Neonatologia Flashcards
bebes com ciur, microcefalia, surdez, calcificações intracerebrais periventriculares, investigar o que?
STORCH
exposição ao HIV (mãe +) - conduta
AZT 12/12h (início imediato ao nascimento ou até 4h) e manter até 4a semana de vida
- Adicionar Nevirapina se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto), CV desconhecida ou > 1k; não indicar se peso < 1,5kg
SMX + TMP - das 4-6s de vida até definição de dx, mantendo até 1ano indep de CD4 se infecção comprovada.
Posologia da Nevirapina quando indicada em conjunto com AZT em RN com exposição vertical
3 doses
1a nas 48h de vida
2a 48h após a primeira dose
3a 96h da segunda dose
Indicações de adição de Nevirapina à profilaxia de exposição de RN ao HIV (e uma contraindicação)
se mãe não recebeu TARV na gestação (independente do AZT intraparto)
CV desconhecida ou > 1k
Hx materna de má adesão
Mãe com DST (sífilis)
não indicar se peso < 1,5kg
classificação do RN em relação ao peso de nascimento
baixo peso < 2500
muito baixo peso < 1500
extremo baixo peso < 1000
classificação do RN em relação à IG
Pré-termo < 37
a termo: 37-41s6d
pós termo ≥ 42
relação entre IG e peso ao nascer
PIG peso < p10
AIG peso entre p10 e p90
GIG peso > p90
4 principais causas de mortalidade infantil no brasil
- afecções perinatais
- malformações congênitas e anormalidades cromossômicas
- dçs aparelho respiratório
- dçs infecto parasitárias
dentro de mortalidade infantil, qual período em que a taxa de mortalidade é maior atualmente?
neonatal - 1a semana (afecções perinatais)
porcentagem de prematuridade no brasil
último dado é de cerca de 11% em 2015
qual é o principal determinante para indicarmos manobras de reanimação neonatal?
FC < 100
3 primeiras perguntas ao nascimento de qualquer RN
gestação a termo?
respirando ou chorando?
tônus muscular em flexão?
cdta frente a clampeamento de cordão em RN
primeiro, avaliar as 3 primeiras perguntas:
- Depende da IG
< 34s: se sim às outras duas - clamp em 30-60s e conduzido à mesa de reanimação
≥ 34s: clampeamento em 1-3min - se a termo permanece no colo da mãe; se pré ou póstermo mesa de reanimação após o clamp
clampeamento tardio de cordão
> 1 min
quem são os RNs candidatos ao clamp tardio de cordão?
≥ 34s com boa vitalidade
“sim, sim, sim”
quando o clampeamento deve ser imediato?
quando:
respirando ou chorando?
tônus muscular em flexão?
ou circ. placentária não estiver intacta - dpp, pp, ruptura ou prolapso cordão, nó verdadeiro
qualquer um seja não = mesa de reanimação imediatamente
passos iniciais da reanimação neonatal
prover calor posicionar cabeça em leve extensão aspirar VA SN * só se aspira se excesso de secreção ou se vai começar VPP secar o pct
ordem de aspiração de VA em RN
primeiro a boca e depois as narinas
cuidados iniciais ao RN - quando está indicado o início da VPP?
resp irregular
apneia
FC < 100
(e/ou)
golden minute
primeiro minuto - deve ser iniciada (se indicação) VPP dentro desse 1 minuto, ou seja, toda avaliação inicial e medidas iniciais devem ter sido feitas com o intuito de poder avaliar a indicação de vpp
oximetria de pulso neonatal sala de parto, em que membro colocar?
MSD - pré-ductal
valores de SO2 esperados nos primeiros minutos de vida
até 5 - 70-80
5-10 80-90%
> 10 min 85-95%
falha da vpp no primeiro ciclo, primeira conduta
checagem da técnica:
ajuste face máscara
permeabilidade VA (posicionar cabeça, aspirar secreções, abrir a boca do RN)
pressão no balão
“mr. sopa”
m = máscara
r = reposicionar cervical
s = secreção o = open mouth p = pressão a = artificial - consid IOT
indicação de massagem cardíaca em RN na sala de parto
primeiramente: a MCE só será indicada quando a FC for < 60 e a ventilação estiver bem estabelecida
FC < 60 após 30s de VPP com “garantia” de técnica adequada
- é o RN que recebeu medidas iniciais até chegar na IOT, quando reavaliado, FC < 60.
(MCE = 3:1)
Indicação IOT reanimação na sala de parto
refrat. a VPP
necessidade de MCE (FC < 60)
ventilação na presença de hérnia diafragmática
na VPP (qdo indicada), qual a FiO2 oferecida?
a termo - AA
< 34s = 30%
- titular conforme
pct com hérnia diafragmática congênita e indicação de suporte ventilatório na sala de parto, como proceder
smp com TOT - obj de evitar que haja distensão gástrica com piora do padrão por estômago estar dentro da caixa torácica
relação MC/ventilação em reanimação neonatal
3:1
= de forma sincrônica!!
reanimação neonatal na sala de parto, quando se usa adrenalina?
quando falha da MCE após 60 segundos - após checados e “garantidos” técnica adequada da MC, bem como assegurada ventilação
ponto chave da reanimação neonatal
bom estabelecimento da ventilação
conduta de reanimação neonatal quando tem mecônio
se a termo, vigoroso, bom tônus, tudo igual = clamp tardio, colo materno
se qualquer pergunta - não - procede-se tudo igual.
* após VPP, se ainda não melhora e alta suspeita de obstrução de VA, pode-se proceder a aspiração traqueal. Após, segue sequência habitual
dado de maior sensibilidade para indicar a eficácia das manobras de ventilação adotadas em reanimação neonatal
FC - aumento dela.
sífilis congênita - fase infecção materna com maior risco de transmissão?
pode ocorrer em qualquer fase, mas primária ou secundária tem maior risco
sífilis congênita - estágios
precoce - < 2 anos
tardia - > 2 anos
manifestações da sífilis congênita precoce
lesões inflamatórias por presença de treponema
- rinite - secreção sanguinolenta
- lesões mucosas: placa mucosa, condiloma plano (reg. perianal - ddx viol. sex)
- lesões cutâneas: mais caract. pênfigo palmo-plantar (prec. contato)
- lesões ósseas: osteocondrite, periostite (sinal do duplo contorno) - dor!!! (choro à manipulação, pseudoparalisia de Parrot)
- anemia hemolítica coombs negativo
pseudoparalisia de Parrot
ocorre na sif congênita precoce - criança tem dor e chora à manipulação e parece com paralisia - por lesões ósseas
lesões ósseas da sif congênita precoce
osteocondrite - líticas na reg metafisária (úmero, fêmur, tíbia)
periostite - inflamação diafisária ossos longos ou ossos do crânio - (sinal do duplo contorno)
MC: dor!!! (choro à manipulação, pseudoparalisia de Parrot)
manifestações da sífilis congênita tardia
sequelas da fase inflamatória
- Fronte olímpica e nariz em sela
- Rágades - sulcos na pele (canto da boca - cicatriz das placas mucosas)
- Alt dentes: dente de Hutchinson, molar em amora
- Tíbia em sabre
- Articulação de Clutton (derrame joelho estéril) e Ceratite intersticial (opacif. córnea) = imunomediados
- Surdez
- Retardo mental
exames na inv sif congênita
vdrl periférico
hmg
liquor
rx ossos longos
av aud e visual
av hepática e eletrólitos
# sempre solicita vdrl, especialmente na suspeita clínica * quando mãe com sif - inadequadamente tratada = todos os exames - adeq. tratada = vdrl se sintomas/vdrl + em 2 diluições maior que a materna = todos os exames se assintomático com VDRL NR ou VDRL menor que o materno ou até 1 diluição acima - só pede exames se não confia no seguimento
tto considerado adequado para sif na gestante
adm penicilina benzatina
tto 30d antes do parto
esquema terapêutico de acordo com est. clínico
respeito ao intervalo recomendado de doses
aval. risco de reinfecção
doc. queda de título - 2 diluições em 3m, 4 em 6m
indic. retratamento síf. gestação
redução da tit. em 2 diluições em 6m
aumento titulação em pelo menos 2 diluições em qqr momento do acompanhamento
persistência ou recorrência de sintomas
rotina de exames para RN de mães com sífilis inadedeq. tratada
VDRL, hmg, PL, rx ossos longos
caso RN de mães com sífilis inadedeq. tratada, independente do dx, oq deve ser obrigatoriamente feito?
notificação obrigatória = é sif congênita independente da normalidade ou não dos exames
- se mãe adeq tratada, notifica apenas se confirmar
RN sífilis congênita, tto?
mãe inadeq. tratada/não tratada:
- líquor alterado: penicilina cristalina IV 10d
- líquor normal e outra alteração: penicilina cristalina IV 10d ou procaína IM 10d (pref.)
- assintomático e todos os exames normais (incluindo VDRL negativo = atenção, negativo, não até duas diluições): p. benzatina em dose única se ctza acompanhamento 2 anos ou se incerteza = tto 10d crist/procaína
mãe adeq tratada:
- sintomas ou VDRL > materno em 2 diluições: penicilina procaína/crist (dep do líquor)
- RN assintomático (lembrar que PIG, pré-termo = sintoma)
VDRL ≤ materno ou até 1 diluição acima, acompanhamento (se incerteza, exames e tto)
VDRL NR: acompanhamento ou p. benzatina 1 dose se ñ puder garantir acomp.
atenção: lembrar que mãe inadequadamente tratada/não tratada, indep dos exames É sif congênita
se adequadamente tratada vai dep do VDRL (e os outros exames para definir qual tto)
oq todo RN de mães inadeq. tratadas para sífilis devem receber?
algum tto, indep de exames (pelo menos 1 dose de benzatina se td normal e VDRL nr)
sif congênita com alt líquor - tto sempre com..
penicilina cristalina
RN mãe com sif adequadamente tratada na gestação, exames?
VDRL
- demais exames a dep do resultado - se > materno em 2 diluições, pede todos
OU
VDRL, hmg, PL, rx ossos longos se incerteza de seguimento
alt líquor em RN com neurossífilis
VDRL R
cels > 25
ptn > 150
se VDRL negativo, mas cels > 25 e/ou ptn > 150 considera neurossífilis para fins de tto
acomp sif congênita pós alta
18m - obj é VDRL negativo aos 18m
VDRL seriado (1, 3, 6, 12, 18m), interrompendo quando dois seguidos negativos
líquor 6m/6m se alterado inicialmente
av auditiva e visual
- se não for possível garantir isso = indicação de tto p garantir
VDRL de crianças adequadamente tratadas no período neonatal para sif cong.
diminuição da titulação aos 3m e negativação aos 6m