Cirurgia Flashcards

1
Q

O diagnóstico da hérnia inguinal é clínico

V ou F

A

V

O diagnóstico da hérnia inguinal é clínico e, na maioria das vezes, suspeitado pelos pais, que referem abaulamento inguinal intermitente ou aumento do volume da bolsa escrotal. Esse aumento está relacionado ao aumento de pressão intra-abdominal, que geralmente é provocado por: choro, defecação e ortostase.
Ao exame clínico, a simples inspeção da região inguinal costuma ser suficiente para detectar a hérnia.
O principal risco da hérnia inguinal é o encarceramento do intestino, com estrangulamento potencial. A incidência de encarceramento é maior em recém-nascidos prematuros, no primeiro ano de vida.

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2
Q

uma vez diagnosticada, a hérnia inguinal deve ser _____, em caráter ____, independentemente de seu peso ou idade.

A

uma vez diagnosticada, a hérnia inguinal deve ser corrigida, em caráter eletivo, independentemente de seu peso ou idade.

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2
Q

Hérnia em crianças: Diferentemente dos pacientes adultos, não está indicado o uso de tela ou de reforço aponeurótico.

V ou F

A

V

Em crianças, a cirurgia consiste em reduzir o conteúdo herniado e fazer a ligadura e secção do saco herniário, formado pelo conduto peritônio-vaginal

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3
Q

paciente em que um dos testículos não se encontra no escroto. Esse fato, por definição, caracteriza um quadro de ______

A

criptoquirdia

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4
Q

caso a descida espontânea não ocorra entre os seis meses a um ano de idade, o tratamento ______

A

caso a descida espontânea não ocorra entre os seis meses a um ano de idade, o tratamento cirúrgico deve ser indicado.

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5
Q
A

No caso de testículos não estarem no canal inguinal após o exame sob anestesia, é necessário uma cirurgia minimamente invasiva ( laparoscopia) para localização e mobilização dos testículo em direção ao escroto. Este procedimento pode ser realizado em um tempo único( orquidopexia laparoscópica) ou em dois tempos ( cirurgia de Fowler – Stephens) em que inicialmente alguns vasos sanguíneos do testículo são ligados, favorecendo o surgimento de novos vasos sanguíneos com irrigação direta pelo ducto deferente, facilitando a mobilização do testículo na segunda cirurgia.

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6
Q

estenose hipertrófica de piloro,diagnosticado entre _____ semanas de vida

A

4-6 semanas

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7
Q

estenose hipertrófica de piloro.
Geralmente, caracteriza-se por vômitos pós-prandiais precoces ____ bile e preservação da fome após os vômitos.
Um sinal típico do exame físico é uma massa palpável na margem do músculo reto abdominal à direita, chamada de ______.

A

Sem

“oliva pilórica”

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8
Q

estenose hipertrófica de piloro.
O exame complementar de escolha para o diagnóstico é o _____. Entretanto, lembre-se, o diagnóstico é essencialmente clínico! O quadro sintomático típico, associado à oliva pilórica palpável, dispensa estudo de imagem para confirmação diagnóstica.

A

Ultrassom

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9
Q

estenose hipertrófica de piloro.
Em decorrência dos vômitos repetidos, o quadro cursa com _____ metabólica hipoclorêmica, afinal há depleção de ácido clorídrico do suco gástrico. Nesse contexto, a gravidade da ____ depende do tempo de duração dos sintomas.
A ______, por sua vez, é um achado que costuma estar presente após 3 semanas do início do quadro e surge como consequência da alcalose metabólica.

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica

Hipocalemia

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10
Q

estenose hipertrófica de piloro.
a alcalose produz hipocalemia por meio de dois mecanismos básicos, sendo eles:
1. Entrada de _____ no interior das células, com saída de hidrogênio para o meio extracelular.
2. Perda de potássio no túbulo contornado distal, para manutenção da eletroneutralidade diante da excreção ativa no ânion ______ na luz tubular.

A

a alcalose produz hipocalemia por meio de dois mecanismos básicos, sendo eles:
1. Entrada de potássio no interior das células, com saída de hidrogênio para o meio extracelular.
2. Perda de potássio no túbulo contornado distal, para manutenção da eletroneutralidade diante da excreção ativa no ânion bicarbonato na luz tubular.

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11
Q

estenose hipertrófica de piloro. há alcalose metabólica hip_____ e hip______

A

há alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica

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12
Q

Nos cânceres de próstata em que há metástase à distância, o tratamento de primeira linha é a chamada

A

Nos cânceres de próstata em que há metástase à distância, o tratamento de primeira linha é a chamada terapia de deprivação androgênica (TDA).

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13
Q

A deprivação androgênica pode ser obtida por meio de cirurgia (orquiectomia bilateral) ou, ainda, por meio do uso de medicações análogas de LHRH, como a ______.
A maioria dos pacientes com doença metastática responde bem ao tratamento antiandrogênico por 3 a 4 anos, em média.
Após esse período, ________.

Nesses casos, são necessárias outras modalidades de terapia hormonal ou a administração de ______, com drogas como a mitoxantrona e o docetaxel.

A

gosserrelina.

a doença tende a manifestar-se novamente.

quimioterapia citotóxica

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14
Q

Como regra, a radioterapia e a quimioterapia não estão indicadas para os casos de câncer de próstata metastático.

V ou F

A

V

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15
Q

principal forma de androgênio que age sobre o tecido prostático é a testosterona

V ou F

A

F

principal forma de androgênio que age sobre o tecido prostático é a DHT (di-hidrotestosterona), e não a testosterona.

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16
Q

a proliferação do tecido prostático da ______ é a responsável pela obstrução urinária.

A

zona de transição

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17
Q

A HPB admite tanto o tratamento clínico quanto cirúrgico. Obviamente, cada um deles tem suas respectivas indicações.
Entre os tratamentos cirúrgicos, a _______ é considerada o padrão-ouro. No entanto, é importante deixar claro que nem todos os casos de HPB admitem esse tratamento.

A

ressecção endoscópica transuretral (RTU)

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18
Q

a pielonefrite obstrutiva é caracterizada pela infecção das vias urinárias altas associada a um fator obstrutivo à drenagem urinária.
● Febre;
● Leucocitose com desvio à esquerda;
● Urina I com presença de bacilos Gram-negativos.

Sabemos que esse quadro pode evoluir rapidamente para choque séptico e óbito, caso não seja diagnosticado e tratado com urgência.
A conduta preconizada nesse contexto é

A

a desobstrução das vias urinárias em caráter de urgência. Nos casos em que a obstrução é provocada por um cálculo impactado na via urinária alta (pelve renal ou ureter), a conduta de escolha para desobstrução é a passagem de um cateter do tipo duplo J.

+ATB

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19
Q

após resolução da infecção da pielonefrite obstrutiva

A

o tratamento definitivo da obstrução (retirada ou fragmentação do cálculo) deve ser considerado após a resolução do processo infeccioso. Afinal, o ureter e as estruturas adjacentes encontram-se em franco processo inflamatório e a manipulação do cálculo nessa fase pode levar à lesão ureteral com estenose ou até mesmo perfuração do ureter.

Ureterolitotripsia endoscópica.
Litotripsia extracorpórea.
Nefrolitotripsia percutânea.

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20
Q

A succinilcolina é um agente despolarizante. Ou seja, seu mecanismo de ação envolve a despolarização da membrana plasmática da fibra muscular, de forma semelhante à acetilcolina. No entanto, a succinilcolina é resistente à ação da colinesterase, o que leva à despolarização por um tempo prolongado e, consequentemente, à paralisia muscular.
No momento em que ocorre a despolarização da membrana, há um efluxo massivo de potássio, o que aumenta, em média, a concentração sérica de potássio em cerca de 0,5 mEq/L.
Em pessoas normais, esse ligeiro aumento é imperceptível. No entanto, em pacientes que sofreram destruição celular massiva, como _____

A

grandes queimados ou em grandes lesões musculares, costuma existir hipercalemia secundária à própria destruição celular com extravasamento de potássio.
Nesses casos, quando já existe uma hipercalemia de base, o aumento de 0,5 mEq/L provocado pela succinilcolina pode ser fatal.

Destruição celular em geral eleva o potássio

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21
Q

Lesões térmicas de aspecto esbranquiçado, sem bolhas e com trombose vascular superficial devem nos remeter a

A

queimaduras de espessura total, ou seja, de 3º grau.

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22
Q

Queimaduras de 3º grau circunferenciais dos membros frequentemente produzem

A

isquemia distal às áreas queimadas.

Isso acontece em decorrência da consistência inelástica da pele queimada associada ao edema subjacente à queimadura. Essa combinação leva à compressão dos feixes neurovasculares.
Nos membros, esse fenômeno pode produzir síndrome compartimental e isquemia distal à queimadura. O tratamento de escolha nesses casos é a escarotomia, que consiste na realização de incisões longitudinais nas áreas com queimadura de espessura total.
Essa medida produz alívio da pressão nos tecidos subjacentes à área queimada, permitindo a restauração do fluxo vascular.

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23
Q

A consistência inelástica da pele queimada associada ao edema subjacente à queimadura. Essa combinação leva à compressão dos feixes neurovasculares.
Nos membros, esse fenômeno pode produzir_____ à queimadura. O tratamento de escolha nesses casos é a fasciotomia, que consiste na realização de incisões longitudinais nas áreas com queimadura de espessura total.
Essa medida produz alívio da pressão nos tecidos subjacentes à área queimada, permitindo a restauração do fluxo vascular.

V ou F

A

F

síndrome compartimental e isquemia distal à queimadura

ESCAROTOMIA, NÃO FASCIOTOMIA

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24
Q

a escarotomia está formalmente indicada frente a uma queimadura de 3º grau circunferencial do membro. Sua finalidade é evitar a síndrome compartimental, uma vez que a pele queimada em sua espessura total assume um aspecto inelástico. A fasciotomia também pode ser necessária em alguns casos, mesmo após a escarotomia. Todavia, a escarotomia deve ser a medida inicial.

V ou F

A

V

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25
Q

A queimadura de terceiro grau causa a pele a ficar com consistência

A

Pouco elástica, como um couro.

Limita a expansão por edema internos no membro e causa compressão neurovascular

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26
Q

Fasciotomia X Escarotomia

A

Fasciotomia abre fáscia

Escarotomia abre a pele

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27
Q

trauma elétrico devemos nos lembrar das três principais complicações relacionadas a essas lesões. São elas:
1
2
3

A
  • Insuficiência renal secundária à rabdomiólise e mioglobinúria;
  • Arritmia cardíaca;
  • Síndrome compartimental.
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28
Q

Rabdomiólise é um evento secundário à necrose muscular intensa, em que ocorre a liberação massiva de elementos intracelulares dos miócitos para a corrente sanguínea. As consequências desse fenômeno incluem, entre outras coisas, a elevação sérica de _____.
A _____ é um pigmento, originalmente, intramuscular, que, quando é liberado em grandes quantidades, deposita-se nos túbulos renais produzindo necrose tubular aguda e injúria renal aguda. O achado clínico comum aos pacientes com ______ é a urina de cor castanho-avermelhada.

Injúria renal aguda

A

potássio e de mioglobina

mioglobina

mioglobinúria

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29
Q

A insuficiência renal secundária à mioglobinúria é caracterizada por:
1
2
3

A
  • Oligoanúria;
  • Aumento da ureia e creatinina sérica;
  • Presença de urina com coloração castanho-avermelhada.
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30
Q

assim como em outras queimaduras, o processo inflamatório decorrente da lesão tecidual leva ao aumento da permeabilidade capilar e redução do volume efetivo circulante. Nos casos em que a reposição volêmica não é feita de modo adequado, esse evento pode produzir injúria renal do tipo ________, secundária à diminuição da perfusão do órgão. Em resumo, o aumento da permeabilidade capilar e o choque por queimadura podem contribuir com o processo de injúria renal. No entanto, esse não é o principal mecanismo envolvido nos traumatismos elétricos. O principal é _____

A

pré-renal

IRA E NTA por mioglobulina que deposita-se nos túbulos renais (necrose tubular aguda e injúria renal aguda)

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31
Q

_______ é o pilar do Tto de elétricos

A

Hidratação!!!!!!!!!!!!! Ajustar conforme diurese (100-200mL por hora desejado)

4 x Superficie corporal x Peso= Volume

O 4X é pela lesão interna que não está na pele

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32
Q

trombose hemorroidária, uma complicação comum das hemorroidas.
Trata-se de um evento especialmente comum nas hemorroidas externas e é caracterizado pela formação de coágulos no interior da hemorroida, produzindo um edema endurado, doloroso e de coloração arroxeada na topografia da margem anal.

V ou F

A

V

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33
Q

tratamento da fissura anal.

A

a nifedipina, assim como o diltiazem e a nitroglicerina tópicos

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34
Q

diante de um quadro de hemorroidas trombosadas, o tratamento é hemorroidectomia

V ou F

A

F

é conservador, por meio de orientações higieno-dietéticas, analgesia e anti-inflamatórios é o mais adequado.
As orientações incluem dieta laxativa, evitar a limpeza da região perianal com papel, dando preferência às duchas ou aos banhos de assento, e a aplicação de compressas mornas locais.
Em alguns casos, quando há presença concomitante de trombose de hemorroidas internas e externas, de grande monta, com dor importante associada, pode-se considerar a hemorroidectomia como medida terapêutica. Mas lembre-se, a cirurgia é uma conduta de exceção frente à trombose hemorroidária.

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35
Q

os abscessos criptoglandulares fazem parte do processo fisiopatológico de formação das fístulas anorretais na maioria absoluta das vezes.

V ou F

A

V

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36
Q

Fístulas anorretais de trajeto interesfincteriano são consideradas as mais comuns.

V ou F

A

V

o trajeto interesfincteriano é o mais comum, correspondendo a cerca de 45% das fístulas.

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37
Q

Segundo a regra de Goodsall-Salmon, orifícios fístulosos situados na região posterior ao ânus apresentam trajetória retilínea.

V ou F

A

F

a regra de Goodsall-Salmon ajuda a predizer a localização da abertura interna ao dividir o canal anal nos segmentos anterior e posterior, por meio de uma linha transversal imaginária através da borda anal. Os tratos fistulosos com aberturas externas posteriores a essa linha tendem a seguir, geralmente, um curso curvilíneo até a cripta na linha média posterior. Já as fístulas anteriores tendem a fazer um trajeto em sentido radial (retilíneo) internamente até a linha pectínea.

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38
Q

A fistulectomia é a técnica de escolha para os casos de fístula em que há envolvimento esfincteriano.

V ou F

A

F

a fistulectomia primária é o procedimento previsto para fístulas simples com acometimento mínimo ou sem acometimento da musculatura esfincteriana.
Para as fístulas com mais de 30% de acometimento esfincteriano, assim como outras fístulas ditas complexas, a fistulectomia simples é associada a um alto risco de incontinência e, nesses casos, alguns procedimentos como a cirurgia de Hanley, retalhos de avanço, aplicação de plugs, cola de fibrina, entre outras técnicas, estão previstas.

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39
Q

Origem fístulas anorretais mais comum é

A

Após abscesso perianal

40
Q

Origem

A

Criptoglandular (abscesso)

41
Q

Fístulas com trajeto em ferradura (vão do posterior para o anterior) :

A

Foram criadas pelo próprio capiroto

42
Q

quais são as indicações de via aérea definitiva (sonda posicionada na traqueia com balonete insuflado abaixo das pregas vocais) em pacientes vítimas de politrauma:

A
43
Q

a fratura mandibular bilateral pode ocasionar retroposicionamento mandibular com glossoptose e obstrução de vias aéreas. Nesses casos, a obtenção de via aérea definitiva está formalmente indicada, pois há risco de comprometimento iminente de via aérea.

V ou F

A

V

Contudo, devemos ter em mente que a fratura mandibular isolada não é um indicativo de via aérea definitiva por si só, devendo ser avaliada caso a caso.

44
Q

enfisema subcutâneo é um indicador de lesões de vias aéreas, como brônquios, traqueia e pulmões. Contudo, sua presença isolada não é critério para obtenção de via aérea definitiva.

V ou F

A

V

45
Q

O que é incapacidade de manter oxigenação adequada (critério entubação)?

A

SatO2 <90% ou pO2<60mmHg

em máscara não reinalante a 10-15L/min

46
Q

Com base na Escala de Glasgow, qual será o escore atribuído a um paciente que apresenta abertura ocular ao estímulo verbal, emite sons incompreensíveis e apresenta movimento de retirada?

A

9

47
Q

A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:
- Abertura ocular (pontuação máxima: 4);

A

Espontanea 4
Ao verbal 3
À dor 2
Nenhuma 1

48
Q

A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:

  • Melhor resposta verbal (pontuação máxima: 5);
A

Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Ausente 1

49
Q

A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:

  • Melhor resposta motora em relação a determinados estímulos (pontuação máxima: 6);
A

Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Retirada à dor 4
Decorticação (flexão anormal) 3
Descerebração (extensão anormal) 2
Ausente 1

50
Q

A Escala de Coma de Glasgow é um método largamente utilizado para medir o nível de consciência, com pontuação variando de 3 a 15. Quanto maior a pontuação, mais consciente está o paciente. Os critérios avaliados são:
- Abertura ocular (pontuação máxima: 4);
- Melhor resposta verbal (pontuação máxima: 5);
- Melhor resposta motora em relação a determinados estímulos (pontuação máxima: 6);

A

Espontanea 4
Ao verbal 3
À dor 2
Nenhuma 1

Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Ausente 1

Obedece comandos 6
Localiza dor 5
Retirada à dor 4
Decorticação (flexão anormal) 3
Descerebração (extensão anormal) 2
Ausente 1

51
Q

pneumotórax hipertensivo, caracterizado por ausência dos murmúrios vesiculares associado à hipotensão, turgência jugular e timpanismo à percussão.
Lembre-se de que os principais achados presentes nessa afecção clínica incluem:

A
  • Taquidispneia;
    • Redução ou ausência do murmúrio vesicular;
    • Hipertimpanismo à percussão;
    • Hipotensão e taquicardia;
    • Estase jugular;
    • Desvio da traqueia.
52
Q

pneumotórax hipertensivo: ATLS, em sua 10ª edição, prevê que o tratamento de emergência para essa condição deve ser feito por meio da ______
Essas condutas têm a finalidade imediata de aliviar a pressão torácica, transformando o pneumotórax hipertensivo em um pneumotórax simples.
Após a descompressão do pneumotórax, deve-se realizar o tratamento definitivo por meio da _____________. Esse procedimento deve ser realizado no 5º espaço intercostal entre a linha axilar anterior e média.

A

descompressão torácica digital ou toracocentese no 5º espaço intercostal, próximo à linha axilar anterior.

drenagem tubular em selo d’água

53
Q

a toracotomia, no cenário do politrauma, tem algumas indicações específicas. Vamos aproveitar o ensejo para relembrá-las:

A

● Hemotórax maciço (> 1500 mL de sangue no momento da drenagem).
● Sangramento acima de 200 mL/h nas 2 a 4 horas subsequentes à drenagem.
● Fístula broncopleural, sem melhora com tratamento conservador e sem possibilidade de tratamento por meio de broncoscopia.
● Lesão de árvore traqueobrônquica.
● Rotura traumática de aorta sem possibilidade de reparo endovascular.
● Rotura ou perfuração esofágica.

54
Q

indicações de toracocentese ocorrem, principalmente, __________________
Como diagnóstico, ela é usada como coleta de material para anatomia patológica, para análise bioquímica e para diferenciação de transudato x exsudato.

A

no derrame pleural volumoso e no pneumotórax (especialmente, o hipertensivo).

55
Q

possíveis complicações da toracocentese:

A

pneumotórax;
hemotórax por lesão de vasos intercostais;
edema de reexpansão (por isso, não é recomendado drenar mais de 1.500 mL em uma única toracocentese);
dor no local da punção;
empiema;
infecção de tecidos moles;
punção acidental de vísceras abdominais, como fígado e baço.
Como a toracocentese é feita?

56
Q

Como a toracocentese é feita?
Afinal, como fazer Toracocentese? Ela pode ser realizada à beira-leito ou em regime ambulatorial, com segurança. Pode ser necessário monitoramento com oximetria e eletrocardiograma, por exemplo, em pacientes com alto risco de descompensação.

Como todo procedimento, sempre inicie _______
Confirme a _________ utilizando os protocolos de cirurgia segura. Oriente toda a equipe sobre o procedimento e separe o material para toracocentese:

Antisséptico, gazes e pinça para antissepsia
Campo estéril
Anestésico local (por exemplo, lidocaína 1-2%), seringa e agulhas para aplicação da anestesia
Cateter agulhado (“Abocath”), de 14 a 18 Gauge, e seringa para coleta (10 ou 20 mL)
Tubos para coleta do material
Torneira (válvula de controle) de 3 vias
Equipo do tipo macrogotas e frasco coletor (no caso de toracocentese terapêutica)
Aproveite e verifique se há USG disponível, o que vai tornar o procedimento bem mais fácil e seguro. A seguir, aprenda a técnica sem USG, pois nem sempre ele estará disponível, mas é essencial saber utilizá-lo. Vale lembrar que o USG apresenta uma taxa de sucesso de quase 90% dos casos que tiveram falha prévia da punção!

A

Como a toracocentese é feita?
Afinal, como fazer Toracocentese? Ela pode ser realizada à beira-leito ou em regime ambulatorial, com segurança. Pode ser necessário monitoramento com oximetria e eletrocardiograma, por exemplo, em pacientes com alto risco de descompensação.

Como todo procedimento, sempre inicie se apresentando, explicando a técnica e as complicações, além da permissão para realizar ao paciente e/ou ao acompanhante.

Confirme a lateralidade e a identificação do paciente utilizando os protocolos de cirurgia segura. Oriente toda a equipe sobre o procedimento e separe o material para toracocentese:

Antisséptico, gazes e pinça para antissepsia
Campo estéril
Anestésico local (por exemplo, lidocaína 1-2%), seringa e agulhas para aplicação da anestesia
Cateter agulhado (“Abocath”), de 14 a 18 Gauge, e seringa para coleta (10 ou 20 mL)
Tubos para coleta do material
Torneira (válvula de controle) de 3 vias
Equipo do tipo macrogotas e frasco coletor (no caso de toracocentese terapêutica)
Aproveite e verifique se há USG disponível, o que vai tornar o procedimento bem mais fácil e seguro. A seguir, aprenda a técnica sem USG, pois nem sempre ele estará disponível, mas é essencial saber utilizá-lo. Vale lembrar que o USG apresenta uma taxa de sucesso de quase 90% dos casos que tiveram falha prévia da punção!

57
Q

A posição mais recomendada para a técnica da toracocentese é o _______________

A opção para pacientes que não podem abandonar o leito ou se sentar (por exemplo, em ventilação mecânica) é ________________

A

paciente sentado, com os braços cruzados na frente do corpo e apoiados confortavelmente sobre um suporte, deixando o tórax o mais ereto possível.

58
Q

https://www.medway.com.br/conteudos/toracocentese-tudo-que-voce-precisa-saber/

A

https://www.medway.com.br/conteudos/toracocentese-tudo-que-voce-precisa-saber/

59
Q

ferimento em transição toracoabdominal. lesão penetrante situada abaixo do 5º espaço intercostal.
Sempre devemos considerar a possibilidade de lesões com trajeto toracoabdominal nos ferimentos que possuem entrada ou trajeto situados abaixo da linha mamilar.
Essas lesões, quando à direita, podem acometer especialmente o diafragma, o fígado e o cólon direito.
A _______ é a conduta de escolha em pacientes estáveis com ferimentos toracoabdominais. No entanto, diante da indisponibilidade desse recurso, está indicada a______

A

Laparoscopia

Laparotomia exploradora

60
Q

o FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma) negativo não é capaz de excluir lesões de víscera oca e do diafragma

V ou F

A

V

61
Q

a presença de um exame tomográfico normal descarta a lesão de diafragma ou de vísceras ocas, como o cólon.

V ou F

A

F

Não descarta

Portanto, esse exame tem uma acurácia inferior à laparoscopia.

62
Q

Transição toracoabdominal:

A
63
Q

A formação das _____ acontece quando o tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma área de apoio, como o colchão ou o assento da cadeira.
Essa compressão tecidual, quando prolongada, é responsável por uma oclusão capilar sustentada que provoca isquemia e necrose tecidual. Sabe-se que um tempo de compressão do leito capilar superior a 2 horas já é suficiente para produzir efeitos isquêmicos irreversíveis.
O tratamento para as ______ é feito conforme a profundidade da lesão.

A

lesões por pressão

úlceras de pressão

64
Q

A melhor estratégia reconstrutiva no tratamento cirúrgico dessas lesões de pressão é o uso de enxertos.

V ou F

A

F

o tratamento cirúrgico preconizado para úlceras de pressão é por meio da cobertura com retalhos, e não enxertos.

65
Q

Os dois locais de acometimento mais frequente são a região trocantérica e sacral.

V ou F

A

F

local mais comum de ocorrência das úlceras é o sacro (36%), contudo a segunda região mais acometida é a do calcanhar (30%).

66
Q

Conceito ponta de iceberg ulcera de pressão

A

Pele precisa de pouco sangue e está necrosada?

Músculo que precisa de muito sangue abaixo provavelmente também está

67
Q

cicatrização de feridas é dividida em três fases.

A

● Fase I: inflamatória
● Fase II: proliferativa ou fibroplasia
● Fase III: remodelação ou maturação

68
Q

Cicatrização
● Fase I: inflamatória

A

● Fase I: inflamatória – essa fase é dividida em dois momentos:
O primeiro momento é chamado de hemostasia, quando há vasoconstrição dos vasos lacerados e o subendotélio exposto promove a agregação plaquetária, formando um tampão hemostático inicial. As plaquetas também liberam agentes quimiotáticos que atraem células de defesa e fibroblastos.
O segundo momento dessa fase é a vasodilatação, em que citocinas vasoativas promovem aumento da circulação local e aumento da permeabilidade capilar.
Tal fenômeno favorece o influxo inicial de leucócitos para a ferida.
Inicialmente, acontece a migração de neutrófilos, responsáveis por eliminar restos celulares ou corpos estranhos. Na sequência, ocorre a migração de mastócitos e liberação de agentes quimiotáxicos. Tal fenômeno deflagra a migração de fibroblastos para a ferida. Finalmente, como último elemento, surgem os macrófagos.

69
Q

Cicatrização
● Fase II: proliferativa ou fibroplasia

A

● Fase II: proliferativa ou fibroplasia – nessa etapa, os macrófagos e mastócitos estimulam a ativação de fibroblastos e esses últimos passam a ser o tipo celular predominante em 3 a 5 dias. À medida que essas células povoam a ferida, há deposição de colágeno, especialmente do tipo I e do tipo III.

70
Q

Cicatrização
● Fase III: remodelação ou maturação

A

– nessa etapa, há um relativo equilíbrio entre a síntese e reabsorção de colágeno. Além disso, as moléculas de colágeno tornam-se estáveis, produzindo aumento da força tênsil da cicatriz, que atinge sua resistência máxima ao redor de um ano.

71
Q

3 fases cicatriz

A
72
Q

para sua prova, a característica mais cobrada é a absorção do material que compõe o fio. Para facilitar sua memorização, nós construímos uma tabela

A
73
Q

A poligalactina como o ______________ é um fio multifilamentado, absorvível, de média ou curta duração.

A

(Vicryl e Monocryl)

74
Q

O fio de algodão_____ é um fio multifilamentar, inabsorvível.

A

(Polycot)

75
Q

A poliamida ______ é um fio monofilamentar, inabsorvível.

A

(Nylon)

76
Q

A sutura de poliéster______ é uma sutura multifilamentar, bastante resistente e inabsorvível.

A

(Mersilene, Surgilene, Ethibond)

77
Q

A polidioxanona _____ é um fio monofilamentar, sintético com absorção lenta.

A

(PDS)

78
Q

O categute é um fio de origem natural feito a partir de ______ e é considerado de absorção rápida.

A

serosa de bovinos

79
Q

O polipropileno _____ é um fio monofilamentar, inabsorvível, bastante resistente, com aplicabilidade semelhante à do _____.

A

(Prolene)

nylon

80
Q

A CAPROLACTONA _______ é um fio absorvível, monofilamentar, de média duração.

A

(Monocryl e Caprofyl)

81
Q

Polidioxanona, categute e caprolactona são

A

PDS, categute, Monocryl - absorvíveis

82
Q

risco de infecção para ferimentos cortocontusos, recomenda-se que sejam suturados com fios _______, a exemplo do nylon

A

monofilamentares e inabsorvíveis

Isso se justifica, pois, teoricamente, os fios monofilamentares apresentam uma superfície menos favorável à adesão de microrganismos e o fato de serem inabsorvíveis diminui a reação tecidual inflamatória local.

83
Q

um ferimento em face, devemos usar um fio ______

A

fino, com o objetivo de obter um bom resultado estético (fios 5-0 ou mais finos).

84
Q

MANTRA SUTURA

A

despenca

85
Q

Fio monofilamentar e inabsorvível é ______ 100% das vezes

A

SINTETICO

86
Q

Classificação ASA anestesia

A
87
Q

Pacientes com doenças sistêmicas leves, como hipertensão controlada e asma leve, são classificados como ASA I.

V ou F

A

F

São ASA II

88
Q

MANTRA SUTURA

A

despenca

89
Q

Via aérea difícil

A
90
Q

fenômeno chamado “síndrome látex-fruta”. Algumas frutas, como a ______, possuem, em sua composição, proteínas semelhantes àquelas presentes no látex da ________ – também conhecida como seringueira. Portanto, na situação da alternativa, devemos pesquisar alergia ao látex cirúrgico.

A

banana, kiwi, mamão, abacate e melão

Hevea brasiliensis

91
Q

Você está diante de uma lesão suspeita de melanoma.

A

Biópsia excisional e índice de Breslow

92
Q

Indice de Breslow

A
93
Q

Carcinoma espinocelular

A
94
Q

CEC x CBC

A
95
Q

Teoria da higiene (atópica)

A
96
Q

hanseniase: Quando há até cinco lesões cutâneas, o paciente é chamado de _______ e, quando há mais de cinco lesões, classificamos o paciente como ______. Outro ponto a ficar atento é que, se houver ________, automaticamente classificamos o paciente como multibacilar.

A

paucibacilar

multibacilar

baciloscopia positiva ou dois ou mais troncos neurais espessados

97
Q

placas eritematosas com crostas amareladas na face é característica do ______

A

impetigo crostoso, que é causado ou por S. aureus ou por S. pyogenes.

O ácido fusídico e a mupirocina são os dois melhores antibióticos tópicos para o tratamento das piodermites.

98
Q

hanseniase : O tratamento de paucibacilares e multibacilares é feito com ________. A diferença é o tempo de tratamento: os paucibacilares devem se feitos por _____ e os multibacilares, por _______

A

rifampicina, dapsona e clofazimina

6 meses

12 meses