Cirurgia Flashcards
O diagnóstico da hérnia inguinal é clínico
V ou F
V
O diagnóstico da hérnia inguinal é clínico e, na maioria das vezes, suspeitado pelos pais, que referem abaulamento inguinal intermitente ou aumento do volume da bolsa escrotal. Esse aumento está relacionado ao aumento de pressão intra-abdominal, que geralmente é provocado por: choro, defecação e ortostase.
Ao exame clínico, a simples inspeção da região inguinal costuma ser suficiente para detectar a hérnia.
O principal risco da hérnia inguinal é o encarceramento do intestino, com estrangulamento potencial. A incidência de encarceramento é maior em recém-nascidos prematuros, no primeiro ano de vida.
uma vez diagnosticada, a hérnia inguinal deve ser _____, em caráter ____, independentemente de seu peso ou idade.
uma vez diagnosticada, a hérnia inguinal deve ser corrigida, em caráter eletivo, independentemente de seu peso ou idade.
Hérnia em crianças: Diferentemente dos pacientes adultos, não está indicado o uso de tela ou de reforço aponeurótico.
V ou F
V
Em crianças, a cirurgia consiste em reduzir o conteúdo herniado e fazer a ligadura e secção do saco herniário, formado pelo conduto peritônio-vaginal
paciente em que um dos testículos não se encontra no escroto. Esse fato, por definição, caracteriza um quadro de ______
criptoquirdia
caso a descida espontânea não ocorra entre os seis meses a um ano de idade, o tratamento ______
caso a descida espontânea não ocorra entre os seis meses a um ano de idade, o tratamento cirúrgico deve ser indicado.
No caso de testículos não estarem no canal inguinal após o exame sob anestesia, é necessário uma cirurgia minimamente invasiva ( laparoscopia) para localização e mobilização dos testículo em direção ao escroto. Este procedimento pode ser realizado em um tempo único( orquidopexia laparoscópica) ou em dois tempos ( cirurgia de Fowler – Stephens) em que inicialmente alguns vasos sanguíneos do testículo são ligados, favorecendo o surgimento de novos vasos sanguíneos com irrigação direta pelo ducto deferente, facilitando a mobilização do testículo na segunda cirurgia.
estenose hipertrófica de piloro,diagnosticado entre _____ semanas de vida
4-6 semanas
estenose hipertrófica de piloro.
Geralmente, caracteriza-se por vômitos pós-prandiais precoces ____ bile e preservação da fome após os vômitos.
Um sinal típico do exame físico é uma massa palpável na margem do músculo reto abdominal à direita, chamada de ______.
Sem
“oliva pilórica”
estenose hipertrófica de piloro.
O exame complementar de escolha para o diagnóstico é o _____. Entretanto, lembre-se, o diagnóstico é essencialmente clínico! O quadro sintomático típico, associado à oliva pilórica palpável, dispensa estudo de imagem para confirmação diagnóstica.
Ultrassom
estenose hipertrófica de piloro.
Em decorrência dos vômitos repetidos, o quadro cursa com _____ metabólica hipoclorêmica, afinal há depleção de ácido clorídrico do suco gástrico. Nesse contexto, a gravidade da ____ depende do tempo de duração dos sintomas.
A ______, por sua vez, é um achado que costuma estar presente após 3 semanas do início do quadro e surge como consequência da alcalose metabólica.
Alcalose metabólica hipoclorêmica
Hipocalemia
estenose hipertrófica de piloro.
a alcalose produz hipocalemia por meio de dois mecanismos básicos, sendo eles:
1. Entrada de _____ no interior das células, com saída de hidrogênio para o meio extracelular.
2. Perda de potássio no túbulo contornado distal, para manutenção da eletroneutralidade diante da excreção ativa no ânion ______ na luz tubular.
a alcalose produz hipocalemia por meio de dois mecanismos básicos, sendo eles:
1. Entrada de potássio no interior das células, com saída de hidrogênio para o meio extracelular.
2. Perda de potássio no túbulo contornado distal, para manutenção da eletroneutralidade diante da excreção ativa no ânion bicarbonato na luz tubular.
estenose hipertrófica de piloro. há alcalose metabólica hip_____ e hip______
há alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica
Nos cânceres de próstata em que há metástase à distância, o tratamento de primeira linha é a chamada
Nos cânceres de próstata em que há metástase à distância, o tratamento de primeira linha é a chamada terapia de deprivação androgênica (TDA).
A deprivação androgênica pode ser obtida por meio de cirurgia (orquiectomia bilateral) ou, ainda, por meio do uso de medicações análogas de LHRH, como a ______.
A maioria dos pacientes com doença metastática responde bem ao tratamento antiandrogênico por 3 a 4 anos, em média.
Após esse período, ________.
Nesses casos, são necessárias outras modalidades de terapia hormonal ou a administração de ______, com drogas como a mitoxantrona e o docetaxel.
gosserrelina.
a doença tende a manifestar-se novamente.
quimioterapia citotóxica
Como regra, a radioterapia e a quimioterapia não estão indicadas para os casos de câncer de próstata metastático.
V ou F
V
principal forma de androgênio que age sobre o tecido prostático é a testosterona
V ou F
F
principal forma de androgênio que age sobre o tecido prostático é a DHT (di-hidrotestosterona), e não a testosterona.
a proliferação do tecido prostático da ______ é a responsável pela obstrução urinária.
zona de transição
A HPB admite tanto o tratamento clínico quanto cirúrgico. Obviamente, cada um deles tem suas respectivas indicações.
Entre os tratamentos cirúrgicos, a _______ é considerada o padrão-ouro. No entanto, é importante deixar claro que nem todos os casos de HPB admitem esse tratamento.
ressecção endoscópica transuretral (RTU)
a pielonefrite obstrutiva é caracterizada pela infecção das vias urinárias altas associada a um fator obstrutivo à drenagem urinária.
● Febre;
● Leucocitose com desvio à esquerda;
● Urina I com presença de bacilos Gram-negativos.
Sabemos que esse quadro pode evoluir rapidamente para choque séptico e óbito, caso não seja diagnosticado e tratado com urgência.
A conduta preconizada nesse contexto é
a desobstrução das vias urinárias em caráter de urgência. Nos casos em que a obstrução é provocada por um cálculo impactado na via urinária alta (pelve renal ou ureter), a conduta de escolha para desobstrução é a passagem de um cateter do tipo duplo J.
+ATB
após resolução da infecção da pielonefrite obstrutiva
o tratamento definitivo da obstrução (retirada ou fragmentação do cálculo) deve ser considerado após a resolução do processo infeccioso. Afinal, o ureter e as estruturas adjacentes encontram-se em franco processo inflamatório e a manipulação do cálculo nessa fase pode levar à lesão ureteral com estenose ou até mesmo perfuração do ureter.
Ureterolitotripsia endoscópica.
Litotripsia extracorpórea.
Nefrolitotripsia percutânea.
A succinilcolina é um agente despolarizante. Ou seja, seu mecanismo de ação envolve a despolarização da membrana plasmática da fibra muscular, de forma semelhante à acetilcolina. No entanto, a succinilcolina é resistente à ação da colinesterase, o que leva à despolarização por um tempo prolongado e, consequentemente, à paralisia muscular.
No momento em que ocorre a despolarização da membrana, há um efluxo massivo de potássio, o que aumenta, em média, a concentração sérica de potássio em cerca de 0,5 mEq/L.
Em pessoas normais, esse ligeiro aumento é imperceptível. No entanto, em pacientes que sofreram destruição celular massiva, como _____
grandes queimados ou em grandes lesões musculares, costuma existir hipercalemia secundária à própria destruição celular com extravasamento de potássio.
Nesses casos, quando já existe uma hipercalemia de base, o aumento de 0,5 mEq/L provocado pela succinilcolina pode ser fatal.
Destruição celular em geral eleva o potássio
Lesões térmicas de aspecto esbranquiçado, sem bolhas e com trombose vascular superficial devem nos remeter a
queimaduras de espessura total, ou seja, de 3º grau.
Queimaduras de 3º grau circunferenciais dos membros frequentemente produzem
isquemia distal às áreas queimadas.
Isso acontece em decorrência da consistência inelástica da pele queimada associada ao edema subjacente à queimadura. Essa combinação leva à compressão dos feixes neurovasculares.
Nos membros, esse fenômeno pode produzir síndrome compartimental e isquemia distal à queimadura. O tratamento de escolha nesses casos é a escarotomia, que consiste na realização de incisões longitudinais nas áreas com queimadura de espessura total.
Essa medida produz alívio da pressão nos tecidos subjacentes à área queimada, permitindo a restauração do fluxo vascular.
A consistência inelástica da pele queimada associada ao edema subjacente à queimadura. Essa combinação leva à compressão dos feixes neurovasculares.
Nos membros, esse fenômeno pode produzir_____ à queimadura. O tratamento de escolha nesses casos é a fasciotomia, que consiste na realização de incisões longitudinais nas áreas com queimadura de espessura total.
Essa medida produz alívio da pressão nos tecidos subjacentes à área queimada, permitindo a restauração do fluxo vascular.
V ou F
F
síndrome compartimental e isquemia distal à queimadura
ESCAROTOMIA, NÃO FASCIOTOMIA
a escarotomia está formalmente indicada frente a uma queimadura de 3º grau circunferencial do membro. Sua finalidade é evitar a síndrome compartimental, uma vez que a pele queimada em sua espessura total assume um aspecto inelástico. A fasciotomia também pode ser necessária em alguns casos, mesmo após a escarotomia. Todavia, a escarotomia deve ser a medida inicial.
V ou F
V
A queimadura de terceiro grau causa a pele a ficar com consistência
Pouco elástica, como um couro.
Limita a expansão por edema internos no membro e causa compressão neurovascular
Fasciotomia X Escarotomia
Fasciotomia abre fáscia
Escarotomia abre a pele
trauma elétrico devemos nos lembrar das três principais complicações relacionadas a essas lesões. São elas:
1
2
3
- Insuficiência renal secundária à rabdomiólise e mioglobinúria;
- Arritmia cardíaca;
- Síndrome compartimental.
Rabdomiólise é um evento secundário à necrose muscular intensa, em que ocorre a liberação massiva de elementos intracelulares dos miócitos para a corrente sanguínea. As consequências desse fenômeno incluem, entre outras coisas, a elevação sérica de _____.
A _____ é um pigmento, originalmente, intramuscular, que, quando é liberado em grandes quantidades, deposita-se nos túbulos renais produzindo necrose tubular aguda e injúria renal aguda. O achado clínico comum aos pacientes com ______ é a urina de cor castanho-avermelhada.
Injúria renal aguda
potássio e de mioglobina
mioglobina
mioglobinúria
A insuficiência renal secundária à mioglobinúria é caracterizada por:
1
2
3
- Oligoanúria;
- Aumento da ureia e creatinina sérica;
- Presença de urina com coloração castanho-avermelhada.
assim como em outras queimaduras, o processo inflamatório decorrente da lesão tecidual leva ao aumento da permeabilidade capilar e redução do volume efetivo circulante. Nos casos em que a reposição volêmica não é feita de modo adequado, esse evento pode produzir injúria renal do tipo ________, secundária à diminuição da perfusão do órgão. Em resumo, o aumento da permeabilidade capilar e o choque por queimadura podem contribuir com o processo de injúria renal. No entanto, esse não é o principal mecanismo envolvido nos traumatismos elétricos. O principal é _____
pré-renal
IRA E NTA por mioglobulina que deposita-se nos túbulos renais (necrose tubular aguda e injúria renal aguda)
_______ é o pilar do Tto de elétricos
Hidratação!!!!!!!!!!!!! Ajustar conforme diurese (100-200mL por hora desejado)
4 x Superficie corporal x Peso= Volume
O 4X é pela lesão interna que não está na pele
trombose hemorroidária, uma complicação comum das hemorroidas.
Trata-se de um evento especialmente comum nas hemorroidas externas e é caracterizado pela formação de coágulos no interior da hemorroida, produzindo um edema endurado, doloroso e de coloração arroxeada na topografia da margem anal.
V ou F
V
tratamento da fissura anal.
a nifedipina, assim como o diltiazem e a nitroglicerina tópicos
diante de um quadro de hemorroidas trombosadas, o tratamento é hemorroidectomia
V ou F
F
é conservador, por meio de orientações higieno-dietéticas, analgesia e anti-inflamatórios é o mais adequado.
As orientações incluem dieta laxativa, evitar a limpeza da região perianal com papel, dando preferência às duchas ou aos banhos de assento, e a aplicação de compressas mornas locais.
Em alguns casos, quando há presença concomitante de trombose de hemorroidas internas e externas, de grande monta, com dor importante associada, pode-se considerar a hemorroidectomia como medida terapêutica. Mas lembre-se, a cirurgia é uma conduta de exceção frente à trombose hemorroidária.
os abscessos criptoglandulares fazem parte do processo fisiopatológico de formação das fístulas anorretais na maioria absoluta das vezes.
V ou F
V
Fístulas anorretais de trajeto interesfincteriano são consideradas as mais comuns.
V ou F
V
o trajeto interesfincteriano é o mais comum, correspondendo a cerca de 45% das fístulas.
Segundo a regra de Goodsall-Salmon, orifícios fístulosos situados na região posterior ao ânus apresentam trajetória retilínea.
V ou F
F
a regra de Goodsall-Salmon ajuda a predizer a localização da abertura interna ao dividir o canal anal nos segmentos anterior e posterior, por meio de uma linha transversal imaginária através da borda anal. Os tratos fistulosos com aberturas externas posteriores a essa linha tendem a seguir, geralmente, um curso curvilíneo até a cripta na linha média posterior. Já as fístulas anteriores tendem a fazer um trajeto em sentido radial (retilíneo) internamente até a linha pectínea.
A fistulectomia é a técnica de escolha para os casos de fístula em que há envolvimento esfincteriano.
V ou F
F
a fistulectomia primária é o procedimento previsto para fístulas simples com acometimento mínimo ou sem acometimento da musculatura esfincteriana.
Para as fístulas com mais de 30% de acometimento esfincteriano, assim como outras fístulas ditas complexas, a fistulectomia simples é associada a um alto risco de incontinência e, nesses casos, alguns procedimentos como a cirurgia de Hanley, retalhos de avanço, aplicação de plugs, cola de fibrina, entre outras técnicas, estão previstas.
Origem fístulas anorretais mais comum é
Após abscesso perianal
Origem
Criptoglandular (abscesso)
Fístulas com trajeto em ferradura (vão do posterior para o anterior) :
Foram criadas pelo próprio capiroto
quais são as indicações de via aérea definitiva (sonda posicionada na traqueia com balonete insuflado abaixo das pregas vocais) em pacientes vítimas de politrauma:
a fratura mandibular bilateral pode ocasionar retroposicionamento mandibular com glossoptose e obstrução de vias aéreas. Nesses casos, a obtenção de via aérea definitiva está formalmente indicada, pois há risco de comprometimento iminente de via aérea.
V ou F
V
Contudo, devemos ter em mente que a fratura mandibular isolada não é um indicativo de via aérea definitiva por si só, devendo ser avaliada caso a caso.
enfisema subcutâneo é um indicador de lesões de vias aéreas, como brônquios, traqueia e pulmões. Contudo, sua presença isolada não é critério para obtenção de via aérea definitiva.
V ou F
V
O que é incapacidade de manter oxigenação adequada (critério entubação)?
SatO2 <90% ou pO2<60mmHg
em máscara não reinalante a 10-15L/min
Com base na Escala de Glasgow, qual será o escore atribuído a um paciente que apresenta abertura ocular ao estímulo verbal, emite sons incompreensíveis e apresenta movimento de retirada?
9
A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:
- Abertura ocular (pontuação máxima: 4);
Espontanea 4
Ao verbal 3
À dor 2
Nenhuma 1
A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:
- Melhor resposta verbal (pontuação máxima: 5);
Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Ausente 1
A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:
- Melhor resposta motora em relação a determinados estímulos (pontuação máxima: 6);
Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Retirada à dor 4
Decorticação (flexão anormal) 3
Descerebração (extensão anormal) 2
Ausente 1
A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:
- Abertura ocular (pontuação máxima: 4);
- Melhor resposta verbal (pontuação máxima: 5);
- Melhor resposta motora em relação a determinados estímulos (pontuação máxima: 6);
Espontanea 4
Ao verbal 3
À dor 2
Nenhuma 1
Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Ausente 1
Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Retirada à dor 4
Decorticação (flexão anormal) 3
Descerebração (extensão anormal) 2
Ausente 1
pneumotórax hipertensivo, caracterizado por ausência dos murmúrios vesiculares associado à hipotensão, turgência jugular e timpanismo à percussão.
Lembre-se de que os principais achados presentes nessa afecção clínica incluem:
- Taquidispneia;
- Redução ou ausência do murmúrio vesicular;
- Hipertimpanismo à percussão;
- Hipotensão e taquicardia;
- Estase jugular;
- Desvio da traqueia.
pneumotórax hipertensivo: ATLS, em sua 10ª edição, prevê que o tratamento de emergência para essa condição deve ser feito por meio da ______
Essas condutas têm a finalidade imediata de aliviar a pressão torácica, transformando o pneumotórax hipertensivo em um pneumotórax simples.
Após a descompressão do pneumotórax, deve-se realizar o tratamento definitivo por meio da _____________. Esse procedimento deve ser realizado no 5º espaço intercostal entre a linha axilar anterior e média.
descompressão torácica digital ou toracocentese no 5º espaço intercostal, próximo à linha axilar anterior.
drenagem tubular em selo d’água
a toracotomia, no cenário do politrauma, tem algumas indicações específicas. Vamos aproveitar o ensejo para relembrá-las:
● Hemotórax maciço (> 1500 mL de sangue no momento da drenagem).
● Sangramento acima de 200 mL/h nas 2 a 4 horas subsequentes à drenagem.
● Fístula broncopleural, sem melhora com tratamento conservador e sem possibilidade de tratamento por meio de broncoscopia.
● Lesão de árvore traqueobrônquica.
● Rotura traumática de aorta sem possibilidade de reparo endovascular.
● Rotura ou perfuração esofágica.
indicações de toracocentese ocorrem, principalmente, __________________
Como diagnóstico, ela é usada como coleta de material para anatomia patológica, para análise bioquímica e para diferenciação de transudato x exsudato.
no derrame pleural volumoso e no pneumotórax (especialmente, o hipertensivo).
possíveis complicações da toracocentese:
pneumotórax;
hemotórax por lesão de vasos intercostais;
edema de reexpansão (por isso, não é recomendado drenar mais de 1.500 mL em uma única toracocentese);
dor no local da punção;
empiema;
infecção de tecidos moles;
punção acidental de vísceras abdominais, como fígado e baço.
Como a toracocentese é feita?
Como a toracocentese é feita?
Afinal, como fazer Toracocentese? Ela pode ser realizada à beira-leito ou em regime ambulatorial, com segurança. Pode ser necessário monitoramento com oximetria e eletrocardiograma, por exemplo, em pacientes com alto risco de descompensação.
Como todo procedimento, sempre inicie _______
Confirme a _________ utilizando os protocolos de cirurgia segura. Oriente toda a equipe sobre o procedimento e separe o material para toracocentese:
Antisséptico, gazes e pinça para antissepsia
Campo estéril
Anestésico local (por exemplo, lidocaína 1-2%), seringa e agulhas para aplicação da anestesia
Cateter agulhado (“Abocath”), de 14 a 18 Gauge, e seringa para coleta (10 ou 20 mL)
Tubos para coleta do material
Torneira (válvula de controle) de 3 vias
Equipo do tipo macrogotas e frasco coletor (no caso de toracocentese terapêutica)
Aproveite e verifique se há USG disponível, o que vai tornar o procedimento bem mais fácil e seguro. A seguir, aprenda a técnica sem USG, pois nem sempre ele estará disponível, mas é essencial saber utilizá-lo. Vale lembrar que o USG apresenta uma taxa de sucesso de quase 90% dos casos que tiveram falha prévia da punção!
Como a toracocentese é feita?
Afinal, como fazer Toracocentese? Ela pode ser realizada à beira-leito ou em regime ambulatorial, com segurança. Pode ser necessário monitoramento com oximetria e eletrocardiograma, por exemplo, em pacientes com alto risco de descompensação.
Como todo procedimento, sempre inicie se apresentando, explicando a técnica e as complicações, além da permissão para realizar ao paciente e/ou ao acompanhante.
Confirme a lateralidade e a identificação do paciente utilizando os protocolos de cirurgia segura. Oriente toda a equipe sobre o procedimento e separe o material para toracocentese:
Antisséptico, gazes e pinça para antissepsia
Campo estéril
Anestésico local (por exemplo, lidocaína 1-2%), seringa e agulhas para aplicação da anestesia
Cateter agulhado (“Abocath”), de 14 a 18 Gauge, e seringa para coleta (10 ou 20 mL)
Tubos para coleta do material
Torneira (válvula de controle) de 3 vias
Equipo do tipo macrogotas e frasco coletor (no caso de toracocentese terapêutica)
Aproveite e verifique se há USG disponível, o que vai tornar o procedimento bem mais fácil e seguro. A seguir, aprenda a técnica sem USG, pois nem sempre ele estará disponível, mas é essencial saber utilizá-lo. Vale lembrar que o USG apresenta uma taxa de sucesso de quase 90% dos casos que tiveram falha prévia da punção!
A posição mais recomendada para a técnica da toracocentese é o _______________
A opção para pacientes que não podem abandonar o leito ou se sentar (por exemplo, em ventilação mecânica) é ________________
paciente sentado, com os braços cruzados na frente do corpo e apoiados confortavelmente sobre um suporte, deixando o tórax o mais ereto possível.
https://www.medway.com.br/conteudos/toracocentese-tudo-que-voce-precisa-saber/
https://www.medway.com.br/conteudos/toracocentese-tudo-que-voce-precisa-saber/
ferimento em transição toracoabdominal. lesão penetrante situada abaixo do 5º espaço intercostal.
Sempre devemos considerar a possibilidade de lesões com trajeto toracoabdominal nos ferimentos que possuem entrada ou trajeto situados abaixo da linha mamilar.
Essas lesões, quando à direita, podem acometer especialmente o diafragma, o fígado e o cólon direito.
A _______ é a conduta de escolha em pacientes estáveis com ferimentos toracoabdominais. No entanto, diante da indisponibilidade desse recurso, está indicada a______
Laparoscopia
Laparotomia exploradora
o FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma) negativo não é capaz de excluir lesões de víscera oca e do diafragma
V ou F
V
a presença de um exame tomográfico normal descarta a lesão de diafragma ou de vísceras ocas, como o cólon.
V ou F
F
Não descarta
Portanto, esse exame tem uma acurácia inferior à laparoscopia.
Transição toracoabdominal:
A formação das _____ acontece quando o tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma área de apoio, como o colchão ou o assento da cadeira.
Essa compressão tecidual, quando prolongada, é responsável por uma oclusão capilar sustentada que provoca isquemia e necrose tecidual. Sabe-se que um tempo de compressão do leito capilar superior a 2 horas já é suficiente para produzir efeitos isquêmicos irreversíveis.
O tratamento para as ______ é feito conforme a profundidade da lesão.
lesões por pressão
úlceras de pressão
A melhor estratégia reconstrutiva no tratamento cirúrgico dessas lesões de pressão é o uso de enxertos.
V ou F
F
o tratamento cirúrgico preconizado para úlceras de pressão é por meio da cobertura com retalhos, e não enxertos.
Os dois locais de acometimento mais frequente são a região trocantérica e sacral.
V ou F
F
local mais comum de ocorrência das úlceras é o sacro (36%), contudo a segunda região mais acometida é a do calcanhar (30%).
Conceito ponta de iceberg ulcera de pressão
Pele precisa de pouco sangue e está necrosada?
Músculo que precisa de muito sangue abaixo provavelmente também está
cicatrização de feridas é dividida em três fases.
● Fase I: inflamatória
● Fase II: proliferativa ou fibroplasia
● Fase III: remodelação ou maturação
Cicatrização
● Fase I: inflamatória
● Fase I: inflamatória – essa fase é dividida em dois momentos:
O primeiro momento é chamado de hemostasia, quando há vasoconstrição dos vasos lacerados e o subendotélio exposto promove a agregação plaquetária, formando um tampão hemostático inicial. As plaquetas também liberam agentes quimiotáticos que atraem células de defesa e fibroblastos.
O segundo momento dessa fase é a vasodilatação, em que citocinas vasoativas promovem aumento da circulação local e aumento da permeabilidade capilar.
Tal fenômeno favorece o influxo inicial de leucócitos para a ferida.
Inicialmente, acontece a migração de neutrófilos, responsáveis por eliminar restos celulares ou corpos estranhos. Na sequência, ocorre a migração de mastócitos e liberação de agentes quimiotáxicos. Tal fenômeno deflagra a migração de fibroblastos para a ferida. Finalmente, como último elemento, surgem os macrófagos.
Cicatrização
● Fase II: proliferativa ou fibroplasia
● Fase II: proliferativa ou fibroplasia – nessa etapa, os macrófagos e mastócitos estimulam a ativação de fibroblastos e esses últimos passam a ser o tipo celular predominante em 3 a 5 dias. À medida que essas células povoam a ferida, há deposição de colágeno, especialmente do tipo I e do tipo III.
Cicatrização
● Fase III: remodelação ou maturação
– nessa etapa, há um relativo equilíbrio entre a síntese e reabsorção de colágeno. Além disso, as moléculas de colágeno tornam-se estáveis, produzindo aumento da força tênsil da cicatriz, que atinge sua resistência máxima ao redor de um ano.
3 fases cicatriz
para sua prova, a característica mais cobrada é a absorção do material que compõe o fio. Para facilitar sua memorização, nós construímos uma tabela
A poligalactina como o ______________ é um fio multifilamentado, absorvível, de média ou curta duração.
(Vicryl e Monocryl)
O fio de algodão_____ é um fio multifilamentar, inabsorvível.
(Polycot)
A poliamida ______ é um fio monofilamentar, inabsorvível.
(Nylon)
A sutura de poliéster______ é uma sutura multifilamentar, bastante resistente e inabsorvível.
(Mersilene, Surgilene, Ethibond)
A polidioxanona _____ é um fio monofilamentar, sintético com absorção lenta.
(PDS)
O categute é um fio de origem natural feito a partir de ______ e é considerado de absorção rápida.
serosa de bovinos
O polipropileno _____ é um fio monofilamentar, inabsorvível, bastante resistente, com aplicabilidade semelhante à do _____.
(Prolene)
nylon
A CAPROLACTONA _______ é um fio absorvível, monofilamentar, de média duração.
(Monocryl e Caprofyl)
Polidioxanona, categute e caprolactona são
PDS, categute, Monocryl - absorvíveis
risco de infecção para ferimentos cortocontusos, recomenda-se que sejam suturados com fios _______, a exemplo do nylon
monofilamentares e inabsorvíveis
Isso se justifica, pois, teoricamente, os fios monofilamentares apresentam uma superfície menos favorável à adesão de microrganismos e o fato de serem inabsorvíveis diminui a reação tecidual inflamatória local.
um ferimento em face, devemos usar um fio ______
fino, com o objetivo de obter um bom resultado estético (fios 5-0 ou mais finos).
MANTRA SUTURA
despenca
Fio monofilamentar e inabsorvível é ______ 100% das vezes
SINTETICO
Classificação ASA anestesia
Pacientes com doenças sistêmicas leves, como hipertensão controlada e asma leve, são classificados como ASA I.
V ou F
F
São ASA II
MANTRA SUTURA
despenca
Via aérea difícil
fenômeno chamado “síndrome látex-fruta”. Algumas frutas, como a ______, possuem, em sua composição, proteínas semelhantes àquelas presentes no látex da ________ – também conhecida como seringueira. Portanto, na situação da alternativa, devemos pesquisar alergia ao látex cirúrgico.
banana, kiwi, mamão, abacate e melão
Hevea brasiliensis
Você está diante de uma lesão suspeita de melanoma.
Biópsia excisional e índice de Breslow
Indice de Breslow
Carcinoma espinocelular
CEC x CBC
Teoria da higiene (atópica)
hanseniase: Quando há até cinco lesões cutâneas, o paciente é chamado de _______ e, quando há mais de cinco lesões, classificamos o paciente como ______. Outro ponto a ficar atento é que, se houver ________, automaticamente classificamos o paciente como multibacilar.
paucibacilar
multibacilar
baciloscopia positiva ou dois ou mais troncos neurais espessados
placas eritematosas com crostas amareladas na face é característica do ______
impetigo crostoso, que é causado ou por S. aureus ou por S. pyogenes.
O ácido fusídico e a mupirocina são os dois melhores antibióticos tópicos para o tratamento das piodermites.
hanseniase : O tratamento de paucibacilares e multibacilares é feito com ________. A diferença é o tempo de tratamento: os paucibacilares devem se feitos por _____ e os multibacilares, por _______
rifampicina, dapsona e clofazimina
6 meses
12 meses