Neonatologia Flashcards
bebes com ciur, microcefalia, surdez, calcificações intracerebrais periventriculares, investigar o que?
STORCH
exposição ao HIV (mãe +) - conduta
AZT 12/12h (início imediato ao nascimento ou até 4h) e manter até 4a semana de vida
- Adicionar Nevirapina se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto), CV desconhecida ou > 1k; não indicar se peso < 1,5kg
SMX + TMP - das 4-6s de vida até definição de dx, mantendo até 1ano indep de CD4 se infecção comprovada.
Posologia da Nevirapina quando indicada em conjunto com AZT em RN com exposição vertical
3 doses
1a nas 48h de vida
2a 48h após a primeira dose
3a 96h da segunda dose
Indicações de adição de Nevirapina à profilaxia de exposição de RN ao HIV (e uma contraindicação)
se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto)
CV desconhecida ou > 1k
Hx materna de má adesão
Mãe com DST (sífilis)
não indicar se peso < 1,5kg
classificação do RN em relação ao peso de nascimento
baixo peso < 2500
muito baixo peso < 1500
extremo baixo peso < 1000
classificação do RN em relação à IG
Pré-termo < 37
a termo: 37-41s6d
pós termo ≥ 42
relação entre IG e peso ao nascer
PIG peso < p10
AIG peso entre p10 e p90
GIG peso > p90
4 principais causas de mortalidade infantil no brasil
- afecções perinatais
- malformações congênitas e anormalidades cromossômicas
- dçs aparelho respiratório
- dçs infecto parasitárias
dentro de mortalidade infantil, qual período em que a taxa de mortalidade é maior atualmente?
neonatal - 1a semana (afecções perinatais)
porcentagem de prematuridade no brasil
último dado é de cerca de 11% em 2015
qual é o principal determinante para indicarmos manobras de reanimação neonatal?
FC < 100
3 primeiras perguntas ao nascimento de qualquer RN
gestação a termo?
respirando ou chorando?
tônus muscular em flexão?
cdta frente a clampeamento de cordão em RN
primeiro, avaliar as 3 primeiras perguntas:
- Depende da IG
< 34s: se sim às outras duas - clamp em 30-60s e conduzido à mesa de reanimação
≥ 34s: clampeamento em 1-3min - se a termo permanece no colo da mãe; se pré ou póstermo mesa de reanimação após o clamp
clampeamento tardio de cordão
> 1 min
quem são os RNs candidatos ao clamp tardio de cordão?
≥ 34s com boa vitalidade
“sim, sim, sim”
quando o clampeamento deve ser imediato?
quando:
respirando ou chorando?
tônus muscular em flexão?
ou circ. placentária não estiver intacta - dpp, pp, ruptura ou prolapso cordão, nó verdadeiro
qualquer um seja não = mesa de reanimação imediatamente
passos iniciais da reanimação neonatal
prover calor posicionar cabeça em leve extensão aspirar VA SN * só se aspira se excesso de secreção ou se vai começar VPP secar o pct
ordem de aspiração de VA em RN
primeiro a boca e depois as narinas
cuidados iniciais ao RN - quando está indicado o início da VPP?
resp irregular
apneia
FC < 100
(e/ou)
golden minute
primeiro minuto - deve ser iniciada (se indicação) VPP dentro desse 1 minuto, ou seja, toda avaliação inicial e medidas iniciais devem ter sido feitas com o intuito de poder avaliar a indicação de vpp
oximetria de pulso neonatal sala de parto, em que membro colocar?
MSD - pré-ductal
valores de SO2 esperados nos primeiros minutos de vida
até 5 - 70-80
5-10 80-90%
> 10 min 85-95%
falha da vpp no primeiro ciclo, primeira conduta
checagem da técnica:
ajuste face máscara
permeabilidade VA (posicionar cabeça, aspirar secreções, abrir a boca do RN)
pressão no balão
“mr. sopa”
m = máscara
r = reposicionar cervical
s = secreção o = open mouth p = pressão a = artificial - consid IOT
indicação de massagem cardíaca em RN na sala de parto
primeiramente: a MCE só será indicada quando a FC for < 60 e a ventilação estiver bem estabelecida
FC < 60 após 30s de VPP com “garantia” de técnica adequada
- é o RN que recebeu medidas iniciais até chegar na IOT, quando reavaliado, FC < 60.
(MCE = 3:1)
Indicação IOT reanimação na sala de parto
refrat. a VPP
necessidade de MCE (FC < 60)
ventilação na presença de hérnia diafragmática
na VPP (qdo indicada), qual a FiO2 oferecida?
a termo - AA
< 34s = 30%
- titular conforme
pct com hérnia diafragmática congênita e indicação de suporte ventilatório na sala de parto, como proceder
smp com TOT - obj de evitar que haja distensão gástrica com piora do padrão por estômago estar dentro da caixa torácica
relação MC/ventilação em reanimação neonatal
3:1
= de forma sincrônica!!
reanimação neonatal na sala de parto, quando se usa adrenalina?
quando falha da MCE após 60 segundos - após checados e “garantidos” técnica adequada da MC, bem como assegurada ventilação
ponto chave da reanimação neonatal
bom estabelecimento da ventilação
conduta de reanimação neonatal quando tem mecônio
se a termo, vigoroso, bom tônus, tudo igual = clamp tardio, colo materno
se qualquer pergunta - não - procede-se tudo igual.
* após VPP, se ainda não melhora e alta suspeita de obstrução de VA, pode-se proceder a aspiração traqueal. Após, segue sequência habitual
dado de maior sensibilidade para indicar a eficácia das manobras de ventilação adotadas em reanimação neonatal
FC - aumento dela.
sífilis congênita - fase infecção materna com maior risco de transmissão?
pode ocorrer em qualquer fase, mas primária ou secundária tem maior risco
sífilis congênita - estágios
precoce - < 2 anos
tardia - > 2 anos
manifestações da sífilis congênita precoce
lesões inflamatórias por presença de treponema
- rinite - secreção sanguinolenta
- lesões mucosas: placa mucosa, condiloma plano (reg. perianal - ddx viol. sex)
- lesões cutâneas: mais caract. pênfigo palmo-plantar (prec. contato)
- lesões ósseas: osteocondrite, periostite (sinal do duplo contorno) - dor!!! (choro à manipulação, pseudoparalisia de Parrot)
- anemia hemolítica coombs negativo
pseudoparalisia de Parrot
ocorre na sif congênita precoce - criança tem dor e chora à manipulação e parece com paralisia - por lesões ósseas
lesões ósseas da sif congênita precoce
osteocondrite - líticas na reg metafisária (úmero, fêmur, tíbia)
periostite - inflamação diafisária ossos longos ou ossos do crânio - (sinal do duplo contorno)
MC: dor!!! (choro à manipulação, pseudoparalisia de Parrot)
manifestações da sífilis congênita tardia
sequelas da fase inflamatória
- Fronte olímpica e nariz em sela
- Rágades - sulcos na pele (canto da boca - cicatriz das placas mucosas)
- Alt dentes: dente de Hutchinson, molar em amora
- Tíbia em sabre
- Articulação de Clutton (derrame joelho estéril) e Ceratite intersticial (opacif. córnea) = imunomediados
- Surdez
- Retardo mental
exames na inv sif congênita
vdrl periférico
hmg
liquor
rx ossos longos
av aud e visual
av hepática e eletrólitos
# sempre solicita vdrl, especialmente na suspeita clínica * quando mãe com sif - inadequadamente tratada = todos os exames - adeq. tratada = vdrl se sintomas/vdrl + em 2 diluições maior que a materna = todos os exames se assintomático com VDRL NR ou VDRL menor que o materno ou até 1 diluição acima - só pede exames se não confia no seguimento
tto considerado adequado para sif na gestante
adm penicilina benzatina
tto 30d antes do parto
esquema terapêutico de acordo com est. clínico
respeito ao intervalo recomendado de doses
aval. risco de reinfecção
doc. queda de título - 2 diluições em 3m, 4 em 6m
indic. retratamento síf. gestação
redução da tit. em 2 diluições em 6m
aumento titulação em pelo menos 2 diluições em qqr momento do acompanhamento
persistência ou recorrência de sintomas
rotina de exames para RN de mães com sífilis inadedeq. tratada
VDRL, hmg, PL, rx ossos longos
caso RN de mães com sífilis inadedeq. tratada, independente do dx, oq deve ser obrigatoriamente feito?
notificação obrigatória = é sif congênita independente da normalidade ou não dos exames
- se mãe adeq tratada, notifica apenas se confirmar
RN sífilis congênita, tto?
mãe inadeq. tratada/não tratada:
- líquor alterado: penicilina cristalina IV 10d
- líquor normal e outra alteração: penicilina cristalina IV 10d ou procaína IM 10d (pref.)
- assintomático e todos os exames normais (incluindo VDRL negativo = atenção, negativo, não até duas diluições): p. benzatina em dose única se ctza acompanhamento 2 anos ou se incerteza = tto 10d crist/procaína
mãe adeq tratada:
- sintomas ou VDRL > materno em 2 diluições: penicilina procaína/crist (dep do líquor)
- RN assintomático (lembrar que PIG, pré-termo = sintoma)
VDRL ≤ materno ou até 1 diluição acima, acompanhamento (se incerteza, exames e tto)
VDRL NR: acompanhamento ou p. benzatina 1 dose se ñ puder garantir acomp.
atenção: lembrar que mãe inadequadamente tratada/não tratada, indep dos exames É sif congênita
se adequadamente tratada vai dep do VDRL (e os outros exames para definir qual tto)
oq todo RN de mães inadeq. tratadas para sífilis devem receber?
algum tto, indep de exames (pelo menos 1 dose de benzatina se td normal e VDRL nr)
sif congênita com alt líquor - tto sempre com..
penicilina cristalina
RN mãe com sif adequadamente tratada na gestação, exames?
VDRL
- demais exames a dep do resultado - se > materno em 2 diluições, pede todos
OU
VDRL, hmg, PL, rx ossos longos se incerteza de seguimento
alt líquor em RN com neurossífilis
VDRL R
cels > 25
ptn > 150
se VDRL negativo, mas cels > 25 e/ou ptn > 150 considera neurossífilis para fins de tto
acomp sif congênita pós alta
18m - obj é VDRL negativo aos 18m
VDRL seriado (1, 3, 6, 12, 18m), interrompendo quando dois seguidos negativos
líquor 6m/6m se alterado inicialmente
av auditiva e visual
- se não for possível garantir isso = indicação de tto p garantir
VDRL de crianças adequadamente tratadas no período neonatal para sif cong.
diminuição da titulação aos 3m e negativação aos 6m
tríade de Sabin - toxo congênita
coriorretinite, calcific. intracranianas, hidrocefalia
regiões mais freq de calcific. intracranianas em toxo congênita
nucleo caudado e g. base, plexo coroide e subependimário
Como proceder em gestante toxo IgG e IgM positivos
Se < 16 semanas:
- avidez: < 30% baixa avidez e significa infecção recente = iniciar tto + investigação fetal// > 60% alta avidez e indica infecção > 4 meses. Inconclusivo entre 30 e 60 (iniciar tto)
Se > 16 semanas: sem indicação para teste de avidez. Iniciar profilaxia e investigação fetal
gestante com infecção aguda na gestação por toxo, como proceder
investigação fetal e já inicia espiramicina para reduzir risco de transmissão
- inv fetal: amniocentese (PCR - 17-21s) e USG obstétrica
tto fetal em caso de confirmação de inf por toxoplasmose
sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico
após 1o tri por teratogênese
confirmação de infecção RN por toxo, qual tto
INDEPENDENTE DE SINTOMAS - sulfadiazina + pirimetamina + ác folínico por 12 meses
- se LCR com prot > 1g e/ou retinite em atividade, associar corticosteroide sistêmico
principal causa de surdez neurossensorial de causa viral na infância
CMV congênita
vias de transmissão de citomegalovírus em rn
Transplacentária - congênita
Perinatal - secreções canal de parto
Pós-natal precoce pelo AM
clínica sugestiva de citomegalovirose em RN
petéquias, hepatoespleno, microcefalia, icterícia, CIUR, prematuridade.
Calcific intracranianas é o mais característico (periventriculares)
diferença nas Calcific intracranianas na CMV e toxo
CMV: periventriculares
Toxo: nucleo caudado e g. base, plexo coroide e subependimário
Principal limitação causada pela CMV congênita
surdez neurossensorial
avaliação diagnóstica em RN com suspeita de CMV congênito
pesquisa de vírus (idealmente por PCR) na urina/saliva nas primeiras 2-3 semanas de vida (dps não dá pra saber se é pós natal).
alguns médicos solicitam IgM - é limitado e não confirma nem exclui, sempre precisa urina/saliva para confirmação
tto citomegalia no RN, quando é indicado
trata smp que é congênito
nos pós-natal, quando mais grave
- ganciclovir IV por 6 semanas - aspectos logísticos, de benefício limitado e EAs limitam o uso dessa droga.
- Valganciclovir pode, mas é caro (vo)
dç congênita que, ao contrário das outras, tem alta infectividade no início da gestação
rubeola
quadros graves de rubeola congênita, ocorrem quando infecção gestacional ocorre entre…
8-12semanas (até 16)
Tríade clássica da rubeola congênita
catarata
surdez
cardiopatia congênita
cardiopatia congênita mais comum em rubeola congênita
persistência do canal arterial com ou sem estenose de ramo da artéria pulmonar
- sopro em maquinária
MCs mais específicas sd rubeola congênita
catarata com aus. reflexo vermelho
coriorretinite de padrão sal e pimenta
sudez NS
cardiop. congênita - persistência do canal arterial com ou sem estenose de ramo da artéria pulmonar
MC mais comum sd rubeola congênita
surdez NS
tto sd rubeola congênita
não tem tto específico - manejo das sequelas
varicela congênita, até que semana de gestação pode ocorrer e qual MC mais caract.
apenas até a 20a semana, após não causa a embriopatia
- mc: hipoplasia membros
3 formas de infecção perinatal por herpes
forma localizada: olhos boca e pele - lesões vesic. de pele, ceratoconj, coriorret, catarata…
neurológica: encefalite com ou sem acomet de pele, olhos, boca - grave (óbito 50% sem tto)
disseminada: meningoencefalite grave + acometimento visceral
indicação para RN de imunoglob antivaricela
Neonatos que as mães tenham sinais/sintomas de varicela próximos ao momento de nascimento (5d antes/2d depois)
sepse neonatal, separada em dois momentos diferentes (e qual a principal diferença)
precoce: (dependendo da fonte) entre 48h e 7 primeiros dias de vida - Infecção adquirida intraútero ou no canal de parto (MOs que estão lá)
tardia: início após as primeiras 48h-7d - ainda pode ser MO de canal de parto e etc, mas mais comumente germes hospitalares ou da comunidade
Não se discute que < 48h é precoce e > 7d é tardia, mas o período entre e quando começa a tardia é controverso
principais agentes da sepse neonatal precoce
Os dois mais:
EBG
E. coli
e tb:
Listeria monocytogenes e outras enterobact.
principais fatores de risco para sepse neonatal precoce
BR > 18h
corioamnionite
coloniz. materna por GBS
PMT e baixo peso*
- é tb para sepse tardia
- inclusive a causa de PMT pode ser a infecção intrauterina, justificando se for sepse precoce
principais agentes da sepse neonatal tardia
Staphylo coag. negativa
S. aureus
Outros gram negativos
os da sepse precoce tb podem, como GBS
em leucograma, preditores de sepse neonatal mais fidedignos
neutropenia é mais preditor que a leucocitose
relação IT ≥ 0,2 em RN a termo
URC - indicada na sepse neonatal?
só na tardia
a menos que malf. TGU conhecida em RN com sintomas - daí tem espaço na precoce
atb empírico preconizado em sepse precoce?
ampi + genta
atb empírico preconizado em sepse tardia?
depende de CCIH, padrão de resistência local
- deve ser cobertura antiestáfilo + cobertura para gram negativo
conduta frente a RN em relação a risco de sepse precoce por GBS
sintomático - exames (av. completa) e tto empírico
# assintomático: - mãe com corioamnionite - exames (av. limitada = sem PL) e tto
- mãe sem corioamnionite
1. sem indicação para profilaxia intraparto - cuidados de rotina
- com indicação
- avaliar como foi feita (adequada - período ≥ 4h - penicilina, ampi, cefazo)
* adequada: observar por 48h
* inadequada
- se ≥ 37s e sem BR > 18h - observa 48h
- se < 37 ou BR > 18h = exames (av. limitada) e obs por 48h
obs.: sempre que sintomas: exames e tto
Sepse neonatal precoce - quando coletar líquor
quando sintomático = sempre
quando assintomático e sendo rastreado por presença de fatores de risco (ex.:corioamnionite materna), solicitar se HMC positiva
- isso não é bem consenso, mas é mais ou menos a prática
fatores de risco para DMH
Prematuridade - principal e mais clássico Diabetes materno Nascimentos múltiplos Asfixia Ausência TP Sexo masculino
BR prolongada, stress crônico são fatores protetores (cortisol aumenta a prod)
quadro clínico clássico de DMH
Desconforto respiratório “clássico” - taquipneia, gemência, aumento do trabalho respiratório
- imp: começa nas primeiras horas de vida e vai piorando - se inicia após as 1as 24h, já pensar em outros ddx
alt no rx de DMH
infiltrado reticulonodular difuso com aerobroncogramas (hipotransparência nodular) - padrão em vidro moído
tb volume pulmonar reduzido - microatelectasias
aparece após as 1as 6-12h
tto Sd desconforto respiratório
CPAP - o mais precoce possível, geralmente por pelo menos 3d
VM quando: refrat ao CPAP (ainda hipoxemia), apneia persistente, pH < 7,2 ou pCO2 > 60 (acidose)
* quando grave - nec VM FiO2 > 30-40% - surfactante
alguns RNs, quando não é possível de diferenciar da pneumonia por GBS - usa ATB pelo menos até resultado das culturas/triagem para sepse
uma das principais complicações da SDR
Displasia broncopulmonar
ddx importante da DMH
Pneumonia por GBS - podem ser clinicamente indistinguíveis = avaliar fatores de risco, momento de início dos sintomas, etc
alguns RNs, quando não é possível de diferenciar da pneumonia por GBS - usa ATB pelo menos até resultado das culturas/triagem para sepse
causa da taquipneia transitória do RN
retardo na reabs do liq pulmonar
- é MC branda, com resolução rápida
fr para taquipneia transitória do RN
parto cesáreo eletivo (sem TP) - mais imp
- asfixia e asma materna tb
rx na taquipneia transitória do RN
congestão hilar, aumento da trama vascular, liq cisural, DP, cardiomega
– hiperinsufl com retific dos arcos costais
3 quadros pulmonares por sd asp meconial
obstrução predominantemente expiratória, causando hiperinsuflação por aprisionamento (pode haver barotrauma)
pneumonite química
inf bact secundária
MC de SAM
desconforto respiratório GRAVE
- imp: hx compatível
Rx SAM
Infiltrado grosseiro e difuso alternado com áreas de hiperinsuflação
- múltiplas opacidades distribuídas de forma errática por todo parênquima
- pode ter pneumotórax
- volume pulmonar está aumentado
2 das principais complicações na SAM
Sds de extravasamento de ar, como pneumotórax
Hipertensão pulmonar persistente
Hipertensão pulmonar persistente
pode ser por SAM, ou outras condições, inclusive idiopática
= sit em que se mantém alta resist. vasc pulmonar
- causa shunt direito-esq com hipoxemia
- MC importante: cianose e labilidade, com cianose à manipulação ou choro
- tto com NO inalatório
quando pensar que a icterícia do RN não é fisiológica?
quando começa nas primeiras 24h
níveis de bilirr muito altos (> 12 em AT, 10-14 em PMT)
aumento dos valores muito rápido (acúmulo > 5mg/dL/dia)
colestase/ aumento BD
persistência (> 8d AT e > 14d PMT)
ict fisiológica, tempo de instalação e quanto dura
começa a ficar evidente por volta do segundo dia, com pico entre 2-4 dia e cai para valores < 2 em 5-7 dias
- em PMT isso é um pouco mais tardio
fatores de risco para hiperbilirr grave
BT sérica/transcutânea na zona de alto risco antes da alta hospitalar
ict nas 1as 24h
incompatib. sg ou outras doenças hemolíticas conhecidas
IG 35-36s
irmão com ict. tratada com fototerapia
cefalo-hematoma ou equimoses
AM se problemas/perda ponderal (>7% perda de peso)
a partir de qual zona de kramer é “problemática” para RNs ictéricos?
III - a partir do umbigo
exames para inv de ict precoce
- primeiramente lembrar que o principal ddx é das anemias hemolíticas
BT e frações, CD, tipo sg, Ht ou Hb, Hematoscopia, reticulócitos
teste CD positivo, como interpretar (inv ict precoce em RN)
hemólise imunomediada - incompatibilidades
# incompat RH # incompat ABO # incompat de outros antígenos eritrocitários
ict associada a amamentação - dois tipos e sua relação temporal
precoce - do aleitamento materno
tardia - do leite materno
ict do aleitamento materno
é precoce (1a semana de vida) - na vdd é uma “falta” do leite materno por qualquer que seja o problema na amamentação.
- ocorre por maior estase intestinal que cursa com aumento do ciclo enterohepático
- atenção para perda ponderal excessiva
ict do leite materno
é mais tardia (após a 1a semana) - possivelmente por fatores do leite
- se muito aumentada, pode-se suspender temporariamente o aleitamento (caem rápido os níveis) e, quando reintroduzido, geralmente não sobe os níveis de novo
em relação à ict neonatal por hemólise, qual diferença a ser lembrada, no quesito temporal, das hemólises imunomediadas vs as não imunomediadas
as hemólises por incompatibilidades são mais precoces, tipicamente a esferocitose e def G6PD (mais comuns) são mais tardias
dx de AVB
bx pode ser feita mas não sela o dx - oq sela é a colangiografia
indicação de fototerapia - oq indica baixo, médio e alto risco no normograma para avaliar o nível de BT para indicar
baixo risco ≥ 38s e bem
médio ≥ 38s com fator de risco/ 35-37s e bem
alto 35-37s e fator de risco
- FR: dç hemolítica isoimune, def. G6PD, asfixia, letargia significativa, inst. térmica, sepse, acidose, alb < 3
RNs PMT < 35s e ≤ baixo peso, quando indicar fototerapia se ict
2001-2500g: > 10-12
1501-2000g < 8-10
1001-1500g < 6-8
fases da encefalopatia bilirrubinica aguda
- Hipotonia, letargia, hipossucção
- hipertonia - opistótono, convulsões e febre
- hipotonia
variáveis avaliadas pelo Apgar
respiração, frequência cardíaca, cor, resposta a estímulos e tônus
como calcular o apgar
cada variável recebe uma pontuação variando entre 0,
1 e 2
- calculamos o Apgar no 1º e no 5º minutos.
- Sempre que a pontuação ≤ 6, o escore continua a ser calculado com intervalos de 5 minutos até que se obtenha uma nota ≥ 7
métodos de av de IG do RN por exame físico
capurro
new ballard - é usado mais para prematuros, já que a idade mínima que o capurro calcula é 29+1
dermatoses mais comuns no período neonatal, benignas e autolimitadas
Eritema tóxico neonatal Acne neonatal Manchas salmão Mancha mongólica Milium sebáceo Miliária Melanose pustulosa
conjuntivite no RN - ddx
oftalmia neonatorum - conjuntivite que ocorre nas primeiras quatro semanas - hiperemia e edema da conjuntiva (quemose), edema palpebral e presença de secreção.
- 3 condições:
1. Conjuntivite química: (nitrato de prata) - 6-12 horas após o nascimento, sinais inflamatórios leves e resolução espontânea em 48 horas.
- Conjuntivite gonocócica: > 48h - incub 2-5d
- leve ou francamente purulenta - Conjuntivite por Clamídia: > 48h - incub 5-14d
- inicialmente observa-se pouca inflamação e secreção serossanguinolenta e, com o passar dos dias, a secreção torna-se espessa e purulenta, com grande edema palpebral
- toda conjuntivite que se inicia após 48 horas deve ser investigada causa infecciosa.
Onfalocele vs Gastrosquise
Onfalocele: herniação do conteúdo abdominal na linha média, recoberta por saco peritoneal, com o cordão umbilical inserido no centro dessa massa
- pode estar relacionada a trissomias e outras anomalias
congênitas
Gastrosquise: defeito encontra-se à direita do cordão umbilical (você observa o coto umbilical em seu local anatômico), sem membrana peritoneal recobrindo o conteúdo exposto.
Na avaliação neonatal de paciente com suspeita de displasia do quadril, o exame de imagem mais indicado é
USG dos quadris
momento da coleta do teste do pezinho
3-5o dia de vida
rastreio de que (teste do pezinho)? (6dçs)
Fenilcetonúria; Hipotireoidismo congênito; Doenças falciformes e outras hemoglobinopatias; Fibrose cística; Hiperplasia adrenal congênita; Deficiência de biotinidase.
as duas últimas foram incluídas mais recentemente
teste do coraçãozinho
- como é feito?
- comoé interpretado?
Oximetria MSD e em um dos MI.
- extremidades aquecidas e realizado entre 24 e 48 horas de vida
Normal: saturação periférica ≥ 95% em ambas as medidas (MSD e MI) e diferença < 3% entre as medidas
Anormal: qualquer medida da SatO2 < 95% ou diferença ≥ 3% entre as medidas
– Se alterado, nova aferição após uma hora.
Caso o resultado alterado se confirme = ecocardiograma dentro das 24 horas seguintes
dx de Displasia Broncopulmonar
considerado em qualquer RN que permaneça dependente de oxigênio em concentrações > 21% por ≥ a 28 dias de vida.
- nessa os diuréticos tem espaço, diferente da taquipneia transitória do RN
valor considerado hipoglicemia neonatal
< 40 mg/dl para um RN a termo
causas de hipoglicemia neonatal
- Aumento da utilização de glicose – hiperinsulinismo
- filhos de mães diabéticas, GIG, uso de betamiméticos pela mãe e tiazídicos - Diminuição na produção/reservas de glicose
- PMT, CIUR, atraso no início da alimentação, alimentação insuficiente - Outras - grupo heterogêneo
- estresse perinatal (sepse, choque, asfixia, hipotermia), erros inatos no metabolismo, def endócrinas
av. HGT no neonato
início dentro de uma hora após o nascimento e, então, a cada uma a duas horas durante as primeiras seis a oito horas, e depois a cada quatro a seis horas, até 24 ou 48 horas de vida
recomendações especiais:
• RN pré-termo e RN PIG: avaliar com 3, 6, 12 e 24 horas; após, a cada 8-12 horas até 72 horas de vida;
- RN de mãe diabética: avaliar com 1, 2, 3, 6, 12 e 24 horas; após, a cada 8 horas até 72 horas de vida;
- Nos demais RN de risco: avaliar com 3, 6, 12 e 24 horas; após, a cada 8 horas até 48 horas de vida