Neonatologia Flashcards

1
Q

Idade Gestacional

Pré-termo

A

< 37 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Idade Gestacional

Pós-termo

A

> 42 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Idade Gestacional

A termo

A

Entre 37 e 41 semanas e 6 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Peso de Nascimento

Baixo peso

A

< 2.500 gramas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Peso de Nascimento

Muito baixo peso

A

< 1.500 gramas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Peso de Nascimento

Extremo baixo peso

A

< 1.000 gramas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Peso x Idade Gestacional

PIG

A

< Percentil 10

ATENÇÃO: > 37 semanas e < 2.000 g

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Peso x Idade Gestacional

GIG

A

> Percentil 90

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Peso x Idade Gestacional

AIG

A

Percentis 10 - 90

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Sífilis Congênita

Transmissão vertical

A

Primária e secundária (70 - 100%)

Latente tardia e terciária (30%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Sífilis Congênita

Precoce

A

< 2 anos de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Sífilis Congênita

Tardia

A

> 2 anos de vida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Sífilis Congênita Precoce

Pseudoparalisia de Parrot

A

DECORAR: “PARROu de mexer.”

Osteocondrite -> Dor -> Diminuição da mobilização do membro afetado.

O bebê chora quando é manipulado!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Sífilis Congênita Precoce

Lesões ósseas

A

Osteocondrite
Periostite

DOLOROSAS!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Sífilis Congênita Precoce

Lesões cutâneas e mucosas

A

Rinite (serossanguinolenta)
Pênfigo palmoplantar (exantema vesicobolhoso)
Placas mucosas
Condiloma plano

CONTAGIOSAS!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Sífilis

Congênita x Pós-natal

Condiloma plano (Violência Sexual?)

A

Lesões ósseas e achados radiográficos = Sífilis Congênita!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Sífilis Congênita Tardia

Estigmas

A
Fronte olímpica 
Nariz em sela
Rágades (fissuras peribucais)
Dentes de Hutchinson
Molares em amora
Tíbia em sabre

NÃO SÃO CONTAGIOSAS!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Sífilis Congênita

Diagnóstico

A

VDRL > materno em 2 diluições (ex: 1:2 -> 1:8)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Sífilis

Tratamento adequado da gestante

A
Penicilina Benzatina 
Início até 30 dias antes do parto
Estágio clínico 
Intervalo (doses)
Risco de reinfecção (parceiro)
Queda do VDRL
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Sífilis congênita

Mãe NÃO ou INADEQUADAMENTE tratada

RN
VDRL reagente
Alteração do líquor

A

Hospitalar

Penicilina G Cristalina IV 10 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Sífilis Congênita

Alteração do Líquor (Neurossífilis)

A

VDRL reagente
Células > 25
Proteínas > 150

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Sífilis Congênita

Exames

A

VDRL (sangue periférico)
Hemograma
Radiografia de ossos longos
Punção lombar (líquor)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Sífilis Congênita

Mãe NÃO ou INADEQUADAMENTE tratada

RN
VDRL reagente
Outras alterações (líquor normal)

A

Ambulatorial

Penicilina G Procaína IM por 10 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Sífilis Congênita

Mãe NÃO ou INADEQUADAMENTE tratada

RN
VDRL não reagente
Sem alterações

A

Ambulatorial

Acompanhamento: Penicilina G Benzatina dose única.

ou

Sem acompanhamento: Penicilina G Procaína IM por 10 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Sífilis Congênita

Mãe ADEQUADAMENTE tratada

RN
VDRL reagente
Outras alterações (líquor normal)

A

Ambulatorial

Penicilina G Procaína IM 10 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Sífilis Congênita

Mãe ADEQUADAMENTE tratada

RN
VDRL reagente.
Alteração do líquor.

A

Hospitalar

Penicilina G Cristalina IV por 10 dias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Sífilis Congênita

Mãe ADEQUADAMENTE tratada

RN
VDRL não reagente
Assintomático

A

Acompanhamento

ou

Sem acompanhamento: Penicilina G Benzatina dose única.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Sífilis

Gestante VRDL reagente
Parceiro VDRL não reagente

A

Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM dose única.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Sífilis Congênita

Mãe ADEQUADAMENTE tratada

RN
VDRL reagente = ou < materno
Assintomático

A

Acompanhamento

ou

Sem acompanhamento: investigar e tratar as alterações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Tríade de Hutchinson

A

Sífilis Congênita

Ceratite intersticial
Alterações dentárias (dentes de Hutchinson e molares em amora)
Surdez

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Sífilis Congênita

Tratamento

VDRL reagente

A

Iniciar com Penicilina G Cristalina -> Líquor normal -> Trocar por Procaína

10 dias!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Tríade de Sabin

A

Toxoplasmose congênita

Coriorretinite
Hidrocefalia obstrutiva
Calcificações intracranianas DIFUSAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Toxoplasmose

Diagnóstico da infecção aguda na gestante

A

IgM +
IgG - ou + (soroconversão)

Índice de avidez da IgG (1° trimestre)
Alto: Infecção há mais de 3 ou 4 meses (antiga).
Baixo: Infecção recente (?).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Toxoplasmose congênita

Transmissão

Investigação do feto

A

Infecção aguda na gestação.

USG obstétrica a cada 2 semanas.
PCR do líquido amniótico (DNA do toxoplasma).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Toxoplasmose congênita

Investigação do RN

A

IgM +
IgG + (Materno)

Exame de imagem do SNC e do líquor

Fundoscopia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Toxoplasmose

Tratamento da gestante

A

Infecção da gestante = Prevenção:
Espiramicina

Infecção do feto = Tratamento:
Sulfadiazina +
Pirimetamina +
Ácido folínico (Ácido fólico NÃO!)

APÓS 1° TRIMESTRE (teratogênico)

CONTROVERSO!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Toxoplasmose congênita

Tratamento do RN

A

TODOS! Continuar o tratamento da infecção do feto.

Pirimetamina +
Sulfadiazina +
Ácido folínico (Ácido fólico NÃO!)

1 ANO!

Corticoide: líquor com proteínas >= 1 ou coriorretinite.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Citomegalovirose congênita

Transmissão

A

Infecção aguda ou latente (reativação) na gestação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Citomegalovirose congênita

Clínica

A

Exantema petequial ou purpúrico (= Rubéola)
Microcefalia.
Calcificações intracranianas PERIVENTRICULARES

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Citomegalovirose congênita

Diagnóstico

A

PCR
Pesquisa do vírus na urina e na saliva do RN.

Coleta nas PRIMEIRAS 3 SEMANAS de vida: infecção congênita.
APÓS 3 SEMANAS: pode ser infecção perinatal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Citomegalovirose congênita

Tratamento

A

DECORAR: “Grave/Ganciclovir”

DOENÇA

LEVE: Valganciclovir VO 6 MESES (- toxicidade)

GRAVE: Ganciclovir IV 6 SEMANAS (+ efeitos adversos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Citomegalovirose congênita

Sequela

A

DECORAR: “Cê Me Vê mas não me ouve”

Surdez

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Infecções congênitas

Calcificações intracranianas

A

Toxoplasmose (difusas)
Citomegalovirus (periventriculares)
Zika
Coriomeningite linfocitária

ATENÇÃO: HIV NÃO!

44
Q

Rubéola Congênita

Transmissão

A

Infecção aguda da gestante

RISCO
ALTO: 1° e 3° trimestres (início e final da gestação).
BAIXO: 2° trimestre.

ATENÇÃO: Primeiras 8 a 12 semanas: sequelas + graves. Quadro crônico com eliminação do vírus por até 1 ano (precaução de contato)

45
Q

Rubéola Congênita

Tríade

A

Cardiopatias congênitas: persistência do canal arterial e estenose da artéria pulmonar (sopro)
Catarata (alteração no reflexo vermelho).
Surdez.

Obs: exantema petequial ou purpúrico (“muffin de blueberry”)

46
Q

Varicela congênita

Transmissão

A

Infecção aguda da gestante

< 20 semanas

47
Q

Varicela congênita

Clínica

A

Lesões cutâneas cicatriciais
Doença neurológica grave
Hipoplasia de membros

Tropismo do vírus!

48
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório
(Doença da Membrana Hialina)

Idade gestacional

Causa

A

Pré-termo (< 34 semanas)

Deficiência de surfactante pulmonar (concentração)

49
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório
(Doença da Membrana Hialina)

Fatores de risco

A

Prematuridade (principal)
DM
Asfixia
Sexo masculino

50
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório
(Doença da Membrana Hialina)

Fatores de proteção
(Redução do risco)

A

CORTISOL (“estresse”):
Ruptura prolongada das membranas
Sofrimento fetal crônico (ex: CIUR)

51
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório
(Doença da Membrana Hialina)

Clínica

A

DESCONFORTO RESPIRATÓRIO:
Início nas primeiras horas de vida (< 24 horas)
Melhora > 72 horas (produção de surfactante)

52
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório
(Doença da Membrana Hialina)

Diagnóstico

A

RADIOGRAFIA DE TORAX: > 6 horas

Infiltrado reticulogranular difuso (“vidro moído”)
Aerobroncogramas
Redução do volume pulmonar

53
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório
(Doença da Membrana Hialina)

Tratamento

A

OXIGENOTERAPIA:
CPAP NASAL PRECOCE na sala de parto
IOT: refratários, apneia, hipoxemia e acidose respiratória.

SURFACTANTE EXÓGENO TRAQUEAL: refratários e + graves (IOT).

ANTIBIOTICOTERAPIA (Pneumonia?)

54
Q

Síndrome do Desconforto Respiratório
(Doença da Membrana Hialina)

Prevenção

A

CORTICOIDE ANTENATAL
IG 24 - 34 semanas (> 23 semanas)
Risco de parto prematuro em 1 semana

55
Q

Mãe HAS -> RN PIG

            X

Mãe DM -> RN GIG

A

PIG > GIG

56
Q

Pneumonia/Sepse neonatal

Precoce

A

< 48 horas/72 horas/1 semana

Infecção intraútero ou intraparto (trato genital feminino)

Streptococcus agalactiae (Estreptococo do grupo B - GBS) ou Escherichia coli

57
Q

Pneumonia/Sepse neonatal

Tardia

A

> 1 semana

Infecção hospitalar ou comunitária (após alta hospitalar)

Staphylococcus (coagulase - e aureus)
Gram -

58
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Fatores de Risco

A

PRECOCE:
Ruptura prolongada das membranas (bolsa rota > 18 horas)
Corioamnionite (líquido amniótico purulento e fétido)
ITU (3° trimestre)
Colonização pelo GBS

PRECOCE E TARDIA:
Prematuridade (< 34 semanas)

59
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Clínica

A

Desconforto respiratório
HIPOTERMIA
HIPOATIVIDADE

60
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Radiografia de tórax

Diagnóstico diferencial

A

NÃO AJUDA: Infiltrado reticulogranular difuso.

DIFÍCIL: Síndrome do Desconforto Respiratório (Doença da Membrana Hialina).

61
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Diagnóstico

A

Neutropenia

RELAÇÃO I/T (neutrófilos imaturos/totais)
>= 0,2 (alta sensibilidade e baixa especificidade)
>= 0,3 (baixa sensibilidade e alta especificidade)

CULTURAS:
Precoce: Sangue e Líquor (meningite?)
Tardia: Urina

Obs: leucocitose nas primeiras 12-18 horas de vida.

62
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Tratamento

A

ANTIBIOTICOTERAPIA
PRECOCE:
Ampicilina + Gentamicina

TARDIA: depende da prevalência e sensibilidade (CCIH)

63
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Prevenção (Precoce)

A

Pré-natal

Colonização por estreptococo do grupo B (GBS)

64
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Corioamnionite

Conduta no RN assintomático

A

Avaliação LIMITADA: hemograma e hemocultura (líquor NÃO!)

ANTIBIOTICOTERAPIA

65
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Conduta no RN sintomático

A

Avaliação COMPLETA

Antibioticoterapia

66
Q

Pneumonia/Sepse Neonatal

Profilaxia intra-parto < 4 horas
Pré-termo (< 37 semanas)
Bolsa rota >= 18 horas

Conduta no RN assintomático

A

Avaliação LIMITADA: hemograma e hemocultura (líquor NÃO!)

OBSERVAÇÃO (48 horas)

67
Q

Infecção do SNC (Meningite)

Exame do Líquor

A

Leucócitos > 10-20
Proteína > 100
Glicose < 20
(70-80% da Glicemia)

68
Q

Taquipneia Transitória

Idade Gestacional

Causa

Fatores de Risco

A

A termo / Pré-termo limítrofe

“Síndrome do Pulmão Úmido”
Retardo na reabsorção do líquido pulmonar

Cesariana eletiva sem trabalho de parto
Asfixia
Asma materna
Sexo masculino

69
Q

Taquipneia transitória

Clínica

A

EVOLUÇÃO BENIGNA E AUTOLIMITADA

Desconforto respiratório leve/moderado (taquipneia)
Melhora/resolução em 24-72 horas (até 5 dias)

70
Q

Taquipneia transitória

Diagnóstico

A

RADIOGRAFIA DE TÓRAX: “Bronquiolite” / Hipervolemia

Hiperinsuflação
Aumento da trama vascular 
Congestão do hilo 
Espessamento das cissuras (líquido)
Cardiomegalia 
Derrame pleural
71
Q

Taquipneia transitória

Tratamento

Prevenção

A

OXIGENOTERAPIA (FiO2 < 40%)
Diurético NÃO!
Nebulização com adrenalina NÃO!

Evitar cesariana eletiva

72
Q

Síndrome de Aspiração Meconial

Idade Gestacional

Causas

A

A termo / Pós-termo

Asfixia +
Sofrimento fetal crônico +
Eliminação de mecônio intraútero + 
Aspiração (traqueia) +
Respiração (vias aéreas inferiores) =

OBSTRUÇÃO EXPIRATÓRIA (“válvulas”)
PNEUMONITE QUÍMICA (inflamação)
INFECÇÃO BACTERIANA SECUNDÁRIA

73
Q

Síndrome de Aspiração Meconial

Clínica

A

Desconforto respiratório GRAVE (reanimação neonatal)
Início nas primeiras horas de vida

MECÔNIO:
Líquido amniótico
Pele, unhas e cordão umbilical

74
Q

Síndrome de Aspiração Meconial

Radiografia de tórax

A

NÃO AJUDA
Infiltrado grosseiro e difuso (atelectasia e consolidação)
Hiperinsuflação (aumento do volume pulmonar)
Pneumotórax e pneumomediastino (barotrauma e volutrauma)

75
Q

Síndrome de Aspiração Meconial

Tratamento

A

OXIGENOTERAPIA
SURFACTANTE EXÓGENO (inativação pelo mecônio)
Antibioticoterapia (pneumonia?)

76
Q

Síndrome de Aspiração Meconial

Complicação

A

HIPERTENSÃO PULMONAR PERSISTENTE
“Persistência da circulação fetal”
Não é exclusiva!

Aumento da resistência vascular pulmonar +
Hipertensão arterial pulmonar +
Shunt direita -> esquerda (canal arterial e forame oval)

77
Q

Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal

Clínica

A

Desconforto respiratório

CIANOSE

OXIGENAÇÃO:
Labilidade/Variação após manipulação ou choro
Diferença pré e pós-ductal (shunt pelo canal arterial):
PaO2 > 20
SatO2 > 5

78
Q

Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal

Tratamento

A

ÓXIDO NÍTRICO INALATÓRIO (vasodilatador pulmonar seletivo)

79
Q

Reanimação Neonatal

3 perguntas (RN)

A

A termo?
Respirando ou chorando?
Tônus muscular em flexão?

80
Q

Reanimação Neonatal

RN a termo/Respirando ou chorando/Tônus?

SIM!

A

Clampeamento TARDIO do cordão (pelo menos 1 minuto)
Aleitamento materno

ATENÇÃO: HIV -> Campleamento IMEDIATO do cordão

81
Q

Reanimação Neonatal

RN a termo/Respirando ou chorando/Tônus?

NÃO!

A

Campleamento IMEDIATO do cordão

REANIMAÇÃO NEONATAL: APAS 30 segundos 
Aquecer
Posicionar (cabeça em leve extensão) 
Aspirar (vias aéreas, se necessário)
Secar 

AVALIAÇÃO DO RN

82
Q

Reanimação Neonatal

Avaliação do RN

A

FC (principal)
Respiração (FR NÃO!)

ATENÇÃO: Cor da pele e mucosas NÃO! Subjetiva. Não tem relação com a saturação de oxigênio.

83
Q

Reanimação Neonatal

APAS +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia

A

Monitorização cardíaca
Oximetria de pulso (MSD/Pré-ductal)

VPP por máscara facial por 30 segundos (1° minuto de vida) + IMPORTANTE
40 a 60 movimentos/minuto -> “Aperta/Solta/Solta”

+

OXIGÊNIO
>= 34 semanas: Ar ambiente (21%)
< 34 semanas: 30%. Aumentar, se necessário.

84
Q

Reanimação Neonatal

APAS +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
VPP por máscara e oxigênio +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia

A

FALHA

Checar a técnica!

85
Q

Reanimação Neonatal

APAS +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
VPP por máscara e oxigênio +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
Correção da técnica +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia

A

Sonda orogástrica
VPP por TOT 30 segundos

OXIGÊNIO ar ambiente (21%) ou 30%

86
Q

Reanimação Neonatal

APAS +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia  + 
VPP por máscara e oxigênio +  
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia
Correção da técnica +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
VPP por TOT + 
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia
A

FALHA
Checar a técnica!

OXIGÊNIO 60 - 100%

87
Q

Reanimação Neonatal

APAS +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
VPP por máscara e oxigênio +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia
Correção da técnica +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
VPP por TOT +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
Correção da técnica +
FC < 60

A

MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA por 60 segundos
2 polegares sobrepostos
3 compressões para 1 ventilação (90 compressões e 30 ventilações por minuto)
Profundidade 1/3 diâmetro anteroposterior do tórax

VPP por TOT

OXIGÊNIO até 100%

88
Q

Reanimação Neonatal

APAS +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia  + 
VPP por máscara e oxigênio +  
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia
Correção da técnica +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
VPP por TOT + 
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
Correção da técnica + 
FC < 60 + 
MCE e VPP + 
FC < 60
A

FALHA

Checar a técnica!

89
Q

Reanimação Neonatal

APAS +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia  + 
VPP por máscara e oxigênio +  
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia
Correção da técnica +
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
VPP por TOT + 
FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia +
Correção da técnica + 
FC < 60 + 
MCE e VPP + 
FC < 60 +
Correção da técnica +
FC < 60
A
ADRENALINA IV (umbilical)
Repetir a cada 3-5 minutos 

Hipovolemia: SF 0,9% 10 ml/kg 5-10 minutos

90
Q

Reanimação Neonatal

VPP efetiva

A

1° Aumento da FC

2° Respiração espontânea

91
Q

Reanimação Neonatal

SatO2 Pré-ductal

A

< 5 minutos de vida: 70 - 80%
5 - 10 minutos: 80 - 90%
> 10 minutos: 85-95%

92
Q

Reanimação Neonatal

VPP na Hérnia Diafragmática Congênita
Abdome escavado

A

IOT!

Máscara facial NÃO!

93
Q

Reanimação Neonatal

Líquido amniótico meconial

RN vigoroso (boa vitalidade)

A

Campleamento TARDIO do cordão

Colo materno

94
Q

Reanimação Neonatal

Líquido amniótico meconial

RN deprimido

A

Campleamento PRECOCE do cordão +
APAS (aspiração da boca e narinas SEMPRE) +

FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia =
VPP por máscara

FC < 100 ou Respiração irregular/Apneia =
VPP por TOT (aspiração hipofaringe e traquéia)

Continuação do fluxograma

95
Q

Icterícia Neonatal

A

Bilirrubina > 5 - 7

96
Q

Icterícia Neonatal

Bilirrubina Indireta

A

Neurotóxica!
Encefalopatia bilirrubínica
Kernicterus

97
Q

Icterícia Neonatal

Fisiológica

Principais mecanismos

A

AUMENTO DA BILIRRUBINA INDIRETA:
↓Captação e conjugação (↓glicuroniltransferase)
↑Produção (↑massa eritrocitária e ↓1/2 vida das hemácias)
↑Circulação êntero-hepática (↑betaglicuronidase e↓bactérias intestinais)

ATENÇÃO: Intra-útero -> Placenta elimina a bilirrubina indireta

98
Q

Icterícia Neonatal

Patológica

A

AUMENTO DA BILIRRUBINA INDIRETA, DIRETA (> 2) ou COLESTASE
Primeiras 24-36 horas de vida
Bilirrubina total > 12 (Zona III de Kramer)
Aumento da bilirrubina > 5 por dia
Icterícia persistente (> 2 semanas)
Alterações clínicas

99
Q

Icterícia Neonatal

Fisiológica

A

AUMENTO DA BILIRRUBINA INDIRETA
2°- 3° dia de vida
Bilirrubina total < 12 (a termo)

100
Q

Zonas de Kramer

A

DECORAR: “Passou do umbigo, sinal de perigo”

Icterícia Neonatal

Progressão craniocaudal / Bilirrubina:
I: face / 5-7 
II: até cicatriz umbilical 
III: até joelhos / > 12 (patológica?)
IV: braços e pernas 
V: mãos e pés / 20 

ESTIMATIVA! Não substitui a dosagem!

101
Q

Icterícia Neonatal

PRECOCE

Causas

A

Primeiras 24-36 horas de vida

Aumento de bilirrubina INDIRETA

DOENÇAS HEMOLÍTICAS:
Incompatibilidade ABO (+ comum), Rh (+ grave) e outros antígenos.
Esferocitose
Deficiência de G6PD

102
Q

Icterícia Neonatal

PRECOCE

Investigação

A

Bilirrubina total e frações
Hemoglobina, hematócrito e reticulócitos
Tipagem sanguínea e coombs direto
Hematoscopia

ATENÇÃO:
Coombs direto + = Incompatibilidade ABO, RH ou outros antígenos.

Coombs direto - e Esferócitos = Incompatibilidade ABO (+ comum) ou Esferocitose (história familiar)

Corpúsculos de Heinz = Deficiência de G6PD

103
Q

Icterícia Neonatal

TARDIA

Sem colestase

A
ICTERÍCIA DO LEITE MATERNO 
Tardia (após primeira semana de vida)
Fatores no leite materno 
Aumento de bilirrubina (até 10-30)
Tratamento: SUSPENDER o aleitamento materno (temporário) 
ATENÇÃO: Não confundir 
ICTERÍCIA DO ALEITAMENTO MATERNO
Precoce (primeira semana de vida) 
Dificuldade na amamentação ->↓Trânsito intestinal -> ↑Ciclo êntero-hepático 
Perda ponderal 
Tratamento: ESTIMULAR a amamentação
104
Q

Icterícia Neonatal

TARDIA

Com colestase

A

ATRESIA DE VIAS BILIARES

Aumento da bilirrubina DIRETA
Entre 2-6 semanas de vida

Tratamento: ciurgia de KASAI nas primeiras 8 SEMANAS de vida

105
Q

Icterícia Neonatal

Tratamento

A

FOTOTERAPIA: bilirrubina indireta
Icterícia < 24 horas
Bilirrubina >= 17

EXSANGUÍNEOTRANSFUSÃO

106
Q

Enterocolite Necrosante

A

Prematuro
Distensão abdominal
Sangue nas fezes
RX: PNEUMATOSE INTESTINAL

107
Q

Hipoglicemia Neonatal

A

RN mãe DM

ASSINTOMÁTICOS (Glicemia < 36)
Aleitamento materno -> Glicose IV contínua

SINTOMÁTICOS (Glicemia < 20-25):
Glicose IV bolus e continua