Neuro Flashcards

1
Q

DX migranea

A

Clínico

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1
Q

O paciente precisa ter apresentado ao menos 5 crises na vida que durem de 4 a 72 horas e apresentem 2 dos 4 sintomas abaixo:
* Caráter _____
* ______
* Intensidade _______
* Piora com _______.

Além disso, o paciente precisa apresentar náuseas e vômitos E/OU foto e fonofobia.

A

O paciente precisa ter apresentado ao menos 5 crises na vida que durem de 4 a 72 horas e apresentem 2 dos 4 sintomas abaixo:
* Caráter unilateral
* Pulsátil
* Intensidade moderada a grave
* Piora com esforço físico.

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2
Q

Cerca de ___% dos pacientes acometidos por Migranea podem apresentar déficit neurológico transitório (aura).

A

25%

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3
Q

Em relação à profilaxia, estará indicada quando a frequência de crises for superior a ___ episódios por mês ou quando as crises forem de alta morbidade: auras de tronco, uso abusivo de analgésicos ou crises intensas e limitantes. Além dessas indicações, caso seja desejo do paciente, a profilaxia também estará indicada.
São várias as opções de medicamentos, sendo as classes mais comuns:
*
*
*
* Outros:
Em linhas gerais, a escolha do profilático será feita a partir das características clínicas do paciente, pesando-se os efeitos colaterais e eventuais contraindicações.

A

Em relação à profilaxia, estará indicada quando a frequência de crises for superior a 3 episódios por mês ou quando as crises forem de alta morbidade: auras de tronco, uso abusivo de analgésicos ou crises intensas e limitantes. Além dessas indicações, caso seja desejo do paciente, a profilaxia também estará indicada.
São várias as opções de medicamentos, sendo as classes mais comuns:
* Betabloqueadores: propranolol e metoprolol, principalmente
* Droga antiepilépticas: ácido valproico, topiramato
* Antidepresivos: amitriptilina, nortriptilina, duloxetina, venlafaxina
* Outros: flunarizina, riboflavina, candesartana e mais recentemente os inibidores do CGRP.
Em linhas gerais, a escolha do profilático será feita a partir das características clínicas do paciente, pesando-se os efeitos colaterais e eventuais contraindicações.

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4
Q

Diagnóstico diferencial de evento com perda súbita de consciência. Os dois principais diagnósticos a se considerar são: _____ e ______.

A

diagnóstico diferencial de evento com perda súbita de consciência. Os dois principais diagnósticos a se considerar são: crise epiléptica e síncope.

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5
Q

Em um paciente com ______ é comum a presença de sintomas como escurecimento visual progressivo, visualização de escotomas, taquicardia e sensação de mal-estar e perda progressiva dos “sentidos”. Além disso, o paciente vítima de _____, raramente tem liberação esfincteriana, mordedura de lábio ou fenômenos motores. Entretanto, cabe destacar que, eventualmente, pelo baixo fluxo cerebral, logo ao apresentar _______, o paciente pode evoluir com postura tônica de membros superiores, classicamente assimétrica! Além de todas essas características, o paciente vítima de _____ tende a recuperar o nível de consciência rapidamente, sem sonolência ou confusão pós-ictal.

A

Em um paciente com síncope é comum a presença de sintomas como escurecimento visual progressivo, visualização de escotomas, taquicardia e sensação de mal-estar e perda progressiva dos “sentidos”. Além disso, o paciente vítima de síncope, raramente tem liberação esfincteriana, mordedura de lábio ou fenômenos motores. Entretanto, cabe destacar que, eventualmente, pelo baixo fluxo cerebral, logo ao apresentar a síncope, o paciente pode evoluir com postura tônica de membros superiores, classicamente assimétrica! Além de todas essas características, o paciente vítima de síncope tende a recuperar o nível de consciência rapidamente, sem sonolência ou confusão pós-ictal.

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6
Q

O paciente vítima de _____, tem características opostas a ______: o episódio é mais duradouro, sem queixas sugestivas de baixo débito precedendo o evento, liberação esfincteriana e mordedura de lábios são mais comuns, assim como a manifestação motora, nem sempre assimétrica. Outro dado importante, talvez o mais importante, é que os pacientes vítimas de _____ costumam apresentar sonolência e confusão mental no pós-ictal.

A

O paciente vítima de crise epiléptica, tem características opostas às síncope: o episódio é mais duradouro, sem queixas sugestivas de baixo débito precedendo o evento, liberação esfincteriana e mordedura de lábios são mais comuns, assim como a manifestação motora, nem sempre assimétrica. Outro dado importante, talvez o mais importante, é que os pacientes vítimas de crise epiléptica costumam apresentar sonolência e confusão mental no pós-ictal.

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7
Q

Nos pacientes vítimas de perda de consciência que são atendidos em PS, além da anamnese e exame físico cuidadosos, exames 1,2,3,4,5

A

Nos pacientes vítimas de perda de consciência que são atendidos em PS, além da anamnese e exame físico cuidadosos, exames de
1 eletrólitos,
2 função renal,
3 hemograma,
4 eletrocardiograma
e, muitas vezes, a
5 tomografia de crânio, são essenciais.

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8
Q

Tipos de dor, basicamente, temos:

 1
 2
 3

A

Tipos de dor, basicamente, temos:

 Dor nociceptiva: decorre da lesão de receptores periféricos ou viscerais. Por exemplo, quando há uma lesão tecidual direta de qualquer etiologia.
 Dor neuropática: decorre da lesão direita do sistema nervoso aferente, seja a nível central, por exemplo na neuralgia do trigêmeo, seja a nível periférico, por exemplo nos quadros de neuropatia. Caracteristicamente, é uma dor de caráter espontâneo, em queimação, pontada, facada, e que se associa a fenômenos como a hiperalgesia (sensação de dor superior ao esperado para um estímulo doloroso, por exemplo, quando se sente muita dor com o toque de um alfinete na pele) e alodínea (sentir dor com um estímulo que não causa dor. Por exemplo, sentir dor com o toque de um lençol na pele.
 Dor nociplástica: ocorre quando a dor se perpetua, mesmo sem um estímulo causal presente. Em outras palavras, o indivíduo sente dor mesmo sem existir uma lesão direita do sistema sensitivo ou dos receptores periféricos/viscerais. Nessa entidade, ocorre uma alteração nos mecanismos de processamento da dor, incluindo processo de amplificação dolorosa e sensibilização central.

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9
Q

O componente objetivo, de percepção da dor, envolve alguns processos bem definidos:
1- _______: etapa que envolve a estimulação dos receptores periféricos ou viscerais de dor
2- _______: etapa que envolve o tráfego da informação dolorosa pelas vias somatossensitivas
3- _______: etapa que inicia ainda na medula espinhal e é composta por vários sistemas modulatórios da dor, antes mesmo que a informação chegue e seja interpretada no córtex cerebral.
4- ________: etapa que ocorre no córtex cerebral e associa as informações obtidas a partir de todas os outros processos.

A

O componente objetivo, de percepção da dor, envolve alguns processos bem definidos:
1- Transdução do sinal: etapa que envolve a estimulação dos receptores periféricos ou viscerais de dor
2- Transmissão do sinal: etapa que envolve o tráfego da informação dolorosa pelas vias somatossensitivas
3- Modulação da dor: etapa que inicia ainda na medula espinhal e é composta por vários sistemas modulatórios da dor, antes mesmo que a informação chegue e seja interpretada no córtex cerebral.
4- Percepção/Interpretação da dor: etapa que ocorre no córtex cerebral e associa as informações obtidas a partir de todas os outros processos.

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10
Q

Para a definição de demência, é necessário que o paciente apresente perda de funcionalidade na execução de tarefas usuais ou na capacidade de trabalho. Aqui, cabe a definição de 3 entidades que você não pode confundir:
* 1____: o paciente se queixa, contudo, na avaliação não é possível definir a existência de uma perda objetiva. Nos testes aos quais o paciente é submetido, adequados à queixa e escolaridade, o seu desempenho não é pior ao esperado para indivíduos de mesma idade e escolaridade.
* 2 ______: o paciente tem uma queixa, há perda objetiva nos testes cognitivos, contudo, não há perda de funcionalidade. O paciente consegue continuar executando as tarefas do dia a dia, sem dificuldade ou demanda de auxílio.
* 3 _______: o paciente tem a queixa, a perda cognitiva é objetiva e há perda de funcionalidade.

A

1 Queixa subjetiva de memória
2 Transtorno cognitivo leve
3 Demência

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11
Q

Durante a investigação de um quadro demencial, o paciente deve ser submetido a uma avaliação que visa, sobretudo, afastar causas reversíveis de demência:

A maioria das fontes indica a solicitação: __________. Na prática clínica, respaldado pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Alzheimer do Ministério da Saúde do ano de 2017, são incluídos ainda: ___________

A

solicitação de vitamina B12, TSH, hemograma completo e exame de neuroimagem (TC ou RM de crânio).

dosagem de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio), glicemia, uréia, creatinina, transaminases (TGO/TGP), aspartato-aminotransferase (AST/TGO), ácido fólico –sorologia sérica para sífilis (VDRL) e HIV (em pacientes com menos de 60 anos).

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12
Q

A demência por corpúsculos de Lewy é caracterizada pela

A

associação de parkinsonismo, demência, alucinações visuais e flutuação cognitiva. Além disso, os pacientes apresentam sensibilidade ao uso de neurolépticos, motivo pelo qual, o manejo das alucinações deve ser feito, preferencialmente, com anticolinesterásicos

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13
Q

A doença de Binswanger é um subtipo de demência vascular, caracterizado pela

A

“doença dos pequenos vasos” intracranianos. É comum em indivíduos idosos.

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14
Q

Na hidrocefalia de pressão normal, além do quadro demencial e da urgincontinência urinária, o paciente apresenta alteração

A

de marcha, cuja causa é a apraxia de marcha. O termo apraxia descreve a dificuldade em sequenciar os movimentos, é como se o paciente tivesse se esquecido de como executar a marcha.

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15
Q

A infecção de longa data pelo _____ pode levar a um quadro clínico conhecido como HAND

A

(HIV associated neurocognitive disorder), que em outras palavras é uma síndrome demencial cuja causa é o HIV. Controle inadequado da carga viral, tempo prolongado de doença e até o esquema de antirretrovirais estão associados com essa síndrome.

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16
Q

O termo parkinsonismo descreve a associação de bradicinesia e pelo menos mais um dos seguintes sintomas:
1- _____
2- ______
Existe um critério mais antigo, critério do banco de cérebro de Londres, que admite, além dos dois sintomas acima, a possibilidade de ________.
Tal quadro ocorre, principalmente, na doença de Parkinson, e nas síndromes conhecidas como Parkinson-Plus, além de ser um comum efeito colateral do uso de neurolépticos.

A

O termo parkinsonismo descreve a associação de bradicinesia e pelo menos mais um dos seguintes sintomas:
1- Rigidez.
2- Tremor de repouso
Existe um critério mais antigo, critério do banco de cérebro de Londres, que admite, além dos dois sintomas acima, a possibilidade de instabilidade postural.
Tal quadro ocorre, principalmente, na doença de Parkinson, e nas síndromes conhecidas como Parkinson-Plus (Paralisia Supra Nuclear Progressiva, Atrofia de Múltiplos Sistemas, Degeneração Corticobasal e de Demência com corpúsculos de Lewy), além de ser um comum efeito colateral do uso de neurolépticos.

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17
Q

síndromes conhecidas como Parkinson-Plus: 1, 2, 3, 4

A

1 Paralisia Supra Nuclear Progressiva,
2 Atrofia de Múltiplos Sistemas,
3 Degeneração Corticobasal
4 Demência com corpúsculos de Lewy

  • Atrofia de múltiplos sistemas: o paciente apresenta sinais de disautonomia precoce e eventualmente de síndrome do neurônio motor superior e ataxia cerebelar, achados atípicos para o diagnóstico de doença de Parkinson. Destaca-se que nessa condição, a alteração cognitiva não é comum e, se ocorre, é tardia.
  • Paralisia supranuclear progressiva. Além do parkinsonismo, frequentemente simétrico, o paciente apresenta restrição para a movimentação dos olhos no sentido vertical, principalmente para baixo, além de quedas frequentes. Cabe destacar que o uso de levodopa não é eficaz nessa doença.
  • Degeneração corticobasal: condição rara que, frequentemente, associa os sintomas parkisonianos a uma postura “distônica”, rígida de uma das mãos, além de poder se associar a déficits sensoriais. Também não tem boa resposta com o uso de levodopa.

A demência por corpúsculos de Lewy é caracterizada pela associação de parkinsonismo, demência, alucinações visuais e flutuação cognitiva. Além disso, os pacientes apresentam sensibilidade ao uso de neurolépticos, motivo pelo qual, o manejo das alucinações deve ser feito, preferencialmente, com anticolinesterásicos

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18
Q

Em relação à associação de sintomas parkinsonianos (motores) e declínio cognitivo é que, na doença de Parkinson o declínio cognitivo é _____, ao passo que na demência por corpúsculos de Lewy, os sintomas cognitivos ____

A

A “regra”, em relação à associação de sintomas parkinsonianos (motores) e declínio cognitivo é que, na doença de Parkinson o declínio cognitivo é tardio, ao passo que na demência por corpúsculos de Lewy, os sintomas cognitivos precedem os motores, ou ocorrem com até, no máximo, 1 ano do aparecimento do parkinsonismo. Essa doença faz parte das chamadas síndromes Parkinson-plus, que são condições em que, além dos sintomas motores parkinsonianos, o paciente apresenta outras manifestações, atípicas para a doença de Parkinson.

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19
Q

Parkinson: Os anticolinesterásicos podem ser utilizados em fases _____ da doença, quando o indivíduo evolui com _______

A

Os anticolinesterásicos podem ser utilizados em fases tardias da doença, quando o indivíduo evolui com sintomas cognitivos

rivastigmina, donepezilo e galantamina

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20
Q

Levodopa:

A

Por
ser precursora de dopamina, a Levodopa é comumente utilizada para redução de parkinsonismos,
visando atenuar principalmente os sintomas motores causados pela depleção
dopaminérgica nos núcleos da base do cérebro.

No Brasil, é comumente
associada com a carbidopa ou a - benserazida (Prolopa® HBS)-, inibidores da enzima dopa-descarboxilase
periférica, impedindo efeitos colaterais dopaminérgicos periféricos, como
náuseas e vômitos.

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21
Q

Contraindicações Levodopa

A

Contraindicações
Devido a possibilidade
de aumento de transtornos mentais, não é indicada para pacientes psicóticos.
Também é contraindicada em pacientes com glaucoma de ângulo fechado. Deve ser
utilizada com cautela em pacientes com úlcera péptica, com histórico de
melanoma ou com lesões cutâneas não diagnósticadas.

Efeitos Adversos
Quando não há coadministração
de inibidor periférico da dopa-descarboxilase, em 80% dos pacientes é
visualizado anorexia, náuseas e vômitos. Além disso, alguns pacientes apresentaram
efeitos cardíacos como taquicardia, extrassístoles ventriculares e, raramente,
fibrilação atrial.

Também há relatos de
efeitos comportamentais como depressão, ansiedade, agitação, insônia,
sonolência, confusão, delírios, alucinações, pesadelose e euforia, mais
comumente associados a pacientes que utilizam a Levodopa juntamente a um
inibidor da descarboxilase.

Além
disso, em cerca de 80% dos pacientes que são tratados com Levodopa por mais de
10 anos ocorrem discinesias, usualmente coreoatetose da face e da parte distal
dos membros. Ademais, flutuações na resposta clínica também são comuns, ligadas
ao momento da ingestão do medicamento (reações de desgaste ou acinesia de final
da dose) ou não ligadas a esse momento (fenômeno liga-desliga, caracterizado
por períodos de melhora da mobilidade alternados com períodos de acinesia
acentuada).

Vale ressaltar que com
cerca de 5 anos de tratamento, metade dos idosos em uso de Levodopa desenvolvem
complicações decorrentes da estimulação intermitente dos receptores
dopaminérgicos estriatais. Tal quadro é causado por fatores como esvaziamento
gástrico lento, competição com aminoácidos presentes na dieta, passagem pela
barreira hematoencefálica, armazenamento e conversão em dopamina.

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22
Q

Os ________ podem ser utilizados em fases tardias da doença, quando o indivíduo evolui com sintomas cognitivos. Na doença por corpúsculos de Lewy, são utilizados de forma muito mais precoce. De qualquer forma, não é uma classe de medicamentos útil no manejo dos sintomas motores da doença de Parkinson. Na verdade, os ________ (diminuem a acetilcolina, ao invés de aumentar), como o biperideno, é que podem ser úteis, sobretudo, no manejo do tremor em pacientes jovens. Essa medicação deve ser evitada em pacientes idosos, justamente por predispor ao aparecimento de sintomas cognitivos.

A

Os anticolinesterásicos ( rivastigmina, donepezilo e galantamina) podem ser utilizados em fases tardias da doença, quando o indivíduo evolui com sintomas cognitivos. Na doença por corpúsculos de Lewy, são utilizados de forma muito mais precoce. De qualquer forma, não é uma classe de medicamentos útil no manejo dos sintomas motores da doença de Parkinson. Na verdade, os anticolinérgicos (diminuem a acetilcolina, ao invés de aumentar), como o biperideno, é que podem ser úteis, sobretudo, no manejo do tremor em pacientes jovens. Essa medicação deve ser evitada em pacientes idosos, justamente por predispor ao aparecimento de sintomas cognitivos.

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23
Q

Sempre usar a menor dose possível da Levodopa, pois

A

Embora seja a medicação com maior eficácia, está associada, invariavelmente, ao aparecimento de discinesias (movimentos involuntários e excessivos - coreias). O uso prolongado e em altas doses aumenta o risco desse efeito colateral.

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24
Q

síndrome de Guillain Barré.
Essa doença envolve, de forma aguda, várias raízes nervosas, além dos nervos periféricos e, por isso, pode ser descrita como uma polirradiculoneuropatia aguda. Trata-se de uma doença imunomediada, sendo muito comum a identificação de um “gatilho” imunológico precedendo o início dos sintomas, em média em cerca de 2 semanas. As causas infecciosas são as mais comuns e, dentre elas:

A

a infecção pelo Campylobacter jejuni é a mais “clássica”.

Além desse patógeno, o Zika vírus, HIV, dengue, Epstein Barr, varicela zoster, citomegalovírus, entre outros, também já foram associados a essa condição.

Além das causas infecciosas, antecedente de vacinação e mais raramente, cirurgia ou trauma, também podem ser os gatilhos imunogênicos.

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25
Q

Guillain Barret: O quadro clínico clássico envolve déficit sensitivo e motor dos membros inferiores, superiores e, eventualmente, da face e que progridem de forma _____, e são acompanhados de ______ ao exame físico. Além disso, é comum a presença de _______ no curso da doença, sendo possíveis as manifestações de alteração do ritmo cardíaco, hipertensão arterial e sudorese. Em crianças, o sintoma inicial pode ser de ________, o que é incomum em adultos. O quadro clínico, por definição, pode piorar em média até no máximo _____ semanas desde o início dos sintomas

A

O quadro clínico clássico envolve déficit sensitivo e motor dos membros inferiores, superiores e, eventualmente, da face e que progridem de forma ascendente, simétrica, e são acompanhados de hiporreflexia/arreflexia ao exame físico. Além disso, é comum a presença de disautonomia no curso da doença, sendo possíveis as manifestações de alteração do ritmo cardíaco, hipertensão arterial e sudorese. Em crianças, o sintoma inicial pode ser de dor difusa pelos membros, o que é incomum em adultos. O quadro clínico, por definição, pode piorar em média até no máximo quatro semanas desde o início dos sintomas

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26
Q

O diagnóstico Guillain Barre é baseado na clínica e os exames de eletroneuromiografia (ENMG) e punção do LCR podem auxiliar. A ENMG pode revelar ______
Já o exame de LCR pode revelar __________ (elevação de proteínas sem elevação de celularidade).

A

O diagnóstico é baseado na clínica e os exames de eletroneuromiografia (ENMG) e punção do LCR podem auxiliar. A ENMG pode revelar o acometimento agudo desmielinizante ou, mais raramente axonal, dos nervos periféricos, contudo, sobretudo precocemente, o exame pode ser normal!
Já o exame de LCR pode revelar dissociação albumino-citológica (elevação de proteínas sem elevação de celularidade).

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27
Q

O tratamento é feito com ________, não sendo o corticoide uma opção terapêutica. Cabe ressaltar que, especialmente em crianças, o tratamento fica reservado para o aparecimento de disfunção _____ (disfagia ou disfonia), ventilatória ou piora do quadro motor. Em suma, não é todo o paciente que deve receber o tratamento precocemente! Em casos leves e em melhora, o tratamento pode ser conservador.

A

O tratamento é feito com plasmaférese ou infusão de imunoglobulina, não sendo o corticoide uma opção terapêutica. Cabe ressaltar que, especialmente em crianças, o tratamento fica reservado para o aparecimento de disfunção bulbar (disfagia ou disfonia), ventilatória ou piora do quadro motor. Em suma, não é todo o paciente que deve receber o tratamento precocemente! Em casos leves e em melhora, o tratamento pode ser conservador.

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28
Q

DX diferencial Guillain Barret: Hiponatremia, dor abdominal de repetição, sintomas neuropsiquiátricos:

A

porfiria intermitente aguda. Doença genética causada por um defeito enzimático na metabolização do heme, gerando acúmulo de metabólitos tóxicos (ácido delta-aminolevulínico e porfobilinogênio), o que pode levar à associação de sintomas descrita.

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29
Q

DX diferencial Guillain Barret:
 Presença de urgincontinência urinária, déficit sensitivo em nível e síndrome do neurônio motor superior:

A

sugere mielopatia. Note que, embora incomum, um paciente com Guillain Barré pode apresentar urgincontinência urinária no contexto de sintomas disautonômicos

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30
Q

DX diferencial Guillain Barret:
 Acometimento motor isolado:

A

pode sugerir infecções “polio-like”: a mais conhecida, a infecção pelo West Nyle virus.

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31
Q

DX diferencial Guillain Barret:
 Sintomas com propagação descendente e associação com disfunção pupilar:

A

pode sugerir botulismo.

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32
Q

Lembre-se que existe um fenótipo clínico de Guillain Barré, conhecido como Miller Fischer, que envolve a tríade:

A

ataxia, oftalmoplegia e arreflexia.

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33
Q

A infecção prévia por Campylobacter jejuni se associa a maior risco de aparecimento de uma variante em que há predileção pelo acometimento axonal, o que se associa a ______.

A

pior prognóstico

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34
Q

Tremor essencial: o tremor se apresenta de forma _____, de moderada frequência, podendo variar de 4 a 12 Hz, não estando presente no _____ e se tornando evidente durante ______. Em até ______ dos casos há história familiar positiva e costuma haver relato de _____ importante e momentânea após ingesta de bebida alcóolica. Embora se apresente classicamente de forma isolada, é possível que o paciente apresente alguma rigidez à manobra de coativação, contudo, sem preencher critérios para doença de Parkinson.

A

o tremor se apresenta de forma simétrica, de moderada frequência, podendo variar de 4 a 12 Hz, não estando presente no repouso e se tornando evidente durante alguma ação. Em até 40 a 50% dos casos há história familiar positiva e costuma haver relato de melhora importante e momentânea após ingesta de bebida alcóolica. Embora se apresente classicamente de forma isolada, é possível que o paciente apresente alguma rigidez à manobra de coativação, contudo, sem preencher critérios para doença de Parkinson.

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35
Q

O tratamento do tremor essencial é feito com drogas como

A

propranolol, primidona e topiramato

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36
Q

Na doença de Parkinson, o indivíduo pode apresentar além do tremor, que aqui é essencialmente identificado no _____, de forma ____imétrica e com _____ frequência (4 a 6Hz), sinais de bradicinesia ou rigidez. Para o diagnóstico, é necessária a associação entre bradicinesia e tremor ou rigidez. A história familiar positiva é ______, ocorrendo em cerca de ____ dos casos. O tratamento é baseado na tentativa de reestabelecer a dopamina em falta. Isso pode ser alcançado com o uso direto da levodopa, com o uso de agonistas dopaminérgicos como pramipexol ou rotigotina ou através de outras drogas de mecanismos diversos como amantadina, entecapone, biperideno, entre outras.

A

Na doença de Parkinson, o indivíduo pode apresentar além do tremor, que aqui é essencialmente identificado no repouso, de forma assimétrica e com baixa frequência (4 a 6Hz), sinais de bradicinesia ou rigidez. Para o diagnóstico, é necessária a associação entre bradicinesia e tremor ou rigidez. A história familiar positiva é infrequente, ocorrendo em cerca de 5% dos casos. O tratamento é baseado na tentativa de reestabelecer a dopamina em falta. Isso pode ser alcançado com o uso direto da levodopa, com o uso de agonistas dopaminérgicos como pramipexol ou rotigotina ou através de outras drogas de mecanismos diversos como amantadina, entecapone, biperideno, entre outras.

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37
Q

Hiposmia, constipação e distúrbio comportamental do sono REM ocorrem em boa parte dos pacientes afetados por

A

Parkinson

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38
Q

Um paciente que apresenta ao menos ____ crises epilépticas, separadas entre si por intervalo superior a ____ horas, é considerado como portador de epilepsia

A

Um paciente que apresenta ao menos duas crises epilépticas, separadas entre si por intervalo superior a 24 horas, é considerado como portador de epilepsia

39
Q

crise epiléptica pode ser dividida em dois tipos principais:

 Crise provocada: quando o quadro ocorre como consequência de alterações agudas como _________. (Destaco que alterações do potássio não levam a crise epiléptica! É uma comum “pegadinha” em provas). Nesses pacientes, não precisaremos usar droga anti-epiléptica, sendo o tratamento, a correção do fator causal.

 Crise não provocada: o quadro ocorre mesmo sem um “gatilho” causador.
Após essa primeira definição, voltemos ao diagnóstico de epilepsia. A epilepsia é uma doença em que o portador apresenta um risco aumentado de apresentar crises epilépticas não provocadas. Veja, é possível que uma pessoa não epiléptica apresente _______ na vida e, portanto, não precisará usar uma medicação específica para isso.

A

crise epiléptica pode ser dividida em dois tipos principais:

 Crise provocada: quando o quadro ocorre como consequência de alterações agudas como hiper ou hiponatremia, uso de algumas medicações que reduzem o limiar para crise, neuroinfecção, hipoglicemia, entre outros. (Destaco que alterações do potássio não levam a crise epiléptica! É uma comum “pegadinha” em provas). Nesses pacientes, não precisaremos usar droga anti-epiléptica, sendo o tratamento, a correção do fator causal.

 Crise não provocada: o quadro ocorre mesmo sem um “gatilho” causador.
Após essa primeira definição, voltemos ao diagnóstico de epilepsia. A epilepsia é uma doença em que o portador apresenta um risco aumentado de apresentar crises epilépticas não provocadas. Veja, é possível que uma pessoa não epiléptica apresente uma única crise não provocada na vida e, portanto, não precisará usar uma medicação específica para isso.

40
Q

Se um indivíduo apresenta 4 crises, todas dentro de um período de 24 horas, ele ______ esse critério para epilepsia!

A

Se um indivíduo apresenta 4 crises, todas dentro de um período de 24 horas, ele ainda não preencherá, esse critério, para epilepsia!

41
Q

Quando o paciente apresenta uma única crise, ele ainda assim poderá ser classificado como epiléptico, o que ocorre nas seguintes situações:
o Ter uma crise inédita, não provocada, única e a presença de uma _____, potencialmente associada à ocorrência de crises, na neuroimagem.
o Ter uma crise inédita, não provocada, e o exame de _____ revelar alterações compatíveis com epilepsia.
o Ainda que com um menor nível de evidência, alguns guidelines, sugerem que o indivíduo que apresentou uma crise inédita, não provocada, que se iniciou ______, pode ser classificado como portador de epilepsia.

A

Quando o paciente apresenta uma única crise, ele ainda assim poderá ser classificado como epiléptico, o que ocorre nas seguintes situações:
o Ter uma crise inédita, não provocada, única e a presença de uma lesão estrutural, potencialmente associada à ocorrência de crises, na neuroimagem.
o Ter uma crise inédita, não provocada, e o exame de eletroencefalograma (EEG) revelar alterações compatíveis com epilepsia. Aqui, estrategista, cabe uma ressalva. Por favor, preste muita atenção nisso! O EEG não tem 100% de especificidade. Isso significa dizer que, um paciente com epilepsia pode fazer o EEG e o resultado ser normal! A expectativa é que, caso o exame seja repetido mais vezes, em algum momento, será possível identificar as alterações. A mensagem é que: EEG normal não exclui o diagnóstico de epilepsia!
o Ainda que com um menor nível de evidência, alguns guidelines, sugerem que o indivíduo que apresentou uma crise inédita, não provocada, que se iniciou enquanto ele dormia, pode ser classificado como portador de epilepsia.

42
Q

Outra forma, muito menos comum, de definir o diagnóstico de epilepsia, ocorre quando o paciente apresenta uma crise inédita, não provocada, contudo, com características compatíveis com o diagnóstico de uma síndrome epiléptica. Como a _______ em crianças

A

a Epilepsia do tipo Ausência, condição que ocorre, primordialmente, em crianças. As crises, nesse caso, são muito sugestivas. A criança apresenta um episódio de parada comportamental, “ausência”, breve, de poucos segundos. Logo depois, retoma a consciência rapidamente, como se nada tivesse acontecido. É comum que esse tipo de crise seja deflagrado por hiperventilação. Sendo assim, em uma criança que tenha apresentado uma única crise, com essas características clínicas peculiares, será possível definir o diagnóstico de epilepsia.

43
Q

cefaleias trigêmino-autonômicas:

A

1 cefaleia em salvas,
2 hemicrânia paroxística,
3 hemicrânia continua
4 cefaleias de curta duração: SUNCT (“Short-lasting Unilateral Neuralgiform headache attacks with Conjunctival injection and Tearing”) e SUNA (“Short-lasting unilateral neuralgiform headache with autonomic symptoms”)

44
Q

cefaleias trigêmino-autonômicas são entidades que compartilham o caráter unilateral de dor associado à evidência clínica de “ativação” trigêmino-autonômica. As manifestações possíveis______, sempre de maneira ipsilateral à dor.
São os aspectos ______ que diferenciam entres essas doenças

A

cefaleias trigêmino-autonômicas são entidades que compartilham o caráter unilateral de dor associado à evidência clínica de “ativação” trigêmino-autonômica. As manifestações possíveis são lacrimejamento ou vermelhidão ocular, ptose, obstrução nasal, coriza ou rubor facial, sempre de maneira ipsilateral à dor.
São os aspectos epidemiológicos, frequência e duração das crises de dor que diferenciam entres essas doenças

45
Q

Especificamente para a cefaleia em salvas, a presença de sintomas _____ pode ser “substituida” pelo achado de ______, desde que os demais critérios sejam preenchidos.

A

Especificamente para a cefaleia em salvas, a presença de sintomas trigêmino-autonômicos pode ser “substituida” pelo achado de agitação durante a crise, desde que os demais critérios sejam preenchidos.

46
Q

O manejo agudo dessa condição deve ser feito com oxigenioterapia. Idealmente, por meio de cateter nasal, 3 L/min por 20 minutos.
V ou F

A

F

Outra pegadinha! O manejo agudo deve ser feito com oxigenioterapia, contudo, com máscara não-reinalante, 12-15 L/min com alto fluxo de O2! O uso de cateter nasal não é a melhor opção terapêutica!

47
Q

Cefaleia em salvas:

A

São side-locked, sempre no mesmo lado
Maioria homem
Períodos com ataque e períodos sem sintomas (Salvas)

48
Q

Tto cefaleia em salvas

A

1 Verapamil
2 Corticoides
3 Lítio/Topiramato

49
Q

Disseminação temporal na EM

A

a esclerose múltipla é uma doença autoimune caracterizada pelo acometimento multifocal do sistema nervoso central e que se apresenta através de surtos. Para o diagnóstico, é necessária a demonstração de disseminação da doença no espaço e no tempo. A disseminação no espaço é vista no exame de ressonância do encéfalo e da medula e simboliza a presença de lesões com aspecto sugestivo de origem desmielinizante em pelo menos duas das topografias clássicas de acometimento (periventricular, subcortical, infratentorial e medular). A disseminação no tempo se refere à demonstração de coexistência de lesões antigas e lesões atuais, demonstrando que o processo está ocorrendo ao longo do tempo. Tal critério pode ser atingido através da presença simultânea de lesões agudas, que exibem captação de contraste e lesões prévias, sem a captação de contraste. Além disso, a história clínica de dois surtos em momentos diferentes ou a presença de bandas oligoclonais no líquor também preenchem os critérios de disseminação no tempo.

50
Q

Epidemiologia EM

A

A doença é típica em mulheres, brancas e jovens. Baixos níveis de vitamina D, baixa exposição solar, obesidade infanto-juvenil e infecção pelo Epstein Barr são fatores de risco já descritos para a doença. Interessantemente, países mais afastados da linha do Equador, onde há menor exposição solar, têm maiores prevalências da doença!

51
Q

O tipo mais frequente é do tipo surto-remissão.

V ou F

A

V

Em cerca de 85% dos pacientes a doença é do tipo surto-remissão, sendo caracterizada por surtos (episódios paroxísticos de piora neurológica) com recuperação, geralmente parcial, após. Com o passar dos anos, o acúmulo de sequelas pode levar a um quadro progressivo de dependência funcional, conhecido como secundariamente progressivo. Apenas raramente, em cerca de 15% dos pacientes, a doença já se inicia de forma progressiva, com piora neurológica a despeito da identificação de surtos.

52
Q

O sinal de Lhermitte

A

é uma manifestação clínica comum em indivíduos com Esclerose Múltipla que tenham antecedente de lesão em medula cervical. Nesses pacientes, a flexão cervical pode produzir sensação de choque do pescoço até as pernas. Não é um surto e sim uma manifestação sequelar de uma lesão prévia.

53
Q

Indivíduos com Esclerose Múltipla podem apresentar piora clínica em situações de calor

V ou F

A

V

Indivíduos com Esclerose Múltipla podem apresentar piora clínica em situações de calor! Podem apresentar fadiga, mal-estar e flutuação de déficits antigos.

Mais uma vez, essa piora não é um novo surto e é conhecida como fenômeno de Uhtoff.

54
Q

fenômeno de Uhtoff

A

Indivíduos com Esclerose Múltipla podem apresentar piora clínica em situações de calor! Podem apresentar fadiga, mal-estar e flutuação de déficits antigos.

55
Q

A presença do anticorpo antiaquaporina 4, embora não seja universal, define o diagnóstico da doença EM

V ou F

A

F

A presença do anticorpo antiaquaporina 4 está associada a outra doença neuroimunológica: a neuromielite óptica, não tendo relação com a Esclerose múltipla.

56
Q

De acordo com a Doutrina de Monro-Kellie, 4 componentes determinam a pressão intracraniana (PIC):

A

● Sangue Arterial
● Sangue Venoso
● LCR
● Parênquima

57
Q

Independentemente da causa, assim que um dos compartimentos aumenta de volume, o primeiro mecanismo de compensação acionado é a redução do _________, o que permitirá acomodar, em uma fase inicial, o volume excedente de modo a não produzir grandes aumentos de pressão.

A

volume liquórico e de sangue venoso

58
Q

Quando o aumento de volume ultrapassa a capacidade de acomodação, o paciente desenvolve sintomas como _____

A

Quando o aumento de volume ultrapassa a capacidade de acomodação, o paciente desenvolve sintomas como cefaléia, vômitos, alteração visual por papiledema, acometimento do sexto nervo craniano, rebaixamento do nível de consciência e, em fases avançadas, herniação e a temida tríade de Cushing

59
Q

a temida tríade de Cushing (HIC)

A

alteração do ritmo respiratório, bradicardia e hipertensão arterial

60
Q

A pressão de perfusão cerebral é resultado da subtração da pressão arterial média e da pressão intracraniana e, idealmente, deve estar entre 30 mmHg e 40 mmHg para garantir boa perfusão e evitar edema cerebral.

V ou F

A

F

De fato, a pressão de perfusão cerebral (PPC) é resultado da subtração entre pressão arterial média (PAM) e pressão intracraniana (PIC). O valor normal da PPC é de 60-70 mmHg, não de 30 a 40 mmHg.

61
Q

Uso de corticoide na HIC é restrito a edema vasogênico como consequência de neoplasia intracraniana

V ou F

A

V

O corticóide não é uma opção, habitualmente, no manejo da hipertensão intracraniana, muito menos em casos de edema citotóxico. O seu uso é restrito aos casos de edema vasogênico como consequência de neoplasia intracraniana!

62
Q

A herniação cerebral é uma das manifestações clínicas da hipertensão intracraniana descompensada, sendo a herniação ____ a mais cobrada em provas. Nesse tipo de herniação, parte do ______ é espremido contra a tenda do cerebelo e acaba comprimindo o mesencéfalo. Isso causa _____ do mesmo lado da compressão e hemiparesia ______. (pega via motora antes de decussar no bulbo).

A

A herniação cerebral é uma das manifestações clínicas da hipertensão intracraniana descompensada, sendo a herniação uncal a mais cobrada em provas. Nesse tipo de herniação, parte do lobo temporal (uncus) é espremido contra a tenda do cerebelo e acaba comprimindo o mesencéfalo. Isso causa midríase do mesmo lado da compressão e hemiparesia contralateral (pega via motora antes de decussar no bulbo).

63
Q

A presença de taquicardia, hipotensão postural e irregularidade do ritmo respiratório é conhecida como tríade de Cushing e ocorre na hipertensão intracraniana descompensada

V ou F

A

F

bradicardia, não taqui
hipertensão, não hipo

64
Q

Na compensação inicial do aumento de volume intracraniano, segundo a doutrina de Monro-Kellie, líquor e sangue venoso têm seu volume reduzido para abrigar o volume excedente.

V ou F

A

V

65
Q

Monro-Kellie:
10% compartimento IC é sangue
80% cérebro
10% líquor

V ou F

A

V

66
Q

PIC normal deve estar entre 6-20mmHg

V ou F

A

F

PIC normal é 5-15mmHg
ou 6-20cmH2O

67
Q

Acima de 15 mmHg é HIC

A

F

Acima de 20mmHg é HIC

15-20 zona cinzenta

68
Q

Herniação uncal comprime o núcleo do ___ nervo craniano, que é responsável pela ______ da pupila, gerando _____

A

terceiro (parassimpático)

miose

midríase

69
Q

A miastenia gravis ocorre no bloqueio da transmissão colinérgica na junção neuromuscular.

V ou F

A

V

a miastenia gravis é uma doença imunomediada, em que o alvo antigênico são proteínas da membrana pós-sináptica, principalmente o receptor de acetilcolina, e secundariamente Musk e LRP4

70
Q

O saldo final é o bloqueio da transmissão neuromuscular que se torna mais evidente quando há aumento da demanda, o que explica a piora da fraqueza no final do dia e a evidência de fatigabilidade, ou seja, sintomas que vão ficando mais evidentes à medida em que se faz uma atividade repetitiva.

V ou F

A

V

71
Q

Em cerca de 20% dos pacientes haverá associação com paralisia oculomotora, sendo que em 10% deles, esse é o sintoma inicial.

V ou F

A

F

Em cerca de 80% dos pacientes haverá associação com paralisia oculomotora, sendo que em 50% deles, esse é o sintoma inicial.

72
Q

O diagnóstico é baseado na clínica e pode ser confirmado pela dosagem de auto-anticorpos ou pela eletroneuromiografia. Nesse último, a técnica de estimulação repetitiva de baixa frequência mimetiza, em poucos segundos, uma situação de maior demanda da junção neuromuscular e quando há alteração, permite definir de maneira objetiva um decremento da resposta eletrofisiológica e, portanto, disfunção pós-sináptica da junção neuromuscular, característico dessa doença. a emng revela padrão incremental.

V ou F

A

F

A eletroneuromiografia com estimulação repetitiva de baixa frequência revela padrão decremental, não incremental! A síndrome de Eaton-Lambert, essa sim, revela padrão incremental.

73
Q

Existem outras duas técnicas que podem ser realizadas à beira leito e que podem ajudar na definição diagnóstica: o teste ____ e o teste de ______. Em ambos os testes, o racional fisiopatológico é reduzir a ação da enzima colinesterase e com isso aumentar a quantidade de acetilcolina disponível na fenda sináptica.

A

o teste do gelo e o teste de neostigmina. Em ambos os testes, o racional fisiopatológico é reduzir a ação da enzima colinesterase e com isso aumentar a quantidade de acetilcolina disponível na fenda sináptica. No teste do gelo, avalia-se a fenda palpebral do paciente antes e após a aplicação de bolsa com gelo sobre os olhos. A redução de temperatura reduz a atividade da colinesterase, aumenta a quantidade de acetilcolina e melhora a ptose. Já no teste da neostigmina, essa medicação, que é um potente inibidor da colinesterase, é administrada por via endovenosa levando à melhora rápida dos sintomas. Destaque para o fato de que essa medicação também pode ser utilizada em acidente ofídico crotálico (cobra cascavel), uma vez que o veneno dessa cobra pode gerar uma síndrome miastênica like por disfunção da ligação colinérgica.

74
Q

O tratamento da miastenia gravis envolve o uso de ______, um anticolinesterásico que aumentará a quantidade de neurotransmissor disponível na fenda, além da imunomodulação para a causa do processo em si, destacando que o uso de ______ pode levar à piora transitória dos sintomas em um primeiro momento, para só então gerar melhora. Por esse motivo, não é utilizado na crise miastênica.

A

piridostigmina

corticoide

75
Q

na miastenia gravis há forte associação com patologias tímicas, podendo ser benigna como a hiperplasia tímica ou maligna como o timoma, por isso, todo o paciente com diagnóstico de miastenia deve ser submetido à realização de exame do instestino anterior.

V ou F

A

F

MEDIASTINO ANTERIOR, não instestino

76
Q

Lambert-Eaton myasthenic syndrome X miastenia gravis

A

LEMS is an autoimmune disorder of the neuromuscular junction. It may occur as a paraneoplastic disorder in association with cancer (CA-LEMS), usually a small cell carcinoma of the lung, or may also occur without cancer, as part of a more general autoimmune state (NCA-LEMS). In both types, LEMS is characterised by the presence of circulating antibodies against voltage-gated calcium channels; these impair neuromuscular transmission by inhibiting inward calcium current and subsequently the release of acetylcholine into the synaptic cleft.

77
Q

Drogas anticolinérgicas são empregadas no manejo sintomático da miastenia gravis

V ou F

A

F

Drogas com ação anticolinesterásica, isto é, que aumentam a quantidade de acetilcolina na fenda sináptica, é que são alternativa no manejo dessa doença. A droga utilizada, com formulação via oral, é a piridostigmina.

78
Q

Os corticoesteroides não são droga de escolha no manejo da crise miastênica.

V ou F

A

F

Muito embora seja uma das alternativas de terapia de manutenção, o corticóide não deve ser utilizado na crise miastênica, posto que pode piorar os sintomas quando utilizado em altas doses, especialmente nos primeiros dias.

79
Q

Eaton-Lambert X Miastenia Gravis X Botulismo

A
80
Q

Miastenia Gravis

A

obs Timoma

81
Q

Na fase aguda da miastenia gravis usar :

A

Plasmaferese e imunoglobulina

Na fase de continuidade usar Pirostigmina e Corticoide E Imunosupressor (rituximabe)

82
Q

até 4,5 horas do início dos sintomas de AVC

A

Trombólise endovenosa até 4,5 horas do início dos sintomas, desde que não haja contraindicações e haja tecido cerebral viável. Preste atenção na palavra hipodensidade! A TC de crânio com hipodensidade extensa indica irreversibilidade da morte neuronal e contraindica a trombólise. Ou seja, para trombolisar com até 4,5 horas, precisamos apenas da TC de crânio.

83
Q

até 6 horas do início dos sintomas de AVC

A

Trombectomia mecânica com até 6 horas do início dos sintomas caso se identifique oclusão proximal de vasos da circulação anterior (artérias carótidas e cerebrais médias), além da TC de crânio não revelar tecido cerebral irreversivelmente acometido. Para a trombectomia com até 6 horas, precisamos da TC de crânio e da angiotomografia cervical e intracraniana.

84
Q

até 16 horas, IA, e até 24 horas IB do AVC

A

Trombectomia mecânica estendida (até 16 horas, IA, e até 24 horas IB) caso se identifique oclusão proximal de vasos da circulação anterior e tecido cerebral viável. Para a indicação estendida, não basta a simples avaliação da TC de crânio, sendo necessária a análise através de estudos mais avançados com o que chamamos de estudo de perfusão, que podem ser feitos a partir da própria TC de crânio ou da RNM e mostram a proporção de tecido irreversivelmente acometido (core isquêmico) e tecido vivo, porém em risco (penumbra). Assim, para a trombectomia estendida, precisamos da angiotomografia evidenciando oclusão proximal e avaliação de viabilidade do tecido cerebral através do estudo de perfusão.

85
Q

Manejo AVC em situações de janela de tempo desconhecida:

A

Nos pacientes com janela desconhecida, devemos lembrar que consideramos o ponto de “início dos sintomas” como o último momento em que o paciente foi visto bem! Essa é a estimativa mais “pessimista”, já que o déficit pode ter ocorrido momentos antes do paciente acordar, por exemplo. O caso clássico ocorre quando o paciente acorda com o déficit. Caso o reconhecimento dos sintomas tenha sido com menos de 4 horas e meia da avaliação, pode se lançar mão da RNM de encéfalo para presumir o tempo da oclusão e autorizar a trombólise. Para isso, duas sequências são analisadas: difusão e FLAIR. Caso haja alteração na sequência de difusão com sequência FLAIR normal, se infere tempo de isquemia inferior a 4 horas e meia, definindo o que chamamos de mismatch FLAIR-Difusão e a trombólise estará autorizada. Caso a sequência FLAIR apresente alteração de sinal, se infere que a isquemia se iniciou com mais de 4 horas e meia, contraindicando o procedimento. Destaca-se ainda que, segundo os critérios do estudo WAKE-Up Stroke, que definiu essa conduta, a alteração na sequência de difusão não pode ser superior a 1/3 do território de irrigação da artéria cerebral média e nem o paciente pode ser candidato à trombectomia. Agora, imagine que o déficit foi reconhecido há mais de 4,5 horas ou que o serviço não tenha RM à disposição, ou ainda, que a RM não revele o mismatch FLAIR-difusão. Lembre-se de que, se o paciente estiver nas primeiras 24 horas dos sintomas com uma angiotomografia mostrando oclusão proximal, caso o estudo de perfusão mostre um perfil favorável, ele poderá ser elegível para a trombectomia!

86
Q

Déficit foi reconhecido há mais de 4,5 horas ou que o serviço não tenha RM à disposição, ou ainda, que a RM não revele o mismatch FLAIR-difusão. Lembre-se de que, se o paciente estiver nas primeiras 24 horas dos sintomas com uma angiotomografia mostrando oclusão proximal, caso o estudo de perfusão mostre um perfil favorável, ele poderá ser elegível para a

A

trombectomia!

87
Q

Caso o paciente seja submetido à RM de fase aguda e ela afaste um quadro hemorrágico, revelando alteração na sequência de difusão (DWI) e normalidade na sequência FLAIR, podemos inferir que a isquemia se iniciou com menos de 4,5 h e a _______ será uma opção

A

Caso o paciente seja submetido à RM de fase aguda e ela afaste um quadro hemorrágico, revelando alteração na sequência de difusão (DWI) e normalidade na sequência FLAIR, podemos inferir que a isquemia se iniciou com menos de 4,5 h e a trombólise EV será uma opção

Entretanto, preste muita atenção! Para prosseguir com a trombólise, antes, precisaríamos do estudo de vasos para avaliar a presença de oclusão proximal e anterior (carótida e/ou cerebral média). Caso exista uma oclusão em uma dessas artérias, deveríamos prosseguir com o estudo de perfusão que, caso fosse permissivo, autorizaria a trombectomia!
Em outras palavras, a trombólise com RM de fase aguda só vale pra quem não tem oclusão proximal, situação em que a trombectomia deve ser perseguida.

88
Q

Quanto maior a quantidade de circulação colateral, mais caminhos alternativos o sangue encontrará para chegar no tecido cerebral hipoperfundido, portanto, maior será a penumbra e menor a região de isquemia irreversível. Por esse motivo, um AVC isquêmico em jovem tende a ser pior do que em um homem de meia idade e tabagista. No jovem, não se espera a existência de colaterais, posto que não houve estímulo de angiogênese, o que ocorre, basicamente, como consequência de hipoxemia crônica. Em outras palavras, o tabagista de meia idade, provavelmente tem muito mais circulação colateral e com isso, tende a “tolerar mais tempo” uma isquemia.

V ou F?

A

V

89
Q

TC de crânio com contraste, método de escolha para diferenciar entre um evento isquêmico e um hemorrágico.

V ou F

A

F

A TC de crânio SEM contraste é que é o método de avaliação inicial nos pacientes com síndrome neurovascular.

90
Q

AOS, os principais sintomas apresentados são:

A

AOS, os principais sintomas apresentados são:

  • Sonolência diurna excessiva
  • Fragmentação do sono
  • Nictúria
  • Cefaleia matinal
  • Roncos e apneias
  • Fadiga
91
Q

Durante o sono, em um indivíduo com AOS, a língua e o palato mole “desabam” sobre a orofaringe, levando à sua compressão e à interrupção do fluxo de ar. Isso gera um aumento do esforço abdominal e torácico na tentativa de sobrepor esse aumento de resistência na via aérea, esse é o fenômeno que explica o ronco, pela vibração resultante das estruturas da orofaringe. Todo esse processo desencadeia uma série de alterações fisiológicas que se traduzirão nos sintomas típicos da doença. Dentre essas alterações estão: o aumento do retorno venoso e, consequentemente, sobrecarga volêmica cardíaca; hipoxemia e hipercapnia durante o sono; estimulação de quimiorreceptores periféricos desencadeando vasoconstricção e elevação da pressão arterial.
Todo esse quadro se repete inúmeras vezes durante o sono e se associa à estimulação da liberação de catecolaminas, inflamação e estresse oxidativo cujo saldo final é o aumento de risco

A

cardiovascular marcado por hipertensão arterial, aumento do risco para IAM, aterosclerose, arritmias cardíacas, AVC e insuficiência cardíaca.

92
Q

Quais são os fatores de risco para AOS?

A

A obesidade, destacando-se a circunferência cervical superior a 40 cm (sensibilidade de 61% e especificidade de 93% para o diagnóstico); idade avançada, sexo masculino, anormalidades anatômicas otorrinolaringológicas, tabagismo, história familiar positiva, história de rinite alérgica.

93
Q

AOS: O diagnóstico é feito através da clínica e do exame de polissonografia. Nesse exame, é possível monitorizar o traçado eletrencefalográfico, o que permite definir se o paciente está acordado ou dormindo, além de se aferir a saturação periférica de oxigênio, a monitorização cardíaca, o esforço da musculatura abdominal e a resistência do fluxo de ar através de um sensor de fluxo colocado no nariz do paciente. Todo esse aparato permitirá identificar um índice chave para o diagnóstico: o índice de apneia e hipopneia (IAH). A apneia é definida como

A

uma redução de ao menos 90% do fluxo de ar em associação a esforço inspiratório. Já na hipopneia, ocorre uma redução de ao menos 30% por 10 segundos associada à dessaturação superior a 3% e/ou despertar identificado pelo EEG (você não precisa memorizar isso. Apenas citei para que você entenda o que é apneia e o que é hipopneia). O que importa é que somamos o número de apneia e hipopneia, que divididos pelo tempo total de sono, resultam no IAH, que permite o diagnóstico e classificação da AOS.

94
Q

Para o diagnóstico, o indivíduo deve ter ao menos um dos sintomas (sonolência diurna excessiva, roncos, apneias, fadiga crônica, complicação cardiovascular) E IAH ≥ __, ou, alternativamente, um IAH≥ ___ será suficiente para o diagnóstico.
Em relação à classificação:

IAH 5-15- AOS leve
IAH 15-30 – AOS moderada
IAH ≥ 30 – AOS grave

A AOS deve ser tratada através de medidas não farmacológicas como:

A

5

15

orientação da perda de peso, cessação de tabagismo, limitação do uso de benzodiazepínicos, álcool e opióides. Além disso, a pesquisa e tratamento de eventuais patologias otorrinolaringológicas, o uso de terapia de posicionamento durante o sono e, sobretudo, o uso de CPAP são fundamentais.

95
Q

Indivíduos portadores de síndrome de Down tem menor risco de cursarem com AOS

V ou F

A

F

Na verdade, esses indivíduos têm maior risco de desenvolver AOS, sobretudo, por apresentarem macroglossia e maior predisposição ao estreitamento da via aérea superior.

96
Q

A perda do descenso fisiológico da pressão arterial durante a noite é uma das características dessa condição.

V ou F

A

V

A liberação catecolaminérgia e o aumento do risco cardiovascular são típicos dessa doença, sendo a perda do descenso fisiológico noturno da pressão arterial uma importante característica