Nucleo de vigilância epidemiológica Flashcards
O que são núcleos de vigilancia epidemiológica (3)
são unidades responsáveis por monitorar e controlar doenças e agravos à saúde em uma determinada região,
eles coletam, analisam e interpretam dados sobre casos de doenças, investigam surtos ou epidemias, e desenvolvem estratégias de prevenção e controle.
desempenham um papel importante na detecção e resposta rápida a eventos de saúde pública, contribuindo para a proteção da saúde da população e o controle de doenças transmissíveis.
Critérios para seleção Nível I(2)
deve se enquadrar, no mínimo, em uma das seguintes condições:
- Hospital de Referência Regional com Unidade de Emergência e leitos de Terapia Intensiva; ou
- Hospital de Fronteira Internacional com, no mínimo, 50 leitos; ou
Hospital Geral ou Pediátrico, Universitário ou de Ensino com, no mínimo, 100 leitos.
Exigencias para qualificação Nível I (3)
I - apresentar Termo de Adesão, a ser publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, assinado pelo diretor do hospital e pelo representante da instituição mantenedora;
II - apresentar ato formal específico de criação do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia;
III - comprovar disponibilidade de área física com instalações e tecnologias necessárias, inclusive computador conectado à internet.
Recomendação para composição de equipe profissional Nível I (3)
1 (um) técnico de nível superior da área de saúde com formação em saúde pública/coletiva/epidemiologia ou experiência comprovada em saúde pública/vigilância epidemiológica, formalmente designado pelo diretor do hospital como responsável técnico que deve dedicar, no mínimo, 20 horas semanais ao NHE, distribuídas pelos 5 (cinco) dias úteis;
II - 1 (um) profissional de nível médio; e
III - 1 (um) funcionário para desempenho das funções administrativas.
Para ser selecionado como Hospital de Referência Nível II (3)
deve se enquadrar, no mínimo, em uma das seguintes condições:
- Hospital Geral ou Pediátrico, Universitário ou de Ensino com, no mínimo, 100 leitos;
- Hospital Geral ou Pediátrico com mais de 100 e menos de 250 leitos, com Unidade de Emergência e leitos de Terapia Intensiva; ou
- Hospital especializado em Doenças Infecciosas com menos de 100 leitos.
Recomendação para composição de equipe profissional nível dois (5)
- 2 (dois) técnicos de nível superior da área de saúde, sendo que
-pelo menos um deles deverá ter experiência comprovada em saúde pública/vigilância epidemiológica
-o outro com formação em saúde pública/coletiva/ epidemiologia formalmente designado pelo diretor do hospital como responsável técnico que deve dedicar, no mínimo, 20 horas semanais ao NHE, distribuídas pelos 5 (cinco) dias úteis; - 1 (um) profissional de nível médio; e
- 1 (um) funcionário para desempenho das funções administrativas.
O núcleo deverá, preferencialmente, ser integrado por equipe multidisciplinar,
Para ser selecionado como Hospital de Referência Nível III (2)
Pelo menos 1:
Hospital Especializado em Doenças Infecciosas com mais de 100 leitos;
Hospital Geral, com mais de 250 leitos, com Unidade de Emergência e leitos de Terapia Intensiva.
Recomendação para composição de equipe profissional, nível 3 (6)
- 3 (três) técnicos de nível superior da área de saúde,
-com formação em saúde pública/coletiva/epidemiologia ou experiência comprovada em saúde pública/vigilância epidemiológica
-capacitação em Curso Básico em Vigilância Epidemiológica - CBVE
-pelo menos um deles deve ter Especialização em Epidemiologia, formalmente designado pelo diretor do hospital como responsável técnico que deve dedicar, no mínimo, 20 horas semanais ao NHE, distribuídas pelos 5 (cinco) dias úteis; - 2 (dois) profissionais de nível médio;
- 2 (dois) funcionários para desempenho das funções administrativas.
Valor de investimento conforme o nível do hospital
Histórico de precauções
1847 – lavagem das mãos – Semmelwes – Viena
1858 – higiene hospitalar – Florence
1942 – Prova a transmissibilidade das hepatites
1946 – Estudos classificam as hepatites
1970 – cuidados com sangue, secreções, excreções de portadores de hepatite B
1985 – precauções universais (uso de EPI)
1996 – precauções padrão
Fonte Infecciosa (3)
A fonte se refere à pessoa, animal ou objeto que abriga o agente infeccioso e pode transmiti-lo a outros indivíduos.
A fonte pode ser uma pessoa infectada, um animal portador da doença ou um objeto contaminado.
Por exemplo, em uma epidemia de gripe, as pessoas infectadas com o vírus da gripe são a fonte de infecção.
Via de Transmissão (3)
A via de transmissão é o caminho pelo qual o agente infeccioso é transmitido de uma fonte para um hospedeiro suscetível. Existem diferentes vias de transmissão, incluindo:
Transmissão direta: Nesse caso, o agente infeccioso é transmitido diretamente de uma pessoa infectada para uma pessoa saudável, sem a necessidade de um intermediário. Por exemplo, a transmissão direta ocorre através do contato físico próximo, como toque ou beijo, ou através de gotículas respiratórias expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
Transmissão indireta: Nessa forma de transmissão, o agente infeccioso é transmitido por meio de objetos contaminados, alimentos, água ou vetores (como mosquitos). Por exemplo, a transmissão indireta pode ocorrer quando uma pessoa saudável toca em uma superfície contaminada com o agente infeccioso e depois leva as mãos à boca, olhos…
Hospedeito Suscuptivel
O hospedeiro suscetível é um indivíduo que não possui imunidade contra o agente infeccioso e pode contrair a doença.
A suscetibilidade pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, estado imunológico, vacinação prévia e exposição prévia ao agente infeccioso.
É importante identificar os hospedeiros suscetíveis para implementar medidas de prevenção e controle da doença, como vacinação ou isolamento.
Tipos de precaução em epidemiologia, precaução padrão, precaução contato, precaução goticulas e precução aerosois
Precaução Padrão: Também conhecida como precaução universal, é a prática de medidas básicas de prevenção para todos os pacientes, independentemente do diagnóstico ou suspeita de doença infecciosa. Envolve ações como lavagem das mãos, uso de luvas, aventais e máscaras quando apropriado, e descarte adequado de materiais contaminados.
Precaução de Contato: É usada quando a transmissão ocorre por contato direto ou indireto com uma pessoa ou objeto infectado. Envolve o uso de luvas e, dependendo do caso, de aventais. Essa precaução é adotada em doenças como infecções por bactérias multirresistentes, como a MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina) ou infecções por Clostridium difficile.
Precaução por Gotículas: É usada quando a transmissão ocorre através de gotículas respiratórias geradas por tosse, espirro ou fala. Envolve o uso de máscara facial ou protetor facial, além de precauções padrão. Doenças que podem exigir essa precaução incluem gripe, meningite bacteriana e coqueluche.
Precaução por Aerossóis: É usada quando a transmissão ocorre por partículas menores que permanecem suspensas no ar e podem ser inaladas. Envolve o uso de máscara N95 ou equivalente, além de precauções padrão. Doenças que podem exigir essa precaução incluem tuberculose, sarampo e varicela (catapora).
Fundamentos precaução padrão (6)
Higienização das mãos
Usar EPI
Limpeza e desinfecção hospitalar
Roupa hospitalar
Acomodação do paciente
Saúde profissional
Precaução de Contato
São indicadas para assistência a pacientes com infecção suspeita ou confirmada, ou por colonização por microorganismos, transmitidos por contato direto e indireto
As precauções de contato são adotadas quando há suspeita ou confirmação de infecção por germes multirresistentes (como MRSA, VRE, entre outros) ou quando não há conhecimento prévio sobre o paciente.
Gotículas (4)
Partículas grandes: > 5 micras.
Não atravessam longas distâncias: 1m.
Não se mantém suspensas no ar
Uso de máscara descartável e luvas de procedimento.
Aerossois (5)
Partículas pequenas: < 5 micras.
Disseminam-se por vários metros.
Até outros quartos (corrente de ar).
Mantém-se suspensas no ar por horas.
Uso da máscara N95
Precaução de Goticula
Precauções Aerossois
Porta do quarto sempre fechada, colocar mascara antes de entrar.
Quando não tiver quarto, paciente pode ficar internado com pacientes que tem a suspeita do mesmo microorganismo
Pacientes com TB resistente ao tratamento não podem ficar no mesmo quarto que outros pacientes com TB