Norma Penal em Branco Flashcards

1
Q

A norma que, ao tipificar um crime, traz em seu corpo um preceito genérico, indeterminado e, sobretudo, incompleto, é classificada como:

A norma penal em branco.

B norma penal de conteúdo misto.

C norma penal híbrida.

D norma penal homogênea.

E norma penal heterogênea.

A

A - norma penal em branco.

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2
Q

Quanto à aplicação da lei penal no tempo, é correto afirmar que:

quando o complemento da lei penal em branco objetiva assegurar efeito regulador, a norma não se submete ao critério da ultratividade;

CERTO OU ERRADO?

A

CORRETO!

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3
Q

Quanto à aplicação da lei penal no tempo, é correto afirmar que:

a lei penal em branco tem em comum com a lei excepcional o regime específico da ultratividade gravosa;

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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4
Q

Quanto à aplicação da lei penal no tempo, é correto afirmar que:

a lei penal em branco tem em comum com a lei excepcional a impossibilidade de revogação por lei posterior;

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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5
Q

Quanto à aplicação da lei penal no tempo, é correto afirmar que:

quando o complemento da lei penal em branco não tem natureza penal, a norma não se submete às regras que disciplinam a sucessão de leis penais no tempo;

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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6
Q

Quanto à aplicação da lei penal no tempo, é correto afirmar que:

em relação à norma penal em branco, o “fator tempo” componente do tipo penal incriminador é tido como dispensável para garantir sua real eficácia.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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7
Q

Norma penal em branco é aquela que contempla uma sanção, mas apresenta hipótese fática imprecisa ou incompleta. Para a devida aferição do preceito primário, requer o socorro de outra norma.

Sobre a norma penal em branco, é correto afirmar que:

a complementação pode ser geral, extensível ao todo do preceito primário;

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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8
Q

Norma penal em branco é aquela que contempla uma sanção, mas apresenta hipótese fática imprecisa ou incompleta. Para a devida aferição do preceito primário, requer o socorro de outra norma.

Sobre a norma penal em branco, é correto afirmar que:

a complementação pode ser geral, extensível ao todo do preceito secundário;

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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9
Q

Norma penal em branco é aquela que contempla uma sanção, mas apresenta hipótese fática imprecisa ou incompleta. Para a devida aferição do preceito primário, requer o socorro de outra norma.

Sobre a norma penal em branco, é correto afirmar que:

o objeto da complementação deve estar relacionado à atualização do núcleo verbal;

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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10
Q

Norma penal em branco é aquela que contempla uma sanção, mas apresenta hipótese fática imprecisa ou incompleta. Para a devida aferição do preceito primário, requer o socorro de outra norma.

Sobre a norma penal em branco, é correto afirmar que:

a definição do núcleo essencial do delito é tarefa que cabe apenas ao legislador;

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

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11
Q

Norma penal em branco é aquela que contempla uma sanção, mas apresenta hipótese fática imprecisa ou incompleta. Para a devida aferição do preceito primário, requer o socorro de outra norma.

Sobre a norma penal em branco, é correto afirmar que:

o início da descrição da conduta proibida, como a previsão do núcleo típico, pode ser complementado.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

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12
Q

As leis penais em branco são identificadas pelo sentido genérico do preceito que deve ser completado por outra disposição normativa e não se distinguem das leis penais incompletas ou imperfeitas.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Norma penal em branco é aquela que faz previsão da sanção (preceito secundário), mas necessita de complemento quanto à descrição da conduta, o que fica a cargo de outra norma. Em contrapartida, a norma penal incompleta traz a descrição fática (preceito primário), remetendo a outro texto legal a determinação da sanção.

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13
Q

A função político-criminal e a função interpretativa ou dogmática representam funções básicas do princípio da ofensividade no direito penal.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Princípio da Ofensividade no Direito Penal: define como dupla a função do princípio da ofensividade. Uma função político-criminal e outra interpretativa ou dogmática. A primeira dirige-se ao Legislador, mais precisamente ao momento em que este decide pela criminalização de uma conduta. Portanto, atua como limite ao Direito de Punir do Estado. A segunda é destinada a interpretação e aplicação do Direito Penal ao caso concreto. Destina-se, assim, ao intérprete e ao juiz. Atua como um limite ao próprio Direito Penal. A sua atuação como limitador do ius puniendi, portanto, começa logo no momento de elaboração da normal penal, trabalhando no sentido de impedir a criminalização de condutas tidas como inofensivas ou que não tragam perigo real aos bens jurídicos mais importantes. Porém, tal filtro não está imune a falhas, e é aí que a segunda função do princípio da ofensividade aparece. Aos aplicadores do Direito Penal cabe a tarefa de aplicar a norma ao caso concreto, podendo atuar no sentido de impedir que imperfeições na norma alcancem os casos concretos. Eles podem atuar como um segundo filtro, garantindo a aplicação da norma penal de acordo com os ditames do Principio da Ofensividade e do texto constitucional.

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14
Q

A pena de detenção trata-se de sanção privativa de liberdade e que só admite o cumprimento em regime semiaberto ou aberto, e se distingue da pena de reclusão ante a maior gravidade do crime.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Incorreta - Uma das diferenças entre reclusão e detenção veem disposta no art. 33, caput, CP: “ a pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado “. Deflui-se que o juiz nunca poderá aplicar o regime fechado como inicial em condenações a pena de detenção, independentemente da quantidade de pena aplicada. Porem, a pena de detenção pode ser cumprida em regime fechado, mas isso somente ocorrera no curso da execução e se houver necessidade, a ser devidamente motivada pelo juiz.

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15
Q

O agente que efetua diversos disparos contra a vítima sinaliza com sua conduta várias ações identificadoras do concurso material homogêneo, aplicando-se cumulativamente as penas.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Incorreta - Se as ações forem no mesmo contexto fático responde por crime único, se forem em momentos distintos respondera por dois ou mais crimes.

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16
Q

Admite-se a instigação, induzimento ou cumplicidade no fato culposo de outrem em face de contrariedade às normas que instituem um dever de cuidado objetivo.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Incorreta - Não se admite participação em crime culposo.

17
Q

Visando à busca de uma solução para situação relacionada ao conflito aparente de normas, o intérprete pode se valer do princípio da consunção e do princípio da subsidiariedade.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Correta - Pode se valer dos princípios da consunção, alternatividade, subsidiariedade e especialidade.

18
Q

A abolitio criminis faz cessar a execução da pena, os efeitos secundários da sentença condenatória e os efeitos civis da prática delituosa.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Incorreta - A abolitio criminis cessa a execução e os efeitos penais da sentença condenatória mas não cessam os efeitos extrapenais, como a obrigação civil de reparação do dano causado pelo crime e outros efeitos secundários de natureza extrapenal.

19
Q

A lei penal pode ser revogada durante o período de sua vacatio legis.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Correta - Lei penal pode ser revogada durante a vacatio legis.

20
Q

A incriminação do agente em virtude de prática de delito de acumulação constitui violação ao princípio da legalidade.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Correta - Crimes de acumulação: certos tipos penais tutelam bens jurídicos supra individuais (ex.: meio ambiente). Em alguns casos somente se constatara a lesão ao bem jurídico se levarmos em consideração não somente a conduta de um agente, mas o acumulo dos resultados de varias condutas. Ex.: uma pessoa que pesca sem autorização legal um determinado peixe não lesa expressivamente o bem jurídico (meio ambiente), mas a soma de varias pessoas pescando poderá causar lesão. Por isso é punida uma conduta isolada, mesmo que sem lesividade aparente.

21
Q

A obrigatoriedade da individualização da pena, considerando a gravidade do fato e as condições do seu autor, é desdobramento do princípio da pessoalidade das penas.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Incorreta - São princípios diferentes.

22
Q

As normas penais em branco homólogas, ou em sentido amplo, podem ser homovitelinas e heterovitelinas, sendo que essas últimas são aquelas que têm suas respectivas normas complementares oriundas de outro ramo do direito.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

As normas penais em branco homólogas, homogêneas, ou em sentido amplo (o complemento provém da lei), podem ser homovitelinas e heterovitelinas, sendo que essas últimas são aquelas que têm suas respectivas normas complementares oriundas de outro ramo do direito, e as primeiras do mesmo ramo do direito.

OBS: Há quem entenda que as homovitelinas são aquelas que se encontram no mesmo diploma normativo e as heterovitelinas em diploma normativo diverso.

23
Q

De acordo com o CP, com relação à sucessão das leis penais no tempo, não se aplicam as regras gerais da irretroatividade da lei mais severa, tampouco a retroatividade da norma mais benigna, bem como não se aplica o preceito da ultra-atividade à situação caracterizada pela chamada lei penal em branco.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Atente-se:

Parte 1: “com relação à sucessão das leis penais no tempo, não se aplicam as regras gerais da irretroatividade da lei mais severa, tampouco a retroatividade da norma mais benigna” - ERRADA, tendo em vista que se trata exatamente do oposto.

Parte 2: “bem como não se aplica o preceito da ultratividade à situação caracterizada pela chamada lei penal em branco.” - ERRADA

“A norma penal compreende duas partes, a primeira define a matéria de proibição e a segunda estabelece a sanção aplicável. Na norma penal em branco a primeira parte (matéria de proibição) não se encontra disposta integralmente com precisão, remetendo-se a outros dispositivos para que se dê o preenchimento (norma de preenchimento).”

Fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-pen…

Haverá ultratividade caso se trate de norma de caráter temporário, excepcional.

24
Q

Norma penal em branco homogênea, ou em sentido amplo, é aquela cujo complemento é oriundo da mesma fonte legislativa que editou a norma que necessita desse complemento.

CERTO OU ERRADO?

A

CERTO!

Correto - Tambem chamada de lei penal em branco em sentido amplo, impropria, homogênea ou homologa. O complemento do preceito primário deve ser formulado pela mesma instancia legislativa que formulou a lei penal em branco, isto é, pelo legislativo da União.

25
Q

Caracteriza situação de arrependimento eficaz o caso do agente que, durante a ação, diz para si “posso prosseguir, mas não quero” e encerra sua empreitada criminosa.

CERTO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Errado - Caracteriza arrependimento eficaz quando o agente depois de realizado os atos executórios arrepende-se e voluntariamente impede que o resultado se produza, respondendo pelos atos já praticados.

26
Q

Chama-se de dolo direto de segundo grau aquele que se dirige em relação ao fim proposto e aos meios escolhidos.

CERO OU ERRADO?

A

ERRADO!

Errado - Dolo direto de segundo grau se da quando houver uma previsão dos efeitos colaterais como consequência do meio escolhido. O agente prevê e quer a produção do resultado como consequência inevitável para atingir outro fim proposto.

27
Q

Negligente é o agente que pratica um ato perigoso sem os cuidados que o caso requer.

CERTO OU ERRADO?

A

Errado - Negligencia refere-se a uma inatividade material, ausência de precaução, é o deixar de fazer o devido.

28
Q

No erro de tipo essencial incriminador, o erro recai sobre os pressupostos fáticos de uma causa de justificação, isto é, excludente de ilicitude, que se encontra em tipos penais permissivos.

A

Errado - O erro de tipo essencial é aquele que recai sobre os elementos constitutivos do tipo penal ou sobre as circunstancias. O sujeito possui uma falsa representação da realidade, ou seja, o agente pratica um fato descrito no tipo penal sem ter a devida consciência de sua conduta.