Cardio Flashcards
Dissecção aguda de aorta Stanford A é sempre
CIRURGICO (após estabilização FC<60 com BBLOQ e pressão 100-120 com nitroprussiato)
Se cateterismo não disponível em menos de 2h IAM
Fazer trombolítico e encaminhar para cat em 2-24h
Medidas iniciais IAM enoxaparina, clopidogrel e AAS
HEART score define se paciente com SCA/angina estável precisa ser internado (escore>___)
> 3
se >=7 cateterismo sem conversa
HEART score entre 0-3:
Potencialmente, o uso isolado do nitroprussiato de sódio pode piorar a dissecção da aorta pois
Aumenta a FC reflexa
A diminuição da pressão arterial na emergência hipertensiva deve ser rápida, com exceção das situações em que há lesão cerebral, pois:
Durante o tratamento das crises hipertensivas com lesão cerebral aguda, a PA deve ser reduzida de forma lenta (não mais do que 25% da PA média no primeiro dia), pois reduções rápidas e intensas podem provocar hipoperfusão cerebral e isquemia. Nos outros casos, o controle pode ser feito de forma mais rápida: redução da PA média em até 25% em 1 hora, com PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 horas.
Para pacientes com alto risco cardiovascular, o LDL precisa ser reduzido para <50. Usar estatinas de alta potência em dose que reduza para menos da metade o LDL:
Artovastatina 40-80mg
Rosuvastatina 20-40mg
Sivastatina 40+ezetimiba 10mg
Ezetimiba:
atua inibindo a absorção e o transporte do colesterol no intestino delgado. Se usada isoladamente, reduz cerca de 10 a 25% do LDL-c, tendo seu efeito potencializado quando associado à estatina. Sua principal recomendação de uso é para os pacientes intolerantes ou refratários ao uso das estatinas, podendo substituir ou ser usado em associação.
Fibratos:
os fibratos são indicados no tratamento da hipertrigliceridemia. Estão recomendados quando os TG estiverem muito elevados (TG > 500 mg/dL).
Em DAC crônica, os exames podem ser:
ecocardiograma de estresse:
o ecocardiograma de estresse é um exame seguro, porém é operador-dependente e limitado, principalmente quando a janela ecocardiográfica está prejudicada (imagens de difícil aquisição). As principais indicações na coronariopatia são:
► Avaliação de dor torácica em pacientes que não conseguem fazer esforço físico;
► Avaliação de isquemia miocárdica em indivíduos assintomáticos com teste ergométrico positivo ou duvidoso;
► Avaliação de dor torácica em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo (BRE) ou infra de ST ≥ 1 mm;
cintilografia miocárdica:
a cintilografia miocárdica avalia o coração nos aspectos de perfusão miocárdica, integridade celular, metabolismo, contratilidade e função global ou segmentar. Suas principais indicações são as seguintes:
► Pacientes sintomáticos com probabilidade pré-teste moderada a alta e ECG não interpretável, ou quando não conseguem se exercitar;
► Avaliação de indivíduos assintomáticos com teste ergométrico positivo ou duvidoso;
► Para determinar viabilidade miocárdica;
► Avaliação funcional em pacientes com lesões coronarianas conhecidas.
Tomografia de coronárias:
permite a avaliação da anatomia coronariana e do grau de obstrução das artérias. Assim como o EC, possui um elevado valor preditivo negativo, ou seja, uma angio TC normal praticamente exclui a possibilidade de estenose coronariana. Sua principal utilidade é na exclusão de DAC em pacientes sintomáticos de probabilidade intermediária. É muito útil na sala de emergência, quando a equipe está em dúvida se a dor torácica é de etiologia coronariana. Outras indicações são:
► Pacientes sintomáticos com testes não invasivos duvidosos ou conflitantes;
► Sintomas persistentes a despeito de testes de isquemia normais ou inconclusivos;
► Avaliação de enxertos de revascularização miocárdica (ponte de safena e/ou mamária) em pacientes sintomáticos.
Teste ergométrico:
o teste ergométrico é o exame não invasivo mais utilizado e o primeiro a ser solicitado na angina estável. As principais indicações são:
► Pacientes com probabilidade pré-teste intermediária, que conseguem se exercitar e com ECG interpretável (ausência de BRE, marca-passo, depressão do segmento ST > 1 mm em repouso);
► Avaliação de prognóstico de DAC conhecida (ver a capacidade funcional, sintomas);
► Avaliação de indivíduos assintomáticos com mais de dois fatores de risco;
► História familiar de doença cardiovascular precoce ou morte súbita.
cateterismo cardíaco:
os principais objetivos do cateterismo ou angiografia coronariana são estratificar o risco de morte e eventos cardiovasculares e avaliar se a anatomia coronária é favorável para revascularização percutânea ou cirúrgica. Por ser um método invasivo, possui indicações mais restritas. As principais são:
► Pacientes com angina CCS ≥ 3 refratária ao tratamento clínico;
► Achados de alto risco nos testes não invasivos;
► História de morte súbita abortada (parada cardiorrespiratória revertida);
► Presença de arritmias ventriculares significativas;
► Pacientes com angina e evidências de insuficiência cardíaca;
► Diagnósticos incertos após realização de testes não invasivos.
Coagulograma pré-operatório:
O coagulograma é indicado para pacientes em uso de anticoagulantes, com distúrbio de coagulação, insuficiência hepática, e nas intervenções de médio e grande porte. O coagulograma deve ser solicitado nas principais situações: pacientes em uso de anticoagulantes, com insuficiência hepática ou portadores de distúrbio de coagulação, que serão submetidos à cirurgias de médio ou grande porte.
ECG pré-operatório:
O eletrocardiograma deve ser solicitado nas seguintes situações:
(1) pacientes com história e/ou anormalidades ao exame físico sugestivas de doença cardiovascular,
(2) pacientes submetidos a operações intracavitárias, transplante de órgãos sólidos, cirurgias ortopédicas de grande porte e vasculares arteriais,
(3) pacientes com alto risco cirúrgico pré-operatório,
(4) presença de diabetes mellitus,
(5) idade > 40 anos (hemograma e creatinina obrigatórios nessa faixa) e
(6) obesos.
Metas LDL de acordo com o risco:
Pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, doença hepática obstrutiva, hipotireoidismo e deficiência de vitamina D são mais suscetíveis à miopatia induzida pela estatina.
guarde esta informação. Esses perfis de pacientes são mais propensos a desenvolver miopatia induzida pelo uso da estatina. A maioria dos sintomas são leves, mas podem evoluir com elevação da creatinofosfoquinase (CPK) e rabdomiólise. Aproximadamente 10-25% dos pacientes têm dor muscular e o diagnóstico é clínico. A dor tende a ser simétrica, acometendo principalmente a região da coxa/quadril e, com menor frequência, panturrilhas e ombros.
Vamos relembrar os critérios de muito alto risco?
(1) Pacientes com antecedentes de aterosclerose significativa (coronária, cerebrovascular ou vascular periférica) com ou sem eventos clínicos; (2) documentação prévia de estenose ≥ 50% em qualquer território arterial.
ex:
claudicação intermitente secundária à doença arterial obstrutiva periférica
Quando suspender estatinas?
Sintomas + CPK 3x
CPK 7x sem sintomas
Hepatotoxicidade
Taquicardias:
QRS largo e irregular pode ser:
Torsades des pointes
devemos ficar atentos aos fatores predisponentes como uso de drogas que prolongam o QT, hipocalemia, hipomagnesemia e hipocalcemia.
Tratamento Torsade des pointes
Desfibrilação 200J se instável
Nos pacientes estáveis, devemos identificar os fatores predisponentes e tentar o tratamento farmacológico. O tratamento de primeira linha é a administração de sulfato de magnésio (mesmo com nível sérico normal). A dose recomendada é 1-2 g de sulfato de magnésio 50%. A infusão deve durar de 5 a 20 minutos. A dose pode ser repetida mais uma vez (neste caso, 2 g de sulfato de magnésio 50%) ou optamos por infusão contínua (3 a 20 mg/minuto).
4 Ds da instabilidade
QRS estreito (origem não ventricular/supraventicular no geral)
onda P irregular (ou ausente como na imagem) e ritmo irregular: fibrilação atrial
200J se instável
Amiodarona 300mg se estável
obs:
Se onda P ausente como nesse ECG mas ritmo regular: taqui supraventricular
Em fibrilação atrial sempre fazer
ECOTE (eco transesofágico)
se trombo heparinização antes de cardioversão elétrica e manter por 3 semanas HNF ou HBPM
sem trombo converter e depois introduzir heparinização por 4 semanas
Tratamento não medicamentoso (MEV) por 3 meses na HAS é indicado somente se:
HAS estágio 1
ou pré-hipertensão com DCV risco médio
Metas de HAS são mais lenientes em idosos:
Condições especiais que guiam a escolha do antihipertensivo
Contraindicações clássicas antihipertensivos
Monoterapia HAS somente se
Alto risco pré-hipertenso ou HAS estágio 1 risco baixo