Obrigação Tributária Flashcards

1
Q

Julgue a assertiva:

Multa tributária não é tributo, mas a obrigação de pagá-la tem natureza tributária.

A

Certo. Trecho extraída do livro Direito Tributário de Ricardo Alexandre.

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2
Q

Quando o contribuinte ou responsável não tiverem feito a escolha de seu domicílio tributário, ele será, no caso de pessoa física, a sua…

A

residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade.

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3
Q

Julgue:

A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito pelo contribuinte.

A

Certo. Ela pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. Art. 127, §2º, CTN.

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4
Q

Julgue:

Para fins de cobrança, as penalidades pecuniárias impostas ao contribuinte em virtude do descumprimento de obrigações acessórias são equiparadas à obrigação tributária principal, visto que ambas constituem obrigação de dar.

A

Certo. “A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente a penalidade pecuniária” §3, art. 113, CTN.

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5
Q

Julgue:

A confecção e o envio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) — uma espécie de declaração social — constitui exemplo de obrigação tributária acessória.

A

Certo. Constitui obrigação tributária acessória a obrigação de fazer ou não fazer, com vistas a auxiliar a fiscalização e arrecadação.

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6
Q

Julgue:

Se um negócio for considerado juridicamente inválido, e se tal negócio configurar a ocorrência do fato gerador de um tributo, tal invalidez não afetará a validade tributária do negócio, devendo-se considerar, assim, ocorrido o fato gerador.

A

Certo. Art. 118, I, CTN: A definição legal de fato gerador é interpretada ABSTRAINDO-SE da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos.

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7
Q

Julgue:

Diante da ocorrência de um fato gerador previsto na legislação tributária em qualquer de suas formas, surge a obrigação principal, ou seja, a obrigação de pagar.

A

Errado! Existem dois tipos de fato gerador: fato gerador da obrigação principal e fato gerador da obrigação acessória. Apenas a prática do FG da obrigação principal é que faz nascer a obrigação principal.

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8
Q

Para relembrar:

Diferencie elisão fiscal de evasão fiscal.

A

A elisão fiscal constitui ato lítico, no qual o contribuinte evita a prática do fato gerador.

A evasão fiscal é ato ILÍCITO, praticado pelo contribuinte APÓS a ocorrência do FG.

Elusão fiscal = simulação.

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9
Q
Segundo a doutrina existem 3 tipos de fato geradores:
1. FG simples ou instatâneo
2.FG contínuo ou continuado
3. FG periódico ou complexo.
Diferencie os 3.
A

FG simples ou instantâneo: ocorre em um ÚNICO ato. Ex.: IPI, ICMS.

FG contínuo ou continuado: ocorre AO LONGO de um período de tempo. Relaciona-se à propriedade. Ex.: IPVA, IPTU, ITR.

FG periódio ou complexo: é aquele que ocorre durante um período de tempo, ao término do qual são somados os diversos fatos isolados, que irão compor a sua base de incidência. É caso do imposto de renda.

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10
Q

A empresa Calça Faroeste Ltda., estabelecida no Distrito Federal, atua no ramo do comércio de confecções. Mensalmente ela tem que declarar ao fisco o valor total dos produtos vendidos e recolher o imposto devido em face dessas vendas.

Considerando essa situação hipotética e as normas estabelecidas no Código Tributário Nacional (CTN), julgue o item que se segue.

A ocorrência do fato gerador que faz surgir a obrigação da Calça Faroeste Ltda. de pagar o imposto devido se dá, tratando-se de situação jurídica, no momento em que se verifiquem as circunstâncias necessárias para a sua constituição, independentemente de estar ou não definitivamente constituída.

A

Errado. Segundo o art. 116, I, CTN, o fato gerador ocorrerá, tratando-se de situação jurídica, quando considerada definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.
Diferentemente da situação de fato, em que será considerado ocorrido o FG quando presentes as características materiais necessárias para a produção de seus efeitos.

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11
Q

Julgue o item seguinte, referente à obrigação tributária.

Se determinado tributo tem como hipótese de incidência uma situação jurídica, somente haverá o fato gerador quando se verificarem presentes e ocorridas as circunstâncias materiais necessárias à produção dos efeitos que são normalmente inerentes a esses fatos.

A

Errado. A assertiva trata da situação de fato, e não da situação jurídica.

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12
Q

Julgue:
Caso a autoridade administrativa verifique que certo negócio jurídico foi praticado com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador de um tributo de competência de ente federativo para o qual trabalha, ela poderá desconstituir o referido negócio.

A

Errado. A autoridade administrativa pode DESCONSIDERAR os atos praticados com a intenção de dissimulação.

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13
Q

Julgue o item que se segue, a respeito das disposições do Código Tributário Nacional (CTN).

O contribuinte é o sujeito passivo da obrigação principal, enquanto o responsável é o sujeito passivo da obrigação acessória.

A

Errado. O sujeito passivo da obrigação principal é tanto o contribuinte quanto o responsável.

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14
Q

Julgue:

Apenas pessoas jurídicas de direito público podem figurar como sujeitos ativos de obrigações tributárias.

A

Certo. Art. 119, CTN: Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento.

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15
Q

Julgue:
O substituto legal tributário no recolhimento de contribuições previdenciárias descontadas do trabalhador é o legitimado passivo para a demanda em que se pleiteie a restituição tributária.

A

Errado. O substituto legal tributário só está recebendo o dinheiro no lugar do Ente, depois repassa para ele. Assim, o legitimado passivo para a demanda de repetição do indébito tributário é o ente competente para cobrar o tributo e não a PJ que estava como substituta legal tributária.
O substituto legal tributário, responsável pelo recolhimento de contribuições previdenciárias, retendo-as do trabalhador, apenas repassa o tributo aos cofres públicos, não ostentando, por isso, legitimidade passiva para a demanda que visa à restituição do indébito tributário, uma vez que o sujeito ativo dessa relação jurídico-tributária é a União.

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16
Q

Julgue:
Com o desmembramento do estado de Goiás para a formação do estado de Tocantins – TO, o novo estado tornou-se credor do ICMS de fatos
geradores ocorridos em seu território, ainda que antes da divisão do território.

A

Certo. Ocorrendo o desmembramento territorial de uma PJ de Direito Público, criando uma nova, esta se sub-roga no direito daquela.

17
Q

Julgue:
Se duas pessoas tiverem interesse comum em situação que constitua o fato gerador de uma obrigação tributária principal, essas pessoas serão solidariamente responsáveis, na exata ordem da dimensão do interesse econômico de cada uma delas.

A

Errado. Não existe benefício de ordem na solidariedade tributária.

Art. 124, parágrafo único, CTN: A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

18
Q

Julgue:
Para que dois contribuintes sejam solidariamente responsáveis pelo pagamento de um tributo, é necessário que tal situação seja expressamente designada em lei.

A

Errado. São solidariamente responsáveis as pessoas:
1. que tenham interesse comum na situação que constitua o FG da obrigação principal;
OU
2. que a lei expressamente designa como solidárias.

19
Q

Julgue:

Uma criança recém-nascida já tem capacidade tributária para ser devedora de IPTU.

A

Certo.

Art. 126, I, CTN: “ A capacidade tributária passiva independe: da capacidade civil das pessoas naturais”.

20
Q

Julgue:
Considere que um menor esteja privado de sua liberdade de locomoção em razão de medida socioeducativa por prática de delito. Assim, em razão desse fato, o menor ficará insuscetível de sujeição passiva tributária, transferindo-se a responsabilidade para o pai.

A

Errado.
Art. 126, II, CTN: “A capacidade tributária passiva independe: de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios”.

21
Q

Julgue
Caso determinada sociedade limitada não eleja o seu domicílio fiscal, o fisco deverá considerar o endereço da sede dessa sociedade como o seu domicílio fiscal.

A

Certo. Ou ainda, quanto aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento.

22
Q

Julgue:

Em regra, é juridicamente válido o domicílio tributário eleito pelos contribuintes.

A

Certo. A autoridade administrativa só poderá recusar o domicílio eleito pelo contribuinte quando impossibilitar ou dificultar a arrecadação ou fiscalização.

23
Q

Julgue:
No caso de o contribuinte não escolher seu domicílio tributário — em se tratando de pessoa natural cuja residência habitual seja desconhecida —, o CTN determina que seja considerado o centro habitual de sua atividade.

A

Certo! Art. 127, I, CTN: Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade.

24
Q

Tratando-se de responsabilidade tributária, o que é diferimento?

A

Diferimento é a substituição tributária para trás, ou seja, primeiro ocorre o FG e o substituto tributário posterior é que paga. Ex.: Produtor de leite e a indústria. A indústria paga o imposto pelo produtor rural.

25
Q

Julgue:
Admite-se a concessão do benefício da denúncia espontânea na hipótese de o contribuinte, depois de apresentar declaração parcial do crédito tributário e realizar o respectivo pagamento, retificar a própria declaração e efetuar o pagamento complementar, antes de qualquer iniciativa da administração tributária.

A

Certo!

26
Q

Julgue:
A substituição tributária progressiva, modalidade de responsabilidade tributária por transferência, ocorre quando a obrigação de pagar é adiada para momento posterior ao fato jurídico tributário.

A

Errado. Ocorre quando a obrigação de pagar é antecipada, para momento anterior ao fato jurídico tributário. É o caso do FG presumido. Paga antes de acontecer o FG.

27
Q

Julgue:

A sucessão empresarial é uma forma de responsabilidade tributária por transferência, haja vista que a obrigação tributária nasce com o contribuinte, mas é transferida ao responsável.

A

Certo! Existem duas classificações doutrinárias para a responsabilidade tributária. 1: responsabilidade por substituição; 2: responsabilidade por sucessão.

Por substituição: Ocorre junto com o FG. Nasceu o FG, AUTOMATICAMENTE, o responsável será obrigado a pagar o tributo.

Por sucessão: Decorre de um evento posterior à ocorrência do FG, quando a lei determina que não é mais o contribuinte que vai pagar o tributo, e sim o responsável.

28
Q

Julgue:
O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.

A

Certinho. Súmula 430 do STJ.

29
Q

Julgue:
Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.

A

Certinho. Súmula 435, STJ.