Q

Verdadeiro ou falso: na indução do trabalho de parto com ocitocina, deve-se atentar para a ocorrência de hipertonia uterina, definida como mais de 5 contrações em 10 minutos durante 30 minutos

A

Falso

Hipertonia uterina → tônus uterino > 12mmHg

115
Q

A partir de quantas contrações em 10 minutos durante o trabalho de parto, é considerado taquissistolia

A

6

116
Q

Pegadinhas em

1) Parada secundária da descida
2) Parada secundária da dilatação

A

1) Precisa estar no período expulsivo (10 cm de dilatação)
2) Precisa ter contrações eficazes

117
Q

ILA (Índice de líquido amniótico) < 50mm

A

Oligodramnia

118
Q

Verdadeiro ou falso: o teste qualitativo para detecção da alfa-1-microglobulina placentária (PAMG-1) apresenta alta sensibilidade e alta especificidade no diagnóstico da RPMO

A

Verdadeiro

PAMG-1 = Amnisure

119
Q

Verdadeiro ou falso: o bloqueio combinado raqui/peridural é indicado no atendimento humanizado durante o trabalho de parto

A

Verdadeiro

120
Q

Verdadeiro ou falso: a cesárea a pedido é indicação prevista no CFM, mas, sem justificativa médica, deverá ser feita com 38 semanas ou mais

A

Falso

A cesárea a pedido é indicação prevista no CFM, mas, sem justificativa médica, deverá ser feita com 39 semanas ou mais

121
Q

Verdadeiro ou falso: normalmente, a fibronectina está presente nos fluidos cervico-vaginais durante as primeiras 20 semanas de gestação

A

Verdadeiro

122
Q

Verdadeiro ou falso: o teste da fibronectina fetal deve ser precedido por toque vaginal para indicar o local adequado para coleta

A

Falso

123
Q

Verdadeiro ou falso: a presença de fibronectina fetal entre 24 e 35 semanas é marcador de parto prematuro

A

Verdadeiro

124
Q

Quando, no toque vaginal, não se consegue atingir o promontório, conclui-se que a bacia da mulher apresenta

A

Diâmetro anteroposterior amplo

125
Q

Oferecer à mulher a opção do descolamento de membranas entre 38 e 41 semanas tem como objetivo diminuir:

A

Risco de gravidez prolongada

126
Q

Qual a referência anatômica utilizada para realizar o procedimento anestésico representado na figura abaixo?

A

Espinha isquiática

Trata-se da anestesia do períneo através do bloqueio bilateral do nervo pudendo interno

127
Q

Verdadeiro ou falso: para realizar a mensuração do estreito superior, faz-se a medida da conjugata diagonalis, com posterior aplicação da relação de Smellie

A

Verdadeiro

128
Q

Verdadeiro ou falso: o parto vaginal pode ser realizado de rotina no circular de cordão

A

Verdadeiro

129
Q

Verdadeiro ou falso: o uso de medicações como tocolíticos e anestésicos halogenados, corioamnionite, alta paridade e parto rápido são considerados fatores de risco para hemorragia pós-parto

A

Verdadeiro

130
Q

A nomenclatura obstétrica permite descrever com exatidão as relações entre o feto e a mãe. Nos fetos em situação longitudinal, as 3 letras empregadas (ex: ODA, OEP) se referem, respectivamente, a (3)

A

1) Apresentação
2) Posição
3) Variedade de posição

131
Q

Qual o sentido de fazer tocólise?

A

Ganhar tempo para uso de corticoide (se já tiver feito, não tem mais sentido inibir o trabalho de parto)

132
Q

Verdadeiro ou falso: no mecanismo de Baudelocque-Duncan, a placenta desprende-se em forma de guarda-chuva

A

Falso

O desprendimento em forma de guarda-chuva ocorre no mecanismo de Baudelocque-Schultze

133
Q

Verdadeiro ou falso: no mecanismo de Baudelocque-Duncan, a expulsão da placenta ocorre pela face maternal

A

Verdadeiro

134
Q

No antigo sítio de inserção placentário, formam-se ligaduras denominadas

A

Ligaduras vivas de Pinard

135
Q

Indique a variedade de posição na última hora avaliada

A

Occipito direita transversa (ODT)