Neonatologia Flashcards

1
Q

bebes com ciur, microcefalia, surdez, calcificações intracerebrais periventriculares, investigar o que?

A

STORCH

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2
Q

exposição ao HIV (mãe +) - conduta

A

AZT 12/12h (início imediato ao nascimento ou até 4h) e manter até 4a semana de vida
- Adicionar Nevirapina se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto), CV desconhecida ou > 1k; não indicar se peso < 1,5kg

SMX + TMP - das 4-6s de vida até definição de dx, mantendo até 1ano indep de CD4 se infecção comprovada.

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3
Q

Posologia da Nevirapina quando indicada em conjunto com AZT em RN com exposição vertical

A

3 doses
1a nas 48h de vida
2a 48h após a primeira dose
3a 96h da segunda dose

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4
Q

Indicações de adição de Nevirapina à profilaxia de exposição de RN ao HIV (e uma contraindicação)

A

se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto)
CV desconhecida ou > 1k
Hx materna de má adesão
Mãe com DST (sífilis)

não indicar se peso < 1,5kg

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5
Q

classificação do RN em relação ao peso de nascimento

A

baixo peso < 2500
muito baixo peso < 1500
extremo baixo peso < 1000

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6
Q

classificação do RN em relação à IG

A

Pré-termo < 37
a termo: 37-41s6d
pós termo ≥ 42

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7
Q

relação entre IG e peso ao nascer

A

PIG peso < p10
AIG peso entre p10 e p90
GIG peso > p90

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8
Q

4 principais causas de mortalidade infantil no brasil

A
  1. afecções perinatais
  2. malformações congênitas e anormalidades cromossômicas
  3. dçs aparelho respiratório
  4. dçs infecto parasitárias
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9
Q

dentro de mortalidade infantil, qual período em que a taxa de mortalidade é maior atualmente?

A

neonatal - 1a semana (afecções perinatais)

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10
Q

porcentagem de prematuridade no brasil

A

último dado é de cerca de 11% em 2015

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11
Q

qual é o principal determinante para indicarmos manobras de reanimação neonatal?

A

FC < 100

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12
Q

3 primeiras perguntas ao nascimento de qualquer RN

A

gestação a termo?
respirando ou chorando?
tônus muscular em flexão?

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13
Q

cdta frente a clampeamento de cordão em RN

A

primeiro, avaliar as 3 primeiras perguntas:
- Depende da IG

< 34s: se sim às outras duas - clamp em 30-60s e conduzido à mesa de reanimação

≥ 34s: clampeamento em 1-3min - se a termo permanece no colo da mãe; se pré ou póstermo mesa de reanimação após o clamp

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14
Q

clampeamento tardio de cordão

A

> 1 min

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15
Q

quem são os RNs candidatos ao clamp tardio de cordão?

A

≥ 34s com boa vitalidade

“sim, sim, sim”

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16
Q

quando o clampeamento deve ser imediato?

A

quando:

respirando ou chorando?
tônus muscular em flexão?
ou circ. placentária não estiver intacta - dpp, pp, ruptura ou prolapso cordão, nó verdadeiro

qualquer um seja não = mesa de reanimação imediatamente

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17
Q

passos iniciais da reanimação neonatal

A
prover calor
posicionar cabeça em leve extensão
aspirar VA SN
* só se aspira se excesso de secreção ou se vai começar VPP
secar o pct
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18
Q

ordem de aspiração de VA em RN

A

primeiro a boca e depois as narinas

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19
Q

cuidados iniciais ao RN - quando está indicado o início da VPP?

A

resp irregular
apneia
FC < 100

(e/ou)

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20
Q

golden minute

A

primeiro minuto - deve ser iniciada (se indicação) VPP dentro desse 1 minuto, ou seja, toda avaliação inicial e medidas iniciais devem ter sido feitas com o intuito de poder avaliar a indicação de vpp

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21
Q

oximetria de pulso neonatal sala de parto, em que membro colocar?

A

MSD - pré-ductal

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22
Q

valores de SO2 esperados nos primeiros minutos de vida

A

até 5 - 70-80
5-10 80-90%
> 10 min 85-95%

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23
Q

falha da vpp no primeiro ciclo, primeira conduta

A

checagem da técnica:
ajuste face máscara
permeabilidade VA (posicionar cabeça, aspirar secreções, abrir a boca do RN)
pressão no balão

“mr. sopa”
m = máscara
r = reposicionar cervical

s = secreção
o = open mouth
p = pressão
a = artificial - consid IOT
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24
Q

indicação de massagem cardíaca em RN na sala de parto

A

primeiramente: a MCE só será indicada quando a FC for < 60 e a ventilação estiver bem estabelecida

FC < 60 após 30s de VPP com “garantia” de técnica adequada

  • é o RN que recebeu medidas iniciais até chegar na IOT, quando reavaliado, FC < 60.
    (MCE = 3:1)
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25
Q

Indicação IOT reanimação na sala de parto

A

refrat. a VPP
necessidade de MCE (FC < 60)
ventilação na presença de hérnia diafragmática

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26
Q

na VPP (qdo indicada), qual a FiO2 oferecida?

A

a termo - AA
< 34s = 30%

  • titular conforme
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27
Q

pct com hérnia diafragmática congênita e indicação de suporte ventilatório na sala de parto, como proceder

A

smp com TOT - obj de evitar que haja distensão gástrica com piora do padrão por estômago estar dentro da caixa torácica

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28
Q

relação MC/ventilação em reanimação neonatal

A

3:1

= de forma sincrônica!!

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29
Q

reanimação neonatal na sala de parto, quando se usa adrenalina?

A

quando falha da MCE após 60 segundos - após checados e “garantidos” técnica adequada da MC, bem como assegurada ventilação

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30
Q

ponto chave da reanimação neonatal

A

bom estabelecimento da ventilação

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31
Q

conduta de reanimação neonatal quando tem mecônio

A

se a termo, vigoroso, bom tônus, tudo igual = clamp tardio, colo materno

se qualquer pergunta - não - procede-se tudo igual.
* após VPP, se ainda não melhora e alta suspeita de obstrução de VA, pode-se proceder a aspiração traqueal. Após, segue sequência habitual

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32
Q

dado de maior sensibilidade para indicar a eficácia das manobras de ventilação adotadas em reanimação neonatal

A

FC - aumento dela.

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33
Q

sífilis congênita - fase infecção materna com maior risco de transmissão?

A

pode ocorrer em qualquer fase, mas primária ou secundária tem maior risco

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34
Q

sífilis congênita - estágios

A

precoce - < 2 anos

tardia - > 2 anos

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35
Q

manifestações da sífilis congênita precoce

A

lesões inflamatórias por presença de treponema

  • rinite - secreção sanguinolenta
  • lesões mucosas: placa mucosa, condiloma plano (reg. perianal - ddx viol. sex)
  • lesões cutâneas: mais caract. pênfigo palmo-plantar (prec. contato)
  • lesões ósseas: osteocondrite, periostite (sinal do duplo contorno) - dor!!! (choro à manipulação, pseudoparalisia de Parrot)
  • anemia hemolítica coombs negativo
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36
Q

pseudoparalisia de Parrot

A

ocorre na sif congênita precoce - criança tem dor e chora à manipulação e parece com paralisia - por lesões ósseas

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37
Q

lesões ósseas da sif congênita precoce

A

osteocondrite - líticas na reg metafisária (úmero, fêmur, tíbia)
periostite - inflamação diafisária ossos longos ou ossos do crânio - (sinal do duplo contorno)

MC: dor!!! (choro à manipulação, pseudoparalisia de Parrot)

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38
Q

manifestações da sífilis congênita tardia

A

sequelas da fase inflamatória

  • Fronte olímpica e nariz em sela
  • Rágades - sulcos na pele (canto da boca - cicatriz das placas mucosas)
  • Alt dentes: dente de Hutchinson, molar em amora
  • Tíbia em sabre
  • Articulação de Clutton (derrame joelho estéril) e Ceratite intersticial (opacif. córnea) = imunomediados
  • Surdez
  • Retardo mental
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39
Q

exames na inv sif congênita

A

vdrl periférico
hmg
liquor
rx ossos longos

av aud e visual
av hepática e eletrólitos

# sempre solicita vdrl, especialmente na suspeita clínica
* quando mãe com sif 
- inadequadamente tratada = todos os exames
- adeq. tratada = vdrl
se sintomas/vdrl + em 2 diluições maior que a materna = todos os exames 
se assintomático com VDRL NR ou VDRL menor que o materno ou até 1 diluição acima - só pede exames se não confia no seguimento
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40
Q

tto considerado adequado para sif na gestante

A

adm penicilina benzatina
tto 30d antes do parto
esquema terapêutico de acordo com est. clínico
respeito ao intervalo recomendado de doses
aval. risco de reinfecção
doc. queda de título - 2 diluições em 3m, 4 em 6m

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41
Q

indic. retratamento síf. gestação

A

redução da tit. em 2 diluições em 6m
aumento titulação em pelo menos 2 diluições em qqr momento do acompanhamento
persistência ou recorrência de sintomas

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42
Q

rotina de exames para RN de mães com sífilis inadedeq. tratada

A

VDRL, hmg, PL, rx ossos longos

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43
Q

caso RN de mães com sífilis inadedeq. tratada, independente do dx, oq deve ser obrigatoriamente feito?

A

notificação obrigatória = é sif congênita independente da normalidade ou não dos exames

  • se mãe adeq tratada, notifica apenas se confirmar
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44
Q

RN sífilis congênita, tto?

A

mãe inadeq. tratada/não tratada:
- líquor alterado: penicilina cristalina IV 10d

  • líquor normal e outra alteração: penicilina cristalina IV 10d ou procaína IM 10d (pref.)
  • assintomático e todos os exames normais (incluindo VDRL negativo = atenção, negativo, não até duas diluições): p. benzatina em dose única se ctza acompanhamento 2 anos ou se incerteza = tto 10d crist/procaína

mãe adeq tratada:
- sintomas ou VDRL > materno em 2 diluições: penicilina procaína/crist (dep do líquor)

  • RN assintomático (lembrar que PIG, pré-termo = sintoma)
    VDRL ≤ materno ou até 1 diluição acima, acompanhamento (se incerteza, exames e tto)

VDRL NR: acompanhamento ou p. benzatina 1 dose se ñ puder garantir acomp.

atenção: lembrar que mãe inadequadamente tratada/não tratada, indep dos exames É sif congênita

se adequadamente tratada vai dep do VDRL (e os outros exames para definir qual tto)

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45
Q

oq todo RN de mães inadeq. tratadas para sífilis devem receber?

A

algum tto, indep de exames (pelo menos 1 dose de benzatina se td normal e VDRL nr)

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46
Q

sif congênita com alt líquor - tto sempre com..

A

penicilina cristalina

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47
Q

RN mãe com sif adequadamente tratada na gestação, exames?

A

VDRL
- demais exames a dep do resultado - se > materno em 2 diluições, pede todos

OU

VDRL, hmg, PL, rx ossos longos se incerteza de seguimento

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48
Q

alt líquor em RN com neurossífilis

A

VDRL R
cels > 25
ptn > 150

se VDRL negativo, mas cels > 25 e/ou ptn > 150 considera neurossífilis para fins de tto

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49
Q

acomp sif congênita pós alta

A

18m - obj é VDRL negativo aos 18m
VDRL seriado (1, 3, 6, 12, 18m), interrompendo quando dois seguidos negativos
líquor 6m/6m se alterado inicialmente
av auditiva e visual

  • se não for possível garantir isso = indicação de tto p garantir
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50
Q

VDRL de crianças adequadamente tratadas no período neonatal para sif cong.

A

diminuição da titulação aos 3m e negativação aos 6m

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51
Q

tríade de Sabin - toxo congênita

A

coriorretinite, calcific. intracranianas, hidrocefalia

52
Q

regiões mais freq de calcific. intracranianas em toxo congênita

A

nucleo caudado e g. base, plexo coroide e subependimário

53
Q

Como proceder em gestante toxo IgG e IgM positivos

A

Se < 16 semanas:
- avidez: < 30% baixa avidez e significa infecção recente = iniciar tto + investigação fetal// > 60% alta avidez e indica infecção > 4 meses. Inconclusivo entre 30 e 60 (iniciar tto)

Se > 16 semanas: sem indicação para teste de avidez. Iniciar profilaxia e investigação fetal

54
Q

gestante com infecção aguda na gestação por toxo, como proceder

A

investigação fetal e já inicia espiramicina para reduzir risco de transmissão

  • inv fetal: amniocentese (PCR - 17-21s) e USG obstétrica
55
Q

tto fetal em caso de confirmação de inf por toxoplasmose

A

sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico

após 1o tri por teratogênese

56
Q

confirmação de infecção RN por toxo, qual tto

A

INDEPENDENTE DE SINTOMAS - sulfadiazina + pirimetamina + ác folínico por 12 meses

  • se LCR com prot > 1g e/ou retinite em atividade, associar corticosteroide sistêmico
57
Q

principal causa de surdez neurossensorial de causa viral na infância

A

CMV congênita

58
Q

vias de transmissão de citomegalovírus em rn

A

Transplacentária - congênita

Perinatal - secreções canal de parto

Pós-natal precoce pelo AM

59
Q

clínica sugestiva de citomegalovirose em RN

A

petéquias, hepatoespleno, microcefalia, icterícia, CIUR, prematuridade.

Calcific intracranianas é o mais característico (periventriculares)

60
Q

diferença nas Calcific intracranianas na CMV e toxo

A

CMV: periventriculares

Toxo: nucleo caudado e g. base, plexo coroide e subependimário

61
Q

Principal limitação causada pela CMV congênita

A

surdez neurossensorial

62
Q

avaliação diagnóstica em RN com suspeita de CMV congênito

A

pesquisa de vírus (idealmente por PCR) na urina/saliva nas primeiras 2-3 semanas de vida (dps não dá pra saber se é pós natal).

alguns médicos solicitam IgM - é limitado e não confirma nem exclui, sempre precisa urina/saliva para confirmação

63
Q

tto citomegalia no RN, quando é indicado

A

trata smp que é congênito
nos pós-natal, quando mais grave

  • ganciclovir IV por 6 semanas - aspectos logísticos, de benefício limitado e EAs limitam o uso dessa droga.
  • Valganciclovir pode, mas é caro (vo)
64
Q

dç congênita que, ao contrário das outras, tem alta infectividade no início da gestação

A

rubeola

65
Q

quadros graves de rubeola congênita, ocorrem quando infecção gestacional ocorre entre…

A

8-12semanas (até 16)

66
Q

Tríade clássica da rubeola congênita

A

catarata
surdez
cardiopatia congênita

67
Q

cardiopatia congênita mais comum em rubeola congênita

A

persistência do canal arterial com ou sem estenose de ramo da artéria pulmonar
- sopro em maquinária

68
Q

MCs mais específicas sd rubeola congênita

A

catarata com aus. reflexo vermelho
coriorretinite de padrão sal e pimenta
sudez NS
cardiop. congênita - persistência do canal arterial com ou sem estenose de ramo da artéria pulmonar

69
Q

MC mais comum sd rubeola congênita

A

surdez NS

70
Q

tto sd rubeola congênita

A

não tem tto específico - manejo das sequelas

71
Q

varicela congênita, até que semana de gestação pode ocorrer e qual MC mais caract.

A

apenas até a 20a semana, após não causa a embriopatia

  • mc: hipoplasia membros
72
Q

3 formas de infecção perinatal por herpes

A

forma localizada: olhos boca e pele - lesões vesic. de pele, ceratoconj, coriorret, catarata…

neurológica: encefalite com ou sem acomet de pele, olhos, boca - grave (óbito 50% sem tto)

disseminada: meningoencefalite grave + acometimento visceral

73
Q

indicação para RN de imunoglob antivaricela

A

Neonatos que as mães tenham sinais/sintomas de varicela próximos ao momento de nascimento (5d antes/2d depois)

74
Q

sepse neonatal, separada em dois momentos diferentes (e qual a principal diferença)

A

precoce: (dependendo da fonte) entre 48h e 7 primeiros dias de vida - Infecção adquirida intraútero ou no canal de parto (MOs que estão lá)
tardia: início após as primeiras 48h-7d - ainda pode ser MO de canal de parto e etc, mas mais comumente germes hospitalares ou da comunidade

Não se discute que < 48h é precoce e > 7d é tardia, mas o período entre e quando começa a tardia é controverso

75
Q

principais agentes da sepse neonatal precoce

A

Os dois mais:
EBG
E. coli

e tb:
Listeria monocytogenes e outras enterobact.

76
Q

principais fatores de risco para sepse neonatal precoce

A

BR > 18h
corioamnionite
coloniz. materna por GBS
PMT e baixo peso*

  • é tb para sepse tardia
  • inclusive a causa de PMT pode ser a infecção intrauterina, justificando se for sepse precoce
77
Q

principais agentes da sepse neonatal tardia

A

Staphylo coag. negativa
S. aureus
Outros gram negativos

os da sepse precoce tb podem, como GBS

78
Q

em leucograma, preditores de sepse neonatal mais fidedignos

A

neutropenia é mais preditor que a leucocitose

relação IT ≥ 0,2 em RN a termo

79
Q

URC - indicada na sepse neonatal?

A

só na tardia

a menos que malf. TGU conhecida em RN com sintomas - daí tem espaço na precoce

80
Q

atb empírico preconizado em sepse precoce?

A

ampi + genta

81
Q

atb empírico preconizado em sepse tardia?

A

depende de CCIH, padrão de resistência local

  • deve ser cobertura antiestáfilo + cobertura para gram negativo
82
Q

conduta frente a RN em relação a risco de sepse precoce por GBS

A

sintomático - exames (av. completa) e tto empírico

# assintomático:
- mãe com corioamnionite - exames (av. limitada = sem PL) e tto
  • mãe sem corioamnionite
    1. sem indicação para profilaxia intraparto - cuidados de rotina
  1. com indicação
    - avaliar como foi feita (adequada - período ≥ 4h - penicilina, ampi, cefazo)
    * adequada: observar por 48h
    * inadequada
    - se ≥ 37s e sem BR > 18h - observa 48h
    - se < 37 ou BR > 18h = exames (av. limitada) e obs por 48h

obs.: sempre que sintomas: exames e tto

83
Q

Sepse neonatal precoce - quando coletar líquor

A

quando sintomático = sempre
quando assintomático e sendo rastreado por presença de fatores de risco (ex.:corioamnionite materna), solicitar se HMC positiva

  • isso não é bem consenso, mas é mais ou menos a prática
84
Q

fatores de risco para DMH

A
Prematuridade - principal e mais clássico
Diabetes materno
Nascimentos múltiplos
Asfixia
Ausência TP
Sexo masculino

BR prolongada, stress crônico são fatores protetores (cortisol aumenta a prod)

85
Q

quadro clínico clássico de DMH

A

Desconforto respiratório “clássico” - taquipneia, gemência, aumento do trabalho respiratório
- imp: começa nas primeiras horas de vida e vai piorando - se inicia após as 1as 24h, já pensar em outros ddx

86
Q

alt no rx de DMH

A

infiltrado reticulonodular difuso com aerobroncogramas (hipotransparência nodular) - padrão em vidro moído
tb volume pulmonar reduzido - microatelectasias

aparece após as 1as 6-12h

87
Q

tto Sd desconforto respiratório

A

CPAP - o mais precoce possível, geralmente por pelo menos 3d

VM quando: refrat ao CPAP (ainda hipoxemia), apneia persistente, pH < 7,2 ou pCO2 > 60 (acidose)
* quando grave - nec VM FiO2 > 30-40% - surfactante

alguns RNs, quando não é possível de diferenciar da pneumonia por GBS - usa ATB pelo menos até resultado das culturas/triagem para sepse

88
Q

uma das principais complicações da SDR

A

Displasia broncopulmonar

89
Q

ddx importante da DMH

A

Pneumonia por GBS - podem ser clinicamente indistinguíveis = avaliar fatores de risco, momento de início dos sintomas, etc

alguns RNs, quando não é possível de diferenciar da pneumonia por GBS - usa ATB pelo menos até resultado das culturas/triagem para sepse

90
Q

causa da taquipneia transitória do RN

A

retardo na reabs do liq pulmonar

  • é MC branda, com resolução rápida
91
Q

fr para taquipneia transitória do RN

A

parto cesáreo eletivo (sem TP) - mais imp

  • asfixia e asma materna tb
92
Q

rx na taquipneia transitória do RN

A

congestão hilar, aumento da trama vascular, liq cisural, DP, cardiomega

– hiperinsufl com retific dos arcos costais

93
Q

3 quadros pulmonares por sd asp meconial

A

obstrução predominantemente expiratória, causando hiperinsuflação por aprisionamento (pode haver barotrauma)

pneumonite química

inf bact secundária

94
Q

MC de SAM

A

desconforto respiratório GRAVE

- imp: hx compatível

95
Q

Rx SAM

A

Infiltrado grosseiro e difuso alternado com áreas de hiperinsuflação

  • múltiplas opacidades distribuídas de forma errática por todo parênquima
  • pode ter pneumotórax
  • volume pulmonar está aumentado
96
Q

2 das principais complicações na SAM

A

Sds de extravasamento de ar, como pneumotórax

Hipertensão pulmonar persistente

97
Q

Hipertensão pulmonar persistente

A

pode ser por SAM, ou outras condições, inclusive idiopática
= sit em que se mantém alta resist. vasc pulmonar

  • causa shunt direito-esq com hipoxemia
  • MC importante: cianose e labilidade, com cianose à manipulação ou choro
  • tto com NO inalatório
98
Q

quando pensar que a icterícia do RN não é fisiológica?

A

quando começa nas primeiras 24h
níveis de bilirr muito altos (> 12 em AT, 10-14 em PMT)
aumento dos valores muito rápido (acúmulo > 5mg/dL/dia)
colestase/ aumento BD
persistência (> 8d AT e > 14d PMT)

99
Q

ict fisiológica, tempo de instalação e quanto dura

A

começa a ficar evidente por volta do segundo dia, com pico entre 2-4 dia e cai para valores < 2 em 5-7 dias

  • em PMT isso é um pouco mais tardio
100
Q

fatores de risco para hiperbilirr grave

A

BT sérica/transcutânea na zona de alto risco antes da alta hospitalar
ict nas 1as 24h
incompatib. sg ou outras doenças hemolíticas conhecidas
IG 35-36s
irmão com ict. tratada com fototerapia
cefalo-hematoma ou equimoses
AM se problemas/perda ponderal (>7% perda de peso)

101
Q

a partir de qual zona de kramer é “problemática” para RNs ictéricos?

A

III - a partir do umbigo

102
Q

exames para inv de ict precoce

A
  • primeiramente lembrar que o principal ddx é das anemias hemolíticas

BT e frações, CD, tipo sg, Ht ou Hb, Hematoscopia, reticulócitos

103
Q

teste CD positivo, como interpretar (inv ict precoce em RN)

A

hemólise imunomediada - incompatibilidades

# incompat RH
# incompat ABO
# incompat de outros antígenos eritrocitários
104
Q

ict associada a amamentação - dois tipos e sua relação temporal

A

precoce - do aleitamento materno

tardia - do leite materno

105
Q

ict do aleitamento materno

A

é precoce (1a semana de vida) - na vdd é uma “falta” do leite materno por qualquer que seja o problema na amamentação.

  • ocorre por maior estase intestinal que cursa com aumento do ciclo enterohepático
  • atenção para perda ponderal excessiva
106
Q

ict do leite materno

A

é mais tardia (após a 1a semana) - possivelmente por fatores do leite
- se muito aumentada, pode-se suspender temporariamente o aleitamento (caem rápido os níveis) e, quando reintroduzido, geralmente não sobe os níveis de novo

107
Q

em relação à ict neonatal por hemólise, qual diferença a ser lembrada, no quesito temporal, das hemólises imunomediadas vs as não imunomediadas

A

as hemólises por incompatibilidades são mais precoces, tipicamente a esferocitose e def G6PD (mais comuns) são mais tardias

108
Q

dx de AVB

A

bx pode ser feita mas não sela o dx - oq sela é a colangiografia

109
Q

indicação de fototerapia - oq indica baixo, médio e alto risco no normograma para avaliar o nível de BT para indicar

A

baixo risco ≥ 38s e bem

médio ≥ 38s com fator de risco/ 35-37s e bem

alto 35-37s e fator de risco

  • FR: dç hemolítica isoimune, def. G6PD, asfixia, letargia significativa, inst. térmica, sepse, acidose, alb < 3
110
Q

RNs PMT < 35s e ≤ baixo peso, quando indicar fototerapia se ict

A

2001-2500g: > 10-12
1501-2000g < 8-10
1001-1500g < 6-8

111
Q

fases da encefalopatia bilirrubinica aguda

A
  1. Hipotonia, letargia, hipossucção
  2. hipertonia - opistótono, convulsões e febre
  3. hipotonia
112
Q

variáveis avaliadas pelo Apgar

A

respiração, frequência cardíaca, cor, resposta a estímulos e tônus

113
Q

como calcular o apgar

A

cada variável recebe uma pontuação variando entre 0,
1 e 2
- calculamos o Apgar no 1º e no 5º minutos.

  • Sempre que a pontuação ≤ 6, o escore continua a ser calculado com intervalos de 5 minutos até que se obtenha uma nota ≥ 7
114
Q

métodos de av de IG do RN por exame físico

A

capurro

new ballard - é usado mais para prematuros, já que a idade mínima que o capurro calcula é 29+1

115
Q

dermatoses mais comuns no período neonatal, benignas e autolimitadas

A
Eritema tóxico neonatal
Acne neonatal
Manchas salmão
Mancha mongólica
Milium sebáceo
Miliária
Melanose pustulosa
116
Q

conjuntivite no RN - ddx

A

oftalmia neonatorum - conjuntivite que ocorre nas primeiras quatro semanas - hiperemia e edema da conjuntiva (quemose), edema palpebral e presença de secreção.

  • 3 condições:
    1. Conjuntivite química: (nitrato de prata) - 6-12 horas após o nascimento, sinais inflamatórios leves e resolução espontânea em 48 horas.
  1. Conjuntivite gonocócica: > 48h - incub 2-5d
    - leve ou francamente purulenta
  2. Conjuntivite por Clamídia: > 48h - incub 5-14d
    - inicialmente observa-se pouca inflamação e secreção serossanguinolenta e, com o passar dos dias, a secreção torna-se espessa e purulenta, com grande edema palpebral
  • toda conjuntivite que se inicia após 48 horas deve ser investigada causa infecciosa.
117
Q

Onfalocele vs Gastrosquise

A

Onfalocele: herniação do conteúdo abdominal na linha média, recoberta por saco peritoneal, com o cordão umbilical inserido no centro dessa massa
- pode estar relacionada a trissomias e outras anomalias
congênitas

Gastrosquise: defeito encontra-se à direita do cordão umbilical (você observa o coto umbilical em seu local anatômico), sem membrana peritoneal recobrindo o conteúdo exposto.

118
Q

Na avaliação neonatal de paciente com suspeita de displasia do quadril, o exame de imagem mais indicado é

A

USG dos quadris

119
Q

momento da coleta do teste do pezinho

A

3-5o dia de vida

120
Q

rastreio de que (teste do pezinho)? (6dçs)

A
Fenilcetonúria;
Hipotireoidismo congênito;
Doenças falciformes e outras hemoglobinopatias;
Fibrose cística;
Hiperplasia adrenal congênita;
Deficiência de biotinidase.

as duas últimas foram incluídas mais recentemente

121
Q

teste do coraçãozinho

  • como é feito?
  • comoé interpretado?
A

Oximetria MSD e em um dos MI.
- extremidades aquecidas e realizado entre 24 e 48 horas de vida

Normal: saturação periférica ≥ 95% em ambas as medidas (MSD e MI) e diferença < 3% entre as medidas

Anormal: qualquer medida da SatO2 < 95% ou diferença ≥ 3% entre as medidas

– Se alterado, nova aferição após uma hora.
Caso o resultado alterado se confirme = ecocardiograma dentro das 24 horas seguintes

122
Q

dx de Displasia Broncopulmonar

A

considerado em qualquer RN que permaneça dependente de oxigênio em concentrações > 21% por ≥ a 28 dias de vida.

  • nessa os diuréticos tem espaço, diferente da taquipneia transitória do RN
123
Q

valor considerado hipoglicemia neonatal

A

< 40 mg/dl para um RN a termo

124
Q

causas de hipoglicemia neonatal

A
  1. Aumento da utilização de glicose – hiperinsulinismo
    - filhos de mães diabéticas, GIG, uso de betamiméticos pela mãe e tiazídicos
  2. Diminuição na produção/reservas de glicose
    - PMT, CIUR, atraso no início da alimentação, alimentação insuficiente
  3. Outras - grupo heterogêneo
    - estresse perinatal (sepse, choque, asfixia, hipotermia), erros inatos no metabolismo, def endócrinas
125
Q

av. HGT no neonato

A

início dentro de uma hora após o nascimento e, então, a cada uma a duas horas durante as primeiras seis a oito horas, e depois a cada quatro a seis horas, até 24 ou 48 horas de vida

recomendações especiais:
• RN pré-termo e RN PIG: avaliar com 3, 6, 12 e 24 horas; após, a cada 8-12 horas até 72 horas de vida;

  • RN de mãe diabética: avaliar com 1, 2, 3, 6, 12 e 24 horas; após, a cada 8 horas até 72 horas de vida;
  • Nos demais RN de risco: avaliar com 3, 6, 12 e 24 horas; após, a cada 8 horas até 48 horas de vida